Blog do Chico Maia

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No confronto direto com a Chapecoense o Cruzeiro ganhou na inteligência e na força

O ex-jogador e agora comentarista Roger, falou durante a transmissão do Premiere sobre Chapecoense 0 x 2 Cruzeiro:

__ Pela posição dos dois times na tabela não dá para esperar coisa melhor deste jogo, que é ruim mesmo, mas é isso na luta contra o rebaixamento.

As conseqüências de demissões e contratações mal feitas na virada de 2014 para 2015 fazem o Cruzeiro passar por esta situação difícil de acreditar. No momento em que eu enviava a minha coluna para o jornal O Tempo de amanhã o time fazia 1 a 0 em Chapecó, imediatamente após o Coritiba também fazer o mesmo contra o Atlético-PR, evitando a zona do rebaixamento e mandando a Chapecoense para lá.

Como disse o Domingos Sávio Baião na transmissão da Itatiaia:

__ Não deu nem tempo de dizer que o Cruzeiro entrou na zona do rebaixamento!

Mas o time mandou na maior parte do jogo, especialmente por causa do gol do Fabiano logo aos 10 minutos. Quando a  Chapecoense esboçava reação tomou o segundo, aos 23, depois de Willian cruzar na área e Rafael Lima marcar contra.

Domingo o Cruzeiro terá outro confronto direto, contra o Coritiba, que venceu o clássico contra o Atlético-PR por 2 a 0 e saiu da zona do rebaixamento, agora com 33 pontos, 14º lugar, mesma pontuação do Cruzeiro que foi para a 13ª posição. Com a derrota, a Chapecoense entrou na zona, 31 pontos.


Em um dos melhores jogos do ano, Dátolo foi o melhor e fez o gol mais bonito da temporada até agora

Jemerson foi destaque pelas cabeçadas precisas, porém Dátolo (em foto do Superesportes) foi o grande nome do jogo. Participou diretamente dos dois gols do zagueiro, e do primeiro, do Marcelo, contra. E ainda marcou o dele, um dos mais bonitos de toda a temporada. Os cruzamentos do argentino fazem lembrar os do Ronaldinho Gaúcho. Além dessas jogadas fatais ele foi fundamental para o bom futebol do Atlético, responsável pela organização das jogadas ofensivas e fôlego suficiente para ajudar na marcação e desarmes. Galo e Flamengo fizeram ótima partida, ambos buscando os três pontos, querendo jogo, sem catimbas e em alta velocidade, mesmo com o calor que estava fazendo no Horto.

Na ânsia de abrir logo o placar o Atlético se mandou ao ataque dando oportunidade ao Flamengo de explorar os contra ataques. E teve a chance de ouro no pênalti cometido pelo Victor, mas defendido por ele mesmo, aos oito minutos. O clube carioca tentou o mesmo que quase todos os adversários do Atlético fazem e muitos conseguiram: fazer gols se aproveitando dos avanços do Marcos Rocha. Mas, parece que Levir Culpi corrigiu esta falha já que neste jogo Luan, Rafael Carioca e até Douglas Santos deram cobertura ao lateral que pode avançar sem problemas.

Dátolo jogou na posição original dele e onde mais gosta, pelo meio, substituindo Giovanni Augusto. É jogo com espírito de grupo, desses que têm consciência profissional e não se importa em “quebrar o galho” até como lateral ou em outras posições, como já foi utilizado incontáveis vezes no Atlético.


Clubes da Série B exigem aumento do valor das cotas de TV e ameaçam romper com a Globo

Marcus Salum, ex-presidente do América, é o principal articulador da proposta e negociações. Ele fez um trabalho brilhante sobre o assunto, que teve grande impacto na CBF e na Globo, por ter sido muito bem feito. O jornal Lance, ontem, destacou essas tratativas:

* “Cotas de TV: Série B cogita romper com a Globo se aumento não vier”

Presidentes têm proposta de mudança e nova rodada de negociações está prevista

Os clubes da Série B estão em campanha. O discurso é igual ao da maioria dos participantes da Série A: eles também querem receber mais cotas de TV da Globo. E se não forem atendidos, cogitam medidas extremas, como procurar outra emissora para negociar os direitos de transmissão.

– Quando é parceria, tem que estar bom para ambas as partes. Se não houver negociação com a rede Globo, é importante procurar novo parceiro – avisou ao LANCE! o presidente do Paysandu, Alberto Maia.

