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Hoje em Dia fala do patrimônio do Zezé Perrella, que ameaça a repórter

Pelo visto, a partir de agora o Zezé vai ter que ameaçar jornalistas do país inteiro.

Reportgaem de destaque do jornal Hoje em Dia deste domingo.

* “Zezé Perrella (PDT) tem patrimônio invejável que o TRE desconhece”

Primeiro suplente do senador Itamar Franco, cartola dos gramados de futebol, também é rei das pastagens e guarda uma riqueza, que os eleitores não sabem

Amália Goulart – RepórterFAZENDADOZEZEVista da Fazenda Guará, em Morada Nova de Minas, propriedade de Perrella avaliada em R$ 60 milhões

É uma fazenda muito grande. Tem terra e boi, daqueles…nelore, pra todo lado. Para entrar na granja de porcos tem que usar máscara e roupa especial. A casa fica no fim de uma rua de pedra. E sabe, ele é bom para os funcionários. A única coisa ruim são as estradas. Ele mesmo só vem de avião”. Este foi o relato de uma senhora que já trabalhou na fazenda do “rei do campo” e dá uma pequena dimensão de uma das propriedades rurais mais completas do Estado. Todo morador de Morada Nova de Minas, a 300 Km de Belo Horizonte, sabe na ponta da língua de quem é a Fazenda Guará: Zezé Perrella (PDT). O cartola dos gramados de futebol também é rei das pastagens. Mas os eleitores não sabem que o ex-deputado e primeiro suplente de senador guarda tamanha riqueza.

A propriedade está avaliada em cerca de R$ 60 milhões, segundo corretores ouvidos pelo Hoje em Dia na região. “Aqui, nenhuma fazenda de mil hectares sai por menos de R$ 10 milhões. Recentemente, foi vendida uma, até barata, por este preço. A do Perrella vale uns R$ 60 milhões, sem dúvida. Ela tem quase 2 mil hectares”, afirmou o corretor Alisson de Faria Braga, sem saber que a informação era para uma reportagem sobre o patrimônio de Perrella.

As terras do presidente do Cruzeiro se perdem no horizonte aos olhos de quem passa pelo local. Os registros oficiais obtidos pelo Hoje em Dia são discrepantes. No Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), uma única propriedade de nome Guará está registrada em Minas Gerais. Tem área de 1.262 hectares. Porém, uma escritura da mesma, emitida pelo cartório de Morada Nova de Minas, aponta área de 480 hectares.

Segundo Alisson Braga, o preço de venda do hectare que informou refere-se a terra nua na beira do Rio São Francisco, sem equipamentos. Já o corretor Alan Israel Costa, da JA Imobiliária, em Patos de Minas, uma das imobiliárias de maior prestígio na região, onde o agronegócio é forte, informou que a localização da Fazenda Guará é uma das mais valorizadas do Estado. “São terras vermelhas, férteis, e que têm água”, disse.

Pensando tratar-se de uma reportagem sobre a valorização imobiliária da região, Costa disse que o preço médio do hectare a região da Guará é de R$ 3.500, mas pode ser maior devido à falta de oferta de fazendas para venda. “Lá (em Morada Nova de Minas) tem fazendas boas. O preço é de R$ 3.500 o hectare, em média, para terras sem benfeitorias”, informou.

Costa disse que está vendendo uma fazenda de 9 mil hectares por R$ 130 milhões. Possui cinco pivôs centrais e está localizada em uma região de terras piores do que a do presidente do Cruzeiro. A fazenda de Perrella é equipada com sete pivôs centrais de irrigação. Segundo o corretor, somente as terras de Perrella, sem benfeitorias, valeriam R$ 7 milhões. Sites especializados na venda de fazendas apresentam opções de compra de terrenos na região da Guará que se aproximam desse valor. O próprio presidente do Cruzeiro admitiu ao Hoje em Dia que a fazenda de Morada Nova de Minas, considerando os equipamentos e benfeitorias, vale mais de R$ 60 milhões.

