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Desde sexta-feira passada estava pensando em passar uma dica para vocês: “Ronaldo”, na Netflix. Coincidentemente, ontem ele arrebentou de novo, fazendo lembrar momentos da vida dele mostrados nesta excelente produção.
No portal Bola Vip, Rodrigo Alcantara:, ontem: “Aos 36 anos, Cristiano Ronaldo conquistou mais um recorde pessoal. Com dois gols de cabeça, no finzinho da partida (um aos 43 e o outro aos 50 minutos do segundo tempo), o ‘gajo’ virou o jogo, deu a vitória por 2 a 1 para Portugal sobre a Irlanda, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo. Além de garantir os três ponts e a liderança para sua seleção, o craque português se tornou o recordista absoluto de gols por seleções no futebol masculino, com 111 em 180 jogos com a camisa portuguesa. . .”
Ele tinha desperdiçado um pênalti, quando o jogo estava 0 a 0, mas é desses que não se abate com nada. Este camarada é realmente fenomenal, não só dentro de um campo de futebol. Acabei de constatar isso no documentário. Vale demais a pena. Da infância pobre na Ilha da Madeira, as dificuldades familiares, com o pai alcoólatra, o drama psicológico com a mãe, que confessa que ele era o filho que “indesejado”, já que em função da pobreza ela não via como tratar e cuidar de um quarto filho, ao sucesso mundial, as conquistas esportivas e pessoais, estrelato mundial, vida de “astro pop”. E tudo tratado com simplicidade, de forma direta, depoimentos dele, da mãe, do pai, do irmão, do seu empresário Jorge Mendes, primeiro e único. Da rivalidade e amizade com o Messi, e de uma humildade que a imprensa não mostra no dia a dia, já que ele sabe o tamanho que tem e sabe separar muito bem as coisas.
A relação com o filho, com uma mãe que ele sempre quis preservar a identidade, aparece muito durante o documentário, que foi lançado em 2015. Mostra também as conversas de vestiários, da casa dele, os preparativos para a Copa de 2014. A frustração pela eliminação na primeira fase, o arrependimento por ter vindo ao Brasil machucado.
Foto: Jornal Tribuna de Mauc- jtm.com.mo/desporto
O técnico da seleção portuguesa em 2014 era o Paulo Bento, que em 2016 dirigiu o Cruzeiro, que aliás, pagou a ele o resto do acerto da demissão, na justiça, R$ 700 mil, no início deste ano.
“. . . Dolores Aveiro voltou a engravidar. Entretanto, decidiu que um quarto herdeiro era demais. “Foi um filho não desejado, mas me deu tantas alegrias, e tudo o que eu tenho eu devo a ele. Queria abortar; Deus não quis que acontecesse . . .”