Às 21h50 de hoje o América enfrenta o Bahia em Salvador.
Para dura, como lembra o Tonin Duarte em seu twitter:
“Na condição de mandante, o Bahia fez sete partidas. São quatro vitórias, uma derrota e dois empates (aproveitamento de 66,6%).
Longe de Belo Horizonte, o Coelho fez sete jogos, com duas vitórias, dois empates e três derrotas (aproveitamento de 38,8%).
Além de vencer o Bahia, o Coelho torce por tropeços do líder Coritiba, q/ enfrenta o D.Caxias, e do vice Figueirense, q joga c o América-RN”
Ontem e hoje postei notas e comentários sobre problemas de jogadores de futebol, mas todos sabemos que qualquer pessoa, de qualquer categoria profissional, de qualquer classe social, do mais humilde ao mais poderoso, tem problemas e muitas vezes não quer assumir as suas responsabilidades.
Quando a figura é pública o assunto ganha o noticiário da imprensa nacional ou mundial.
É o caso do vice-presidente da república, José Alencar que não quer mais herdeiros para a fortuna dele de jeito nenhum.
Veja a nota na coluna do Cláudio Humberto, hoje, no Hoje em Dia e vários outros jornais do país:
“José Alencar volta a ofender a filha”
O vice José Alencar voltou a ofender a filha de 55 anos, que a Justiça decidiu ser dele com uma enfermeira em Caratinga (MG), dizendo-se vítima de “chantagem”. Ele – que recorreu da sentença ontem – já havia chamado de “prostituta” a mãe de Rosemary de Morais Gomes da Silva, que luta desde 2001 para que o pai a reconheça. Se fosse chantagem, ele não recusaria o exame de DNA que a Justiça ordenou.
Injustiça
A mulher chamada de “prostituta” por José Alencar jamais o incomodou por causa da filha, a quem educou bem e fez dela uma professora.
Ontem postei um texto sobre o Heleno de Freitas, que chegou ao auge no mundo do futebol e cuja vida terminou em tragédia.
Porém, Heleno prejudicou só a ele mesmo.
Isso nos anos 1940/50.
Atualmente o mundo acompanha mais uma tragédia no meio futebolístico, porém que envolve muitas pessoas, cujo protagonista principal já mostrava as unhas desde as categorias de base.
Reproduzo e-mail que recebi do Rodrigo Araújo:
“Oi Chico Maia.
Em 2005, Diego Alves era o goleiro sub 20 do Galo na seleção. Danrlei era o titular, que estava suspenso ou machucado e não pôde atuar em algumas partidas. Diego já havia entrado num fatídico jogo que o Galo levou uma virada em 6 minutos para o Fortaleza, onde ele foi protagonista por suas falhas e insegurança. Então foi a vez de Bruno, reserva de Diego, convocado para seleção. Bruno foi bem, se destacou e foi vendido para o fundo MSI, aquela máfia. Saiu dizendo que Édson era o melhor goleiro que o Galo tinha. Mas a vez foi de Diego, na série B.
Depois de se destacar no ano de 2006, Diego se foi, mas não sem ter sido convocado mais uma vez para seleção, causando inveja e declarações pouco dignas do seu antigo colega Bruno, que se despedira do Corínthians sem sequer estrear e estava deslumbrado com os elogios da imprensa oba-oba do Rio.
Diego foi para o desconhecido Almeria e Bruno era goleiro do mundialmente famoso Flamengo. Ambos se destacaram, mas Diego se destacou somente pelas apresentações em campo.
Hoje, Diego, por competência e bom caráter foi convocado para a mundialmente famosa Seleção Brasileira e Bruno está hospedado na ex-mundialmente desconhecida “Pousada do Tio Nelsinho”.
Toda a arrogância foi castigada.
Parabéns ao Diego que merece o lugar onde está e que brilhe pela seleção por muitos anos. E que a história do Bruno sirva de lição, para todos aqueles que pensam que podem tudo e que a impunidade sempre prevalecerá.
P.S.: Celso Roth nem comemorou a sua conquista mais importante e já fala em seleção, não sendo nem um pouco diplomático com o atual treinador, que é competente e tem boas conquistas na curta carreira.
Você viu a entrevista do Roth? Talvez por isso que ele nunca havia conquistado nada até então. Coisa de traíra.
Um abraço
Rodrigo Araújo”
Um dos melhores repórteres da nova safra da imprensa mineira é o Samuel Venâncio.
Sempre muito bem informado, tem em sua agenda o telefone de todos que podem gerar notícias de interesse no mundo do futebol.
Se não tem, descobre!
Mantém a simplicidade de todo filho da cidade de Araçaí, que fica entre Sete Lagoas e Cordisburgo, e sempre valoriza a terra dele, quando tem oportunidade, através da Rádio Itatiaia.
