Blog do Chico Maia

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Alguns realmente fazem diferença

Alguém discorda que o Diego Tardelli fez uma falta danada ao Atlético contra o Palmeiras? Se estivesse em campo, no mínimo, as chances daquele pênalti ter sido convertido seriam quase de 100%.

Em clubes menores, um jogador diferenciado faz mais falta ainda. Tem um que foi motivo de demissão do Emerson Leão no Sport Recife, já fez sucesso no Cruzeiro e hoje é a alma do Ipatinga. Marcelo Ramos.

No relato do Fernando Rocha, saiba mais do valor desse camisa nove, de 36 anos de idade: 

“Não importa a camisa, o certo é que alguns jogadores fazem a diferença prá valer e por isso têm de ser respeitados e valorizados. Adriano Imperador, mesmo com apenas 60% da forma ideal, tem decidido jogos para o Flamengo. O Corínthians amarga uma sequência de maus resultados desde que Ronaldo Fenômeno quebrou o braço e parou de fazer gols, mesmo com aquela vistosa barriga de cerveja de um ex-jogador em atividade, que resiste em permanecer mesmo passando por lipoaspiração e outros regimes de emagrecimento.

No Ipatinga, o exemplo do Marcelo Ramos, 36 anos, com passagens pelos principais clubes brasileiros, entre eles o Cruzeiro, onde foi campeão da Libertadores/97 e pelo futebol japonês, holandês, chegando até a Seleção Brasileira.

Marcelo Ramos se machucou e o Ipatinga mergulhou num inferno astral, culminando com a queda de Marcelo Oliveira e a chegada de Emerson Ávila. É indiscutível o proveito que o Tigre teve com a sua contratação, além de mais indiscutível ainda sua importância para o time, mesmo que não esteja em condições ideais, por conta da idade e do tempo que ficou parado.

No empate de 2 a 2 contra o líder Atlético/GO neste meio de semana no Serra Dourada, seu incrível aproveitamento e faro de gol foram decisivos. Marcou duas vezes em lances onde ficaram evidentes uma máxima do futebol, em que “a bola sempre procura o artilheiro”. Vida longa para Marcelo Ramos no Tigre! A torcida quadricolor agradece.”


Uma grande sacanagem!

Dia desses falei da perda de espaços do noticiário e transmissões esportivas na imprensa de Belo Horizonte, com o fechamento de jornais, fim de programas tradicionais em rádios e TVs. Mas ocorrem coisas em nosso meio que “se contar, ninguém acredita”. Em Ipatinga, uma das mais importantes cidades de Minas Gerais, ocorreu um desrespeito ao público, uma covardia com profissionais da comunicação, uma molecagem, de dar medo.

Tudo por mero capricho de um cabeça cozida, uma figura menor, porém, com poder de decisão.

Leia com atenção o que o Fernando Rocha conta em sua coluna de hoje no www.jvaonline.com..br :

 “O rádio-esportivo do Vale do Aço  sempre foi considerado o melhor e o mais atuante do interior de Minas, transmitindo o futebol regional e da dupla Atlético/Cruzeiro em todas as competições. Na década de 80, quando só existia a Rádio Educadora de Fabriciano, surgiu em Ipatinga a Rádio Vanguarda(1982) e nos anos 90 recebeu em Timóteo a Rádio Itatiaia,   com a proposta de retransmitir a programação da matriz de BH   e agregar valores com a cobertura local.

Esta semana fomos surpreendidos com a decisão da nova direção da Rádio Educadora de acabar com os programas esportivos diários e desativar o seu Deptº de Esportes, paralisando as transmissões dos jogos do Brasileiro, com a demissão de vários colegas, além de remanejar outros para a sua programação normal, trazendo prejuízos incalculáveis principalmente aos desportistas de Cel. Fabriciano. 

 A Educadora é administrada por uma Fundação católica e há mais de meio-século alterna padres na sua direção-geral, nem sempre interessados pelo futebol.  O chefe anterior, Padre Ferreira, gostava muito e até chegou a comentar jogos do Social, mas o atual não é chegado e prefere priorizar a programação religiosa, que ganhou força incomum desde sua chegada na grade da emissora.

Na última pesquisa IBOPE, da qual a Educadora não participou da divisão de custos e por isso não teve acesso aos dados coletados, ficou em 3º lugar com a boa marca de 21,2% da preferência dos ouvintes na região, principalmente por conta de sua atuação no esporte fabricianense . A liderança regional permanece com a Vanguarda com 44,8%, cerca de 12 pontos na frente da segunda colocada, a Itatiaia. Em Ipatinga, a Vanguarda reina absoluta possuindo cinco vezes mais a audiência da 2ª colocada e ganha até das FMs em número de rádios ligados. 

 A saída da Educadora do segmento esportivo vai acirrar a disputa entre Vanguarda/Itatiaia para atrair seus ouvintes, que certamente vão debandar para o lado que fizer a melhor cobertura no futebol amador e profissional de Fabriciano.  Por enquanto, os fabricianenses de coração, que gostam das transmissões do futebol pelo rádio e são a maioria, terão de se contentar com a lembrança dos bons tempos da “pioneira”, a “ mais forte no esporte”, cujo microfone era visto cruzando o Brasil de norte a sul na cobertura do futebol e por onde já passaram alguns gigantes do rádio-esportivo mineiro.

