Blog do Chico Maia

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Vice-presidente diz que é chantagem, mas se recusa a passar pelo DNA

Ontem e hoje postei notas e comentários sobre problemas de jogadores de futebol, mas todos sabemos que qualquer pessoa, de qualquer categoria profissional, de qualquer classe social, do mais humilde ao mais poderoso, tem problemas e muitas vezes não quer assumir as suas responsabilidades.

Quando a figura é pública o assunto ganha o noticiário da imprensa nacional ou mundial.

É o caso do vice-presidente da república, José Alencar que não quer mais herdeiros para a fortuna dele de jeito nenhum.

Veja a nota na coluna do Cláudio Humberto, hoje, no Hoje em Dia e vários outros jornais do país: 

“José Alencar volta a ofender a filha” 
O vice José Alencar voltou a ofender a filha de 55 anos, que a Justiça decidiu ser dele com uma enfermeira em Caratinga (MG), dizendo-se vítima de “chantagem”. Ele – que recorreu da sentença ontem – já havia chamado de “prostituta” a mãe de Rosemary de Morais Gomes da Silva, que luta desde 2001 para que o pai a reconheça. Se fosse chantagem, ele não recusaria o exame de DNA que a Justiça ordenou.

Injustiça

A mulher chamada de “prostituta” por José Alencar jamais o incomodou por causa da filha, a quem educou bem e fez dela uma professora.

 

* http://www.hojeemdia.com.br/cmlink/hoje-em-dia/claudio-humberto-1.12113/jose-alencar-volta-a-ofender-a-filha-1.162366


Para chegar ao G-4

Só mesmo o Duke para resolver a situação, como nesta charge de hoje do Super Noticia

DUKEAFC


Voltas que a bola dá! Ou: toda arrogância será castigada

Ontem postei um texto sobre o Heleno de Freitas, que chegou ao auge no mundo do futebol e cuja vida terminou em tragédia.

Porém, Heleno prejudicou só a ele mesmo.

Isso nos anos 1940/50.

Atualmente o mundo acompanha mais uma tragédia no meio futebolístico, porém que envolve muitas pessoas, cujo protagonista principal já mostrava as unhas desde as categorias de base.

Reproduzo e-mail que recebi do Rodrigo Araújo:

 

“Oi Chico Maia.

 

Em 2005, Diego Alves era o goleiro sub 20 do Galo na seleção. Danrlei era o titular, que estava suspenso ou machucado e não pôde atuar em algumas partidas. Diego já havia entrado num fatídico jogo que o Galo levou uma virada em 6 minutos para o Fortaleza, onde ele foi protagonista por suas falhas e insegurança. Então foi a vez de Bruno, reserva de Diego, convocado para seleção. Bruno foi bem, se destacou e foi vendido para o fundo MSI, aquela máfia. Saiu dizendo que Édson era o melhor goleiro que o Galo tinha. Mas a vez foi de Diego, na série B.

 

Depois de se destacar no ano de 2006, Diego se foi, mas não sem ter sido convocado mais uma vez para seleção, causando inveja e declarações pouco dignas do seu antigo colega Bruno, que se despedira do Corínthians sem sequer estrear e estava deslumbrado com os elogios da imprensa oba-oba do Rio.

 

Diego foi para o desconhecido Almeria e Bruno era goleiro do mundialmente famoso Flamengo. Ambos se destacaram, mas Diego se destacou somente pelas apresentações em campo.

 

Hoje, Diego, por competência e bom caráter foi convocado para a mundialmente famosa Seleção Brasileira e Bruno está hospedado na ex-mundialmente desconhecida “Pousada do Tio Nelsinho”.

Toda a arrogância foi castigada.

 

Parabéns ao Diego que merece o lugar onde está e que brilhe pela seleção por muitos anos. E que a história do Bruno sirva de lição, para todos aqueles que pensam que podem tudo e que a impunidade sempre prevalecerá.

P.S.: Celso Roth nem comemorou a sua conquista mais importante e já fala em seleção, não sendo nem um pouco diplomático com o atual treinador, que é competente e tem boas conquistas na curta carreira.

