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Galvão Bueno não vai se aposentar depois da Copa de 2014

Com salário em torno de R$ 1 milhão, o locutor da Globo quer é mudar de função, deixando de ser locutor esportivo para se tornar apresentador de programa de entrevistas ou auditório.

Pelo menos é o que ele disse em entrevista concedida a Mônica Bergamo, ontem na Folha de S. Paulo. Também falou sobre a campanha no twitter “Cala a boca Galvão”, das mágoas que carrega e de suas alegrias.

* Mônica Bergamo

Domingão do Galvão

O locutor passa por tratamento para se livrar de fungos na garganta e na boca e diz que pretende animar seu próprio programa de auditórioGALVÃOGalvão Bueno prova o vinho que leva seu nome, em hotel de SP
Foto: Marisa Cauduro/Folhapress
Em SP para o lançar, na terça, um vinho e um espumante que levam seu nome (o “Bueno Paralelo 31” e o “Bueno Cuvée Prestige”, assinados pelo francês Michel Rolland), Galvão pega régua e compasso: ele pretende redesenhar a vida profissional a partir de 2014, ano em que narrará, no Brasil, uma Copa do Mundo “pela última vez”. O locutor recebeu a coluna no hotel Hyatt, onde fica quando está na cidade -ele hoje vive em Mônaco. Entre copos de vinhos e declarações de amor à mulher, Desirée, falou sobre vários assuntos. A seguir, um resumo:

 

VOLTA DA SELEÇÃO
Um espetáculo. Esse primeiro jogo [contra os EUA, na terça] resgatou o nosso jeito de ser, a nossa irreverência, a molecagem sadia. Você vê o Ganso, o Neymar e o Pato, que tinham que estar lá na Copa da África. Fiquei extremamente feliz. Tive mais prazer em transmitir esse amistoso do que nos seis jogos que fiz na Copa.

NA ÁFRICA
Transmitir jogos da seleção brasileira, na minha profissão, é um êxtase. Mas talvez esta tenha sido a única das minhas dez Copas em que não tive nenhum prazer [nas partidas]. Você sentia que os jogadores não jogavam com gosto, eles jogavam com raiva, mais para dar respostas do que pelo prazer de jogar. Isso não é o futebol brasileiro. O processo foi tão doloroso, tão triste, uma coisa tão exagerada, tão radical.

DUNGA
Eu sempre defendi o Dunga. Ele começou muito bem, caminhou bem e depois se perdeu inteiramente. Por que uma pessoa tão vitoriosa tem que se alimentar de revanchismo? E não foi só Dunga. Foi o [auxiliar técnico] Jorginho, o [supervisor] Américo Faria…. Quem se alimenta de ódio e de revanche está sempre mais perto da derrota do que da vitória. Nós saímos da Copa sem usar a terceira substituição. Talvez não tivesse ninguém pra colocar, porque ele não levou a seleção. Levou os amigos dele.

Folha – A briga com Dunga afetou o ânimo da TV Globo?
Nós? Nada. Zero. Não quer falar? Não fala. Punido foi o pobre do torcedor brasileiro. E o que falaram, que a [apresentadora] Fátima Bernardes pediu uma entrevista e ele não deu, que ele pediu cabeça de gente…conversa fiada. Quem é ele para pedir cabeça de alguém na TV Globo?

E por que a bronca?
O Dunga tinha traumas antigos que foram alimentados pelos assessores. O problema não era a TV Globo. É que é legal eleger a Globo. É legal eleger a Folha. É legal eleger a revista “Veja” [como alvo].

E eleger o Galvão.
É o maior barato. Para os outros.

CALA A BOCA GALVÃO
Foi um barato, uma grande gozação. E virei papagaio! O Ayrton Senna me chamava de papagaio e agora virei oficialmente. [Aponta o céu] Ele deve estar morrendo de rir. Mas eu tomei um susto, é claro. Começou quando eu e a Fátima apresentávamos o show de abertura da Copa.

Aquele em que você dançou na bancada?
Sou baladeiro, festeiro. Saímos de lá numa felicidade imensa, “do cacete”, a audiência foi um espetáculo. E veio aquele aluvião, o Cala a Boca Galvão [espectadores tuitavam para que Galvão não falasse no meio do show]. Esse Twitter é um troço doido. Quando vi, me procuraram Folha, “O Globo”, “Veja”, “El País”, “New York Times”. Pra falar um português claro, eu pensei: fodeu.

