Blog do Chico Maia

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Campeonato Mineiro pode parar na justiça, mas ainda dá tempo de evitar

Vez por outra um clube desiste de disputar o Campeonato Mineiro e bagunça toda a competição e principalmente a vida dos demais clubes.

É o futebol semi-amador chamado de “profissional” das Gerais.

Isso em todas as divisões e categorias.

Na primeira, este ano, foi o Rio Branco de Andradas, cuja vaga sobrou para o América de Teófilo Otoni.

Agora, o Nacional de Uberaba desistiu da terceira divisão, chamada de “segunda”, e não apareceu ninguém para assumir a vaga.

Se houvesse punição severa para clubes e dirigentes, esse tipo de problema dificilmente ocorreria, pois todos pensariam muito antes de se inscreverem numa disputa dessas ou de desistir na hora errada.

Mas a Federação Mineira de Futebol e os próprios clubes nunca resolveram por mão de ferro nisso, e a bagunça e irresponsabilidade se perpetuam.

Mas se é assim, a FMF não pode é deixar que alguns paguem mais que os outros nessa confusão.

Com a fuga do Nacional, uma chave do Campeonato ficou com sete clubes, e a outra com cinco, mas em ambas vão se classificar três para o hexagonal final. Já havia um absurdo, de uma chave com seis e outra com sete, e agora querem piorar a situação.

Está errado, e precisa ser mudado. Caso contrário, algum clube que se sinta prejudicado vai acionar a justiça na sequência e o problema ficará maior ainda.

C H A V E   ‘’A’’   C H A V E ‘’B’’
Arsenal Atividades Desportivas SC/Formiga Esporte Clube Sul Minas/Pouso Alegre
Coimbra Esporte Clube/Itauna Fluminense Futebol Clube/Araguari
Democrata Futebol Clube/Sete Lagoas Guarani Futebol Clube/Pouso Alegre
Ideal Futebol Clube/Ipatinga Nacional Futebol Clube/Uberaba (desistiu)
Nacional Esporte Clube Ltda/Nova Serrana Sociedade Esportiva Patrocinense/Patrocínio
Sport Club Juiz de Fora/ Juiz de Fora Varginha Esporte Clube/Varginha
Venda Nova Futebol Clube/Itauna  

Uso político do vôlei gera ação judicial em Montes Claros: Juiz manda devolver R$ 1,2 mi aos cofres públicos

Reportagem do Hoje em Dia:

 “Moc investiu irregularmente R$ 1,2 milhão em time de vôlei”

O juiz Richardson Xavier, da 2º Vara da Fazenda Pública de Montes Claros, determinou ontem que sejam devolvidos aos cofres públicos municipais R$ 1,230 milhão que a prefeitura da cidade aplicou na fundação de Desenvolvimento Educacional de Montes Claros Ibituruna (Funadem). Além disso, suspendeu qualquer investimento da prefeitura na manutenção do time de vôlei da cidade. O juiz atendeu a uma ação civil pública impetrada pelo Ministério Público. Na manhã de ontem, o prefeito Luiz Tadeu Leite anunciou que recorrerá ao tribunal de Justiça de Minas Gerais para reverter a liminar. Leite afirmou que a ação pode atrapalhar o andamento do time de vôlei, que, como zebra, foi vice-campeão da Superliga Masculina na última temporada.
Os promotores Felipe Gustavo Gonçalves Caires, Flávio Márcio Lopes Pinheiro, José Aparecido Gomes Rodrigues e Paulo Vinicius de Magalhães Cabreira Entendem que o prefeito Luiz Tadeu Leite e o ex-secretário municipal de Esportes, Sebastião Wellington Pimenta de Figueiredo, não poderiam ter feito repasses à Funadem, que tinha como diretor Luiz Tadeu Martins Filho, filho do prefeito. Por isso, não poderia assinar o convênio ou receber qualquer tipo de recursos municipais. Os quatro promotores citam que em 17 de julho de 2009, a Câmara Municipal de Montes Claros aprovou a lei 4.115, autorizando o repasse de R$ 550 mil para a manutenção da equipe, conforme convênio assinado em 31 julho, com empenhos autorizado-res até dia 6 de novembro. Porém, no dia 10 de agosto de 2009, Tadeuzinho, filho do prefeito, assinou Termo de Adesão de prestador de serviços voluntário, em que pelo contrato, define que ele passaria a agir nas atividades de direção da equipe de vôlei – Projeto Montes Claros – Funadem. Os promotores salientam que as investigações comprovaram que o filho do prefeito atuou no contato com o público externo do próprio time, sendo inexistente sua atuação como direto perante o público interno, pois pretendia apenas aparecer para o eleitorado.
Na ação impetrada, os promotores salientam que em 6 de maio de 2010 Tadeuzinho se afastou da fundação de diretor voluntário do time e, em 9 de junho, a Câmara Municipal autorizou, por meio da Lei 4.235, o repasse de R$ 900 mil para a Funadem. Segundo eles, a Lei Orgânica Municipal é clara ao proibir contratações do município com os agentes políticos ou parentes próximos e determina que a referida proibição vigore entre o início das funções do agente e seis meses depois do término dessas funções. Eles salientam que não há nenhum problema em repassar os recursos dentro do que determina a lei.
Além disso, reiteram que o MP não pretende impedir o apoio ao esporte em Montes Claros. Outro argumento do MP é que o repasse da verba causa desfalque em outras áreas essenciais dos serviços públicos municipais, como o caos na saúde montes-clarense, que obriga moradores a acionarem a Justiça para obterem o tratamento pelo SUS. Na manhã de ontem, o prefeito explicou que a ação judicial tem como objetivo afetar a campanha do seu filho à Assembléia Legislativa. Segundo ele, há mais de oito anos que o assunto está sendo discutido. Tadeu reclamou que o juiz não tenha convocado a prefeitura para dar a sua versão dos fatos. Para ele, a principal conseqüência é o fim do time de vôlei na cidade.


