Blog do Chico Maia

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Boa nova no ar na região do Campo das Vertentes

Notícia boa da nossa comunicação que vem do interior: depois de 30 anos no ar, pela primeira vez, a Rádio Sucesso (101,7), líder na região do Campo das Vertentes, passará a transmitir os jogos de Atlético e Cruzeiro, direto de Belo Horizonte. A equipe será formada por: Roger Luiz (narrador), Adilson Martins ( repórter) e Hamilton Fonseca (comentarista). A sede da emissora está localizada em Barbacena, e um de seus proprietários é o jornalista e ex- Ministro das Comunicações, Hélio Costa. A estreia da Jornada Esportiva será no próximo fim de semana, nas semifinais do Campeonato Mineiro. Votos de todo o sucesso aos companheiros.


No balanço geral da primeira fase Aguirre virou Deivid e as barbas continuam de molho

Victor voltou depois da cirurgia e foi mal, como todo o time neste vexame diante do Tricordiano. Foto: Super FC

O Campeonato Mineiro começou com uma descrença absoluta da torcida do Cruzeiro no técnico Deivid, e os atleticanos divididos entre crentes e incrédulos em relação ao Diego Aguirre, com ligeira maioria para os desconfiados. As vitórias sem convencer da Raposa aumentavam o contingente de cruzeirenses que gostariam de ver um treinador experiente, de nome, comandando o time. Uma vitória ou outra por placar mais dilatado, a liderança do grupo na Libertadores iam aumentando o cacife do técnico do Galo. O campeonato estadual é isso mesmo, um laboratório para testes e observação de jogadores e também para os chefes deles. O fim da primeira fase deste Mineiro chegou com um saldo muito ruim para o Atlético, que conseguiu perder para o péssimo Tricordiano no mítico Independência por um placar absurdo de 4 a 2. Nenhuma justificativa de tantas dadas por Aguirre após o jogo é aceitável. É voz corrente que o elenco atleticano é muito bom, com titulares e suplentes de ótimo nível. Mas, entre as competições estadual e continental são três derrotas em quatro jogos, e o pior: 10 gols sofridos em quatro jogos. Tem coisa errada aí!

Por outro lado o combatido e desacreditado Deivid obteve nove vitórias e dois empates em 11 jogos oficiais, com um elenco tido como inferior ao do maior concorrente, entre titulares e reservas. Importante lembrar que os adversários de ambos foram os mesmos, nas mesmas condições favoráveis e adversas. Isso precisa ser levado em conta com muita atenção.

De sã consciência ninguém seria louco de dizer que o Cruzeiro está com um ótimo time, comandado por um novo Pep Guardiola do futebol mundial, porque estamos falando de Campeonato Mineiro, cuja qualidade técnica da maioria é sofrível. Mas na comparação entre os dois mais fortes clubes mineiros, o Cruzeiro fez o dever de casa “com louvor”. Aguirre está em débito. Precisa mostrar a que veio.

Os números não mentem e neste caso, nenhum mentiroso inventou nenhum número. O Cruzeiro vai enfrentar o América; o Atlético a URT e os vencedores decidirão o título. Ano passado o Cruzeiro também chegou em primeiro como o melhor geral da primeira fase e terminou fora da final. Vai enfrentar um adversário mais forte que o Atlético e tudo pode acontecer.

Independentemente de quem será o campeão, entendo que a situação dos nossos três integrantes da Série A nacional precisa ser melhor avaliada pelas diretorias, pois nenhum está mostrando futebol que os credencie a brigar na cabeça no Brasileiro. O América para se manter na elite. Aguirre, que era menos contestado que Deivid, mudou de posição e a desconfiança quanto ao trabalho dele se tornou gigante.

deivid

Deivid comandou o Cruzeiro em nove vitórias e dois empates em 11 jogos.


E lá se foi o mestre, amigo e grande figura Mauro Rocha, o “Martin Pescador”!

