Blog do Chico Maia

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Cruzeiro ficou mais ágil no ataque com a nova formação

O Cruzeiro mandou no jogo o tempo todo e o placar ficou de ótimo tamanho para o Goiás. Com a escalação que muita gente pensou que fosse começar contra o Fluminense, o Cruzeiro fez um bom jogo contra o Goiás, apesar de vencer só por 1 a 0. Joel e Marinho dão mais agilidade ao ataque; Ceará só perde para Mayke na condição física já que a idade pesa a partir dos 25 do segundo tempo.

O time desta tarde: Fábio; Ceará (Mayke), Manoel, Léo e Fabrício; Henrique, Charles, Marcus Vinícius e De Arrascaeta (Gabriel Xavier); Marinho e Joel (Vinícius Araújo).


Ritmo acelerado do Galo na Série A, e América, vice-líder da B

O Atlético vai muito bem no campeonato e o maior cuidado que o técnico Levir Culpi está tendo é não deixar o time se acomodar. Manter este ritmo e essa intensidade de jogo não é fácil. Com essa vitória sobre a Ponte Preta em Campinas são quatro vitórias como visitante, sete jogos invicto, artilharia mais eficiente da disputa e jogando sempre com um desfalque ou outro. Marcos Rocha, um melhores laterais do país ainda não estreou.

A situação do Atlético é a que todo treinador deseja, e a definição da moda no momento é “equilibrado”. Nenhuma estrela de primeira grandeza, time operário e solidário, que não sente tanto quando um titular absoluto fica de fora por algum motivo. Mas o Brasileiro é um campeonato traiçoeiro e com apenas 13 rodadas nenhum time pode comemorar nada e nem desacreditar de qualquer coisa.

Outro que está engrenado é o América do Givanildo que ontem conseguiu mais uma grande vitória no Independência sobre o ABC. Com as derrotas do Botafogo e Payssandu o Coelho assumiu a vice liderança, empatado com 24 pontos com o Botafogo, que entretanto tem melhor saldo de gols. O próximo jogo será sábado, fora de casa, contra o Oeste.

AFC

Em foto do Super FC, Thiago Santos comemora gol da virada sobre o ABC


Sobrinho do Euler “Filho do Vento”, de 10 anos de idade, já é jogador do Barcelona

Euler com o cunhado Klayton que é pai do Miguel, meia esquerda do Espanyol, filial do Barcelona nas categorias de base

Um dos motivos do enfraquecimento do nosso futebol e da perda de competividade internacional: Miguel, nascido em Felixlandia-MG, meia canhoto de muita habilidade, está com 10 anos de idade, mas aos nove já tinha sido levado pelo Barcelona que o colocou no Espanyol, sua filial na base. Acabou de ser campeão “petiz” da Catalunha, como um dos destaques do time. Miguel tem “pedigree”: é sobrinho do Euler, “O filho do vento”, filho da irmã dele, Sonaly e do Klayton, que foram levados juntos para morar em Barcelona e cuidar do filho de perto.O investimento dos grandes clubes estrangeiros nas promessas de craques mundo afora é pesado. Messi se foi da Argentina, junto com a família, aos 12 anos. Eles têm olheiros no mundo inteiro e jovens de todo o planeta sonham jogar lá.

Foi o próprio Euler quem me contou a história e me apresentou ao cunhado, sábado, em Curvelo, no lançamento da Confraria Galo Sertão, numa grande festa na AABB. E contou mais uma, igualmente preocupante: a filha dele, Eduarda, 13 anos, é uma das maiores promessas da Ginástica Rítmica do país, e está sendo preparada para ganhar medalha nas Olimpíadas de 2010. Foi convidada a competir pela Espanha, cuja federação propõe a ela uma bolsa altamente vantajosa. A menina prefere competir pelo Brasil, mas não conta com nenhum apoio para os treinamentos, do governo federal nem do governo estadual.

Se aqui não sabemos valorizar o esporte e os atletas, em todas as modalidades, lá fora é diferente.


Uma grande festa para o lançamento da Legião Galo Sertão em Curvelo

A festa na AABB começou com um jogo entre os integrantes da Legião que contou com Reinaldo, Paulo Isidoro e Euler.

