Blog do Chico Maia

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Tomando jeito de Copa

Aviões e mais aviões chegam lotados ao aeroporto de Johanesburgo, o principal da África do Sul, despejando gente de todos os continentes. Pode até ser que não venham os 350 mil turistas esperados por eles, mas se formos levar pelo que os olhos enxergam, deve chegar perto.

O país respira a Copa do Mundo, que começa sexta-feira.


Com Pelé!

Hoje chegaram mais companheiros nossos dos jornais Super Notícia e O Tempo. Rogério Maurício, Cândido Henrique e Rodrigo Clemente vieram no mesmo voo que trouxe Pelé e mais duas feras da história do futebol mundial: Eusébio, que brilhou na seleção de Portugal nos anos 1960/70, e o lendário Gigghia, uruguaio que calou o Maracanã em 1950.


Sempre ele

Segundo os companheiros, as atenções de todos no avião se voltaram quase que 100% ao Pelé, que foi educado e solícito com todos que lhe pediam autógrafos e entrevistas. Assim como em qualquer lugar onde ele aparece, o tumulto foi garantido, já que todo mundo queria chegar perto dele. Os comissários de bordo é que ficaram loucos e não sabiam como agir.


Homenagem à fera

Pouco antes de aterrissar, o comandante do avião da South Africa anunciou ao microfone que faria um pequeno desvio de rota para sobrevoar o Soccer City, para que os passageiros a bordo pudessem aproveitar a bela manhã de sol e avistassem o palco da abertura e encerramento da Copa, numa homenagem ao maior jogador de futebol de todos os tempos, que dava a honra de estar naquele voo.


Dificuldade

Os companheiros contaram também que Alcides Gigghia está bem disposto, do alto dos seus 84 anos de idade, e veio à África como convidado especial da Fifa, que sempre prestigia àqueles que ajudaram a engradecer o futebol mundial, trazendo-os para eventos como este.

Já Eusébio, nada falou, devido às dificuldades físicas, apesar de ser bem mais jovem, 68 anos. Desceu do avião em uma cadeira de rodas, já que passa por problemas de saúde.


Sonho nosso para 2014

O maior legado que a Copa de 2014 poderia deixar para nós, em Belo Horizonte, é isso que Joanesburgo ganhou estes dias: transporte de massa, através de trens e ônibus conjugados, com uma enorme estação a poucos metros dos portões do Soccer City.

Mas pelo que estamos ouvindo falar, está cada dia mais difícil.

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Ao lado do estádio um Centro de Feiras e Exposições

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A chegada do metrô facilita agora a vida de milhares de moradores do Soweto, a maior favela do mundo.

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Milhares ensaiam para a festa de abertura

Mais filas: essa, de milhares de jovens que vão participar da festa de abertura da Copa sexta-feira.

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Coreógrafas a caminho do ensaio no gramado do Soccer City, hojeDSC06396

 

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Sempre ele e o atraso que não vai prejudicar ninguém

Dentro dos centros de imprensa enormes painéis com fotos de grandes jogadores do futebol mundial, principalmente africanos. Pelé está em todos, com fotos do começo, meio e fim da sua carreira.

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O Soccer City aparece suntuoso, pronto, com seus confortáveis 88.460 lugares, mas no seu entorno as obras continuam, com a grama ficando por último e algumas áreas de estacionamento sem asfalto.037

As praças e vias de acesso no entorno do estádio palco da abertura e encerramento da Copa impressionam a qualquer um que chega

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Filas democráticas

Dentro da enorme tenda uma nova espera para receber o crachá, porém, com mais conforto e sem o frio e a poeira do lado de fora.025Até sexta- feira, dia em que busquei minha credencial, quase não havia filas. Hoje, acompanhei os nossos companheiros dos jornais O Tempo e Super Notícia e a impressão que tivemos é que a imprensa do mundo todo resolveu fazer a mesma coisa. Filas gigantes com as turmas de rádios, jornais, TVs, revistas, agências de notícias, internet e free-lancer de todo canto do planeta.

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Da esquerda para a direita, o fotógrafo Rodrigo Clemente, Rogério Maurício (Editor do Super) e Cândido Henrique (OTempo), aguardando pacientemente na fila do credenciamento, depois de 8h30 de voo de São Paulo a Joanesburgo.DSC06394


Parece que a Copa começa hoje

Até parece que a Copa começa hoje aqui no Soccer City, com o movimento crescente da chegada da imprensa do mundo todo e os ensaios para a festa de abertura. Gente demais e muito barulho em função dos helicópteros da segurança e dos caças da Força Aérea da África do Sul, que também ensaiam acrobacias para sexta feira, quando a bola vai rolar pela primeira vez.

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Somado a tudo isso uma multidão de moradores do Soweto, onde se localiza o Soccer City, apareceu com vuvuzelas e bandeiras para aumentar o movimento.

 

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