Foto: Uol/Fernando Moreno/Agif
Duas novidades na partida que terminou 1 a 1 no Independência. Essa comemoração maluca do Aloísio, após marcar pela primeira vez com a camisa do Coelho e o treinador adversário reconhecer que se o time dele vencesse, seria injustiça.
Quando jogava no São Paulo, Aloísio comemorava desse mesmo jeito e quase matava o técnico Muricy Ramalho de susto e de raiva. Wagner Mancini quase morreu de rir, ontem.
O técnico português Luis Castro, faz ótimo trabalho no Botafogo e está invicto: em oito jogos, cinco vitórias, três empates, com75% aproveitamento. Marcou 16 gols, tomou cinco.
Depois do empate no Horto, demonstrou uma sinceridade e honestidade raras no futebol, ao reconhecer que não merecia sair vitorioso de Belo Horizonte:
“O primeiro tempo foi totalmente dominado pelo América, tivemos grandes dificuldades de lançar pressão sobre a linha de saída deles. Eles conseguiram descobrir muitos espaços no interior da nossa equipe e nos criaram muitas dificuldades. Foram 11 finalizações para o América e uma para nós. No segundo tempo, conseguimos sete. E conseguimos fazer aquilo que é extremamente complicado de fazer numa equipe de futebol: resgatar a equipe de um mau jogo e colocá-la no caminho. A equipe, graças à determinação, à ambição e à qualidade deles, resgatou a si própria, conseguiu sete finalizações contra uma. Portanto, o mal que sofremos no primeiro tempo sofreu o América no segundo. Para mim, o resultado é justo. Trabalhamos muito, mas não posso esquecer o primeiro tempo do América. Ganhar o jogo seria uma injustiça com o América”, avaliou Castro.”