No primeiro tempo o Peñarol até que deu trabalho, mas não muito.
No segundo a porteira se abriu e a goleada saiu naturalmente.
O Uruguai de tradição de tantos grandes goleiros, e o Peñarol apresenta com titular o Aguerre, ex-América, bem fraquinho, que não conseguiu se firmar como titular no Coelho.
Aguerre, ex-América, fez o que pode, mas não conseguiu evitar a goleada
Incontáveis treinadores tiveram começo de trabalho com desempenho muito pior. Cuca, por exemplo, em 2011 no Atlético, quando perdeu seis jogos seguidos e não foi demitido. Na sequência arrumou a casa, foi vice-campeão brasileiro em 2012 e campeão da Libertadores em 2013.
Com Fernando Diniz o Cruzeiro empatou com o Libertad (Paraguai), Vasco, Bahia e agora o Lanús, além de perder para o Fluminense.
Por enquanto, o time não mostrou nada de diferente. Neste jogo de ida contra o Lanús, outro jogo comum, sem nada que pudesse chamar a atenção para que alguém pudesse dizer que “evoluiu” em algum aspecto.
Kaio Jorge abriu o placar aos 4 minutos do segundo tempo. Esperava-se que saíssem mais gols, já que o time argentino teria que se abrir buscando o empate. Realmente se abriu, porém, o Cruzeiro não conseguiu segurar a pressão e tomou o empate aos 27 minutos.
A partir daí o Lanús esteve mais perto do segundo gol do que o time do Diniz do empate. Nas entrevistas pós-jogo, alguns repórteres quicando a bola para que jogadores e treinador culpassem a fumaça solta pelos sinalizadores que obrigaram o árbitro parar o jogo. Até o Matheus Pereira embarcou nessa.
No dia 11 de novembro de 2017, após assembleia geral na sede de Lourdes, o presidente do Conselho Deliberativo do Atlético Rodolfo Gropen, informava: “- O nome, formal, da Arena MRV, vai ser Estádio Presidente Elias Kalil. Foi uma proposta de um conselheiro, que, todos presentes, aprovaram”.
Está na memória eletrônica de incontáveis veículos de comunicação do país.
Porém, cinco anos depois, em 11 de novembro de 2022, querelas pessoais e políticas do novo comando do Galo com o filho de Elias, e também presidente fantástico, porém prefeito na época, Alexandre Kalil, fizeram com que o nome original da Arena fosse “cancelado”.
Um absurdo, inaceitável, como tantos que ocorrem em Minas e no Brasil nas mais diversas áreas, e que, lamentavelmente, nenhum mortal comum tem poder para intervir.
Vida que seguiu, e ontem o nome do saudosíssimo Elias Kalil voltou a ser o nome do estádio do Atlético.
Pelo menos nas redes oficiais do River Plate, anunciando a escalação oficial, e na flâmula do clube, que foi entregue ao capitão do Atlético antes do jogo.
Um feliz equívoco do clube argentino, que não sabia que atualmente o estádio tem apenas o nome do patrocinador que comprou o direito de uso, a MRV.
Elias Kalil merece ser bem lembrado eternamente não só pela massa atleticana, mas por todo o mundo que gosta de futebol. Foi um dos maiores dirigentes a história do futebol, no conjunto da obra. Pensava à frente, pensava grande e desconhecia a mediocridade.
Este 3 x 0, uma das vitórias mais importantes da história do Atlético, foi no Estádio Presidente Elias Kalil
E o tempo passa depressa demais. Em dezembro vão se completar 40 anos que ele deixou a presidência do Galo, depois de dois mandatos consecutivos.
Em dezembro de 2020, o ótimo repórter Henrique André, atualmente na Itatiaia, fez uma reportagem sobre essa data, para o jornal Hoje em Dia:
“Em 1985: há exatos 35 anos, Elias Kalil cumpria último dia como presidente do Atlético”
Elias Kalil, em seu discurso de despedida. Foto: Centro Atleticano de Memória
Henrique André
@ohenriqueandre
30/12/2020 às 12:20.
Há exatos 35 anos, chegava ao fim o mandato de Elias Kalil, um dos presidentes mais icônicos da história do Alvinegro…
Na posse, em 1980, Elias Kalil (esq.) tomava posse, sucedendo a Walmir Pereira, que também foi um dos maiores presidentes do Galo. Entre eles o governador Francelino Pereira. Ao fundo, o saudoso repórter Paulo Rodrigues, na época, da Rádio Capital. Foto: Centro Atleticano de Memória
Mais um jogo desses que nunca saem da memória de quem gosta de futebol, em especial de todo atleticano.
O Galo deu um show de bola no River Plate, que ficou sem reação a partir do segundo gol.
