Quando cheguei a Pequim para a cobertura dos Jogos Olímpicos de 2008 me senti em outro planeta ao tentar me comunicar com as pessoas em algum idioma que não fosse o mandarim. No trajeto do metrô de superfície, ultra rápido, até o centro da cidade outro susto: só se via árvores e muitos outdoor com letreiros gigantes, todos com aquelas sopa de letrinhas deles, completamente indecifráveis para um jacu de grota como eu. No centro de Pequim, o taxista só permitiu que entrássemos no carro porque tínhamos um papel com o endereço escrito em mandarim. Decididamente eu estava no lugar mais diferente que tinha conhecido até então na vida.
Olha daqui, olha dali, tentativas em vão de conversar com o taxista à parte, já que ele não conhecia nenhuma palavra de nenhum idioma ocidental e eu muito menos da língua dele, meia hora depois chegamos ao hotel. Eu e o Eugênio Sávio, mestre da fotografia, companheiro de tantas coberturas esportivas mundo afora, fotógrafo da Placar, professor da PUC, amigo irmão que aniversaria amanhã e a quem rendo minhas homenagens agora.
Quando o táxi parou em frente ao hotel, cercado por seguranças armados até os dentes, veio o susto maior da viagem até então. O nome escrito na fachada em idioma familiar: Super Hotel! Ufa! Finalmente um letreiro possível! Durante os 30 dias em que ficamos lá, me informei sobre a natureza daquele normal de hotel, totalmente fora dos padrões chineses. Cheguei até a pensar que fosse coisa do meu patrão Vitório Mediolli, dono da Sempre Editora (O Tempo e Super Notícia), mas não tinha nada a ver. Era coisa de sobrinhos do Tio Sam que estavam entrando pesado na China.
Agora há pouco recebo release do grande jornalista Cláudio Antônio, da assessoria de imprensa do Cruzeiro, informando que o Super 8 é um dos novos patrocinadores do Cruzeiro. Ótima parceria e parabenizo ao Robson Pires, diretor de marketing do Cruzeiro pela conquista. A notícia está no site do clube:
“Hotel Super 8 é o novo parceiro do Cruzeiro Esporte Clube” (mais…)