A Fazenda Guará é banhada pelas águas da represa de Três Marias, no Rio São Francisco. Produz de grãos, aves, suínos e gado. A granja é climatizada. “Perrella tem 1,3 mil matrizes (fêmeas reprodutoras)”, disse um funcionário. Uma porca gera em média 8 filhotes a cada gestação. Por dia, saem quatro caminhões da fazenda carregados de suínos para o abate. Parte da carne é exportada.

As pastagens para o gado, na maioria da raça nelore, estão na margem do São Francisco. Quem está do lado de fora da propriedade pode avistar centenas de animais da raça espalhados. O curral é informatizado. “Ele (Perrella) costuma participar de leilões”, contou um profissional da área.

Diariamente, saem da Guará caminhões carregados de arroz, trigo, feijão, milho e soja. Num intervalo de aproximadamente de três horas, o Hoje em Dia flagrou quatro caminhões sendo carregados e despachados da fazenda. Grandes silos compõem a paisagem opulenta da propriedade.

Apesar de vizinhos da fazenda e outros moradores do município assegurarem que a Guará pertence ao presidente do Cruzeiro, o imóvel não consta da declaração de bens do deputado entregue à Justiça Eleitoral em 2010, quando se apresentou como primeiro suplente do senador eleito Itamar Franco (PPS). Ao contrário, a julgar pelo documento, Perrella nem mesmo pode ser considerado rico. Depois de dois mandatos parlamentares, um como deputado federal e outro como estadual, e de dez anos na direção do Cruzeiro, ele informa ter um patrimônio de apenas R$ 490 mil.

Oficialmente, a Guará é de propriedade da Limeira Agropecuária e Participações Ltda. Segundo a Junta Comercial do Estado de Minas Gerais, 95% das cotas da empresa são divididas entre os filhos de Perrella: a estudante Carolina Perrella Amaral Costa, de 25 anos de idade, e o deputado estadual Gustavo Henrique Perrella Amaral Costa (PDT), de 27 anos. Um sobrinho do presidente do Cruzeiro, André Almeida Costa, de 29 anos, detém os restantes 5% das cotas da Limeira e figura no documento como administrador da Fazenda Guará.

Fazenda lucra com gado e grãos

A constituição da Limeira Agropecuária criou uma situação curiosa. Oficialmente, o jovem Gustavo Perrella é um milionário, enquanto o pai, empresário há 40 anos, tem patrimônio compatível com o de um brasileiro da classe média.

Graças ao prestígio de Zezé Perrella, Gustavo foi eleito deputado estadual no ano passado. Na declaração de bens entregue à Justiça Eleitoral, Gustavo tinha patrimônio de R$ 1,9 milhão. Deste total, segundo o documento, R$ 900 mil se referiam às quotas da Limeira.

Gustavo indicou na mesma declaração que uma parcela, no valor de R$ 250 mil, do patrimônio total era procedente de doação do pai, em dinheiro. Os demais bens listados são um carro, um apartamento, quotas de outras duas empresas e saldo em caderneta de poupança.

Carolina ‘Perrella’ parece detentora de um grande tino empresarial. Em 2009, na última alteração contratual da Limeira registrada na Junta Comercial do Estado de Minas Gerais (Jucemg), as cotas da jovem estudante na empresa, equivalentes a 47,5% do total, valiam R$ 855 mil. Os valores eram os mesmos atribuídos ao irmão Gustavo. Mas, a julgar pelas avaliações informais atualizadas da Fazenda Guará, o patrimônio real de Carolina pode chegar a quase R$ 30 milhões.

Isso porque, embora dona de fazendas avaliadas em dezenas de milhões de reais, a Limeira valia em 2009, segundo o contrato social, apenas cerca de R$ 1,8 milhão. Mas, além das avaliações de corretores, é certo que a fazenda tem gerado lucros com a criação de gado, porcos, aves e com a produção de grãos. Pela declaração de bens à Justiça Eleitoral de 2010 de Gustavo Perrella, houve variação patrimonial positiva de R$ 55 mil em relação ao valor das cotas indicado na alteração contratual registrada na Jucemg em 2009.

Segundo o contrato social, as atividades da Limeira são cria, recria e comercialização de bovinos, suínos, aves e peixes; a produção, beneficiamento, reembalagem e comercialização de grãos e sementes; extração e comercialização de leite e derivados; produção e comercialização de madeira; industrialização e comercialização, no mercado interno e externo, de produtos agropecuários.