Acusado de rachar o grupo em Minas, Roth é chamado de “pacificador” no Sul

No Atlético, a principal acusação ao Celso Roth pelo fracasso na reta de chegada do Brasileiro ano passado, é que ele perdeu o controle do grupo, que se rachou nos jogos decisivos.

No Inter ele é apontado como responsável por unir o grupo, que estava rachado sob comando do uruguaio Jorge Fossati, segundo esta reportagem da Folha:

O pacificador”

Em sua 3ª passagem pelo Inter, Celso Roth une elenco rachado e ganha o 1º título importante

DO ENVIADO A PORTO ALEGRE

Celso Roth nunca se importou em ser apenas a terceira opção do Internacional.
Quando o clube demitiu Jorge Fossati, no final de maio, imediatamente foi atrás de Luiz Felipe Scolari.
Falhou e tentou Adilson Batista. Depois de fracassar ao tentar contratar dois ex-gremistas, a diretoria colorada foi atrás de um velho conhecido. Roth, 52, deixou o Vasco para iniciar sua terceira passagem pelo Inter, o primeiro clube grande a lhe dar uma chance, em 1997.
O desafio era ganhar a Libertadores… Para tanto, precisava pacificar um vestiário rachado e vencer dois mata-matas.
Roth mudou radicalmente a rotina no Beira-Rio.
Ele trocou os treinos em apenas um período, geralmente no final da tarde, por duas sessões diárias.
Fossati e seus três auxiliares, todos uruguaios, tinham dificuldade para serem compreendidos pelos atletas.
Roth também mudou a forma de jogar do time. O 3-5-2 de Fossati foi aposentado de vez. O zagueiro Sorondo perdeu o lugar no time, que passou a ter três volantes. A nova forma de atuar mostrou-se mais ofensiva e eficiente.
Questionado sobre sua importância no título do Inter, Roth se esquivou. “Isso eu deixo para vocês [jornalistas] julgarem.”
Do Qatar, onde trabalha hoje, Fossati queixou-se de falta de reconhecimento, afinal deixou o time na semifinal da Libertadores. E declarou que o time atual joga igual ao que ele montava.
Roth trabalha há 13 anos em grandes clubes do futebol brasileiro. Nunca saiu do Brasil desde que começou, em 1997.
Seu currículo se resume a dois Campeonatos Gaúchos, uma Copa Sul e uma Copa do Nordeste com o Sport, em 2000. Foi essa a sua última volta olímpica. “Eu fui um campeão precoce, fui campeão gaúcho com 37, 38 anos”, observou ele…


O Inter foi, ao lado do Atlético, o clube que mais investiu durante a Copa do Mundo

Do caderno de esportes da Folha de SP:

