Na casa dele em Vitória/ES, onde comi a melhor moqueca da minha vida, feita por ele. Nasceu em Conceição do Mato Dentro, que amou a vida toda, mas, profissionalmente, se radicou na capital capixaba, que adotou e por quem foi adotado. E se tornou o maior relações públicas do estado do Espírito Santo.
Com que tristeza escrevo neste momento. O Atlético ganhando do paranaense e as lágrimas escorrendo por causa de uma das melhores pessoas que conheci na vida. Também, um dos maiores cruzeirenses com quem já convivi. Inteligência rara, solidário até o último fio de cabelo em qualquer situação, com qualquer pessoa. As senhoras e os senhores, que não tiveram o privilégio de conhecê-lo, não imaginam o tanto que o João Duarte era gente boa. E o tanto que dói imaginar que ele morreu, e escrever sobre isso!
À esposa, querida Izaura e às filhas, aos irmãos e a quem conheceu o João, sem expressões para manifestar a minha solidariedade e dor. Ficam a eterna saudade e gratidão por ter conhecido e ficado amigo dessa figura extraordinária. Dos primeiros amigos a abrir as portas de Conceição do Mato Dentro para mim. O primeiro a me mostrar e provar que o Espírito Santo, em especial Vitória, é um dos melhores lugares do mundo, que Guarapari e Marataízes são “apenas” detalhes a mais nessa relação fraterna entre mineiros e capixadas.
Obrigado querido João, que pena que você furou fila, e se foi muito, mas muito antes do que deveria.
O maior cruzeirense que conheci, um dos melhores amigos que tive na vida. Eterno em minhas melhores lembranças.
Contador de casos fantásticos. Leia um, em coluna minha no O Tempo de 2015:
https://blog.chicomaia.com.br/?s=Jo%C3%A3o+Duarte+na+pelada+de+fim+de+ano