Abrigo para descansar

Para quem tem uma rotina intensa, a Fazenda Guará é um ótimo local de descanso. O ex-deputado estadual Zezé Perrella que o diga. É lá que ele gosta de passar os finais de semana. Em meados de janeiro, por exemplo, o Hoje em Dia entrou em contato com o motorista do ex-deputado. Conhecido como Dadá, ele informou que o patrão (Zezé Perrella) estava na Guará, descansando.

“Ele não pode falar porque está na fazenda dele”, afirmou Dadá. Na ocasião, Perrella estava sendo procurado para falar sobre a acusação feita pelo empresário Antônio César Pires de Miranda Júnior de que o presidente do Cruzeiro teria feito acerto prévio com um terceiro empresário para vencer licitação do Governo estadual.

Frequentemente, Perrella é visto na companhia de amigos e de parceiros de negócios na Fazenda Guará. Um desses visitantes é Ildeu da Cunha Pereira, superintendente do Cruzeiro. Ildeu foi preso pela Polícia Federal em 2008, junto com o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, acusado de ser o operador do esquema conhecido como mensalão.

Moradores da região e funcionários disseram que Perrella invariavelmente aterrissa de avião ou de helicóptero na pista particular da fazenda de Morada Nova de Minas, a poucos metros da casa sede. Parentes do deputado, originários de São Gonçalo do Pará, cidade natal de Perrella, também costumam visitar a propriedade. Mas, segundo amigos da família, eles ficam acampados pela fazenda. “Ele (Perrella) quer cortar isso porque o lugar fica uma bagunça”, disse um outro visitante da Guará.

A casa usada por Perrella na Guará não segue os padrões de grandeza das pastagens e dos equipamentos agrícolas. É aconchegante, mas discreta. Tem duas suítes, mais três quartos, piscina e área de lazer. A decoração é rústica. Uma grande varanda rodeia a edificação. Árvores estrategicamente plantadas garantem privacidade aos donos e frequentadores. Nas proximidades, habitações para funcionários e uma casa para hóspedes.

Transação tem cifras discrepantes

Mesmo sendo avaliada por corretores da região em pelo menos R$ 60 milhões, a Fazenda Guará foi vendida, oficialmente, à Limeira Agropecuária por R$ 360 mil. A escritura da propriedade, registrada no cartório de imóveis de Morada Nova de Minas, dá conta de que ela tem 480 hectares e foi negociada no dia 9 de novembro de 2009.

O vendedor foi Waldemar Alves de Moura, um pequeno fazendeiro de Biquinhas, município vizinho a Morada Nova de Minas. Procurado pelo Hoje em Dia, Waldemar negou a venda da fazenda. “Não vendi nada para ele não”, disse. Ao ser informado que na escritura da fazenda constava a venda com o número do CPF dele, mudou a versão. Confirmou que vendeu “uma pequena propriedade” a Zezé Perrella. “Vendi para ele uma fazenda em Biquinhas. Mas não era nem uma fazenda, era um pedaço de terra”, disse, confirmando o negócio com o deputado, não com os filhos, e o valor de R$ 360 mil da negociação.

“Mas aquela fazenda lá não é a Guará. Ela chama Néris e é muito menor”, afirmou. Néris era o nome da Guará antes da venda. “Terras na Fazenda Néris, município de Biquinhas, que a partir desta data será denominada Fazenda Guará”, diz trecho da escritura da propriedade. No documento, a fazenda está localizada em Biquinhas. Mas, no contrato social da Limeira consta que a Guará está localizada em Morada Nova de Minas.

Corretores da região informaram que, em 2009, a fazenda já valia mais de R$ 40 milhões, e que ela foi comprada, numa transação anterior, por cerca de R$ 10 milhões. Os corretores não souberam informar com precisão o ano em que Perrella teria adquirido a propriedade. Um amigo da família informou que esteve na Guará em 2008, na condição de convidado. Neste período, segundo ele, a fazenda já pertencia a Perrella. O amigo do deputado exibiu duas fotografias feitas durante a visita.