Passavam poucos minutos das sete horas desta manhã ensolarada de domingo e o telefone tocou. Interrompi o meu alongamento da pré caminhada porque vi que era o Renato, do SETE DIAS. Repórter atento, que sempre liga quando há alguma novidade importante. A esta hora da manhã, normalmente, é notícia ruim. E não deu outra: morreu o Mauro Rocha!

Puxa vida! O nosso “Martin Pescador”. Mas não é possível!!!

Sim, possível e verdadeira a informação, lamentavelmente.

Depois de mais alguns detalhes sobre o ocorrido, um filme começou passar na minha memória. Meus 13 anos de idade, começo da carreira de radialista, primeiro andar do Edifício Dr. Márcio Paulino, ainda em obras na Av. Emilio de Vasconcelos, onde funcionava a Rádio Cultura de Sete Lagoas. O dono da rádio, Geraldo Padrão, levou-me do Jornal O Centro de Minas, onde eu era colunista desde os 11 anos, para ser redator do programa de esportes da Cultura. Apresentou-me ao “Seu Mauro”, o sisudo e famoso radialista, diretor e coordenador da rádio, famoso pelo vozeirão e textos brilhantes, e também pela fama de durão.

Depois de um “interrogatório” de quase uma hora, Mauro Rocha chamou o professor Clarindo Aziss Lima, braço direito dele, sub-coordenador da rádio e disse que a partir daquele momento eu estava sob os cuidados dele, para que me introduzisse no mundo radiofônico.

Graças a eles e demais grandes companheiros da Cultura, do porteiro aos donos, tenho este privilégio de estar aqui escrevendo para as senhoras e senhores, ocupando espaços importantes na mídia. Estes mestres e acima de tudo amigos foram uma escola espetacular.

Cinco anos depois o Gil Costa me contratava para a Rádio Capital. Foi fácil, porque os ensinamentos que tive na Cultura me deram uma base sólida, sustentável. A amizade com meus antigos mestres e companheiros permaneceu. Alguns anos depois resolvi empreender e criei o jornal Sete Dias. Uma das primeiras conversas sobre a viabilidade do negócio foi com o Mauro Rocha, que escrevia uma coluna famosa em outros jornais da cidade: “De caniço e samburá”, sobre pesca, assinada por Martin Pescador, pseudônimo criado por ele. Além do incentivo e orientações preciosas o Mauro aceitou o convite para transferir a coluna para o mais novo semanário da cidade. Em novembro o nosso Sete Dias completará 25 anos e essa foi a única coluna que nunca deixou de ser publicada em todas as edições. Nos últimos anos fiz grandes transformações no jornal, contando com idéias e palpites importantes do Mauro, que um dia me disse:

__ Papel e gráfica estão cada vez mais caros; você precisa otimizar os espaços, publicar o que mais agrada ao público, que seja mais vendável. Este assunto “de pesca” caducou, não interessa mais a muitas pessoas. Utilize este espaço que eu ocupo com assuntos mais atrativos e mais interessantes comercialmente.

 

Pois foi a única coluna que não correu risco de cair em momento algum. Não só por causa da tradição, do enorme número de seguidores e das questões ambientais sempre abordadas pelo “Martin”; uma coluna atualíssima e importante pro jornal, mas acima de tudo por causa dele, um guru de todos nós. Semanalmente ele aparecia para trocar idéias, ouvir lamúrias, contar histórias, oferecer ajuda, a todos nós da equipe. Era um “paizão”, que já está fazendo falta. Muita falta.

Apreciador de uma boa cachaça, há algum tempo estava sem tomar, por recomendações médicas, mas pelo cheiro sabia se aquela apresentada a ele no momento, “prestava” ou não.

A vida segue, a hora de todos nós chega e ciclos se completam. Mas como doem momentos como este. Aos 77 anos Mauro Olímpio Rocha se vai, deixando uma legião de fãs, amigos e uma família querida, com quem dividimos a dor neste momento. À esposa Lúcia, aos filhos Maurinho, Rogéria e Vinícius, ao genro Régis e aos netos Brenda, Gustavo, e Catarina, o meu abraço.