Você viu a entrevista do Roth? Talvez por isso que ele nunca havia conquistado nada até então. Coisa de traíra. 

Um abraço 

Rodrigo Araújo”


A data limite para os clubes contratarem

Um dos melhores repórteres da nova safra da imprensa mineira é o Samuel Venâncio.

Sempre muito bem informado, tem em sua agenda o telefone de todos que podem gerar notícias de interesse no mundo do futebol.

Se não tem, descobre!

Mantém a simplicidade de todo filho da cidade de Araçaí, que fica entre Sete Lagoas e Cordisburgo, e sempre valoriza a terra dele, quando tem oportunidade, através da Rádio Itatiaia.

Agora o Samuel está com um blog

( http://samuelvenancio.wordpress.com ), que vale a pena ser conferido diariamente.

Lá, ele posta informações úteis como essas que reproduzo agora: 

Até quando os clubes podem se reforçar” 

Se ainda quiserem se reforçar no Brasileirão, Atético e Cruzeiro têm pouco mais de um mês.

O Artigo 10 do Regulamento diz: “Novos contratos poderão ser registrados até o último dia útil antes da participação do clube na 26ª rodada”.

Nesta rodada, Cruzeiro e Atlético entram em campo no dia 29 de setembro, uma quarta-feira.

O Cruzeiro recebe o Atlético-GO. O Atlético pega o Ceará, em Fortaleza.

Fechada a janela internacional para atletas vindos do exterior, apenas jogadores que atuam no Brasil podem ser contratados.

Se estiver na Série A, não pode ter atuado mais de seis vezes.

Das outras séries, não há problema. 

A segunda-feira do Cruzeiro

Já pensando no Corinthians, o técnico Cuca observou o time reserva em um coletivo com o júnior.

O zagueiro Léo e o lateral esquerdo Pablo fizeram o 1° treino com bola.

Jonathan, recuperado das dores na coxa, volta ao time.

o time do coletivo: Flávio; Jonathan, Léo, Wellington e Pablo; Paraná, Elicarlos, Éverton e Pedro Ken; Farías e Robert.

DESFALQUES

Fabrício e Thiago Ribeiro, suspensos, desfalcam o time contra o Corinthians.

VIAGEM

O Cruzeiro vai para Uberlândia no início da tarde desta terça.

À noite, treina no Parque do Sabiá, quando Cuca define o time. 

A segunda-feira do Atlético 

A reapresentação no Atlético começou com um coletivo para os reservas.

A novidade foi o lateral-esquerdo Eron, de 17 anos.

O time teve: Renan; Rafael Cruz, Sidimar, Cáceres e Eron; João Pedro, Fabiano, Jackson e Méndez; Obina e Bueno.

DESFALQUES

Os laterais Fernandinho e Leandro, mais o zagueiro Jairo Campos seguem vetados.

DE SAÍDA

O goleiro Marcelo e o lateral direito Sheslon, fora dos planos de Luxemburgo, conversam com a diretoria.

Eles devem definir o futuro nos próximos dias.


Bem lembrado

O ex-árbitro Juliano Lopes Lobato twittou:

Até que fim escalaram um trio Mineiro na série A”

julianolopes10  

Avaí x Internacional Ressacada A: Ricardo Marques Ribeiro/MG (FIFA) A1: Márcio Eustáquio Sousa Santiago/MG (FIFA) A2: Jair Albano Félix/MG


Convocação americana para o jogo contra o São Caetano

Jogo: América x São Caetano

Dia 27/08

Local: Arena do Jacaré, Sete Lagoas 

Saída:18h30min 

Primeiro ponto: 18h30min  Escola de Engenharia . Espirito Santo antes da Contorno

Segundo ponto: 18h45min Mobliadora Nacional : Av. Silviano Brandão perto da Conselheiro Lafaieite 

Preço ida e volta: R$20,00

Contatos com o Saraiva: 8857-5576.


Heleno de Freitas virou mito, livro e agora filme

O TREM é um dos melhores jornais de Minas, editado em Itabira. Contestador e cheio de textos e entrevistas da melhor qualidade.

