Foto: x.com/UEFA
Domingo de finais importantes: show de organização na Eurocopa e uma zona na Copa América
Óbvio que, com todo o respeito às zonas boas e organizadas, mas a Copa América, especialmente no quesito segurança, foi um horror, zona de péssima qualidade. Impressionante como os Estados Unidos estão dando péssimos exemplos nessa área, em que eram campeões: organização de grandes eventos, com segurança em primeiro lugar.
Ambos os títulos merecidos!
No momento das confusões que antecederam Argentina x Colômbia, em Miami, twittei: @chicomaiablog: A CONMEBOL vive tentando copiar a UEFA. No dia da final das duas competições continentais, a Eurocopa foi aquele show! Enquanto pelos lados de cá, que zona, de péssimo nível, essa organização da Copa América nos Estados Unidos. O jornal @marca, da Espanha, destacou: @marca: “Bochorno: duras imágenes que nos llegan desde los alrededores del estadio donde se va a jugar la final Argentina-Colombia, retrasado en su inicio por los incidentes para acceder al Hard Rock Stadium La organización de la #CopaAmérica vuelve a quedar en entredicho, una vez más”.
Em português, “entredicho” é descrédito.
Sempre torço por seleções que contribuem com o engrandecimento do futebol, mas que o destino demora dar o ar da graça. À tarde, torci pela Inglaterra, que só tem a Copa do Mundo de 1966, apesar de grandes jogadores ao longo da história e da Liga mais forte, financeiramente, do mundo. A Espanha tem uma Copa (2010) e já tinha três Eurocopas. Tudo bem, deu ela de novo, tetra campeã, com todos os méritos.
Aquí por essas bandas do planeta, torci para a Colômbia, sempre com belo futebol, grandes jogadores, mas apenas com uma Copa América no curriculum de títulos. A Argentina é tri mundial e tem coleção de taças sul-americanas.
Foto: x.com/UEFA
Sobre Espanha x Inglaterra, que bom ver Yamal, um jogador que completou 17 anos de idade, ontem, sendo protagonista do ótimo time espanhol. No Brasil é uma dificuldade danada para se lançar jovens. Carlos Alberto Parreira não escalou Ronaldo Nazário, na Copa de 1994, por nem um minuto. A gota d’água para o fim do Felipão no Atlético, foi a teimosia dele em dar mais oportunidades ao Alissom. Exemplos não faltam.
A imagem do Messi saindo de campo machucado e depois chorando copiosamente, no banco, é que marcou a final da Copa América. Não queria “abandonar” seus companheiros na batalha, queria ajudar levantar mais uma taça, mas o corpo não permitia. Certamente com a lembrança de que o fim dessa carreira fantástica está se aproximando, exatamente porque o tempo é “praga, e arregaça com o sujeito”, como diz o sábio filósofo diamantinense Waldívio Marcos de Almeida.
O paulista Raphael Claus foi bem demais no comando da arbitragem da final sul-americana, com outros quatro brasileiros: Bruno Pires e Rodrigo Correa (assistentes); Rodolpho Toski (VAR) e Danilo Martins (auxiliar de VAR).
Final da Copa América marcou também a despedida de Di Maria da seleção argentina, aos 35 anos de idade. Imagem: x.com/CONMEBOL
Quem disse que Espanha e Alemanha estavam fazendo a final antecipada, acertou. E deu Espanha. A Alemanha começou perder quando Kross, grande jogador, fez o que ele nunca fez durante a vitoriosa carreira: entrar pra quebrar o maior articulador do adversário, e conseguiu. Arrebentou com o Pedri. Pediu desculpas, depois. Mas…
E que arbitragem do francês François Letexier, hein!? Ninguém lembrou dele, porque não deu motivo. Com os compatriotas Cyril Mugnier e Mehedi Rahmouni, além do polonês Szymon Marciniak, como quarto árbitro. O mesmo que apitou a final da Copa do Catar 2022 e a final da Liga dos Campeões do ano passado.
No VAR o também francês Jerome Brisard, auxiliado por Willy Delajod (francês também), pelo italiano Massimiliano Irrati e por Tomasz Listkiewicz, da Polônia.
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