Vale lembrar alguns destes profissionais que fizeram história empunhando o microfone da “pioneira”: José Marcelo, Jonas Conti, Silva Neto,  Pedro Márcio Milanez, Sinésio Miranda, Wander Santos, Emiliano Magno, Cacau Borges, Lima Muniz, Dudu da Loteca, Nelcy Romão, Dinei Monteiro, Flávio Anselmo, Cardoso Neto, Giovani Soares, Tião Carvalho, José Rodrigues Carioca do Amaral, Ananias Junior e outros da nova geração como Arthur Cunha, Jeferson Rocha, Moacir Arantes, Ademir Cunha, Roberto Nogueira, Orlando Moreira, Dário de Freitas, PC Santos,  Sérgio Santos e por aí afora. Ah! Ia me esquecendo do Geraldo Magela, o Junior da Galáxia, diretor comercial.”

 E digo eu: se realmente existir inferno, o capeta não aguarda só políticos vagabundos e ladrões!


Que grana boa!

Sabe quanto custa aquele telão do Mineirão a cada jogo? R$ 30 mil !!!

É isso mesmo! Trinta mil reais, por jogo!

A Ademg informa que houve licitação para a contratação do serviço, para aquele jogo do ano passado entre Brasil e Argentina pelas eliminatórias da Copa de 2010.

E que a empresa que venceu ficou com o contrato até o fim do campeonato deste ano.


Arrebentado

O Atlético que já não teria Márcio Araújo, machucado, contra o Corinthians, perdeu mais três jogadores importantes, que levaram o terceiro cartão amarelo contra o Palmeiras: Welton Felipe, Joilson e Serginho.

Também não contará com Carlos Alberto e Wellington Saci, que pertencem ao Corinthians e não podem jogar, por força contratual. Mas Diego Tardelli estará de volta, neste jogo que será em São Paulo.


Convocação justa

Mais um do Cruzeiro na seleção brasileira Sub-20

Foto:Vipcomm
Foto:Vipcomm

Merecida a convocação do Diego Renan para a seleção. Está no Cruzeiro há cinco anos, apesar de ter apenas 19 de idade.

É fruto da garimpagem que a Raposa faz pelo país, pois ele é pernambucano, nascido na cidade de Surubim, no dia 26 de janeiro de 1990. Mede 1,71 de altura, começou como volante, foi transformado em lateral, com atuação tanto na direita quanto na esquerda.


Pediu pra bater

Renan Oliveira quis se afirmar com a torcida do Atlético e a ousadia custou caro: quem bateria o pênalti contra o Palmeiras seria o experiente Júnior. Renan pediu, foi atendido e Marcos pegou.

Assim é o futebol e vida que segue!

Mas tem que parar com essa idiotice de “só erra quem bate!”


Bobagens ao vento

Três jogadores do Atlético falaram a maior asneira que alguém pode falar no futebol, sobre o pênalti perdido pelo Renan Oliveira. O próprio Renan, o volante Renan e o outro volante, Jonilson: “só erra quem bate!”

Uai, quem erraria?

Frase pronta que algum infeliz soltou um dia e um monte de papagaios repete por aí!


No rádio e na TV

No Mineirão visitei o Luciano do Vale e o Neto, na cabine da Band. Vi grande parte do jogo na cabine da Itatiaia e estive também com o grande Osvaldo Reis, o “Pequitito”, locutor das Rádios Globo/CBN.

Na volta para casa, vim ouvindo entrevistas e comentários da Itatiaia e CBN.

Na CBN o excelente comentarista Mário Marra deu nota zero para o árbitro carioca Djalma Beltrami por ter atrapalhado o andamento do jogo.

E achou que o Júnior foi muito mal, responsável pelo fraco desempenho do meio campo atleticano na criação.

Na Itatiaia, o Lélio Gustavo também deu zero para o árbitro e achou que ele prejudicou o Atlético, intimidando a defesa, especialmente o zagueiro Welton, com cartões e advertências verbais.

Votou no Jonilson como o melhor em campo.

Na Band, o comentarista e ex-craque da camisa 10, Neto, não entendeu porque o Atlético recuou tanto, quando vencia por 1 x 0.


Frustração por mais um empate

Os 51.532 pagantes saíram chateados com mais um empate no Mineirão. Mas o empate ficou de bom tamanho porque se o Atlético errou pênalti no segundo tempo através do Renan Oliveira, e perdeu pelo menos duas oportunidades claras de gol, o goleiro Marcos, do Palmeiras, engoliu um grande frango no gol do Eder Luiz, no início do jogo, e o Palmeiras também perdeu, pelo menos, duas chances na cara do jovem goleiro estreante Bruno.

Jogo nervoso, embolado pelo meio campo onde Celso Roth e Muricy Ramalho concentraram suas estratégias. Mas um bom jogo, onde qualquer resultado poderia acontecer.

 

Havia pelo menos um jogador acima da média em campo no 1 x 1 de Galo x Palmeiras: Diego Souza. Que jogador!

O goleiro Bruno foi outra grata novidade. Seguro, fez belas defesas e teve seu nome gritado pela torcida, coisa que o Aranha só conseguiu até agora em um único jogo.

Renan Oliveira bateu mal o pênalti e Marcos, especialista no assunto defendeu. Renan foi razoável em campo. É jovem e precisa de todo o apoio da torcida.


Os fantasmas do Villa Nova

Olá Chico. Tudo bem?

Tive a oportunidade de ler hoje uma entrevista do presidente do Villa Nova. Muito interessante por sinal. Achei interessante a informação de que havia 40 funcionários fantasmas trabalhando por lá no Villa… Foi no Super Noticia que eu li a entrevista, bem curtinha, mas essa informação dos funcionários eu achei interessante.

Complicado né? 

Eduardo Ferreira