Ronaldo Totoli disse:

Esse artigo parece uma colagem feita com um monte de pesquisa feita no google… meio sem nexo.

Alisson Sol disse:

Marcelo Sat: os problemas do artigo são tantos que, como você vai no meu comentário, eu “desisti” de comentar. Obviamente, o artigo tem uma ou outra afirmação correta. O maior problema é que, no pior estilo de quem quer confundir, o autor decidiu misturar fatos com opiniões. Vamos ignorar a ignorância do autor sobre Shakespeare e discutir as posições dele em relação ao futebol.

O autor é contra o “alto preço dos ingressos”. Mas aí critica o Arsenal porque, para conseguir ingresso, você tem de ser cadastrado. E o ingresso, para quem é cadastrado, nem é tão caro assim. Na ânsia de confundir, ele compara ingressos cativos para uma temporada inteira com ingressos para uma única partida. E diz que o fato de que há muitos torcedores “cativos” deixa poucos ingressos para os “eventuais”. Mas o que há de errado nisto? O clube que ter bons jogadores, pagar em dia, ter um estádio confortável, e pagar os impostos em dia. Para isto, precisa estimar seu “fluxo de caixa”. Melhor opção: o programa de fidelidade dos torcedores. Alias, ele não entendeu praticamente nada dos programas de fidelidade do Arsenal. Eu tive de enteder pois uma vez queria comprar ingresso para um jogo do Brasil naquele estádio. Mas eu era torcedor do Chelsea, e até hoje sou torcedor cadastrado. Isto não custa nada. Qual o elitismo nisto? Se eu desejar ir para a próxima categoria e ter prioridade na compra de ingressos, pagaria 30 libras por ano? Cadê o elitismo? Isto aproxima os torcedores locais do clube. Qual o problema disto?

Outra coisa é a “internacionalização”. Ora, o cinema é internacionalizado. A cerveja é internacionalizada. Aliás, os brasileiros ignoram, mas uma das maiores empresas do mundo hoje é a Ambev (vide link). Isto ocorre devido à economia de escala. O futebol hoje é um “show” internacionalizado. A Inglaterra e a Espanha saíram na frente, e decidiram que iam trazer os melhores do mundo para seus campeonatos. Para isto, é preciso dinheiro. Investidores internacionais viram uma oportunidade e entraram. Mas eles querem regras limpas e constantes. A Inglaterra oferece isto. Já a Espanha, subsidia seus clubes. Lembra quando investidores tentaram entrar no Brasil e fazer a Liga de Clubes? Saíram correndo ao verem que é impossível cumprir a lei, e processor um clube iria levar mais de 10 anos.

Não há porque criticar os investimentos no futebol. Há de se criticar irregularidades, ilegalidades, desonestidade. As ligas de esporte nos EUA forçam a competitividade de várias maneiras. Seria muito longo explicar aqui os efeitos do “draft”, do “limite de salários”, do “free agent”, etc. E o futebol, ao menos na Europa, está aprendendo com isto. Não há qualquer “distanciamento” de origens. Há o distanciamento do Hooliganismo e de grupinhos que se achavam donos de clubes de futebol. Há países agora aceitando mais investimentos, como a França, e outros partindo para um modelo muito mais profissional, como a Alemanha. Quero o mesmo para Cruzeiro, Atlético-MG e América-MG e todos os outros clubes do Brasil.

Claro que, em todos os países, há problemas. Mas não se pode querer, por exemplo, criticar o futebol da Alemanha devido a escândalos em categorias de base, quase amadoras, e ignorar o progresso no futebol prossional. Misturar as coisas é ter má intenção. Em meio às críticas, injetam inverdades, geralmente de caso pensado.

Queremos a evolução para times profissionais, com torcedores engajados para benefícios do clube… ou o retorno a clubes onde há uma dança de cadeiras na diretoria, sustentada por conselheiros e torcidas organizadas? Queremos um futuro para o futebol em que se pode planejar uma ida com a família a uma partida no próximo mês, ou o retorno aos tempos em que Eurico Miranda diz que “foi roubado” levendo R$70mil em dinheiro para casa para “proteger a renda do jogo”?

Alisson Sol disse:

Um dos piores artigos sobre o futebol que li na vida (talvez, um dos piores em geral). Um carioca vai à Inglaterra, e assiste a uma partida entre Fulham e o Bolton Wanderes. Pronto: generalizou para todo o futebol ingles…

Este senhor diz ter doutorado pela Universidade Federal Fluminense (link), que diz ter um núcleo de estudo de esporte. Começo a entender porque o SporTV, quando fez o ranking dos centros de treinamento, procurou a Universidade de Viçosa. Deviam ter “conhecimento de causa” da competência dos vizinhos da UFF…

O artigo é difícil de ler para quem ter qualquer pingo de cultura. Deu vontade de parar já no primeiro parágrafo, onde ele cita que Shakespeare teria escrito uma cena citando o futebol. Só que Shakespeare morreu há 400 anos, e o futebol (o praticado no Brasil), nasceu há 200 anos. Ele leu alguma tradução ruim de Shakespeare, ou não entendeu nada na cena!

Este senhor carioca vai para a Inglaterra criticar o investimento estrangeiro no futebol inglês. Criou a “xenofobia xenófoba” (um estrangeiro critica os “estrangeiros de outro país”!).

Sinceramente: está difícil saber se este é um artigo sério ou foi escrito em tom de irônia. Melhor assumer a boa intenção da pessoa e aceitar com “um artigo humorístico”…

vinicius Campos disse:

Chico após a leitura diária e habitual de seu Blog que acho o mehlor, dei uma olhada no Blog do Cosme Rímoli e ele posto uma matéria sobre a avaliação da compra de Tardelli. Acho que vale apena conferir. Abaixo o link:
http://esportes.r7.com/blogs/cosme-rimoli/tem-tudo-para-ser-melhor-contratacao-do-que-pato-ganso-montillo-vargas-ou-felipe-tardelli-esta-de-volta-para-a-sua-casa-o-atletico-com-cacife-para-sonhar-com-o-titulo-da-libertadores-e-a-selecao-08022013/

Um grande abraço

– Esteio