Blog do Chico Maia

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América com bandeira em Pretória

Uma bonita bandeira do nosso América ficou estendida apenas os sete minutos iniciais de Brasil x Itália. Estava localizada bem diante das câmeras de TV, do lado do goleiro Buffon. Ao contrário de todas as Copas, a África do Sul está reprimido bandeiras e faixas que não sejam dos países que estão em campo. Nada de nenhum clube. Nos primeiros jogos houve tolerância, mas ontem, todas foram retiradas, inclusive do Atlético, Corínthians, Santos e Flamengo. Quem insistia podia ser expulso do estádio. As autoridades alegam tratar-se de precaução contra manifestos terroristas.


Dunga finalmente enxergou!

Depois do jogo contra os Estados Unidos, Kaká, Robinho e Felipe Melo falaram a mesma coisa sobre a entrada do Ramires, pela primeira vez como titular da seleção brasileira: “ele torna o time mais ofensivo, devido à sua capacidade de articulação e movimentação em campo”. Mas só agora, depois de um ano de comentários quase unânimes da imprensa do país é que o técnico Dunga está se conscientizando disso. Mantido no time contra a Itália, o ex-jogador do Cruzeiro não apareceu tanto quanto no jogo contra os norte-americanos mas, de novo, teve uma grande atuação. Com ele o time se solta e sua condição física permite que corra o campo todo.

E que time feio, esse da Itália! Nem parece que é o atual campeão do mundo.

 


Em boas companhias

A primeira foto publicada neste blog, onde apareço ao lado do Marcel Desailly, é de autoria do Eugênio Sávio, um dos grandes nomes da fotografia do Brasil. Estamos juntos em mais uma grande cobertura, a exemplo da China ano passado, Alemanha 2005 e 2006, França 1998 e Estados Unidos em 1994. Temos rodado pela África do Sul, junto com o Fernando Valeika, outra fera do jornalismo brasileiro, que dentre outros grandes feitos profissionais já entrevistou Yasser Arafat para as páginas amarelas da Veja.

Eugênio Sávio, Chico Maia e Fernando Valeika

Eugênio Sávio, Chico Maia e Fernando Valeika


Neto conta porque a Selegalo não deu certo

Acabei de conversar com o ex-craque Neto, hoje comentarista da Band, aqui no Centro de Imprensa do estádio de Pretória. Perguntei a ele porque aquele time do Atlético, de 1994, cheio de estrelas, chamado de “Selegalo”, fracassou. Ele não mediu palavras: “O presidente Afonso Paulino contratou grandes jogadores mas não conseguiu encontrar alguém para tomar conta. Vantuir Galdino de técnico, era muito fraco; aí veio o Valdir Espinoza, que foi pior ainda porque quem mandava era o Renato Gaúcho”.

Neto disse ainda que reconhece que não jogou nada e que ficou devendo à torcida do Atlético, mas foi o único dos contratados que deu retorno financeiro ao Galo: “Abri mão de cinco meses de salário e o clube ainda me trocou pelo lateral Dinho, com o Santos, sem ter que pagar nada”.

O ex-camisa 10 ao lado de Tiago Lacerda, filho do prefeito de BH, Márcio.

O ex-camisa 10 ao lado de Tiago Lacerda, filho do prefeito de BH, Márcio.


A coluna

Desde o dia 10 de junho estou escrevendo direto aqui da África do Sul, para os jornais O Tempo e Super Notícia. Também faço boletins diários para a Rádio AlvoradaFM 94,9, às 12, 18 e 21 horas. Nas colunas falo tanto sobre o cotidiano das pessoas aqui quanto de futebol. As inevitáveis comparações com o Brasil e perspectivas para a Copa deles ano que vem. Quem quiser ler todas as colunas é só acessar o site, cujo link está do lado esquerdo deste blog. Em Belo Horizonte é o jornalista e grande colaborador do site Filipe Araújo, quem cuida de atualizá-la diariamente.


Para não esquecer

O locutor que "vos fala" e Marcel Desailly

O locutor que “vos fala” e Marcel Desailly

Atendendo a sugestão do meu amigo e conterrâneo, jornalista Renato Alves, do Correio Braziliense, fui visitar hoje o monumento em memória dos colonizadores holandese aqui em Pretória. Obra gigantesca, muit0 bem feita, que mostra a chegada deles, as guerras contra os nativos e contra os ingleses. Fica a três km do Centro de Pretória e realmente merece ser visitado. Quando acabou o apartheid, em 1994, os negros queriam destruí-lo, mas foram convencidos a não fazê-lo, por ninguém menos que Nelson Mandela, que usou um argumento simples e fatal: “a humanidade precisa ver isso para nunca se esquecer do que foi feito com o nosso povo”.


Aprovados

Os sul-africanos passam formulários para nós da imprensa aqui no nosso local de trabalho, no estádio em Pretória, nessas horas que antecedem Brasil x Itália. Quem saber o que achamos do trabalho deles com vistas à Copa do ano que vem e a assistência que tivemos deles. Só posso dizer que tem sido tudo da melhor qualidade. As falhas, pequenas, são insignificantes em relação a países ricos e teoricamente mais evoluidos, como o Japão, por exemplo. Em 2002 as facilidades oferecidas pelos japoneses à imprensa foi ZERO!


Renovação

Amigos,

como podem notar estamos mudando a cara e a forma de comunicar do nosso site, na intenção de uma maior interatividade com o púbico. Estou na África do Sul, cobrindo a Copa das Confederações e peço paciência aos senhores porque não é toda hora que dá para acessar uma internet em boas condições para atualizar a conversa. Agradeço ao pessoal brilhante da Paranet, que cuida da nossa vida na internet e convido a todos para escreverem sempre pra nós.

Grande abraço e obrigado.