“Investimentos”
Inter tem 11 atletas com salário de R$ 200 mil ou mais

MARTÍN FERNANDEZ
ENVIADO ESPECIAL A PORTO ALEGRE

…O time venceu todas as partidas em seu estádio nesta edição da competição.
Mas muito mais do que a campanha perfeita diante de sua torcida, o que levou o time gaúcho à segunda final do torneio em quatro anos foi o alto investimento feito pelo clube nos últimos anos.
Pelo menos 11 atletas do Inter recebem salários mensais de R$ 200 mil ou mais, segundo a Folha apurou: Abbondanzieri, Bolívar, Índio, Kléber, Guiñazu, Tinga, D’Alessandro, Andrezinho, Rafael Sobis, Alecsandro e Edu. Um time inteiro.
Desde 2006, quando conquistou a América pela primeira vez, o Inter quase duplicou seus gastos com futebol. Só no ano passado, gastou R$ 127,7 milhões.
Ficou atrás apenas do Corinthians (R$ 133,5 milhões), que torra cerca de R$ 15 milhões por ano com Ronaldo.
A face perdulária do Inter ficou mais evidente neste ano, quando o clube virou um campeão de leilões.
Flamengo e Palmeiras falaram em contratar Rafael Sobis, que preferiu voltar do Al Jazira (Emirados Árabes) para o Internacional.
O volante Tinga, quatro anos de Borussia Dortmund, tinha, segundo as palavras do empresário Tadeu Oliveira, “uma ótima proposta do Fluminense”. Mas escolheu regressar ao Beira-Rio.
O Inter também quase ganhou a corrida por Luiz Felipe Scolari. Mas o técnico preferiu não trabalhar no rival do Grêmio e desembarcou no Palmeiras após a Copa-2010.
No começo do ano, contratou o veterano e caro goleiro Roberto Carlos “Pato” Abbondanzieri, 37 (completa 38 amanhã), multicampeão com o Boca Juniors.
O desempenho do arqueiro no primeiro semestre não agradou e, na janela de transferências do meio do ano, o Inter repatriou Renan.
Criado no Inter, o argentino estava no espanhol Xerez.
Lauro, titular até o fim de 2009, é hoje terceiro goleiro.
O Inter foi, ao lado do Atlético, o clube que mais investiu durante a interrupção do Brasileiro para a disputa da Copa do Mundo.
Também por isso, o time que foi a campo ontem foi bem diferente daquele que bateu o Emelec por 2 a 1, no dia 23 de fevereiro, no Beira-Rio, na estreia na Libertadores.
A começar pelo técnico.
Caiu o uruguaio Jorge Fossati, chegou Celso Roth.
O esquema tático mudou do 3-5-2 para o 4-4-2 e apenas seis jogadores titulares continuam nessa condição: Nei, Bolívar, Sandro, Guiñazu, Kléber e Alecsandro.


A diferença do Inter é na hora de reinvestir o dinheiro das vendas

A principal fonte de arrecadação do Inter é a mesma da maioria dos clubes. A diferença está na hora de reinvestir a grana

Reportagem da Folha de SP:

“Clube conta com as vendas para fechar as contas

DO ENVIADO A PORTO ALEGRE

Para manter esse estilo agressivo de contratar, o Internacional precisa vender.
E faz isso como nenhuma outra equipe no Brasil.
Entre 2003 e 2009, o clube vermelho arrecadou R$ 311,4 milhões com a transferência de jogadores para o exterior, segundo a consultoria Crowe Horwath RCS. A diferença é de quase R$ 80 milhões para o segundo colocado desse ranking, o São Paulo, que somou R$ 232,2 milhões.
O time gaúcho faturou mais no período do que a soma de Corinthians e Santos.
A venda de atletas virou, desde o início da era dos pontos corridos (2003), a maior fonte de receitas do Inter.
No ano passado, o clube engordou os seus cofres em R$ 60 milhões graças às vendas do atacante Nilmar (a quem já havia vendido para o francês Lyon seis anos atrás), do meia Alex e dos volantes Magrão e Edinho.
“Nós não enganamos o torcedor dizendo que não vamos vender ninguém”, costuma dizer o vice de futebol Fernando Carvalho, que comanda todas as negociações.
Dirigentes do Inter dizem abertamente que, para a conta fechar no final do ano, pelo menos dois jogadores precisam ser vendidos.
Não há distinção de idade ou posição. Só neste ano, quatro jogadores que atuaram na Libertadores já saíram. O meia Thiago Humberto e o atacante Kléber Pereira foram para o Vitória -sem lucro para o clube gaúcho.
Já com as vendas do zagueiro Danilo Silva, para o Dínamo de Kiev, e do atacante Walter para o Porto, o Inter conseguiu arrecadar cerca de R$ 10 milhões. O próximo a sair é o volante Sandro, já negociado com o inglês Tottenham por R$ 18 milhões.
Taison, Kléber e o argentino D’Alessandro também já receberam propostas para deixar a equipe. (MF)

 

BALANÇO DO
INTER EM 2009*

Faturamento
176 mi

Venda de jogadores
60,4 mi

Direitos de TV
38,3 mi

Sócios
37,4 mi

Patrocínios
15,9

Licenciamentos
4,2

Outras receitas
11,2

Prejuízo
8,9 mi

Dívida
137 mi


*em reais


Tem gosto pra tudo!