Na escritura da fazenda consta também que ela possui uma reserva florestal. “Esta fazenda é tão grande que ela vai de um vilarejo a outro”, disse um trabalhador rural da região. A Guará começa próximo à comunidade de Val das Flores e termina na Frei Orlando. “Aqui no Val das Flores quase todo mundo trabalha na fazenda de Zezé Perrella”, informou o trabalhador que pediu para não ser identificado na reportagem. Cerca de 200 funcionários são contratados da Guará. Dois ônibus passam, por dia, recolhendo os trabalhadores nas comunidades para levá-los ao trabalho.

Empresa possui outra fazenda

A Limeira Agropecuária e Participações Ltda. tem uma segunda fazenda, a Mato Dentro. Fica no município de Igaratinga, no Centro-Oeste de Minas, e é especializada na produção de bovinos e suínos. É administrada pelo irmão de Zezé Perrella, Geraldo de Oliveira Costa.
Graças a um documento de 30 de julho de 2008 da Superintendência Regional de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Alto São Francisco, é possível mensurar a propriedade. Segundo fiscais do meio ambiente que estiveram na fazenda para emitir parecer sobre um pedido de licenciamento, as terras abrigavam 4.500 porcos, 250 cabeças de gado e 75 hectares de pastagens.

A ração que alimenta o rebanho é produzida na fazenda. A Mato Dentro se dedica a engorda de leitões até o ponto de abate. “Os animais são mantidos em galpões com comedouros, bebedouros, lâmina d’água, grades plásticas, gaiolas, cortinas para propiciar conforto térmico, praticidade, economia de água e facilidade nas operações de higienização dos animais para o processo produtivo”, diz trecho do documento.

Ex-deputado já é investigado

A Polícia Federal já investiga a suspeita de enriquecimento ilícito de Zezé Perrella. Trata-se de um inquérito referente à gestão do cartola no Cruzeiro Esporte Clube. Em maio do ano passado, o deputado e o irmão dele, Alvimar de Oliveira Costa, foram acusados de lavagem de dinheiro e evasão de divisas na venda do jogador Luisão.

A investigação mostrou que o jogador foi negociado com a equipe Central Espanhol Futebol Clube, do Uruguai. O valor da transação foi de US$ 2,5 milhões. O problema, apontado pela Polícia Federal, é que, pouco tempo depois, o clube de Montevidéu vendeu Luisão para o Benfica por quase US$ 1 milhão a menos. A suspeita é de que a negociação com o Central Espanhol tenha sido de fachada para esquentar dinheiro sem origem declarada. Existe ainda uma segunda investigação na PF para apurar suspeita semelhante na venda do volante Ramires para o Benfica, em 2009.

Como deputado estadual, Perrella teria a chance de ganhar R$ 1 milhão no mandato, somando salário, auxílio moradia e outros benefícios. Ainda assim, terminou o mandato com uma declaração de bens de R$ 490 mil. Fontes do meio político disseram que existe a possibilidade de Itamar Franco ser convidado, no fim do ano que vem, para reassumir a presidência do Conselho Administrativo do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG). Desta maneira, Perrella assumiria a vaga de Itamar no Senado. O senador foi internado na última semana em São Paulo para tratar de uma leucemia.

No site da Assembleia Legislativa consta que a profissão de Zezé Perrela é empresário. “Atua nas áreas da agricultura e agroindústria, em especial no comércio de carnes”, diz o perfil oficial de Perrella.

Irritado com a abordagem do Hoje em Dia para falar do patrimônio pessoal, o ex-deputado Zezé Perrella (PDT) informou que a fazenda Guará vale mais de R$ 60 milhões. “Ela vale muito mais. Não é só isso”, disse. O presidente do Cruzeiro ameaçou a repórter e prometeu retaliação. “Estou doido para pegar um jornalistazinho assim, igual a você. Isso vai ter volta. Vai ter retaliação”, afirmou. Ele disse que doou todos os bens para os filhos “há oito, nove anos.”

http://www.hojeemdia.com.br/cmlink/hoje-em-dia/noticias/politica/zeze-perrella-pdt-tem-patrimonio-invejavel-que-o-tre-desconhece-1.286981


América pagou caro por errar gols demais

O placar não refletiu a realidade desses 3 x 0 do Vasco sobre o América, que foi guerreiro o tempo todo.

