Senhores, teremos o grande clássico neste domingo e quase tudo já se falou sobre ele, que renderá assunto por muitos dias depois, porque é assim, qualquer Atlético x Cruzeiro.
Neste post, homenageio ao grande Félix, que morreu ontem aos 74 anos, com uma foto da Editora Abril e uma charge do Duke, hoje, no Super Notícia.
Antes, volto ao tema da degradação social do Brasil, focado em nossa Capital, que já foi conhecida como “Cidade Jardim” e está se transformando em um depósito de gente, onde qualidade de vida e segurança pessoal não contam.
Estamos em período eleitoral e seria bom exigir que candidatos a vereador e prefeito entrem nessa discussão, porque só abordam aquilo que as pesquisas dizem que eles devem abordar para ganhar votos: saúde, educação, e bla,bla,bla…
Vejam o testemunho que recebi de um amigo belorizontino, cujo nome não vou citar agora, porque não tive retorno dele ainda, se posso ou não.
“Caro Chico!
Li a sua indignação sobre o caso do rapaz baleado. Estou tão indignado quanto você e um pouco mais, porque o fato se deu em frente ao meu prédio e ele, o jovem de 22 anos, era vizinho do prédio em frente ao meu. A tentativa de assalto foi na Rua Santa Rita Durão, esquina com Maranhão e, nas redondezas, já há muito tempo não se pode andar a pé depois de 17/18 horas. Para ir a uma farmácia/padaria a dois quarteirões de distância, vai-se de carro.
A minha filha trabalha na Av. Getúlio Vargas, quarteirões abaixo e quando sai, por volta de 19/20/21 horas, tenho de buscá-la de carro diariamente. O triângulo das Bermudas, formado por Maranhão/Sta. Rita/Afonso Pena é um local frequentado pelos piores elementos da bandidagem belorizontina. Ouvem-se tiros e gritos quase diariamente e travecos já apareceram mortos nas imediações.
Travecos, que expulsaram dali as prostitutas, fazem ponto, expondo os corpos com nossos filhos menores, mulheres (mães, avós, netas) sendo obrigados a assistirem a espetáculos grotescos. E nunca são presos por atentado ao pudor. Quando o movimento é fraco, eles assaltam, usando facas, canivetes e armas de fogo. Considero, e é opinião muito dura e pessoal, que quem procura essas pessoas tem de ser portador de um desvio qualquer. Não podem ser seres humanos normais.
Fazem tudo ali nos carros e até fora deles, com homens (?) casados e, dizem, até da alta sociedade, proporcionando um espetáculo deprimente para o ser humano.
Não mais perdemos o nosso tempo, reclamando com as autoridades, porque autoridades não há para este fim. Há, sim, para outros. Assiste-se a tudo: tráfico, uso de droga, assaltos, extorsões e ninguém faz nada.
Creio que a solução seria a adoção de tolerância zero. Durante uma semana, poderia haver uma campanha educativa na região, avisando pelo meio que achassem melhor, todas as noites, que estaria proibido o ponto na região. Depois do que os camburões passariam recolhendo os infratores. Linha dura. Isto não é uma decisão política. É uma decisão policial/militar de quem estivesse à frente desses órgãos.
Teriam o aplauso da população e desagradariam apenas à minoria que é a escória da sociedade e, pasmem, desagradariam principalmente aos “Direitos Humanos”. Que se danasse esta minoria! Travecos, traficantes, usuários de drogas e de sexo imundo ao ar livre em região populosa não pagam impostos. Nós pagamos.
Mudar daqui seria uma solução covarde. Temos de mudar a situação.
Um triste abraço!
Rezemos para que o rapaz consiga restabelecer e continuar a sua luta por uma vida decente como ele fazia até então.”
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Félix em ação no início dos anos 1970 pelo Fluminense
Homenagem do Duke, hoje, no Super Notícia.
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