Agora o Samuel está com um blog
( http://samuelvenancio.wordpress.com ), que vale a pena ser conferido diariamente.
Lá, ele posta informações úteis como essas que reproduzo agora:
“Até quando os clubes podem se reforçar”
Se ainda quiserem se reforçar no Brasileirão, Atético e Cruzeiro têm pouco mais de um mês.
O Artigo 10 do Regulamento diz: “Novos contratos poderão ser registrados até o último dia útil antes da participação do clube na 26ª rodada”.
Nesta rodada, Cruzeiro e Atlético entram em campo no dia 29 de setembro, uma quarta-feira.
O Cruzeiro recebe o Atlético-GO. O Atlético pega o Ceará, em Fortaleza.
Fechada a janela internacional para atletas vindos do exterior, apenas jogadores que atuam no Brasil podem ser contratados.
Se estiver na Série A, não pode ter atuado mais de seis vezes.
Das outras séries, não há problema.
A segunda-feira do Cruzeiro
Já pensando no Corinthians, o técnico Cuca observou o time reserva em um coletivo com o júnior.
O zagueiro Léo e o lateral esquerdo Pablo fizeram o 1° treino com bola.
Jonathan, recuperado das dores na coxa, volta ao time.
o time do coletivo: Flávio; Jonathan, Léo, Wellington e Pablo; Paraná, Elicarlos, Éverton e Pedro Ken; Farías e Robert.
DESFALQUES
Fabrício e Thiago Ribeiro, suspensos, desfalcam o time contra o Corinthians.
VIAGEM
O Cruzeiro vai para Uberlândia no início da tarde desta terça.
À noite, treina no Parque do Sabiá, quando Cuca define o time.
A reapresentação no Atlético começou com um coletivo para os reservas.
A novidade foi o lateral-esquerdo Eron, de 17 anos.
O time teve: Renan; Rafael Cruz, Sidimar, Cáceres e Eron; João Pedro, Fabiano, Jackson e Méndez; Obina e Bueno.
DESFALQUES
Os laterais Fernandinho e Leandro, mais o zagueiro Jairo Campos seguem vetados.
DE SAÍDA
O goleiro Marcelo e o lateral direito Sheslon, fora dos planos de Luxemburgo, conversam com a diretoria.
Eles devem definir o futuro nos próximos dias.
O ex-árbitro Juliano Lopes Lobato twittou:
“Até que fim escalaram um trio Mineiro na série A”
Avaí x Internacional Ressacada A: Ricardo Marques Ribeiro/MG (FIFA) A1: Márcio Eustáquio Sousa Santiago/MG (FIFA) A2: Jair Albano Félix/MG
Jogo: América x São Caetano
Dia 27/08
Local: Arena do Jacaré, Sete Lagoas
Saída:18h30min
Primeiro ponto: 18h30min Escola de Engenharia . Espirito Santo antes da Contorno
Segundo ponto: 18h45min Mobliadora Nacional : Av. Silviano Brandão perto da Conselheiro Lafaieite
Preço ida e volta: R$20,00
Contatos com o Saraiva: 8857-5576.
O TREM é um dos melhores jornais de Minas, editado em Itabira. Contestador e cheio de textos e entrevistas da melhor qualidade.
Só conheço o comandante, Marcos Caldeira, através de email e da leitura que faço do que ele escreve e me envia.
Como este texto sobre Heleno de Freitas, um mito do nosso futebol, que já virou livro e agora está virando filme.
Rodrigo Santoro será Heleno nas telas e o seu último enfermeiro no sanatório em Barbacena, o Maurício Tizumba, o grande músico mineiro.
Heleno era tio-avô de Bebeto de Freitas, ex-técnico da seleção brasileira de vôlei, presidente do Botafogo e diretor do Atlético.
Confira o texto:
“O JOGO DA VIDA”
EDMÍLSON CAMINHA – Brasília-DF
Determinados personagens me fascinam:
pelo poder que exerceram, pela beleza que
tiveram, pelo talento com que brilharam –
mas, principalmente, por uma certa vocação
para a tragédia, pelo sofrimento e a desventura
a que, de uma ou de outra maneira, foram
condenados. Getulio Vargas, Leila Diniz e
Nelson Rodrigues são exemplos. Talvez ao direito
à glória corresponda, como imposto, a provação
do infortúnio, o padecer da infelicidade.
Heleno de Freitas viveu uma dessas histórias.
