Difícil dizer qual foi o gol mais bonito, do Igor Rabelo, de calcanhar, ou aquela bomba do Otero aos 47 do segundo tempo. O do Thiago, no empate do Crueiro, também foi bonito, apesar da colaboração da zaga do Galo e do Vitor.
O Atlético comemorou muito a vitória, com toda razão. Além de ser sobre o Cruzeiro, ele estaria fora do G4 do Mineiro caso o empate prevalecesse. Também comemorou a pontaria ruim cruzeirense, que perdeu oportunidades impressionantes no segundo tempo.
E os jogadores comemoraram no momento certo, depois do apito final do árbitro. Um troco no técnico do Cruzeiro, que foi desrespeitoso com o seu colega, técnico do Atlético, ao comemorar o gol do Thiago, além de chutar a garrafa de água em frente ao banco atleticano. Humildade continua passando longe do comportamento do Adilson. E ele foi até bem no jogo. Suas substituições surtiram efeito no segundo tempo e o time cresceu, passou a mandar na partida, que foi equilibrada na primeira etapa.
Jorge Sampaoli assistiu a partida perto da tribuna de imprensa. Só observando. Deve ter ficado incomodado com a fragilidade da defesa, principalmente nas bolas cruzadas na área pelo alto. Também não deve ter gostado da mão de quiabo do Vitor, no gol de empate, quando Thiago, de longe, se infiltrou entre os lentos defensores do Galo e cabeceou. Otero desequilibrou, melhor em campo disparado e deu um trabalho danado para o Fábio com suas bombas.
A torcida também deu show. Aliás, as duas, já que a do Cruzeiro, mesmo com pouca gente, incentivou muito o time, principalmente no segundo tempo.