Otero entra para a história como um dos maiores cobradores de falta do Galo, fazendo lembrar Nelinho e Éder.
Nos meus tempos de segundo grau no Ginásio Industrial de Sete Lagoas, em quase todo fim de ano eu me matava nos estudos, tentando aproveitar a “recuperação” e evitar a bomba iminente. Minha mãe, brava, dizia: “angu de um dia não engorda cachorro…”. Realmente. E foram duas bombas. Uma no Industrial e outra no Colégio Dom Silvério.
Nesta última rodada do Brasileiro me lembrei dessa história, semelhante à do Atlético na tentativa de conseguir uma vaga na Libertadores, contra o time sub-20 do Grêmio. Os resultados da rodada, jogos no mesmo horário, ajudavam ao Galo. Era só vencer. No intervalo o Victor Martins @victmartins, do Globoesporte.com comentou:
“Passadas 37 rodadas e a primeira parte da última jornada, em nenhum momento o Atlético figurou na zona de classificação à Libertadores. Restando 45 minutos para o término do Brasileirão, o Galo precisa de um gol e da manutenção dos dois resultados em três: Fla, Chape e Bota.”
Por outro lado a ruindade, inoperância e impotência do time em toda a disputa predominava e o Thiago Nogueira @thiagonoggueira do O Tempo escrevia: “O Atlético tomou 26 gols em casa no Brasileirão deste ano até este momento. Só o Vitória foi mais vazado em casa (29 gols).”.
Minutos depois os meninos do Grêmio marcaram o terceiro gol, o 27º que o Galo tomava em casa este ano.
No frigir dos ovos o resultado foi ótimo, mas a expectativa do tal G9 permanece. Torcendo para o Flamengo ser campeão da Sul-americana contra o Independiente. O jogo foi bom. À exceção da defesa, o Atlético fez uma bela partida, mas era obrigado a se lançar ao ataque. Primeiro, porque tinha que vencer; além disso, atrás no placar, precisava se arriscar mais, correr dobrado. Aí ficou ótimo para os sub-20 gaúchos contra os acima de 30 mineiros.
Que 2018 traga tempos melhores ao mundo alvinegro, com a comissão técnica do Oswaldo Oliveira e a nova diretoria que será eleita daqui uns dias.