 

Pensei: e agora? Vamos divulgar nota oficial? Mas não sou político. Não cometi crime. Aí surgiu a ideia de falar no [programa] “Central da Copa”, com o Tiago Leifert. Ele é brincalhão. Me vejo nele. Eu era folgado e abusado na idade dele. E assumi a brincadeira. O que poderia ter sido ruim virou um grande barato. Teve também aquele maluco que fez o vídeo dizendo que Cala a Boca Galvão queria dizer “Save the Birds”. Sensacional. Virou um troço mundial mesmo. Até propus à Globo que fizéssemos uma campanha séria [em defesa de pássaros em extinção]. Eu virei cult.

A VOZ
No jogo de Brasil e Holanda na Copa, eu travei. A minha voz falhava, parecia carro de embreagem ruim. O Cleber Machado chegou a ficar de prontidão. Me apavorei. No Brasil, o [cantor] Zezé Di Camargo me indicou o Luiz Cantoni, otorrinolaringologista. Ele botou câmeras na minha garganta: “Olha isso!”. Estava forrado de placas brancas. Peguei um fungo na boca, na garganta, na faringe. Sabe micose no dedo? Eu tenho nas cordas vocais. Rinite fungótica. Ó que nome doido? Tomei anti-inflamatórios, fungicidas e estou fazendo cinco gargarejos diários com Micostatin. Já estou quase perfeito. É o Fala Galvão. Voltei a gritar.

O FUTURO
A Copa de 2014 será a última que vou narrar. Porque é uma entrega total. Eu saio da Copa moído, acabado. Vou estar com 66 anos, 42 de profissão. E eu sou um saltimbanco. Deus me deu duas mulheres excepcionais: a Lucia, minha primeira mulher, que morreu em janeiro, e a Desirée. Elas sempre foram mãe e pai. Eu tenho cinco filhos, dois netos maravilhosos. Quero dar um pouco mais pra mim e mais de mim pra eles. Mas eu não quero sair da Globo nunca mais! Eu vou fazer 30 anos de Globo em 2011. Vou fazer um livro, “30 Anos de Estrada”. E sou louco para fazer um programa de auditório. Doido.

Tipo Silvio Santos?
Tipo Faustão. Ou Jô. O Pedro Bial se rasgou no “Big Brother”. Aquilo lá é um programa de auditório. E o Bial é gênio. Cineasta, poeta, repórter, escreve como ninguém. É o Chacrinha dos dias de hoje. No “BBB”, passou a ser atacado. Como eu.

Há preconceito contra o que é popular?
No Brasil tem preconceito contra todo mundo que faz sucesso. Ponto.

SALÁRIO
Ganho mais do que preciso e menos do que mereço.

R$ 1 milhão por mês?
Você é que está falando [risos]. Eu não posso. Mas, se não for, tá perto [mais risos]. Dizem que talvez eu seja o maior salário da Globo. Mas não quer dizer que eu ganhe mais. Eu não faço merchandising, comerciais. Não posso e não devo.

A GLOBO MANDA NA BOLA
Isso é uma bobagem. Eu acho até que devia mandar mais. Porque ela paga as contas [a emissora compra dos clubes o direito de transmitir jogos].

LULA
Você já viu alguém dizer não para entrevistar o Lula? Eu disse. A assessoria dele me procurou para fazer um “Bem, Amigos”. Quando eu vi, ele ia dar entrevista para todas as televisões. Eu falei: “Obrigado, não quero”.

O Brasil melhorou?
Melhorou. Sem dúvida. Nos últimos 16 anos, melhorou. Entendeu os 16 anos?

CRAQUES AMIGOS
Quando sofri um acidente [em 2004], o Kaká ligou para o hospital. E disse à Desirée: “Diga que é o outro filho dele. O do futebol”. Essa é a nossa relação. Pelé, Rivellino, Zico, Júnior, Falcão, são gênios. E meus amigos há 30 anos. Mas hoje tá mais difícil. Para falar com um jogador, você passa por 18 assessores. E provavelmente, se não for o Galvão, não fala com eles.