O problema do Coelho foram as oportunidades perdidas, logo no início do jogo com o Fábio Junior e principalmente Eliandro.

Era melhor em campo, obrigando o goleiro Fernando Prass, a fazer ótimas defesas, quando o Carleto fez um pênalti desnecessário, que permitiu o Bernardo abrir o marcador.

Aí teve que se abrir mais ainda e levou mais dois gols, um no início do segundo tempo e outro na fase dos descontos.

Luciano entrou no segundo tempo e melhorou bastante o time.

A arbitragem do alagoano Francisco Carlos Nascimento, bem como dos seus auxiliares, o também alagoano Pedro Santos de Araújo e o sergipano Cleriston Cley Barretos Rios, não teve com o América a mesma boa vontade que teve com o time carioca.

Apitou o pênalti do Carleto, que existiu, sem vacilar. Mas também invalidou um gol do do Coelho, que foi lícito, mas o homem do apito deu impedimento; sem pensar duas vezes.

A sensação que dava é que o trio de arbitragem estava doido para pedir uma camisa autografada do Vasco, mesmo sendo time quase todo reserva.

Foi o segundo jogo do “Expressinho” do Vasco, que já havia vencido o Ceará, na primeira rodada, em Fortaleza.


Marquinhos Paraná e Gilberto fazem falta ao meio

* Ainda não consegui entender o porque da insistência de grande parte da imprensa com nomes compostos. O time titular do Atlético tem apenas um Giovani, mas acrescentaram “Augusto”, não se sabe pra quê. Cuca escalou no segundo tempo contra o Palmeiras, o “Anselmo Ramon”. Não poderia ser apenas Anselmo ou Ramon?

Bem fez o Alberto Rodrigues, da Rádio Itatiaia, que o chamou apenas pelo primeiro nome. Já o repórter Arthur Morais preferiu continuar com o “Anselmo Ramon”, revelado pela base azul, e que perdeu a melhor chance do jogo, quando o placar era 0 x 0.

O Cruzeiro mandou na partida até levar o gol, perto dos 15 minutos do segundo tempo. Com dois veteranos nas laterais, ainda mais improvisados, o time perde qualidade no meio, sem Marquinhos Paraná e Gilberto. Um ou outro como lateral, eventualmente, vá lá; mas os dois, é exagero.

O goleiro Marcos fez grandes defesas, tomou uma bola na trave, e num contra ataque o Luan acertou um chute que surpreendeu ao Fábio.

A partir daí o jogo ficou equilibrado e na cobrança de corner do Montillo, Anselmo estava no lugar certo para se redimir do gol perdido antes e empatou o jogo.

Protagonista

O Rio de Janeiro já ficou com a abertura da Copa, sorteio das eliminatórias e agora anunciado pela Fifa como Centro Internacional de Mídia. São Paulo ainda não tem nem obra de estádio iniciada. Belo Horizonte vê crescer suas chances de ser a sede da abertura de 2014, além de principal cidade da Copa das Confederações em 2013.

* Estas e outras notas estarão em minhas colunas de amanhã nos jornais O Tempo e Super Notícia, nas bancas!


Vitória animadora, corda no pescoço do Falcão e um fenômeno de verdade

Vencer fora de casa dá moral a qualquer time, ainda mais quando se trata da segunda vitória consecutiva no Campeonato Brasileiro.

O Atlético ficou frio depois de tomar o primeiro gol do jogo, não se apavorou e tomou as rédeas da partida.

Se o meio e o ataque esbarraram num Avaí bravo e determinado, o miolo de zaga justificou o investimento feito nela.

Leonardo Silva e Réver empataram e viraram o jogo, além de terem feito uma grande atuação durante todo o jogo.

Vitória como essa dá moral ao grupo, mostra que o time é capaz, e que pode chegar a alvos mais altos que os previstos pelos críticos.

Outra vez o futebol dá lição de vida: é importante saber se controlar nas vitórias e derrotas.

Até quarta-feira o Avaí era idolatrado por sua torcida, na briga pelo título da Copa do Brasil. Eliminado pelo Vasco, iniciou infernos interno e externo, com troca de acusações e caça as bruxas.

Começou o jogo bem, com 1 x 0 logo de cara e muita correria. Que durou pouco com a frieza do Galo, que não se apavorou com o resultado adverso.

Com duas derrotas consecutivas o Avaí terá ninguém menos que o Santos pela frente na próxima rodada, na Vila Belmiro.

O Peixe que, com time reserva, foi derrotado nessa segunda rodada pelo Botafogo por 1 x 0.

Pelo ritmo do Inter, o técnico Falcão pode começar a voltar a ser comentarista da RBS/Globo. Derrota em casa para o Ceará, depois de empate com o time reserva do Santos, é de lascar!

Mas o mundo do futebol parou neste sábado foi para ver a consagração do Barcelona na surra no Manchester em pleno Wembley.

Um grande time, porém, com um fenômeno que parece ser de verdade: Messi. Só falta agora conquistar os argentinos, com a camisa 10 deles, que pode acontecer na Copa América, em julho. Para isso o técnico Batista nem convocou Tevez, desafeto do astro que vai reinar absoluto na seleção Argentina a partir de agora.

MESSIFoto: Globo.com


Futebol, hoje, e Dilma vai com as outras, ontem!

Duke, hoje no Super NotíciaDUKE

E Jean, na Folha de S. Paulo, ontem

FOLHA


Cada dia mais difícil o ir e vir a Belo Horizonte

Fim de semana chegou e cada um busca a melhor forma de dar uma desligada do cotidiano e se divertir.

O Clayton “Só Boleiro”, dos mais assíduos comentaristas do blog já se mandou para Lavras Novas, Distrito de Ouro Preto, um lugar realmente espetacular.

Só não o invejo porque tão logo acabei de apresentar o programa na BH News TV, às 13 horas, peguei a estrada para a Serra do Cipó, onde estou neste momento, saindo para o lançamento do Festival “5º Outono na Serra”, às 21 horas na Pousada Carumbé. Gastronomia, música e artes.

Vai até o dia 12 de junho e todas as informações estão no site www.visiteaserradocipo.com.br

Vale a pena! 

Vindo por estes lados você vai concordar com uma revolta que carrego comigo: esta é uma região turística das mais importantes do Brasil. A ex-primeira dama da França, Daniele Miterrand, já veio aqui várias vezes e vive recomendando ao mundo que conheça a riqueza da fauna, flora e visual da Serra do Cipó, de características raras e únicas no mundo.

Fica a apenas 100 Km de Belo Horizonte e muitos estrangeiros que descem no aeroporto de Confins se dirigem para esta região para fazer turismo.

Imaginem com a Copa das Confederações em 2013 e Copa do Mundo’2014!

Mas o acesso para cá é da pior qualidade. Atravessar Lagoa Santa é um sufoco, em estrada estreita, super movimentada. Na saída, a ponte sobre o Rio das Velhas só permite a passagem de um veículo.

Esta é a MG-010, que leva até a Conceição do Mato Dentro, Serro, Diamantina, Guanhães, Vales do Jequitinhonha, do Aço, Rio Doce e Mucuri.

Além de turismo, agora é região de mais uma mineradora gigante, a Anglo American, que comprou da AMX do Eike Batista. O tráfego está ficando insuportável, na mesma estrada de sempre.

Vida que segue!

 

Mas o que mais tem me impressionado nos últimos tempos é como está cada dia mais difícil chegar ou sair de Belo Horizonte, principalmente via terrestre.

Você liga o rádio e escuta que a BR-381 está intransitável porque houve mais um grave acidente, ou que a ponte sobre o Rio das Velhas, continua precisando ser refeita.

Inacreditável: uma das rodovias mais importantes do país!

A BR-040, que é duplicada de BH até o trevão de Curvelo, é tão perigosa quanto, e todo dia, entre a Capital e Sete Lagoas tem interrupções de algumas horas, por causa de algum acidente ou protesto de moradores das margens, especialmente na região de Contagem, Esmeraldas e Ribeirão das Neves.

Virou moda!

Hoje, a interrupção foi de moradores de um dos bairros da região, reclamando falta de abastecimento de água.

O normal era o fechamento da BR por causa de acidentes com vítimas fatais, devido a dois problemas: falta de sinalização/fiscalização que permite aos motoristas irresponsáveis todo tipo de abuso. Há lombadas eletrônicas no trecho, porém, sem funcionar, há pelo menos uns cinco anos. O tal DNIT não põe aquelas porcarias pra funcionar e mortes estão se sucedendo de forma inimaginável por ali.

Perdoem-me o termo pesado, mas, neste trecho, está morrendo gente como antigamente morria cachorros. Por omissão e covardia das nossas autoridades.

O outro problema é que políticos de várias instâncias, no passado, permitiram que imobiliárias erguessem loteamentos à vontade, bem nas margens da rodovia.

Por demagogia política ou por muita grana por fora, permite-se tudo nas cidades, nas estradas, nas montanhas, seja onde for.

A falta de caráter não tem tamanho e nem fim em nosso país; não é de hoje!

 

Para completar o cerco a Belo Horizonte, a BR-262, pelo lado Oeste, também vive problemas permanentes. Hoje, os motoristas tinham que entrar dentro de Pará de Minas para seguir viagem, por causa de mais um acidente grave.

Sem falar que a BR-040, na saída para o Rio de Janeiro, também está virando um inferno, né?

Além dos caminhões das mineradoras, agora está lotada de carretas e automóveis a caminho do Condomínio Alfaville, que está se tornando um conjunto habitacional popular, com prédios de até 20 andares.

Que coisa hein!? O que era para ser uma imitação de Boca Raton, nas vizinhanças de Miami, está ficando com cara de um “aglomerado”. Daqui uns tempos vão importar uma UPP do Rio para lá, ou então um projeto Fica Vivo, que a PM mineira implantou tão bem em alguns “aglomerados” de Belo Horizonte.

Vou parar por aqui, desejando um ótimo fim de semana a todos e recomendando cuidado em dobro nas estradas.

BR040UM

BR-040, uma das principais rodovias brasileiras, onde você pode ficar parado, desse jeito, a qualquer dia, a qualquer hora, durante horas. A mesma situação se repete em todas as rodovias do país, federais ou estaduais.

Este é o Brasil da Copa de 2014 e Jogos Olímpicos de 2016!


Nova polêmica à vista: Mineirão pode se tornar um problema

Em Semiário realizado na OAB, Alexandre Kalil iniciou uma nova frente de batalha e nessa, certamente, terá o apoio do Zezé Perrella, já que, ao contrário do que se dizia antes, o futuro Mineirão não será administrado pelos clubes e sim pelas empreiteiras que formam o consórcio vencedor da licitação.

Ou seja: os clubes, que são a razão de ser do espetáculo, levam seus torcedores para consumir todo tipo de produto que será vendido no estádio, mas a parte do leão da arrecadação fica com o tal consórcio.

A reportagem é do O Tempo, de hoje:KALIL

 * Debate. Os principais dirigentes do futebol mineiro participaram de seminário sobre direito desportivo na sede da OAB-MG, no bairro Cruzeiro

Em vez de solução, o novo Mineirão pode ser um grande problema do futebol mineiro nos próximo anos. O alerta é do presidente do Atlético, Alexandre Kalil, preocupado com o modelo de gestão compartilhada que envolverá o governo do Estado, a iniciativa privada e os clubes.

O dirigente, que participou ontem de um seminário de direito desportivo, disse que não foi consultado sobre o modelo, previsto no edital de reforma do estádio. O Consórcio Minas Arena, que venceu a licitação, irá gerir o estádio por 25 anos.

“Essa Copa vai entregar um estádio e um problema, que deve ser olhado com carinho. É mais fácil viabilizar o novo Independência do que o Mineirão, onde Atlético, Cruzeiro e América serão empregados de empresas privadas, que não tomaram conhecimento e não trataram com os clubes”, alegou Kalil.

Durante o período de vigência do contrato, 15 mil assentos ficarão sob a responsabilidade da concessionária, que também irá explorar bares e lojas. Já os clubes terão direito às rendas do estacionamento e da bilheteria referente a cerca de 54 mil lugares.

“Como é no mundo todo, o picolé que é vendido no estádio, o Atlético tem que ganhar. Questão de sentar e dar ingresso. Isso, muito obrigado. Porque, em 24 horas, o Atlético consegue fazer um estádio próprio. Proposta imoral igual a essa eu tive dez”, ressaltou.

TV. Sobre o contrato firmado com a Rede Globo para a transmissão dos jogos do clube, Kalil disse que o acordo foi unilateral. “Juridicamente, o contrato é tão leonino (expressão jurídica em que uma das partes leva vantagem) que ele perde, segundo meus assessores, o valor jurídico, tamanho é o contrato unilateral”, disse.

Sem falar em valores, o presidente defendeu que os clubes de Minas deveriam receber um aporte maior por causa da grandeza do Estado na economia nacional.

Queixa. Ele também acha que os valores de Atlético e Cruzeiro deveriam ser superiores aos dos gaúchos pelo fato de a cobertura televisiva em Minas ser maior e de os clubes mineiros só perderem para Flamengo, Corinthians, Palmeiras e São Paulo na venda de pay-per-view.

América

Salum estuda pôr ingresso mais barato

Membro do Conselho de Administração do América, Marcus Salum disse que o clube fará promoção de ingressos para incentivar a presença do torcedor americano. Na estreia do time, no último domingo, apenas 1.253 torcedores foram à Arena do Jacaré, em Sete Lagoas.

“Esse horário não nos ajudou. Na Série C, nós colocávamos de 12 mil a 14 mil torcedores. Vamos fazer promoção, isso é certo”, falou Salum, sem, contudo, dizer quando. Na estreia, o clube cobrou R$ 20 pelo ingresso de cadeira.

Além de Marcus Salum, dirigentes de Atlético e Cruzeiro e o presidente da Federação Mineira de Futebol (FMF), Paulo Schettino, participaram, ontem, do Seminário Internacional de Direto Desportivo, promovido pela Ordem dos Advogados do Brasil Seção Minas Gerais, pelo Instituto Mineiro de Direito Desportivo e pelo Conselho Regional de Educação Física da 6ª Região-Minas Gerais. (TN)

* http://www.otempo.com.br/otempo/noticias/?IdNoticia=172351,OTE&IdCanal=3


Duke, hoje, no Super: lamentável, mas é verdade!

E vale acrescentar que Minas Gerais é o estado que mais acaba com o que resta da Mata Atlãntica e o nosso cerrado agoniza para virar carvão ilegal das siderúrgicas, muitas na minha cidade, inclusive.

DUKE


Vale a pena ver como ficará o novo Mineirão

Bom demais da conta.

Confira:

http://www.novomineirao.mg.gov.br/


Rock pesado: Lélio Gustavo e banda, hoje, no A Obra

O Mário Henrique “Caixa” twittou hoje: “O Lélio Gustavo me convidou p/ o show da sua Banda, “Certo Porcos”, hoje no A OBRA na Savassi. Que luta hein!..rs. Eu vou, a @danigol também”

Também fui convidado, e devo ir. O bar fica na Rua Rio Grande do Norte, antes da Av. Getúlio Vargas.

O Lélio é bateirista, tem uma banda e ensaia quase todos os dias. Para quem gosta de rock pesado. Não se trata do gênero que mais curto, porém devo ir lá para rever muita gente boa.

Temos vários companheiros na imprensa esportiva mineira que também curtem música, a ponto de terem bandas, que tocam amadora ou profissionalmente.

Lembrando rápido, na bucha, Orlando Augusto (TV Horizonte) e Silvio Scalioni (Estado de Minas), têm bandas ótimas. Respectivamente Toque de Classe e Boca de Sino, se não me engano.

Tocam músicas de baile, nacionais e estrangeiras, de Beatles à Bossa Nova, passando pelo mais variado repertório.

Bob Faria (Globo) tem uma banda e antes de abraçar o jornalismo, tocava muito. Rock estrangeiro e nacional.

O Paulo Galvão (Estado de Minas), é DJ e também pertence a uma banda. Rock pesado.

Hércules Santos (Rádios Globo/CBN) é jazzista. Toca bem e tem cara de músico de New Orleans.

Depois vou me lembrar de mais gente e falar aqui para os senhores.