O time todo foi muito bem, mas o mais interessante é que a cada partida jogadores diferentes fazem diferença neste conjunto de obra que tem sido o time do Gabriel Milito. Esta noite, Lyanco e Alan Franco, mas Deyverson destoando novamente: dois gols e uma ajeitada para que Paulinho marcasse do dele.
Que descoberta do Atlético nesta reta final de temporada, superando todas as expectativas, até do mais otimista.
Se ganhar de 1 a 0 já teria sido ótimo, estes 3 gols sem tomar nenhum foi um cenário espetacular. Afinal, o Galo detonou o time de melhor campanha da fase de grupos da Libertadores.
Para o jogo da volta, em Buenos Aires, o maior trabalho do técnico Gallardo vai ser o emocional dos jogadores dele. Administrar isso em casa, precisando marcar três gols, sem tomar nenhum, é muito difícil. E o Galo não pode baixar a guarda.
Próximo jogo, terça-feira que vem, no Monumental de Nuñes (Foto: x.com/Libertadores)
Uma caravana de argentinos do River escolheu ficar hospedada em Divinópolis por considerar a logística mais prática: início do caminho de volta e hotéis mais baratos que em Belo Horizonte.
Mas, saiu confusão e o pau cantou. Nada de muito anormal para padrões nacionais. Porém, é jogo internacional, semifinal de Libertadores e o noticiário é mundial, além de cada vez mais rápido.
No jogo da volta, todo atleticano que for à capital argentina precisará ter muito cuidado, já que até alguns portais mineiros e brasileiros deram a seguinte manchete: “… torcedores do River Plate são agredidos e roubados por atleticanos em Divinópolis…”
Imaginem como está o assunto na imprensa delá:
“Noche de terror en Belo Horizonte: hinchas de Atlético Mineiro emboscaron a los de River”
La ciudad brasileña de Belo Horizonte vivió una madrugada de terror debido a que los hinchas de Atlético Mineiro emboscaron y agredieron a los de River.
Agredieron a hinchas de River en Brasil a un día del partido contra Atlético Mineiro
El confuso episodio ocurrió en la ciudad de Divinópolis, conocida por su vida nocturna; un micro con fanáticos del Millonario habían llegado el lunes por la mañana
En un video grabado por un vecino de Divinópolis, región oeste de Minas Gerais, se puede ver a dos hinchas del Millonario mientras son golpeados y despojados de algunas de sus pertenencias. Incluso, les sacaron las remeras de River que llevaban puestas y los dejaron con sus torsos desnudos. En un momento fueron tres contra uno, argentino, que buscaba alejarse…
“Salvaje golpiza de hinchas del Atlético Mineiro a dos fanáticos de River”
Un simpatizante del Millonario sufrió una fractura de nariz. El ataque se produjo en Divinópolis, una ciudad que se encuentra en el centro-oeste de Minas Gerais.
Dentro de campo, o Galo precisa vencer e tem time para isso. Claro, que se for por dois ou mais gols de diferença, ótimo, porém, se for de “meio” a zero também será excelente. Lá, será outra história.
Um duelo à parte nos bancos. Dois treinadores estrategistas. Gallardo já consagrado na atividade, Milito um emergente de respeito. O papel deles será fundamental tanto na escalação, quanto nas estratégias e eventuais mexidas nos times.
As prováveis escalações iniciais:
Atlético: Everson, Saravia, Lyanco, Júnior Alonso e Arana (Rubens); Otávio, Alan Franco e Scarpa; Palacios (Alisson), Hulk e Paulinho.
River Plate: Armani, Casco, Pírez, Gattoni e Díaz; Fonseca e Villagra (Kranevitter); Mastantuono, Colidio (Solari) e Lanzini (Echeverri); Bareiro.
Em três meses o nosso canal no YouTube vem superando metas a cada episódio e a nossa satisfação é enorme. Mais de sete milhões de vezes a marca do Prateleira de Cima apareceu para uma audiência super qualificada.
Toda segunda-feira, ao vivo, 12h30, entrevistamos quem fez e quem faz história no esporte e na Comunicação. E fica lá, gravado, também no Spotfy, Instagram, Twitter, Tik-Tok, enfim, para poder ser visto ou ouvido no dia e na hora que você quiser.
Viva a tecnologia!
Eu, o Régis Souto, Emanoel Ferreira e a equipe da Interede (em especial o Felipe Ursine e Guilherme Veloso), agradecemos a todos os entrevistados que já nos deram o prazer e a honra de estar conosco e gratidão, maior ainda a você, que está nos prestigiando com a sua audiência, nos seguindo e se inscrevendo no canal Prateleira de Cima Oficial.