VIDA EM MÔNACO
Foi um presente que me dei. Quando Ayrton morava lá, eu falava: “Um dia eu vou ser gente pra morar aqui”. É uma coisa de realização, de você fazer aquilo que projetou há 25 anos. Lá, em duas horas, estou em qualquer país para narrar um jogo. Facilitou a vida. Meus filhos estudam em escola internacional. O Luca tem nove anos. Lê, fala e escreve em inglês e em francês.

Você tinha sete empregados no Brasil e lá só tem um.
Dois eram seguranças. Um era motorista. O outro era jardineiro. Aqui, sou aconselhado a ter segurança, carro blindado. Lá não tem nada disso. A Desirée põe a mesa do jantar, os meninos tiram.

E no Brasil?
O Luca é muito inteligente. Mas eu sempre desconfiei que ele não era tão inteligente quanto a diretora da escola aqui dizia. Porque ele é filho do Galvão. Lá, eles têm que caminhar por eles. Do lado bom e do lado mau. Meu filho Cacá Bueno é um gênio como piloto [de Stock Car]. Sofreu anos de perseguição por ser meu filho. No auge da rejeição ao Galvão, ele subia no pódio e vaiavam. Faziam o mesmo coro do “Galvããão, viado”. É uma sacanagem. Machuca muito.

DIVINA VAIDADE
A Desirée é uma mulher e uma mãe espetacular. Me devolveu a vaidade, a vontade de viver mais, de ser mais jovem. Ela é 18 anos mais nova. E um amigo me disse: “Galvão, a gente tem a idade da mulher que ama”. Ó que coisa bonita! Há dez anos fiz plástica, na pálpebra. Acho até que tá na hora de dar um tapinha aqui [no pescoço]. O papinho tá feio, tá caído aqui, ó!

AMOR AOS 60
Aos 49, quando conheci Desirée, ele foi arrebatador. Aos 60, ele é encantador.

SEXO AOS 60
Um espetáculo.


Empate promissor

Faltou pouco para a vitória do Cruzeiro no Morumbi, mas o empate com o São Paulo mostrou que Cuca está montando um time que pode ir além do que muitos torcedores imaginam. o treinador está conseguindo progressos, mesmo com pouco tempo à frente do grupo. Valorizou jogadores que enfrentavam a desconfiança do Adilson Batista, sem desmontar a estrutura tática montada pelo antecessor. E é desses que quer ver os investimentos do clube dando retorno logo, como fez ao escalar o argentino Montillo. Assim como o Edcarlos, em sua estreia o “gringo” foi muito bem no primeiro jogo com a camisa azul.


O burro seria o comentarista

Ao contrário da maioria, sou desses comentaristas que perde jogo e mexe errado nos times que vejo atuar. 

Foi no sufoco, mas a missão da dupla mineira que jogou hoje foi cumprida.

Às 16h10 o América bateu o Paraná pelo placar mínimo, num drama danado para segurar dos 29 do primeiro tempo até o fim do jogo.

Continua fora das quatro primeiras posições, com três pontos atrás, mas deu um passo importante em busca da vaga.

Às 18h30 o Galo passou aperto, apesar do marcador de 3 x 1 no Guarani. Fez um primeiro tempo com muitas falhas da defesa, erros de passe no meio e um ataque inoperante, que tinha apenas a garra do Neto Berola.

Cáceres anda irreconhecível e Lima também foi mal, principalmente no primeiro tempo, quando não sabia se era lateral esquerdo, zagueiro ou volante.

Werley foi o melhor da zaga e fez uma boa partida.

O estreante lateral direito Rafael Cruz foi outro que teve muito boa atuação. Fez o cruzamento do primeiro gol do Tardelli.

Ricardinho dessa vez fez valer a experiência e realizou um dos melhores jogos desde que chegou ao Atlético. Arrumou o lado esquerdo da defesa que vinha sendo o ponto vulnerável do time, por onde o Guarani quase abriu o marcador por duas vezes.

Alguma coisa tinha que ser feita no intervalo para melhorar o time, e se eu estivesse comentando o jogo pelo rádio ou TV, seria chamado de burro pela torcida, pois recomendaria a saída de Diego Tardelli, que repetia atuação ruim.

Só que Vanderlei Luxemburgo não pensou assim: escalou Obina no lugar do Neto Berola e o time mudou completamente, para melhor.