Só conheço o comandante, Marcos Caldeira, através de email e da leitura que faço do que ele escreve e me envia.

Como este texto sobre Heleno de Freitas, um mito do nosso futebol, que já virou livro e agora está virando filme.

Rodrigo Santoro será Heleno nas telas e o seu último enfermeiro no sanatório em Barbacena, o Maurício Tizumba, o grande músico mineiro.

Heleno era tio-avô de Bebeto de Freitas, ex-técnico da seleção brasileira de vôlei, presidente do Botafogo e diretor do Atlético.

Confira o texto: 

“O JOGO DA VIDA” 

EDMÍLSON CAMINHA – Brasília-DFHELENO 

Determinados personagens me fascinam:

pelo poder que exerceram, pela beleza que

tiveram, pelo talento com que brilharam –

mas, principalmente, por uma certa vocação

para a tragédia, pelo sofrimento e a desventura

a que, de uma ou de outra maneira, foram

condenados. Getulio Vargas, Leila Diniz e

Nelson Rodrigues são exemplos. Talvez ao direito

à glória corresponda, como imposto, a provação

do infortúnio, o padecer da infelicidade.

Heleno de Freitas viveu uma dessas histórias.

Mineiro de São João Nepomuceno,

para seus pais provavelmente ninguém discorreu

sobre a origem do nome, o passado

grego repleto de mitos e dores. Chamaram no

assim sem que soubessem que nele se

reencarnaria um deus, a reinar grandioso no

futebol brasileiro da década de 40. Mestre de

uma geração, à arte de Heleno deve o Botafogo

tardes inesquecíveis, noites que ficarão

para sempre na memória do clube. A cada

bola que transformava em gol, a explosão da

torcida realizava, por segundos, o ideal da

fraternidade humana, entre beijos, abraços e

sorrisos de pessoas que se olhavam pela primeira

vez.

Senhor do estádio, o ídolo era quase

indiferente à multidão que o amava, certo de

que nascera para ganhar, vivia para vencer. Um

gol era, apenas, o prenúncio do seguinte.

Buscava a perfeição com

a ânsia dos grandes criadores,

com o desespero dos que

a procuram como sonho.

Nele, o artista e o homem travavam

luta de morte, a que

sobrevivia, sem forças, um

ser machucado e infeliz.

Não

lhe interessava menos do

que a vitória, fosse numa final

de campeonato ou num

treino de apronto. Por ela,

brigava primeiro com o marcador,

depois com os companheiros,

com o juiz e até

com a escolta policial, nas

muitas vezes em que saiu expulso.

Um dia, cabeceia para

o fundo das redes a bola que

lhe viera em lançamento primoroso.

O ponta-esquerda corre para abraçá-

lo mas desiste quando ouve: “Na próxima,

vê se chuta mais devagar pra não me

partir a cabeça.” Jamais se punha a serviço

do grupo, da união de forças, da comunhão

de espíritos que se exalta no futebol: todos,

no campo, trabalhariam em função dele,

para que pudesse fazer do jogo uma obra

de arte. Os adversários

também, pois eles é que se

ofereciam à violência dos

chutes, ao desconcerto

dos passes, à desmoralização

dos dribles, ao holocausto

dos gols.

Na época em que os homens

podiam ser bonitos,

mas não muito, Heleno de

Freitas desfilava a sua beleza

no Cassino da Urca e

nas boates de Copacabana

– para o fascínio das mulheres,

a revolta dos namorados

e o pavor dos maridos.

Razão bastante para

que o apelidassem de Gilda,

sucesso de Rita Hayworth

nas salas de cinema. Era

despontar na boca do túnel para que os

torcedores do contra começassem a gritar:

“Gil-da! Gil-da! Gil-da!” Cabelo cuidadosamente

penteado, elegantíssimo no preto e

branco do uniforme, lá estava o belo da tarde,

o dono da noite, a fazer de conta que

não era com ele. Mas sofria, ante o coro a

sugerir dezenas de vezes preferência que

não tinha. Talvez por isso as muitas paixões

que viveu, as tantas mulheres que

amou, várias mais sedutoras do que Gilda,

mais deslumbrantes do que Rita

Hayworth, aventuras que acabariam por

roubar-lhe a saúde e precipitar-lhe o fim.