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Lançada oficialmente sábado, em Curvelo, a Legião Galo Sertão, uma confraria de atleticanos, numa festa inesquecível, na AABB, com a presença de ídolos eternos do Galo como Reinaldo, Paulo Isidoro, Euler e Procópio Cardoso Neto.

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Cássio Gonçalves (centro), um dos idealizadores da Confraria e primeiro presidente, com o André Pelli, Delegado Regional de Polícia Civil de Curvelo.

A cidade, como sempre ótima, já estava agitada por causa do Forró de Curvelo, que começou na quinta-feira, uma das melhores e mais tradicionais festas de Minas. Obrigado a todos pela receptividade e pelo prazer de rever tanta gente boa.

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Confira mais fotos aqui: (mais…)


Bom exemplo carioca que precisamos forçar para que se repita em Minas

Obrigado ao Rodrigo Resende que levanta um dos temas que mais me incomodam no futebol mineiro que é o absurdo de se jogar os clássicos com torcida única. Nenhum argumento vai me convencer que esta palhaçada é necessária para garantir segurança de quem quer que seja. Em Minas a aceitação a essa medida foi quase que total. Aqui raramente se discute o que os eventuais ocupantes do poder, qualquer poder, determinam. Eles ditam e a “plebe ignara” diz amém e cumpre.

E assim, estamos vivendo há anos esta história ridícula de ver Mineirão e Independência com uma só torcida, mesmo com a demonstração histórica e cabal de que a Polícia Militar sempre deu conta de garantir estes espetáculos com as duas torcidas. Mas, outras instâncias, políticas e judiciárias, resolvem tomar “medidas de precaução” que enfeiam os clássicos e tolhem a todos nós de vermos e participarmos de festas fantásticas como eram estes jogos até os primeiros anos deste Século XXI. Na verdade querem é se eximir de responsabilidades e trabalho. Não cumprem com rigor o dever deles ou são incompetentes e preferem proibir a fazer com que as leis sejam executadas, principalmente no que se refere ao rigor com que marginais precisam ser tratados. No país da impunidade, Minas Gerais se destaca, porém, quem deveria punir se omite, beneficiados pelo silêncio e concordância de tantas “vacas de presépio”.

Felizmente, de vez em quando, aparece no país alguém com voz, poder e coragem para peitar essa gente. E quem sabe, com os exemplos de outros estados, nós aqui das montanhas não passamos a exigir os mesmos benefícios por nossas bandas?

Pois bem, vejam o que Rodrigo Resende, comentarista aqui do blog nos enviou hoje:

* “Chico, o MP do Rio entrou na polêmica de torcida única no Maracanã e a CBF voltou atrás. Está no blog do Juca Kfouri.
Destaco o seguinte trecho: “Nas considerações, o MP classifica a decisão anterior como injustificada, ressalta que a medida não resolverá as questões de segurança nos estádios, enfatiza que ela atrapalharia a beleza do espetáculo e diz que qualquer decisão contrária ao do órgão ‘atenta contra a própria razão de existir do futebol’”.
“O Ministério Público ainda destacou no documento que, caso a opção inicial prevalecesse, seria a primeira vez na história do Maracanã que um clássico seria realizado com a presença de apenas uma torcida”.

Está no blog do Juca Kfouri: http://blogdojuca.uol.com.br/2015/07/ministerio-publico-da-licao-a-cbf/

* * *

Quando não havia a tecnologia e tantos outros recursos de segurança como hoje . . .

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. . . as torcidas dividiam o Mineirão e faziam um dos espetáculos mais bonitos que existiam.

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Hoje, parece que isso nunca existiu e que todos nós sonhamos que já foi a coisa mais comum do mundo.


Cruzeiro voltou a mostrar limitações e Fábio evitou placar mais dilatado do Fluminense

Vanderlei Luxemburgo ameaçou mexer bastante no time mas não mexeu. Leandro Damião e Willian continuaram como titulares e não jogaram bem. O Fluminense se impôs o tempo todo mas no segundo tempo é que pressionou mais, até sair o gol, aos 28, através de Gustavo Scarpa, numa falta muito bem ensaiada.