E hoje, o convidado é o grande repórter, comentarista, ex-diretor do Cruzeiro e agora no agronegócio, Valdir Barbosa, que tem história demais pra contar.
O Leo Perez sempre nos enviando informações/colaborações muito legais (essa foto, inclusive) para o blog e nossas redes, como essa, por exemplo:
“Mais de 1.000 torcedores atleticanos ficaram no entorno do Estádio São Januário acompanhando o jogo entre Atlético e Vasco. Mesmo sem ingressos com chuva a massa atleticana enfrentou os 575km de distância e valeu a pena. Nesta foto parte da torcida atleticana, turma da Galo Calvo da UFMG, incluindo André Perez, neto do saudoso jornalista mineiro Rogério Perez.”
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Aproveitando o embalo, algumas opiniões muito legais, de comentaristas aqui do blog, sobre o momento vivido pelo Galo:
Marcio Luiz
Pelo conjunto da obra, esse foi o gol mais bonito q o Hulk fez vestindo nosso manto sagrado. Pela tensão do momento, pela expectativa ruim q nos rondava, enfim… Mas aí aparece aquele domínio, aquele chute…PQP!
Não há mais dúvidas, o Hulk é maior jogador da nossa história, depois do REI.
Fred BH
Sensacional! Hulk é o melhor jogador de futebol em atividade no Brasil, nos últimos 4 anos. Sobre a classificação, vou escrever algo que guardei desde semana passada pra não pesar: o time do Vasco é horroroso e, se o Galo fosse um pouco mais eficiente no ataque, teria se classificado com um pé nas costas. Que venham as finais!
Raws Miranda
No tal do futebol, o melhor time não tem garantia de títulos. Só que afirmo sem medo de errar, o Galo é o melhor time do Brasil atualmente. Coloque Galo x Botafogo ou Galo x Palmeiras numa melhor de 3 e a confirmação viria.
Silvio Torres
A cara de enterro das resenhas pós jogo no sport tv e na espn valem mais que um título..he he he
Gilberto Costa – Montes Claros
Acho uma grande bobagem jogador de futebol ficar respondendo comentarista em rede social. A resposta tem que ser dada em campo. E o GALO deu. É mais que suficiente.
Herminio José Fernandes
Milito vem mostrando que tem boas ideias e que tem estrela. Provou isso na final.do mineiro .Talvez seus métodos estejam um pouquinho a frente do que muitos podem compreender .mas aos poucos os jogadores estão assimilando seu modo de jogo ,as coisas vão fluindo os resultados vão acontecendo .e o galo está em mais uma grande final da qual há 10 anos não partilhava! Também com Everson, Arana, Alonso, Scarpa, Hulk e Paulinho, as coisas se tornam mais fáceis!
Raws Miranda
Recorrendo ao debate sobre o maior jogador da nossa história, no talento, Rei e Ronaldinho, na eficiência, profissionalismo e participação direta nos resultados, Hulk já é o maior. É minha opinião.
Durante o jogo, muitos atleticanos reclamavam que na transmissão do Premiere, o Roger Flores, ex-jogador do Cruzeiro, estava sendo parcial contra o Atlético. Algum amigo do Arana contou isso pra ele e imediamente após a partida o lateral do Galo postou no Instagram uma agulhada no comentarista.
A cabeçada do zagueiro Lúcio no meia foi durante os Jogos Olímpicos de Sydney, 2000.
Muita chuva, gramado ruim e encharcado, dois times determinados, com destaque para o Vasco, inferior tecnicamente, porém, empurrado pela torcida e explorando as bolas aéreas e a força.
No Galo, Scarpa e Paulinho eram os melhores; Hulk muito marcado, cercado por todos os lados e parado, na bola e ou na falta. Arana sempre produz mais como lateral, Rubens, como meia. Mas Milito inverteu e mesmo com a improdutividade de ambos, não mudou.
O Vasco fez 1 a 0, aos 38 minutos e cresceu no jogo.
Na volta para o segundo tempo, esperava-se alguma mudança no Atlético, na escalação ou na tática, mas Milito optou por manter tudo.
E assim foi, até que aos 36 minutos, quando os marcadores do Vasco deram um único cochilo e alguns segundos de espaço para Hulk dominar, mirar e acertar a gaveta do Leo Jardim.
E como diz o Fernando Rocha, do Diário do Aço, de Ipatinga: “fecha o pano!”
Chico Maia é jornalista formado pelo Uni-BH (antiga Fafi-BH) e advogado pelo Unifemm-SL. Trabalhou nas rádios Capital, Alvorada FM, América e Inconfidência. Na televisão, teve marcante passagem pela Band Minas e também RedeTV!. LEIA MAIS contato@chicomaia.com.br