Tardelli passou a jogar como gosta, saindo pelos lados e Obina estava inspirado.

Com duas vitórias consecutivas, o astral tende a melhorar no Galo, apesar da corda no pescoço continuar: 17ª colocação com 13 pontos, um a menos que Vitória e Atlético-PR, que são os últimos antes da zona do rebaixamento.

O Ipatinga continua em seu calvário com a goleada de 5 x 0 para o Figueirense ontem e com incontáveis problemas fora de campo.


Um convite ao bom senso

O título deste post poderia ser também um pedido de desculpas ao Delegado Regional de Polícia Civil de Ipatinga, Dr. João Xingó de Oliveira, mas o assunto é mais complexo do que parece.

É importante esclarecer melhor o problema das “carteiradas” no futebol mineiro. Era comum as torcidas vaiarem o anúncio no auto falante da Ademg, quando saía público e renda. Estádio quase lotado e uma mixaria de público pagante e renda. A explicação é simples, mas o problema é sério e envolve gente forte.

Atlético, Cruzeiro e América sempre tiveram uma perda enorme de receitas porque a “Lei de Gerson” impera com muita força no Brasil e quase ninguém quer pagar ingresso em muitas categorias profissionais, que se julgam no direito de entrar de graça em qualquer espetáculo. Por comodismo ou por algum outro interesse, ou mesmo medo de comprar determinadas brigas, os clubes aceitam há anos a situação. Em Minas, tudo costuma se ajeitar na base dos panos quentes.

Mas a farra tende a acabar.

No Mineirão havia espaço de sobra, e o dinheiro que deixava de entrar nos cofres dos clubes com a turma da carteirada não contava tanto.

Só que agora as coisas mudaram; não temos um estádio que caiba tanta gente entrando de graça.

Os clubes fizeram acordos com alguns setores, para que somente profissionais em serviço tenham acesso gratuito.

No jogo do Atlético contra o Prudente, no Ipatingão, houve um incidente e algumas pessoas que não têm nada a ver com o problema, estão sendo injustiçadas. O Delegado Regional de Polícia, por exemplo.

Trata-se do Dr. João Xingó de Oliveira, que foi citado por muitos de nós da imprensa, como o truculento e causador do tumulto na entrada do estádio quarta feira. Nada a ver, e muito pelo contrário. Inclusive eu acrescentei “regional” ao meu texto sobre o assunto ontem.

O problema realmente foi causado por um Delegado de Polícia Civil de lá, porém, não foi o regional, que tem colaborado com os clubes e passando também por constrangimentos. E não pensem que o problema se resume à Polícia Civil, porque é gente demais que tem “direito” de entrar de graça no Mineirão e quer continuar em qualquer estádio substituto.

Diferente de um Morumbi, Beira Rio, Olímpico, Arena da Baixada, e vários outros, que são particulares, o Mineirão é público e a Assembleia Legislativa de volta e meia liberava a entrada de graça lá. É a famosa fórmula de fazer gracinha com chapéu alheio.

Até a nossa categoria, de jornalistas e radialistas, tinha privilégios, mas agora entrou nesse mutirão do bom senso, e se absteve de tudo.

A Associação Mineira de Cronistas Esportivos – AMCE -, facultava aos associados dois ingressos de “acompanhante” numa das melhores localizações do estádio, ao preço de arquibancada, e ainda tinha um percentual “merreca” do borderô que era destinado à entidade. Era um outro erro, pois além de comprometer a independência de opinião, entrava na soma de merrecas que subtraia enormes receitas dos clubes.

Só que eu me lembre neste momento, ex-jogadores de futebol têm direitos semelhantes, e de graça entram polícias civil, militar e federal, FMF, TJD, CBF, bombeiros, agentes judiciários, defensoria pública, políticos de todos os escalões e por aí vai.

Somando tudo, tinha jogo que cinco mil entradas eram na base do 0800. Esse tipo de absurdo tinha e tem que acabar.

E que os problemas vividos atualmente sirvam de parâmetro para que o futuro novo Mineirão não cause novamente estragos como estes nos cofres dos clubes.

E que eles não abandonem a ideia de ter seus próprios estádios, porque só terão direito a 54 mil lugares, nesta bela obra, que continuará sendo pública.