Mesmo com 1 a 0 o time carioca continuou pressionando, não deu chances para o Cruzeiro reagir e Fábio fez grandes defesas para evitar que o placar fosse mais dilatado,

O jornalista Jorge Luiz Rodrigues, do jornal O Globo resumiu em duas twittadas o que foi a partida:

@jorgeluizrod

* “Fábio, ou que diferença faz ter um ótimo goleiro. Salvando o Cruzeiro de levar mais 2. Dez anos de bons serviços à Raposa.

Um gol de jogada ensaiada em cobrança de falta. E não foi da Alemanha. Belo gol, aliás, o de Gustavo Scarpa, do Fluminense.”

O Fluminense dirigido pelo mineiro Enderson Moreira: Diego Cavalieri; Wellington Silva, Antônio Carlos, Gum e Victor Oliveira (Renato); Pierre (Rafinha), Jean (Marlon), Gustavo Scarpa e Gerson; Marcos Junior e Fred.

O Cruzeiro: Fábio; Mayke (Ceará), Manoel, Paulo André e Fabrício; Willians, Henrique, Marcos Vinícius (Marinho) e De Arrascaeta; Willian (Charles) e Leandro Damião. Técnico: Vanderlei Luxemburgo

Árbitro: Heber Roberto Lopes (SC), auxiliado por Kleber Lúcio Gil (SC) e Sidmar dos Santos Meurer (PR)

* * *

O Campeonato Brasileiro é essa pauleira. O Sport Recife começou dividindo a liderança com o Atlético e terminou a rodada fora do grupo dos quatro primeiros. Com a vitória sobre o Cruzeiro o Fluminense se tornou segundo colocado, com dois pontos a menos que o Atlético.

 


Mais um passo para a volta da cerveja aos estádios

Gostei, mas ainda vai dar muito pano pra manga.

Reportagem do portal do jornal O Tempo:

* Aprovado em 1º turno projeto que libera venda de bebida em estádios

Comercialização e consumo de bebidas alcoólicas serãos permitidos desde a abertura dos portões para acesso do público até o final do intervalo entre o primeiro e o segundo tempo da partida.

Fernanda Viegas

Foi aprovado em 1º turno o Projeto de Lei (PL) nº 1.334/15 que permite a venda de bebidas alcoólicas nos estádios do Estado de Minas Gerais, em votação plenária, na manhã desta quinta-feira (9), na Assembleia Legislativa de Minas

O texto original, de autoria do deputado estadual Alencar da Silveira Junior (PDT), previa a proibição do comércio de bebidas nos dias de jogos. Contudo, a PL foi aprovado com o texto substitutivo que permite a comercialização e consumo de bebidas alcoólicas desde a abertura dos portões para acesso do público até o final do intervalo entre o primeiro e o segundo tempo da partida. Além disso, caberá ao responsável pela gestão do estádio definir os locais nos quais a comercialização de bebida será permitida. Não há referência ao entorno dos estádios no substitutivo.

Foram 34 votos a favor, cinco contrários e um voto em branco. A proposição foi aprovada na forma do substitutivo 1, da Comissão de Constituição e Justiça, com a emenda n° 2, da Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária. Também, haverá penalidades tanto para os torcedores que descumprirem a lei quanto para os fornecedores de bebidas.

http://www.otempo.com.br/cidades/aprovado-em-1%C2%BA-turno-projeto-que-libera-venda-de-bebida-em-est%C3%A1dios-1.1066771


Quinta vitória consecutiva do Galo; segundo tempo excelente e a liderança isolada do Campeonato

Nem parecia que o time estava sem Marcos Rocha, Dátolo e Luan.

O primeiro tempo foi fraco mas no segundo os dois times justificaram o ingresso que 50. 684 pagaram para entrar no Mineirão, com três gols e futebol ofensivo. O Sport muito bem postado em campo, com destaque para o sistema defensivo, mas explorando bem os contra ataques. Com um minuto e meio do segundo tempo o Galo fez 1 a 0 em belíssima jogada de poucos toques na bola. Começou na defesa com o Rafael Carioca, Maicosuel que arrancou e deu um passe na medida para Thiago Ribeiro que poderia bater para o gol mas viu que o Pratto tinha melhores condições de marcar e assim foi. O Sport reagiu e três minutos depois o zagueiro Matheus Ferraz aproveitou falha do miolo da zaga empatando o jogo. Mas aos nove, Giovanni Augusto perto da grande área, pelo lado esquerdo, esboçou um passe mas arriscou bem e acertou a gaveta do bom goleiro Danilo que só pode olhar e lamentar o segundo gol atleticano.