Do sanatório em Barbacena jamais sairia,

presa da loucura que lhe trouxera a sífilis. A

cabeça rodando no olho do furacão, julgava-

se ainda o grande Heleno, pronto para

entrar no derradeiro minuto, fazer três gols e

virar a partida. Nas profundezas da noite, recebia

a bola, passava por um, por dois, o

estádio em pé, passava por três, vai Heleno!,

e ficava frente a frente com o goleiro,

a cara do enfermeiro asqueroso que o perseguia,

o jaleco imundo como alvo a destruir

com o chute mais potente do planeta,

a bola a trezentos quilômetros por hora

furando a rede para se perder no silêncio

da escuridão. Acorda molhado de suor, senta-

se na cama e chora baixinho, enquanto

amanhece o dia 8 de novembro de 1959.

Assim morreu Heleno de Freitas, louco

e só. Idade: 39 anos.

 

Contatos com o jornal através do endereço: otremitabirano@yahoo.com.br


A primeira mulher treinadora do nosso futebol

Falei de bons sites e blogs que dão ótimas informações de clubes e competições pouco ou nada divulgados pela grande imprensa e sugiro outro da melhor qualidade, também do Sul de Minas: http://esportepousoalegre.blogspot.com

 Do jornalista Carlos Manoel, “Jornalista no diploma e na alma. Trabalhou nos principais jornais do Sul de Minas, é editor da Revista Regional e comentarista esportivo da Rádio Clube de Pouso Alegre.”, conforme definição dele mesmo.

Ele postou uma notícia que eu não sabia, da primeira mulher treinadora de time profissional masculino do nosso futebol.

Confira: 

“Com uma mulher no comando, a ex-seleção brasileira Janaína Alexandrino, a equipe do Guarani FC fez uma boa preparação para o campeonato, com treinos em dois períodos e disputa de amistosos. “Nossa meta é o acesso. Estamos trabalhando há meses para que isso aconteça”, afirma a treinadora, que será a primeira mulher a treinar um time masculino em uma competição oficial em Minas Gerais.”


Guarani entra em campo com 9 e jogo acaba aos 20 do segundo tempo

Se a grande imprensa não dá informações das competições consideradas menos atraentes para a mídia, a internet está aí para diminuir este problema.

O Campeonato Mineiro da Terceira Divisão, chamado pela FMF, de “Segunda”, tem vários blogs e sites que destacam a disputa e os clubes participantes, com notícias interessantes.

O Guarani de Pouso Alegre entrou em campo ontem com apenas nove jogadores e depois de tomar 3 x 0 do Varginha, jogadores se “machucaram” e o jogo acabou aos 20 minutos do segunodo tempo.

E tão interessante quanto é que a notícia está no blog da Sociedade Esportiva Guaxupé, aliás, muito bom, cujo endereço é http://esportivaguaxupe.blogspot.com/

Confira a nota:

“Após ter estreado goleando o Sul Minas por 4 x 1, no último domingo , jogando em Poços de Caldas, o VEC conquistou nova vitória na 2ª rodada do Campeonato Mineiro da 2ª Divisão, goleando o Guarani de Pouso Alegre por 3 x 0, jogando no Elias Arbex, em Três Corações onde a equipe de Varginha está mandando seus jogos.

Fato curioso desta partida, foi que o Guarani só conseguiu inscrever para partida apenas 09 jogadores, jogando com dois atletas a menos e sem banco de reservas. A partida terminou aos 20 minutos do 2º tempo, já que alguns atletas do Guarani caíram em campo sem condições de continuar na partida.

O Varginha lidera o grupo B da competição com 06 pontos ganhos.

Demais resultados:

Sport (J.de Fora) 0 x 5 Nacional (Nova Serrana)
Fluminense (Araguari) 4 x 0 Sul Minas
Democrata/SL 4 x 0 Arsenal (Santa Luzia)”


Sem saída da Z e sem entrada no G

Como sempre o Duke resume bem a situação dos nossos times na Série A do Brasileiro. Hoje, no Super Notícia

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