O pensamento dele é similar ao de Marcus Salum, do América-MG:

– Só vou partir para isso, e confesso que vou da maneira certa, caso a Globo não ceda. Aí vamos procurar. Por enquanto, estamos à mesa com ela. Se não houver uma postura de mudança, teremos que buscar outra.

Os clubes reclamam, e formaram uma comissão para isso, porque desejam que o pagamento vá além dos R$ 3 milhões anuais para cada participante – com exceção, nesta Série B-2015, de Botafogo, Vitória e Bahia, que têm contratos de Série A. Se forem descontados os impostos, o montante que cai na conta é R$ 2,7 milhões por temporada. Na edição atual, o investimento exclusivo com as cotas é de R$ 51 milhões.

Mas a Globo alega que investe mais. A emissora contabiliza passagens e hospedagens, além da premiação de R$ 1 milhão para os quatro primeiros (R$ 400 mil para o campeão e R$ 200 para os outros três do G4), no quadro apresentado pelo diretor da Globo Esportes, Marcelo Campos Pinto. A iniciativa é mostrar a proporcionalidade de investimento em relação às primeiras divisões do Brasil e de países da Europa. Nessa somatória, a verba da Série B representa 7,8% da Série A, percentual inferior ao da Premier League inglesa (9,2%) e muito menor que o da Alemanha (20%). Se a conta for só com os R$ 3 milhões que os clubes recebem, a proporção despenca para 4,6%.

Coincidência ou não, ao analisar a tabela da Série B, três dos quatro times que estão no G4 – Botafogo, Bahia e Vitória – recebem muito mais que os concorrentes. Em 2015, segundo números da própria Globo, o Botafogo embolsa R$ 47,5 milhões. O Bahia fica com R$ 42 milhões e o Vitória recebe R$ 36,4 milhões. Da turma dos R$ 3 milhões, o Paysandu é o que tem conseguido se destacar na competição.

– É desproporcional a diferença. Não temos interesse em diminuir o valor deles. Mas entendemos que há a necessidade de diminuir a desigualdade – disse Alberto Maia, que conta com o apoio da torcida para manter as contas equacionadas:

– O Paysandu está em dia com todas as obrigações. É muito difícil. O que tem nos ajudado é o nosso torcedor. O Paysandu tem a segunda média de público, mas gica muito difícil formar uma equipe com R$ 2,7 milhões (líquido)

NOVA REUNIÃO SEMANA QUE VEM

Mais um passo das negociações em prol de ajuste nas cotas ocorrerá na próxima semana, quando está prevista para terça ou quarta-feira um encontro na sede da CBF, no Rio.

Por parte da Globo, claro, Marcelo Campos Pinto. Pela CBF, Reinaldo Carneiro Bastos, diretor de coordenação, que até ano passado era diretor de desenvolvimento e projetos e, por isso, trata da Série B. A comissão dos clubes da Segundona é formada pelos presidentes de América-MG, Paysandu , Náutico e Atlético-GO.

A PROPOSTA

Os clubes da Série B fizeram um estudo no qual apresentam uma alternativa para a Globo. Eles querem que um percentual do valor seja pago de forma fixa. Além disso, haveria um montante variável de acordo com o Ranking Nacional de Clubes e um terceiro referente ao posicionamento de cada time na edição anterior da Segundona.

BATE-BOLA
Marcus Salum, presidente do América-MG

Como convencer da necessidade de investimento maior na Série B?
Eu fiz um trabalho, um estudo do futebol mundial mostrando que 40% dos jogadores da Série a vem das outras séries. Os grandes formadores da base são esses clubes. Se continuar assim, vão matar o nascedouro de jogadores. Não existe chance de aguentar todas essas leis que estão surgindo no Brasil. Ou muda isso ou vão matar quem forma.

Como planeja atuar para captar interessados, caso o acordo com a Globo não dê certo?
Vamos começar buscando quem tem interesse, fazer um pool, se não houver uma postura de mudança. Não acredito que seja algo para televisão aberta, mas sim na TV fechada. A Série B é um dos campeonatos mais importantes do Brasil. Tem terça, sexta e sábado, e muitos empresários acompanhando. Sei que a tarefa é árdua, mas acho também que as pessoas estão enxergando que é preciso melhorar. A Série B não pode ficar do jeito que está


Seletiva de jogadores de futebol para jogar e estudar em Universidades dos Estados Unidos

A minha amiga Nádia Sá pede para informar que a Brusa Sports irá realizar no dia 03 de outubro, seletiva de jogadores de futebol, com idade entre 16 e 24 anos, para jogar e estudar em Universidades dos Estados Unidos. Os interessados terão a chance de conseguir uma bolsa de até 100% com o programa de intercâmbio.