Torcedores do Internacional vaiaram o repórter Alex Escobar, xingado pelo Dunga durante a Copa.

Tudo bem que o ex-técnico da seleção é gaúcho e ex-ídolo do clube, mas que os colorados gostariam de tê-lo como treinador? 

A notícia está na coluna Painel FC da Folha de SP, de hoje: 

“Campo inimigo. O jornalista Alex Escobar foi recebido com gritos de “”Dunga, Dunga”, no Beira-Rio, ontem. Ele fora alvo de xingamentos do então treinador da seleção durante a Copa.”


Mula sem cabeça e Loura do Bonfim

É comum torcedores dizerem que o treinador fulano de tal “é bom, mas não ganha títulos importantes”. Uma grande bobagem.

Pior que isso é quando ouvimos alguém da imprensa cometer uma heresia dessas.

As crendices populares são herança do Brasil colonial, que ficaram e ganharam penduricalhos que se estenderam ao futebol. Da “mula sem cabeça” chegamos à expressão “pé frio”, tão comumente usada no futebol. Em Belo Horizonte tem gente acredita até na “Loura do Bonfim”, aquela história de que uma loura costuma passear nas madrugadas, pelada, montada num cavalo na região do cemitério do Bonfim.

Nem sei o resultado da final da Libertadores da América, já que escrevi este post antes do jogo, mas o Celso Roth é o foco das atenções. Dos treinadores mais famosos do país atualmente, é o que mais sofre com essa pecha, de chegar perto e perder na hora decisiva.

Tenho ouvido essa bobagem em relação ao Cuca, que pela primeira vez trabalha no futebol mineiro e tem se mostrado ótimo treinador. Coerente em suas posições e de um curriculum dentre os melhores da nova safra dos técnicos de prestígio do país.

Perder ou ganhar uma final de Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil, Libertadores da América e Mundial depende de uma série de fatores. Dos atletas principalmente, e é uma covardia o que se faz com profissionais que chegam perto e não a conquistam.

Tudo é questão de momento, tempo, e a maioria acaba chegando lá, calando a boca de quem os rotula com conceitos pejorativos. Mas não demora e um outro técnico passa a sofrer a mesma injustiça. Isso não tem fim!

Mania

O melhor exemplo dessa situação foi Telê Santana. Em 1988, menos de um ano depois de ter comandado a seleção brasileira na Copa do México, e eliminado nos pênaltis pela França, ele comandava o Atlético na final do Campeonato Mineiro contra o Cruzeiro. Numa programa em rede nacional da Bandeirantes, perguntaram ao comentarista Flávio Prado: quem ganha essa final?

Troco

Prado respondeu, na bucha: “O Cruzeiro, porque do outro lado está o Telê, pé frio!”. O Atlético foi campeão, e Telê desabafou na mesma rede, logo depois do jogo. Algum tempo depois ele assumiria o São Paulo e daria ao clube os maiores títulos da sua história, como Libertadores da América e Mundial Interclubes.

Motivo

Há histórias que ficam longe do público porque só mais tarde são descobertas pela imprensa e nenhum envolvido tem coragem de confessar publicamente. Em 1985, o Atlético tinha um time muito melhor que o Coritiba, com quem decidiria a vaga na final do Brasileiro, em dois jogos; o segundo no Mineirão.

No copo

Ninguém duvidava que o Galo venceria em BH e se classificaria para decidir o título contra o Bangu. Mas, além de bom de bola o time era também bom de copo, e mais da metade caiu na farra, na despedida do centroavante Bira Burro, na sexta feira, varando toda a madrugada. No sábado, concentração, no domingo, andaram em campo e o placar foi 0 x 0.


Organização da CBF: só Duke explica!

Hoje, no Super Notícia:

DUKESELEÇAO


Jornal paulista dá destaque ao prejuizo de Atlético e Cruzeiro sem o Mineirão

Em sua edição de hoje a Folha de S. Paulo dá grande destaque ao prejuizo financeiro que Atlético e Cruzeiro estão tendo com o fechamento do Mineirão.

Alexandre Kalil reconhece que os clubes erraram por não terem avaliado o tamanho do problema antes.

Valdir Barbosa diz que Cruzeiro viverá uma “tragédia” caso se classifique para a Libertadores de 2011, sem estádio.