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O time pernambucano tentou reagir mas esbarrou numa defesa mais atenta que não falhou mais. O Atlético continuou buscando mais gols e o Sport demonstrou cansaço. Levir Culpi colocou Guilherme, Carlos e Cárdenas nos lugares de Maicosuel, Thiago Ribeiro e Giovanni Augusto. O time renovou o fôlego, aumentou a carga ofensiva, desperdiçou pelo menos três oportunidades e garantiu a quinta vitória consecutiva e a liderança do campeonato, além de ter acabado com a invencibilidade do Sport no Brasileirão.

Maicosuel, o melhor em campo; Rafael Carioca mais uma atuação impecável, Guilherme e Carlos entraram muito bem. A única falha grave do time no jogo todo foi o vacilo no gol de empate do Sport.

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Postagem do twitter/Minas Arena


Aleluia, irmãos! O Mineirão aprendeu alguma coisa: estacionamento aberto com a devida antecedência!

Para que ninguém pense que só vejo o lado ruim das coisas, a nova gestão do Mineirão finalmente mostrou que aprendeu alguma coisa e passou a usar o bom senso: com a perspectiva de mais de 40 mil pagantes, abriu o estacionamento do estádio quatro horas antes de Atlético x Sport, para evitar o tumulto que sempre ocorre quando estes benditos portões são abertos em cima da hora.


Vantagens e riscos do Galo contra o Sport de um treinador emergente, e Guilherme de volta ao ninho

Em foto do O Tempo, Leonardo Silva, de volta ao time depois de cumprir suspensão

* * *

Atlético e Sport farão um jogo nervoso e quem conseguir controlar melhor os nervos vai se dar melhor. O casa é do Galo, lotada mais uma vez. O time vem de quatro vitórias consecutivas e lidera o Brasileiro na base do “olho mecânico” dividindo em pontos com o próprio adversário desta noite, 22 horas, o que injeta este clima de mais nervosismo, já que a cobrança por uma grande atuação em Belo Horizonte é maior. Muita gente reclama que o time não está “vencendo e convencendo”, mas e daí? Quem está fazendo isso no Brasil atualmente.

O Sport está bem; dirigido por um técnico emergente, Eduardo Baptista, filho de um bom ex-jogador, Nelsinho Baptista, que já figurou também entre os 10 melhores treinadores do futebol brasileiro. Este é o fator especial deste Sport, que conta com bons jogadores, porém, bem conhecidos do nosso futebol, nenhum “fenômeno”. A forma de trabalhar e o jeito de jogar é que devem estar fazendo o time pernambucano se apresentar tão bem até agora no Brasileirão.

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Não sei se terá elenco suficiente para se sustentar as primeiras posições até o fim do campeonato, mas para o jogo de hoje está quase completo. Só não terá o atacante André, o manjado, que pertence ao Galo e não jogará esta noite.

Guilherme estará no banco alvinegro. Voltou do México porque suas limitações físicas o impediram de acertar com o Cruz Azul, e o Atlético não tinha o que fazer neste caso. Na situação dele, em fim de compromisso com o Galo, o poder é todo do jogador, sempre muito bem orientado por algum procurador. O clube que se dane.

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Como os mexicanos queriam impor cláusulas de “produtividade”, Guilherme e o procurador pensaram bem e concluíram: melhor retornar para onde essa cláusula não existe.

É claro que os mexicanos é que estão certos.

Os times para o jogo depois da novela da Globo:

Atlético:

Victor; Carlos César, Jemerson, Leonardo Silva e Douglas Santos; Rafael Carioca, Leandro Donizete, Giovanni Augusto, Maicosuel e Thiago Ribeiro; Lucas Pratto.

Sport:

Danilo Fernandes; Samuel Xavier, Matheus Ferraz, Durval e Renê; Rithely, Wendel, Neto Moura (Samuel) e Diego Souza; Marlone e Maikon Leite.