Gostei demais da avalição do Atlético feita pelo comentarista do blog, Pablo Oliveira. Para quem, igual a mim, considera a instabilidade o grande problema do time do Roger Machado, trata-se de um contraponto, que vale a pena ser considerado. De repente, posso até mudar de opinião e aderir ao que ele pensa. Como diria o saudoso Leonel Brizola, “mudar de opinião faz parte dos direitos humanos”. Vamos ver a sequência da temporada:
“Fiz uma análise interessante das nossas derrotas esse ano vejam:
* Derrota para o cruzeiro 1×0 falha do Felipe Santana
* Derrota para o cruzeiro 2×1 falha do Giovane e a expulsão infantil do Fred.
* Derrota para Caldense 2×1 Time todo reserva e falha do Carlos Cesar.
* Derrota para o Libertad 1×0 falha do Giovane e campo alagado.
* Derrota para o Fluminense 2×1 duas falhas do Marcos Rocha
* Derrota para o Paraná Clube 3×2 duas falhas do Victor e uma do Gabriel.
Ou seja são seis derrotas no ano todas com falhas individuais e algumas com complicador como time reserva, expulsão, campo alagado.
Em 3 derrotas ou seja “metade” houve falha dos goleiros, isso complica a vida de qualquer técnico.
Em duas situações houve falhas idênticas como no gol da Caldense onde o Carlos Cesar não subiu e no gol do Flu onde o Marcos Rocha não subiu.
Temos que aprender com as derrotas, o Giovane falhou por deficiência técnica mesmo, e o Victor por falta de concentração abalado pela morte do pai, o Victor colocando a cabeça no lugar tá resolvido.
Nos gols idênticos é trabalhar essa bola cruzada e ensinar os laterais posicionamento e pular na bola em vez de ficar olhando.
Ficar esperto para não ser expulso de graça como o Fred foi, e ensinar o Marcos Rocha a ter freio e não sair atropelando o adversário principalmente dentro da área.
As falhas do Gabriel e do Felipe Santana foram parecidas “tempo de bola” e também podem ser corrigidas com treinamento.
Nosso coletivo está evoluindo e com treinamento as falhas individuais tendem a diminuir, lembrando que 50% foram os Goleiros, onde temos o Victor que dá conta do recado e vai dar a volta por cima.
Estamos no caminho certo.”
Por Pablo Oliveira