Ficam as lembranças deste grande cidadão brasileiro; ficam a minha eterna gratidão, a saudade e o lamento!

Duas semanas atrás, fiz esta brincadeira com ele em minha coluna no Sete Dias:

Ecos do Passado

MARTIN

Em 2006, Martin Pescador (esquerda) nos tempos em que ele ainda curtia o título de “Lobisomem do Ano”, criado pelo saudoso Onofre Miranda no jornal Estado de Minas, sendo servido de uma “Vitorina” pelo Victor Braga, em Fortuna de Minas, no lançamento do Condomínio Vitorina Park II. A Vitorina hoje é classificada entre as melhores cachaças do Brasil.

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Aqui, mais detalhes sobre ele no site do jornal:

* “Sete Lagoas perde Mauro Rocha, o Martim Pescador

O SETE DIAS amanheceu de luto neste domingo (10). Faleceu, nesta manhã, Mauro Olímpio Rocha, 77 anos, colunista do jornal SETE DIAS desde sua fundação. Referência no colunismo de pesca em Minas Gerais, Mauro assinava a coluna Martim Pescador, a mais antiga sobre pesca a ser publicada no estado.

Vítima de ataque cardíaco, Mauro Rocha também era radialista e foi um dos fundadores da Rádio Cultura AM, que hoje é parte da Rede Padrão de Comunicação. Também era ex-funcionário da Câmara Municipal de Sete Lagoas e da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL-SL). Deixa a esposa Lúcia, os filhos Mauro, Rogéria e Vinícius, além de três netos. (mais…)


A “obrigação” de Atlético e Cruzeiro; o “dilema” do América; a quase queda do Dunga e o mestre Kafunga, que hoje sairia preso das transmissões

Até os anos 1990 era comum a expressão “mil novecentos e Kafunga” para se referir a coisa antiga. Nesta foto, ele no Papo de Bola na TV Alterosa

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Obrigado ao André Corrêa que sugeriu as seguintes discussões:

“01 – Não que eu esteja interessado na seleção, mas a CBF consultou o interesse de Tite no cargo antes de confirmar a manutenção do atual treinador?

02 – O que seria melhor (ou menos pior) para o América? Ganhar e pegar o Atlético ou não vencer e pegar o Cruzeiro?”

No que se refere à seleção penso igual a ele: o futebol Mineiro me interessa infinitamente mais que a seleção da CBF, Dunga e etecetera, de credibilidade semelhante à maioria dos políticos que estão arrebentando com o país. Tite é macaco velho e não enfia a mão em cumbuca ruim ou suspeita!

Aliás, fico imaginando: nesse exagero de chatice do politicamente correto, se o Tite fosse negro eu estaria correndo o risco de ser acusado de racista por usar esta frase (macaco velho), né?

Screen shot 2016-04-11 at 11.47.26 AM

O saudoso mestre Kafunga (na foto, recebendo o Dadá na TV Alterosa) grande comentarista até os anos 1980, sairia preso da cabine da rádio onde estivesse trabalhando. Usava expressões como “frango de macumba”, “filet de borboleta”, “meio lá meio cá”, “lesco lesco”, “braquicéfalo” (cabeça curta, pequena no caso de gente; focinho curto e achatado no caso de um cão) e outros adjetivos. Aí, realmente o “velho Kafa” pegava pesando no cunho racista e preconceituso, já se referia a árbitros, jogadores, dirigentes e até colegas, já que não perdoava ninguém.

Sobre o “dilema” americano a questão é ótima e entendo que o Coelho está diante de uma situação até positiva já que precisa se afirmar e voltar a levantar uma taça de campeão estadual no ano do seu retorno à Série A do Brasileiro. O time caiu de produção durante o campeonato, recuperou-se com as mexidas promovidas pelo Givanildo e será uma questão de honra fazer uma grande semifinal contra qualquer um da dupla que divide a hegemonia mineira. Se passará, é outra história, pois clássico é clássico.