Inscrições através do site www.brusasports.com ou ligue 31 2551 0081. Dúvidas também por email: seletivas@brusaintercambios.com

Data: 03 de Outubro de 2015

Cidade: Betim


Morre Guará, lenda do rádio do interior mineiro

Sete Lagoas e todas as cidades da região Centro/Norte de Minas Gerais acordaram assustadas e tristes nesta manhã de sábado com a notícia da morte do Jovelino Gomes Faria, o “Guará”, tradicional apresentador de programa de música sertaneja de “raiz”, como ele bem gostava de explicitar. O programa dele, nas Rádios Cultura AM e Musirama FM, iniciado nos anos 1970, era a maior audiência regional nas madrugadas diárias, quando ele dava notas de utilidade pública, transmitia os recados para fazendeiros, sitiantes e as pessoas que tinham dificuldades para se comunicar com as famílias através de telefone. Através dele a região ficava sabendo quem morreu, horário e local de velórios e sepultamentos. Uma referência na vida de gerações que nasceram e cresceram ouvindo seus programas.

Ele também era cantor e estava feliz com o show que fez ontem à noite na casa Metamorfose, em Sete Lagoas. Levantou-se de madrugada hoje, como fazia há quase 45 anos, para se dirigir à Rádio Musirama e quando se preparava teve um infarto fulminante.

Tive a satisfação de trabalhar com o Guará quando comecei como redator e repórter da Rádio Cultura. Estamos todos de luto e aqui a minha homenagem a esta grande figura, que entra para o time das lendas e mitos da comunicação de uma região importante do interior de Minas e do Brasil.

O prefeito Marcio Reinaldo, decretou luto de três dias na cidade. O corpo está sendo velado no Ginásio da Praça de Esportes e o sepultamento será amanhã às 10 horas em Sete Lagoas.

Até um dia grande Guará!


O futebol com a imprensa comercial na perfumaria do dia a dia

Agora, toda vez que algum time vai jogar no Serra Dourada, em Goiânia, boa parte da imprensa fala em umidade relativa do ar, dimensões do gramado, calor e outros fatores extra bola.  Tudo em nome do “futebol comercial” (salve comentarista José Luiz Gontijo!) embalado por papagaios de microfones e notebooks nas mãos que saem repetindo frases prontas e filosofias de botequim saídas das cabeças de pseudos intelectuais do esporte. Isso, somado à falta de criatividade quanto o que perguntar a treinadores e atletas. A mesma síndrome que toma conta da imprensa quando algum clube brasileiro vai jogar na altitude, por mais baixa e menos problemática que seja, como Bogotá, por exemplo. Se o time vai mal e perde, técnico, jogador e dirigente põem culpa na “altitude” e a reportaiada e comentaristas, em grande parte, aceita cordeiramente e sai repicando pelas rádios, jornais, Tvs e mídia eletrônica. Como diz outro mestre do bom jornalismo, o Rogério Perez, “cruz credo!”, ou “menos gente, menos!”.

É o que chamo de inversão de valores. Normalmente estes argumentos extra-campo e extra-bola são desculpas esfarrapadas para justificar deficiências de um elenco, erros táticos, escalações mal pensadas para começar a partida e outros fatores concretos, isolados ou tudo junto.

AMEM

O Fluminense mudou de treinador de novo: dispensou Enderson Moreira e contratou o Eduardo Batista, que estava para cair no Sport Recife. Interessante é que, quando emendou uma série de vitórias no comando do rubro-negro pernambucano ele se tornou o querido da mídia e dos dirigentes do Sport que falavam de “planejamento”, “estratégias competitivas”, “trabalho de longo prazo”, e bla, bla, bla! Parecia que estávamos diante do surgimento de um novo José Mourinho ou de um “Sir Alex Fergunson” tupiniquim. Mas bastou uma sequência sem vitórias e resultados negativos para que o castelo do novo projeto de “profexô” ruísse e todas as carruagens dele e as que o cercavam virassem abóbora.