Confira a íntegra da reportagem:

“Desalojados”

Com Mineirão em obras, Cruzeiro e Atlético têm renda de time pequeno e devem perder mais de R$ 12 milhões só no BrasileiroMINEIRAOCristiano Trad 09.ago.10/’O Tempo’/Folhapress

Funcionários trabalham no rebaixamento do Mineirão

PAULO COBOS
DE SÃO PAULO

Atlético e Cruzeiro são os primeiros clubes brasileiros a perder dinheiro com a Copa do Mundo de 2014.
Tradicionais campeões de público -ambos estão bem acima da média geral da bilheteria do Brasileiro-, os rivais de Belo Horizonte viram o número de ingressos vendidos despencar depois que o Mineirão, a casa dos dois, foi fechado para uma reforma que vai, ao menos, até 2012.
Apelando a modestas arenas em Sete Lagoas e Ipatinga, o Atlético tem uma média de só 6.500 pagantes nos jogos pós-fechamento do Mineirão, ou quase um quarto da sua média geral nos pontos corridos, marca que, isolada, seria a terceira pior da edição 2010 do Nacional.
O Cruzeiro, nos mesmos estádios, registra média de 7.800 pagantes, ou menos da metade da sua marca geral desde 2004. A diretoria do clube tem até uma estimativa do dinheiro que vai deixar de ganhar até o final deste ano com o Mineirão fechado -de hoje até dezembro, serão pelo menos R$ 6 milhões.
Os arquirrivais concordam que a situação é difícil.
“Todo mundo sabia que não teríamos o Mineirão por muito tempo. Mas nós, do Atlético, fomos incompetentes. Não nos preparamos para a situação”, declarou Alexandre Kalil, o presidente do clube, que no jogo contra o seu xará de Goiás, em Sete Lagoas, vendeu pouco mais de 3.000 entradas.
Kalil diz que tem uma saída para as arquibancadas vazias. “Precisamos resolver o assunto. Temos que ir atrás de empresários, da iniciativa privada”, afirma o cartola, com o plano de fazer as empresas adquirirem entradas e as distribuírem a torcedores.
“Se essa situação continuar no ano que vem, e estivermos classificados para a Libertadores, será uma tragédia”, afirma Valdir Barbosa, o gerente de futebol cruzeirense. O dirigente diz que o rombo por causa das bilheterias é ainda mais dramático nestes tempos em que, segundo ele, os clubes europeus estão dispostos a pagar pouco por atletas brasileiros.
Se concordam sobre penúria, os clubes não concordam sobre o estádio de Sete Lagoas, a Arena do Jacaré, que, mesmo com capacidade para pouco mais de 10 mil pessoas, nunca encheu neste Brasileiro, tanto que acabou colocada em segundo plano.
“A Arena do Jacaré é só um pouquinho pior do que o Pacaembu. O único problema é que é longe”, afirma Kalil. Segundo o dirigente, partiu da comissão técnica a decisão de ir para Ipatinga.
Avaliação bem menos camarada com a arena tem Barbosa, o gerente cruzeirense.
“A Arena do Jacaré não oferece boas condições”, diz ele. “São 80 km de Belo Horizonte até lá, um acidente na estrada pode complicar o trânsito e nos finais de semana é difícil arrumar hotel.”


Esculhambação Futebol Clube

Vamos ver até quando vai durar o oba-oba da “Era Mano” na seleção brasileira. Da parte da CBF a esculhambação já começou. Pelo twitter, a entidade do Ricardo Teixeira anuncia: “CBF_Futebol – Mano Menezes convoca 6ª-feira, 12h30,no Sheraton São Conrado, Rio de Janeiro, os jogadores da Seleção Brasileira para datas FIFA de setembro”.

Mas e os adversários? Nem ela sabe. Pode um negócio desses?

O país da Copa de 2014, penta campeão mundial, não sabe quem vai enfrentar daqui há uns dias!

Nem o novo diretor de seleções existe ainda. Por falar nisso, e o Eduardo Maluf, que chegou a ser anunciado pelos porta-vozes “extra-oficiais”, como o escolhido? Vai? Não não? O que houve?

Aí o companheiro José Luiz Gontijo dá duas pauladas, daquelas “na veia”, pelo twitter também: “joseluizgontijo – Mano disse que: caso não tenha adversário para amistoso, convoca jogadores para treinarem na Europa. Ninguém entendeu nada. Sorry”.

“Mano começa a sinalizar que vai continuar dando preferência para estrangeiros, nas convocações para amistosos na Europa. Lamentável.”

Por falar em twitter, você tem o meu endereço, né!? http://www.twitter.com/chicomaiablog