Atlético e Cruzeiro que ponham as barbas de molho já que vez por outra um dos dois costuma ficar fora da finalíssima, o que convenhamos, é uma vergonha para quem recebe, só da Globo, R$ 7 milhões em direitos televisivos, contra R$ 1,5 pro Coelho e R$ 300 mil para os clubes do interior.


No dia do Jornalista agradeço as mensagens e cumprimento os companheiros

Achei essa foto da cobertura dos Jogos Olímpicos de 2004 em Atenas, grandes figuras do jornalismo, no www.alvinews.com.br :Emerson Romano, Rodrigo Antunes, Mário Henrique, “O Caixa”, e João Vitor Xavier

Ontem foi o Dia do Jornalista e agradeço a todas as pessoas que enviaram felicitações. Aproveito para prestar minha homenagem a todos os colegas em Minas e no Brasil, na figura do João Vitor Xavier, cuja história representa a trajetória de 90% da nossa categoria: um guerreiro, de família tipicamente brasileira, simples, que depende do trabalho honesto para ganhar a vida. Saiu de Caeté aos 17 anos com o sonho de se tornar repórter, já pensando alto: trabalhar na maior empresa de comunicação de Minas. Depois de muitas tentativas de contato pessoal e telefonemas conseguiu espaço na agenda do Osvaldo Faria, o poderoso e hoje saudoso chefe de esportes da Itatiaia, que só o recebeu por causa da insistência. Encontro marcado para as 16 horas, às 14 lá estava o João sentado no sofá da recepção da rádio aguardando o “chefão”.

Meia hora depois chegava o Osvaldo que se assustou com a abordagem daquele rapaz que se levantou rápido e se antecipou nos cumprimentos:

__ Prazer seu Osvaldo, eu sou o João Vitor, de Caeté; estou agendado com o senhor!

__ Uai menino, mas a minha primeira agenda está marcada para as 16 horas e você já está aqui?

__ Pois é seu Osvaldo!

__ É! Desse jeito você tem que ser repórter mesmo. “Vambora”, suba comigo!

Alguns minutos depois estava acertado que ele seria “rádio escuta”, um dos auxiliares do Marco Antônio Bruck no plantão da Itatiaia. Isso foi no ano 2000. Depois, redator, produtor, repórter e apresentador. Com o sucesso na rádio enveredou-se pela política. Pela banda boa da política, diga-se. Vereador em Beagá na primeira tentativa, deputado estadual logo em seguida, reeleito e agora cotado para candidato a prefeito da nossa Capital. O noticiário político informa que ele retirou a candidatura e que deverá apoiar o João Leite (outra figura correta da política). Seja o que for e onde for, o João sempre merecerá o meu respeito e a minha admiração, pois representa bem a maioria dos jornalistas: batalhador, sonhador incansável, que erra pensando em acertar e que procura corrigir o erro da melhor forma possível.

Mantendo a simplicidade do início da carreira, sem se esquecer nunca dos apoiadores de primeira hora na política, como nesta foto, recebendo anteontem no programa Bastidores, os amigos de Matozinhos, Vinícius Araújo (presidente da CDL e Secretário Municipal de Desenvolvimento), Marcos, Olinto e Vitor da vigilância da agência local do Banco do Brasil.

JOAOVINICIUS

Recebi esta foto dos visitantes que pediram que eu registrasse o quão bem foram recebidos pelo João e equipe do programa Bastidores.