Atlético e Cruzeiro têm vivido situações que se encaixam nestes contextos. O Galo entrou em baixa a partir daquela péssima atuação contra o péssimo Goiás no Serra Dourada. Mas ao invés de reconhecer que havia algo errado com o time preferiu recorrer aos argumentos climáticos como justificativa. Na sequência perdeu pontos preciosos para outros times semelhantes ao Goiás, como Chapecoense, fora, e Atlético-PR, no Independência, que estão fazendo muita falta agora. São pontos que manteriam o equilíbrio nessa fórmula corrida de disputa, em que um time precisa ter gordura para ser queimada em jogos onde a perda é considerada normal, contra adversários da prateleira de cima, como um Santos na Vila Belmiro, Cruzeiro em qualquer estádio, Grêmio em Porto Alegre e por aí vai.

O Cruzeiro está no terceiro treinador na temporada, quando não deveria ter demitido o vitorioso e competente Marcelo Oliveira, que comete erros como qualquer profissional, mas o conjunto da obra supera longe as eventuais mancadas. Quem errou mesmo foi a diretoria que desmanchou o time, contratou muito mal e se deixou levar pela pressão de parte da imprensa, a “comercial”, como bem define o José Luiz Gontijo.

O resto, é “perfumaria”, como diz o Tostão.

* E minha homenagem nesta sexta-feira aos amigos e mestres Rogério Perez e José Luiz Gontijo, autênticos, com quem tive o prazer e a honra de trabalhar e que hoje ocupam prestigiados espaços próprios nas mídias digitais.

PEREZ

Perez

GONTIJOEOSFARIA

José Luiz Gontijo (direita) ao lado do saudoso Osvaldo Faria, não sei se em Roma, Madri ou onde, em uma cobertura internacional.

 


Atleticanos, cruzeirenses e americanos, calma! Há times em situação bem pior.

Senhoras e senhores, já que hoje é um dia de ressaca moral de todos que torcem por um dos três maiores clubes do estado, falemos de quem vive situação pior ainda e anda sem motivo para comemorar nada há muito tempo. Nem falarei do Fluminense, que tomou de 4 a 1 do Palmeiras no Maracanã. Ou do Villa Nova, por exemplo, mergulhado em crise política, financeira e futebolística, que acabou de bater recorde negativo de público da Série D, com 5 (isso, cinco pagantes) no jogo contra o CRAC-GO, terça-feira, em Nova Lima, mas não. Falarei de quem está em situação pior ainda: o meu Democrata de Sete Lagoas, que luta para subir para a segunda divisão mineira, mas ficará mais um ano na fila.

Na rodada anterior o nosso Jacaré tacou 8 a 0 no Arsenal de Santa Luzia e deixou todo mundo esperançoso de que finalmente o time tinha engrenado. Na hora “agá”, última rodada, precisando de um empate em casa, tomou de 4 a 1 do Figueirense de São João Del Rey e foi eliminado na primeira fase da terceira divisão. Lamentável. Justamente agora quando a Ambev até soltou uma lata da Brahma com a marca do clube, colocando-o em patamar semelhante ao dos maiores do país.

O clube firmou parceria com o Projeto Esportivo Pampulha (PROESP) de Belo Horizonte, cujos investidores montaram uma estrutura interessante para a disputa, com o competente Jurandy Gama Filho como treinador.

ANDREDIAS

Eles apostaram numa mistura de jovens promessas com jogadores rodados, como André Dias (foto), centroavante que jogou no Cruzeiro, e Ramon, aposta maior, revelado pelo Atlético, apontado por muitos “experts” na época como futura estrela de primeira grandeza do futebol brasileiro.

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Passou pelo Corinthians, CSKA de Moscou, Flamengo e depois por vários outros clubes do país, inclusive Araxá no início deste ano e desde junho no Democrata de Sete Lagoas.

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Com apenas 27 anos, tenta se reerguer, mas está difícil. Ele e companheiros fizeram campanha pífia na terceirona mineira. No dia 24 de julho a Rede Globo Minas apresentou uma animadora reportagem com ele, no Globo Esporte, numa força para ver se agora “ia”. Não foi ainda dessa vez, mas um trecho da reportagem está neste link da emissora:

* “Ex-jogador do Galo deixa as baladas e tenta recomeçar em um time do interior”

http://globotv.globo.com/rede-globo/globo-esporte-mg/v/ex-jogador-do-galo-deixa-as-baladas-e-tenta-recomecar-em-um-time-do-interior/4344453/


O Cruzeiro deve aproveitar esta reta final de 2015 para montar um time novamente competitivo para a próxima temporada