Mineiro de São João Nepomuceno,
para seus pais provavelmente ninguém discorreu
sobre a origem do nome, o passado
grego repleto de mitos e dores. Chamaram no
assim sem que soubessem que nele se
reencarnaria um deus, a reinar grandioso no
futebol brasileiro da década de 40. Mestre de
uma geração, à arte de Heleno deve o Botafogo
tardes inesquecíveis, noites que ficarão
para sempre na memória do clube. A cada
bola que transformava em gol, a explosão da
torcida realizava, por segundos, o ideal da
fraternidade humana, entre beijos, abraços e
sorrisos de pessoas que se olhavam pela primeira
vez.
Senhor do estádio, o ídolo era quase
indiferente à multidão que o amava, certo de
que nascera para ganhar, vivia para vencer. Um
gol era, apenas, o prenúncio do seguinte.
Buscava a perfeição com
a ânsia dos grandes criadores,
com o desespero dos que
a procuram como sonho.
Nele, o artista e o homem travavam
luta de morte, a que
sobrevivia, sem forças, um
ser machucado e infeliz.
Não
lhe interessava menos do
que a vitória, fosse numa final
de campeonato ou num
treino de apronto. Por ela,
brigava primeiro com o marcador,
depois com os companheiros,
com o juiz e até
com a escolta policial, nas
muitas vezes em que saiu expulso.
Um dia, cabeceia para
o fundo das redes a bola que
lhe viera em lançamento primoroso.
O ponta-esquerda corre para abraçá-
lo mas desiste quando ouve: “Na próxima,
vê se chuta mais devagar pra não me
partir a cabeça.” Jamais se punha a serviço
do grupo, da união de forças, da comunhão
de espíritos que se exalta no futebol: todos,
no campo, trabalhariam em função dele,
para que pudesse fazer do jogo uma obra
de arte. Os adversários
também, pois eles é que se
ofereciam à violência dos
chutes, ao desconcerto
dos passes, à desmoralização
dos dribles, ao holocausto
dos gols.
Na época em que os homens
podiam ser bonitos,
mas não muito, Heleno de
Freitas desfilava a sua beleza
no Cassino da Urca e
nas boates de Copacabana
– para o fascínio das mulheres,
a revolta dos namorados
e o pavor dos maridos.
Razão bastante para
que o apelidassem de Gilda,
sucesso de Rita Hayworth
nas salas de cinema. Era
despontar na boca do túnel para que os
torcedores do contra começassem a gritar:
“Gil-da! Gil-da! Gil-da!” Cabelo cuidadosamente
penteado, elegantíssimo no preto e
branco do uniforme, lá estava o belo da tarde,
o dono da noite, a fazer de conta que
não era com ele. Mas sofria, ante o coro a
sugerir dezenas de vezes preferência que
não tinha. Talvez por isso as muitas paixões
que viveu, as tantas mulheres que
amou, várias mais sedutoras do que Gilda,
mais deslumbrantes do que Rita
Hayworth, aventuras que acabariam por
roubar-lhe a saúde e precipitar-lhe o fim.
Do sanatório em Barbacena jamais sairia,
presa da loucura que lhe trouxera a sífilis. A
cabeça rodando no olho do furacão, julgava-
se ainda o grande Heleno, pronto para
entrar no derradeiro minuto, fazer três gols e
virar a partida. Nas profundezas da noite, recebia
a bola, passava por um, por dois, o
estádio em pé, passava por três, vai Heleno!,
e ficava frente a frente com o goleiro,
a cara do enfermeiro asqueroso que o perseguia,
o jaleco imundo como alvo a destruir
com o chute mais potente do planeta,
a bola a trezentos quilômetros por hora
furando a rede para se perder no silêncio
da escuridão. Acorda molhado de suor, senta-
se na cama e chora baixinho, enquanto
amanhece o dia 8 de novembro de 1959.
Assim morreu Heleno de Freitas, louco
e só. Idade: 39 anos.
Contatos com o jornal através do endereço: otremitabirano@yahoo.com.br
Falei de bons sites e blogs que dão ótimas informações de clubes e competições pouco ou nada divulgados pela grande imprensa e sugiro outro da melhor qualidade, também do Sul de Minas: http://esportepousoalegre.blogspot.com
Do jornalista Carlos Manoel, “Jornalista no diploma e na alma. Trabalhou nos principais jornais do Sul de Minas, é editor da Revista Regional e comentarista esportivo da Rádio Clube de Pouso Alegre.”, conforme definição dele mesmo.
Ele postou uma notícia que eu não sabia, da primeira mulher treinadora de time profissional masculino do nosso futebol.
Confira:
“Com uma mulher no comando, a ex-seleção brasileira Janaína Alexandrino, a equipe do Guarani FC fez uma boa preparação para o campeonato, com treinos em dois períodos e disputa de amistosos. “Nossa meta é o acesso. Estamos trabalhando há meses para que isso aconteça”, afirma a treinadora, que será a primeira mulher a treinar um time masculino em uma competição oficial em Minas Gerais.”