O Mineirão terá capacidade para 70 mil, mas 16 mil lugares pertencerão às empreiteiras que estão vencendo as licitações das etapas das obras em andamento.


Fim de semana de vencer ou vencer

Como dizia Francisco Horta, então presidente do Fluminense, nos tempos da “máquina tricolor”, dos anos 1970, este será um fim de semana de “vencer ou vencer” para os nossos clubes.

Sábado, o América, pela Série B, tem que ganhar do Paraná, do Marcelo Oliveira, na Arena do Jacaré, se quiser continuar realmente na briga por uma das quatro vagas da Série A de 2011.

O técnico Mauro Fernandes está sendo muito cobrado, porém, a maioria dos cobradores não está botando na conta que o time se enfraqueceu com a saída de jogadores importantes no período de paralisação da Copa. Enquanto não chegam peças de reposição, o negócio é comparecer ao estádio e ajudar a empurrar o time. Só reclamar não adianta!

O Galo também tem obrigação de vencer amanhã, no Ipatingão, o Guarani, para começar a sair a zona do rebaixamento, já que só uma vitória ainda será pouco. Vamos ver se a vitória sobre o Prudente serviu para embalar o time ou se foi fogo de palha.

Domingo a obrigação do Cruzeiro por vitória sobre o São Paulo é mais confortável, porque ele briga pelo topo da tabela, onde a pressão é menor do que a de quem está na zona da degola. A bola não queima no pé dos jogadores.

Os jogos são igualmente difíceis, mas no Morumbi, trata-se de um dos principais clássicos do futebol brasileiro e o jogo atrai mais as atenções.

Situação ruim mesmo é a do Ipatinga, que vai a Florianópolis pegar o Figueirense. Na zona da degola para cair para a Série C, salários atrasados e sem condições de se reforçar.

Foi-se o tempo em que havia jogo fácil, quando a camisa mais famosa impunha.

Os 3 x 0 do Avaí sobre o Santos, ontem, em plena Vila Belmiro, é mais um exemplo.


Verón rompe silêncio na Argentina e questiona capacidade de Maradona

Do site do ESPNVERON

* por ESPN.com.br com Agência Estado

O volante Verón rompeu o silêncio nesta quinta-feira, mais de um mês depois da eliminação da Argentina na Copa do Mundo, e alfinetou Maradona, que deixou o comando da equipe recentemente. O jogador argentino questionou as opções do ex-técnico da seleção, que o tirou do time titular durante o Mundial, e pediu que o novo treinador seja escolhido por méritos e não somente pelo reconhecimento nacional.

“Temos que abrir a mente, avaliar as pessoas que trabalham na seleção. Tem que ser alguém da elite do futebol argentino e tem que ser escolhido pela capacidade”, declarou Verón, sem citar nomes de possíveis candidatos ao cargo de técnico da Argentina. O volante disse temer que se repita a situação de 1986, quando os campeões mundiais de 1978 foram chamados para comandar a equipe. “Não tenho nada contra eles, mas deve ser definido pela capacidade”, reforçou.

Em relação à conduta de Maradona à frente da seleção, Verón evitou críticas diretas, mas mostrou ressentimento por ser preterido durante a Copa. “Diego é muito efusivo em suas declarações e se mete em questões que depois são difíceis de levar adiante. Em um momento ele disse que queria que eu fosse o Xavi (da Espanha) na nossa seleção. Em seguida, ele te tira do time. Isso dói”, reclamou Verón.

* http://espnbrasil.terra.com.br/futebolinternacional/noticia


Cuca faz testes no time e deixa Roger no banco

Do portal do O Tempo –

Montillo treinou entre os titulares e deve enfrentar o São Paulo
WASHINGTON ALVES/VIPCOMMMONTILLO

* Montillo voltou a treinar entre os titulares e poderá estrear no domingo

GABRIEL FARIA

Siga em: www.twitter.com/super_fc

O técnico Cuca comandou mais um treino coletivo na tarde desta quinta-feira na Toca da Raposa 2 e realizou testes no time. Roger e Caçapa ficaram na equipe reserva e Montillo treinou entre os titulares, o que demonstra a confiança do Cruzeiro na estreia do meia já no domingo, contra o São Paulo.