URT vai de time misto contra o América e jogará semifinal na casa do Mamoré

A URT venceu o Atlético no estádio do Mamoré nesta primeira fase do campeonato

Do excelente blog do Vinícius Dias:

*URT encaminha semi em Patos; técnico prepara ‘misto’ para encarar o América

Laudos liberando Bernardo Rubinger para 10 mil pessoas devem

ser expedidos ainda hoje; dirigentes virão à Federação amanhã

Vinícius Dias

Na tarde deste domingo, a equipe patense fecha, diante do América, sua participação na 1ª fase do estadual. O técnico Ademir Fonseca optou por poupar sete jogadores – quatro deles foram titulares na última partida – pendurados com dois amarelos. Essa decisão, segundo ele, visa garantir força máxima no jogo de ida das semifinais, em casa. “Não nos damos ao luxo de escolher adversário”, pondera ao Blog.

A URT deu nesta quinta-feira mais um importante passo para realizar um dos jogos da fase semifinal em Patos de Minas. Horas depois de costurar acordo com o Mamoré para utilizar o estádio Bernardo Rubinger, a cúpula do Trovão Azul recebeu das autoridades locais a sinalização de que ainda hoje o estádio será liberado para mais de 10,2 mil pessoas. A capacidade mínima exigida pelo regulamento é de 10 mil. (mais…)


Erros individuais, coletivos e melhor futebol do Del Vale derrotaram o Atlético. 3 a 2 ficou de bom tamanho

O grande lateral esquerdo do Atlético nos anos 1980, Jorge Valença, tinha pavor do que ele chamava de goleiro “chama gol”; aquele cuja maioria das bolas chutadas contra ele entra. Ou então o coitado fechava o gol, mas tomava pelo menos um, o da derrota. Me lembrei dele nesta partida do Atlético no Equador contra o Del Vale. Certamente ele incluiria o Uilson na lista dele dos “chama gol”. No 1 a 0 dos equatorianos a bola do despretensioso chute do Cabezas pegou no Marcos Rocha e entrou. Porém, quatro minutos depois o Galo empatou, através do Junior Urso. Mas daí a pouco, Uilson posicionou muito mal a barreira, ficou atrás dela e tomou o segundo gol, para desespero do zagueiro Erazo que o xingou ostensivamente.

O time estava irreconhecível, envolvido pela correria do Del Vale, com duas avenidas abertas: a Marcos Rocha pela direita e a Douglas Santos pela esquerda. Numa das jogadas pela direita, a bola cruzada na área pegou no braço muito aberto do Leonardo Silva e o árbitro argentino Dario Herrera deu pênalti. Três a um para o Del Vale, com justiça.

Diego Aguirre pagava pelo erro de ter abandonado a formação com três volantes e ter deixado Leandro Donizete no banco. Corrigiu no intervalo, colocando-o no lugar do Cazares, que fez um jogo muito ruim. Logo de cara Lucas Pratto teve a camisa puxada dentro da área e o árbitro viu. Pênalti batido com perfeição pelo próprio Pratto, diminuindo o placar e com isso garantido a volta do Atlético ao primeiro lugar do grupo. Mesmo número de pontos do Del Vale, 10, com um gol a mais de saldo.

Com a bola curta desta noite de todo o time, ficou de bom tamanho só 3 a 2. Agora é vencer o fraco Melgar no Mineirão na semana que vem e se garantir nas oitavas. O resto é perfumaria e desculpa esfarrapada: gramado ruim, altitude, ter deixado Erazo e Cazares lá depois dos jogos deles pela seleção do Equador, exagero na marcação do pênalti do Leo Silva e bla, bla, bla… Tudo conversa pra boi dormir!

O negócio é reconhecer os erros individuais, coletivos, do treinador e pensar no jogo seguinte.


A “Fazendinha” onde o Galo vai jogar; a contusão do Manoel e a empolgação paulista com o “novo” São Paulo

Lamentável a contusão do zagueiro Manoel, que o deixará fora da fase mais importante do Campeonato Mineiro, justamente quando ele está em ótimo momento, formando uma zaga altamente confiável com o Bruno Rodrigo. O futebol é cada dia mais competitivo, exige mais da condição física dos jogadores; contusões fazem parte do cotidiano com frequência cada vez maior. Aliadas às suspensões, obrigam os clubes que almejam conquistas a manter elencos maiores e mais qualificados.

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Capengando desde 2014, mal demais em fins de 2015, no mesmo ritmo este ano, o São Paulo tacou 6 a 0 no “poderoso” Trujillanos e tudo mudou. Pelo menos de acordo com grande parte da imprensa paulista, que hoje amanheceu com manchetes tipo:

* “Mundo ESPN ‏@ESPNagora 

Bauza acerta a mão após 17 escalações diferentes, mas evita falar em ‘time ideal’”

* “UOL Esporte ‏@UOLEsporte 

Do @BLOGDOMENON: Alô, 2016. O São Paulo chegou”

Como diria o Adilson: “vamos aguardaaaarrrr!!!”

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Tudo indica que Diego Aguirre vai repetir o Atlético com três volantes esta noite no Equador contra o Independiente del Vale. Deu certo contra o Villa Nova no Mineirão e a empolgação foi geral no mundo alvinegro. O adversário de hoje não é um Villa e o estádio local da partida está mais para a “Fazendinha” de Ituiutaba do que para um Mineirão ou Independência.

Também vale a frase: “Vamos aguardaaarrr!!!”

Sabe-se lá que motivos levam a Conmebol a admitir estádios como este na competição mais importante do continente. Por essas e outras é que a nossa decadência e insignificância perto do futebol europeu só aumentam.


Secretário de Segurança de SP está mais para Nosferatu do que para especialista no assunto

O José Simão é que está certo. Temos mais é que caricaturizar os (des) governantes que conduzem o país. Este Secretário de Segurança de São Paulo está mais para Nosferatu (o famoso vampiro do cinema dos anos 1920), que para especialista em segurança pública.

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Vi agora há pouco o senhor Alexandre de Moraes , falando bravatas contra os marginais das facções organizadas que infernizam o futebol. Repetiu bordões usados por colegas dele aqui em Minas, por exemplo, tipo: “se tentarem peitar a polícia e a justiça, vão perder”!!!

Perder o quê meu senhor? Já peitaram e ganharam há muito tempo. Aprontam há décadas e continuam impunes. E agora até São Paulo sucumbiu à força deles, repetindo a prática covarde das autoridades mineiras de determinar torcida única nos clássicos.


Emerson Fittipaldi é mais um caso de atleta exemplar que não sabe administrar as finanças

Lamento que o grande ex-piloto esteja nesta situação, mas colocar culpa no governo é dureza! O histórico de maus negócios feitos por ele é famoso e agora o volume de dívidas apenas ganhou as manchetes dos noticiários. O governo é realmente péssimo, como os anteriores, mas nessa aí não pode ser responsabilizado como o grande vilão:

Notícia do Uol:

* “Fittipaldi tem bens penhorados e culpa crise do Brasil por dívidas”

Emerson Fittipaldi enfrenta processos milionários na Justiça. São mais de 60 ações que tramitam nos Tribunais do Estado de São Paulo contra o bicampeão mundial de Fórmula 1. A lista de credores contra o ex-piloto inclui bancos privados e públicos, prefeituras, empresários e até dono de posto de gasolina, de acordo com reportagem da TV Record.

Em um comunicado, Fittipaldi reconheceu as dívidas e afirmou que sua situação financeira é resultado do momento financeiro e político vivido pelo país.

Os bancos Bradesco, ABC, Safra, HSBC, Banco do Brasil e Itaú entraram com ações na Justiça pedindo ressarcimento por créditos bancários feitos ao piloto. Os empréstimos dos bancos foram concedidos à empresa do piloto, a EF Marketing e Comunicação LTDA.

O Banco do Brasil, por exemplo, move mais de 10 processos contra Fittipaldi. Em uma das ações, o valor da causa é de R$ 3.455 milhões. (mais…)