O Cruzeiro de Mano Menezes é quase o mesmo do Vanderlei Luxemburgo e Marcelo Oliveira, com altos e baixos, revezando partidas promissoras com decepcionantes, como esta contra o Vasco no Mineirão. É o elenco limitado e desentrosado, já que nenhuma formação tem sequência de jogos, resultado do desmanche feito ano passado e contratações de jogadores muito abaixo do padrão de qualidade do clube. Mas o Mano conseguiu um feito importante neste curto período na Toca da Raposa: recuperou Willian, que voltou a fazer gols, está motivado e em poucos jogos já vislumbra brigar pela artilharia do campeonato.

O árbitro paulista Thiago Duarte Peixoto é da ala da arbitragem que não apita pênalti quando a bola bate na mão de um defensor dentro da área e mandou seguir o lance quando isso aconteceu com o Willians. Mas errou ao não expulsar Bruno Rodrigo que deveria ter recebido o segundo cartão amarelo e vermelho.

Apesar de continuar perto da zona perigosa, apenas três pontos, não vejo mais perigo de rebaixamento. Os concorrentes a estas quatro últimas vagas são ruins demais e não vão conseguir ultrapassar o Cruzeiro, que deve aproveitar esta reta final de 2015 para montar um time novamente competitivo para a próxima temporada.


Noite de horrores de todo o time do Atlético na Vila Belmiro

No início do jogo, Carlos desperdiçava uma excelente oportunidade na cara do goleiro do Santos e poucos minutos depois Malcon fazia um a zero para o Corinthians sobre o Internacional em Porto Alegre. Na sequência o Galo foi tomando gols numa sucessão de falhas coletivas e individuais e o Inter virava sobre o Corinthians, que perdeu mais uma, mas o seu principal concorrente tomou de 4 a 0 do Santos.

Victor, que para mim não falhou no gol que tomou contra o Cruzeiro, vacilou no primeiro e no último gol do Santos. Estava no mesmo ritmo dos demais companheiros, que não jogaram nada que justificasse um resultado melhor. A partir dos 20 minutos do segundo tempo o time se entregou e o Santos deslanchou, com destaque para Lucas Lima e Ricardo Oliveira.

O Grêmio venceu o Atlético-PR e está a apenas um ponto do Galo, que pega o Flamengo em Belo Horizonte na próxima rodada.


E lá se foi o Gaúcho da Copa!

Ele era um gente boa, brincalhão, de bem com a vida. Não perdia as principais competições que a seleção brasileira mundo afora. Estive com ele no Chile, em junho. Lamentável essa morte, precoce, porém descansou. Ficam as ótimas lembranças.

Notícia do portal do jornal Zero Hora:

* “Gaúcho da Copa” morre aos 60 anos em Porto Alegre

Clóvis Acosta Fernandes lutava contra um câncer desde 2004

Considerado o torcedor símbolo da Seleção Brasileira, Clóvis Acosta Fernandes, o Gaúcho da Copa, morreu nesta quarta-feira aos 60 anos, em Porto Alegre. Ele lutava contra um câncer. As informações são da Rádio Gaúcha. A morte foi confirmada pelo Hospital Santa Casa e também pela família às 04h20min desta quarta-feira. O velório será às 16h no Cemitério São Miguel e Almas, na Capital.

Frank Damasceno Fernandes, filho de Clóvis, contou à ZH que a luta começou contra um câncer no rim em 2004. A partir de então, vários outros focos da doença começaram a aparecer e, mesmo com o tratamento, Clóvis sempre fez questão de acompanhar a Seleção Brasileira.
— Ele é um guerreiro. A última competição que ele acompanhou foi a Copa América do Chile, agora em junho. Mesmo com aquele frio e em meio a quimioterapia, ele foi. E sempre com o lema dele: “Nada acontece sem um sonho” — lembrou Frank.

Desde que descobriu o câncer, Clóvis parou de ingerir bebidas alcóolicas e começou a cuidar de sua alimentação. O torcedor se dividia entre Porto Alegre, onde tinha residência fixa, e a Praia do Rosa, em Santa Catariana, onde cultivava uma horta orgânica de 40m². De acordo com Frank, Clóvis foi hospitalizado pela última vez quando retornou do Chile.

— Como já estava cansado de ficar no hospital, as últimas palavras dele foram: “Eu vou pra casa” — revelou. (mais…)