O time que começou o treino contra uma equipe júnior foi formado por Fábio, Jonathan, Gil, Edcarlos e Diego Renan; Henrique, Fabrício, Everton e Montillo; Thiago Ribeiro e Wellington Paulista. No decorrer da atividade foram feitas algumas mudanças. Jonathan, que sentiu dores musculares na coxa direita, saiu para a entrada de Rômulo. O lateral está em observação no departamento médico. Outra mudança foi a troca de Everton por Jones. Mas a alteração mais surpreendente foi a saída de Diego Renan para a entrada de Caçapa, deixando o time com três zagueiros.

Enquanto o coletivo era realizado, os demais jogadores realizaram trabalhos físicos. Ao fim da atividade, Cuca iniciou outro coletivo, desta vez com os reservas. A equipe foi formada por: Rafael, Pedro Ken, Caçapa, Wellington e Elicarlos; Marquinhos Paraná, Fabinho, Jones e Roger; Robert e Wallyson.

Com as opções apresentadas por Cuca, Montillo deverá estrear no domingo conra o São Paulo. Mas, para isto, ainda tem de ter seu nome publicado no Boletim Informativo Diário (BID), da CBF.

“Nosso departamento financeiro e técnico estão trabalhando desde segunda na Receita e na Polícia Federal para que os três novos reforços (Montillo, Jones e Wallyson) possam sair no BID até sexta e possam nos ajudar”, afirmou o diretor de futebol do clube, Valdir Barbosa.

* http://www.otempo.com.br/esportes/ultimas/?IdNoticia=30640,ESP


Maldonado fica no Flamengo

Do portal do Lance!

* Segundo Maluf, Maldonado deve ficar no Flamengo

Atlético tentava acertar com o volante chileno

Depois do jogo contra o Grêmio Prudente na Sul-Americana, o diretor de futebol Eduardo Maluf chegou a dizer que o Atlético estava na briga para contratar o volante Maldonado, do Flamengo.

Menos de um dia depois a situação parece ter partido para um novo rumo. O dirigente alvinegro manteve contatos por telefone com Juan Figger, empresário do chileno, que disse que a preferência é por uma renovação de contrato com o clube rubro-negro.

Maldonado tem contrato com o Fla até 31 de agosto, mas não vem atuando nas últimas partidas.

* http://www.lancenet.com.br/campeonato-brasileiro/noticias/10-08-12/807231.stm?futebol-segundo-maluf-maldonado-deve-ficar-no-flamengo


Boa novidade: segunda divisão tem até publicação de guia

Interessante iniciativa do Vitor Lima Gualberto, de Juiz de Fora, que trabalhou muito e lançou uma publicação inédita nessa categoria do futebol mineiro.

Ele mesmo escreveu o release:

“Saiu o Guia do Campeonato Mineiro da Segunda Divisão 2010! No Guia você poderá ler todas as informações do campeonato (os participantes, grupos, regulamento, tabela completa da primeira fase e o histórico de acessos ao Módulo II). Temos também tudo sobre as treze equipes (ficha, história e a preparação para a competição) que participarão do campeonato. São 33 páginas de muita informação!

O valor do Guia é de R$ 4,00 (quatro reais). O frete não está incluído no valor.

Valores de envio:

Sedex – R$ 13,10 – chega em 1 dia útil;

Carta Registrada – R$ 4,60 – chega em 4 dias úteis – o carteiro só entrega com alguém assinando o recebimento;

Carta Simples – R$ 1,90 – chega em 4 dias úteis – o carteiro deixa na caixa de correios.

Todos os valores acima é na compra de 1 (uma) unidade.

Caso você tenha interesse, entre em contato. Depois passarei a forma de pagamento.”

vitorlgualberto@gmail.com


Evolução da tecnologia e das polícias pega cada dia mais farsantes e sem personalidade

A internet foi uma invenção revolucionária e facilitou tudo para todo mundo, inclusive para pessoas que não têm personalidade firmada e gostam de ofender de forma anônima, usando nomes ou endereços de e-mail falsos.

Mas a tecnologia e as polícias também avançam diariamente e nos possibilitam detectar e mostrar gente como este ou esta, que não dá para saber do que se trata: Maurílio ou ROSANA ou Márcio ou Renato ou Rodrigo. . .

Confira: