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Jogador machuca muito e o culpado é o preparador físico

Como todo o respeito que é preciso ter em relação a toda opinião de quem procura acrescentar a qualquer debate, como é o caso do Thiago Prado Oliveira, comentarista sempre presente no blog, com opiniões muito interessantes, vou discordar dele nessa:

“Sobre a contusão do Alisson e do Gabriel Xavier, não so o Dep. médico deve explicações mas a preparação física do te estava uma porcaria. A pés temporada foi muito mal planejada e vemos hoje os jogadores com meia temporada disputada tendo várias contusões!
Até nisso a comissão técnica anterior estava patinando na curva.”

Thiago Prado Oliveira

* * *

E como diria o Celso Roth, o Thiago me “oportuniza” uma boa pauta para um comentário. Contusões fazem parte do cotidiano dos jogadores de futebol, principalmente as musculares, ainda mais no ritmo pesado de treinamentos, que exigem os esportes de alto rendimento. Além do mais, há jogadores cujo histórico físico costuma comprometer a carreira, sem distinção de idade. No passado, jogadores assim eram chamados de “canela de vidro”.

Os motivos são diversos e vem da formação do indivíduo ao comportamento pessoal de cada um. Lembram do Kerlon, o “Foquinha”? (link no fim do texto)

E o Guilherme, do Atlético?

Um experiente profissional da educação física que já trabalhou nos três grandes clubes da capital me disse que nestes casos, cada atleta precisa de um treinamento específico e quantidade determinada de jogos em sequência. Mas, até que se detecte o problema em cada um, leva tempo. Ele trabalhou com o Guilherme no início da carreira e parece que só agora caiu a ficha no Galo, de que ele precisa dessa dosagem de jogos: não pode passar de três seguidos, e dependendo do ritmo, menos de 90 minutos em cada.

Alisson chegou ao profissional recentemente e está sendo avaliado pelos fisioterapeutas, médicos e preparadores físicos do Cruzeiro. De setembro até agora foram cinco contusões musculares que o afastaram do time. Ainda não se sabe se ele pertence a este grupo de jogadores que precisam de cuidados especiais. Gabriel Xavier chegou tem pouco tempo e também está sob observação.

Por isso, é uma grande injustiça colocar culpa, de cara, nos preparadores físicos, do Cruzeiro e de qualquer clube quando o time vai mal ou há situações de contusões aparentemente estranhas. A comissão técnica do Marcelo Oliveira foi bi campeã brasileira, consecutivamente. Coisa rara no futebol brasileiro. Se houvesse algum incompetente lá dentro, não chegaria lá, ou sujeito teria sido demitido no meio do caminho.

Rodolfo Mehl, chefe da preparação física do Atlético quase caiu, recebendo toda a culpa pelas contusões e mau desempenho do time no do ano, sem ser culpado de nada. Na sequência o time melhorou, passou a ganhar e ninguém falou mais da preparação física. Inclusive os críticos, que deveriam ter dado a mão à palmatória e reconhecido que falaram de um assunto sobre o qual não estão preparados, além de não estarem lá no dia a dia, vendo o que está sendo feito.

http://torcedores.com/noticias/2015/01/por-onde-anda-kerlon-foquinha-grande-revelacao-cruzeiro-em-2005

kerlon_

Kerlon


Em meio a falta de dinheiro, contusões e suspensões, o futuro do Brasileirão: apostemos!

Passadas seis rodadas ainda não dá para arriscar com muita precisão o futuro dos times nas partes de cima e de baixo da classificação, mas a gangorra natural começa a se concretizar: os coadjuvantes que lideravam começam cair na real e os concorrentes ao título entram ou chegam perto das quatro primeiras colocações.

Difícil acreditar que o Atlético-PR se mantenha por muito mais tempo na liderança. Um time que conseguiu a duras penas permanecer na primeira divisão paranaense. Tá, jogou a maior parte da disputa com time reserva, o que atesta que não tem peças de reposição à altura do time titular. Tem 15 pontos, dois a mais que o irregular São Paulo, que é uma incógnita com o técnico colombiano Osório. Pode até disparar, mas ninguém tem certeza de nada. Ponte Preta e Sport Recife com 12 completam o grupo dos quatro primeiros. Com as contusões, cartões e outros problemas, possivelmente brigarão na parte intermediária para baixo na tabela.

Renato Cajá, o principal jogador da Ponte e nome mais badalado do campeonato até agora, deverá tomar outro rumo breve. Se jogar domingo, contra o Goiás em Campinas, atingirá sete jogos e não poderá se transferir para o Cruzeiro ou São Paulo que estão tentando a sua aquisição. A multa rescisória é de R$ 3,5 milhões, porém, ele mesmo deu entrevistas de que prefere voltar ao exterior caso saia da Ponte este ano. A Macaca é o 13º clube da carreira deste paraibano de Cajazeiras, 30 anos de idade, com passagens por Grêmio, Botafogo, Vitória, China, Japão, Turquia, mundo árabe, e interior de São Paulo e Rio Grande do Sul.

Na zona do rebaixamento estão Flamengo, Vasco, Coritiba e Joinville. Flertando com ela, com até três pontos de diferença para o Urubu carioca, Santos, Palmeiras, Figueirense e Cruzeiro.

Desses, acredito que o Flamengo tem fôlego para sair fora logo, o Cruzeiro já iniciou a reação que era de se esperar, independentemente da troca de treinador.

Da quinta à 12a colocação estão Fluminense, Atlético, Avaí, Corinthians, Chapecoense, Inter, Goiás e Grêmio, de 11 a 8 pontos.

É de se imaginar que o Avaí vai brigar para não cair, porém, foi a Goiânia e derrotou o Goiás. Situação parecida com a do Figueirense que ontem venceu o Palmeiras. Tudo bem que foi em casa, mas o adversário foi quem mais contratou para esta temporada. Aliás, a essa altura, Marcelo Oliveira deve estar trocando telefonemas com Alexandre Mattos, o poderoso diretor palmeirense.

Mais umas cinco rodadas e aí teremos uma situação mais clara de quem vai brigar pelo título e vagas na Libertadores, que é o que interessa. Mas arrisco palpites no Galo, Cruzeiro, São Paulo e Inter. Hoje, pelo elenco que tem e por ter priorizado a Libertadores até a penúltima rodada, vejo o Inter como o maior favorito. Mas é água demais para passar debaixo da ponte até novembro, quando terá chegado a hora do pega pra capar.

BATISTA

Eduardo Batista que está no comandado do Sport Recife desde o Brasileirão 2014  e . . .

LEVIR

. . . Levir Culpi, são os únicos treinadores que permanecem nos times desde o início da edição deste ano.


Amistoso fraco da seleção e dados históricos que derrubam mitos de público no Mineirão

Um absurdo que a rodada do Brasileiro tenha sido no sábado; domingo de manhã e à noite por causa deste amistoso da seleção brasileira contra o time reserva do México. E a Globo tentando jogar para cima. Também, impressionante o Galvão Bueno defendendo punição severa “a quem merecer” no futebol brasileiro. Deve ter irritado demais o amigo dele, Ricardo Teixeira.

Mais interessante que os 2 a 0 da seleção sobre o México (gols do Felipe Coutinho e Tardelli), foram essas informações e comentários enviados pelo comentarista do blog, Alex Souza, a quem agradeço e que valem para reflexão geral:

“Chico,

guardei comigo uma estatística de jogos no Mineirão, de 1965 a 2009.
Saiu num dos jornais da capital logo que o estádio fechou para a reforma.
A maioria das coisas que se fala sobre público são exageros e bravatas de torcida A ou B.
Para Atlético ou Cruzeiro grandes públicos sempre foram restritos às decisões e clássicos.
De 1965 a 2009 foram 3306 jogos e média de público 17365 (público total: 57.409.116 torcedores). Em 1988 a menor média anual de público: 9302 torcedores.
Em 2009 a melhor média de anual de público: 28.406 torcedores.
Apenas em 15 anos, dentre 45 observados, a média anual de público superou 20 mil torcedores.
Mineirão lotado nunca foi padrão para o futebol profissional em MG; creio que seja o mesmo para os demais estádios no país.
É compreensível quando algum apaixonado tortura os números e alega “fenômeno de bilheteria” da torcida do clube A ou B, faz pesquisa, escreve livros; o que assusta é a possibilidade de que, em negócios, pessoas não façam análise adequada da possibilidade de retorno.
A maioria das coisas que se fala em MG sobre força de torcida parece mesmo “conta de padeiro”…
Há muitas coisas que interferem e que acabam sendo desprezadas: desempenho dos times, preços dos ingressos, taxas de inflação e desemprego, macroeconomia. Não dá para ser muito incisivo neste assunto em MG; as torcidas não são tão presentes quanto se pensa e o cálculo de viabilidade para estádio precisa levar isto em conta.

Ano Nº de Jogos Público Média
Ano 1965 38 530.669 13.965
Ano 1966 114 1.392.652 12.216
Ano 1967 122 1.989.717 16.309
Ano 1968 97 2.002.039 20.640
Ano 1969 83 1.632.844 19.673
Ano 1970 96 1.403.892 14.624
Ano 1971 92 1.334.398 14.504
Ano 1972 97 1.298.522 13.387
Ano 1973 100 1.245.398 12.454
Ano 1974 94 1.289.911 13.722
Ano 1975 81 1.212.870 14.974
Ano 1976 94 1.889.516 20.101
Ano 1977 85 1.603.405 18.864
Ano 1978 94 1.661.481 17.675
Ano 1979 125 1.879.900 15.039
Ano 1980 86 1.645.102 19.129
Ano 1981 82 1.491.412 18.188
Ano 1982 74 1.217.019 16.446
Ano 1983 78 1.382.473 17.724
Ano 1984 72 712.042 9.889
Ano 1985 103 1.199.305 11.644
Ano 1986 68 840.092 12.354
Ano 1987 62 1.376.266 22.198
Ano 1988 75 697.615 9.302
Ano 1989 39 629.812 16.149
Ano 1990 47 838.490 17.840
Ano 1991 41 942.035 22.976
Ano 1992 55 1.081.572 19.665
Ano 1993 51 819.034 16.059
Ano 1994 62 963.125 15.534
Ano 1995 59 1.039.657 17.621
Ano 1996 42 1.126.711 26.826
Ano 1997 72 1.655.639 22.995
Ano 1998 60 1.309.452 21.824
Ano 1999 70 1.871.611 26.737
Ano 2000 77 1.180.681 15.334
Ano 2001 44 884.316 20.098
Ano 2002 39 905.389 23.215
Ano 2003 54 1.162.678 21.531
Ano 2004 64 829.535 12.961
Ano 2005 64 1.133.387 17.709
Ano 2006 58 1.245.988 21.483
Ano 2007 61 1.321.989 21.672
Ano 2008 63 1.494.238 23.718
Ano 2009 72 2.045.237 28.406”

Alex Souza

 


Erros que detonam o Atlético e os brios feridos do Cruzeiro que o “professor” Luxemburgo sabe explorar

Para quem andava apontando o Atlético como favorito, este clássico mostrou que além de o campeonato estar apenas começando, um time que comete erros individuais como este, merece ressalvas permanentes. O gol da virada cruzeirense foi parecido com os que o Galo tomou contra o Internacional, no Independência e no Beira-Rio, fundamentais na eliminação do time da Libertadores da América. Naqueles jogos, Marcos Rocha e Dátolo. Hoje, Patric. O Cruzeiro venceu merecidamente, na raça e nos erros do Atlético. Em jogos envolvendo grandes adversários, quem erra menos vence. O primeiro tempo foi equilibrado com o Galo saindo na frente através do Luan, mas o primeiro lance de perigo foi uma cabeçada do Bruno Rodrigo. A partir dos 15 minutos a defesa atleticana começou bater cabeça e o empate só não saiu porque a pontaria azul estava mal. Só depois dos 30 o equilíbrio voltou a predominar, mas no último lance, William chutou errado, a bola bateu no Jemerson e os times foram com o 1 a 1 para o intervalo.

O segundo tempo mal começou e Patric quis mostrar uma categoria que nunca teve. Perdeu a bola para Gabriel Xavier que entrara no lugar do Alisson. Aos 30 segundos virou o jogo e deixou o time atleticano maluco em campo. Luan não acertava mais passes, Giovanni Augusto que fez um bom primeiro tempo sumiu; Dátolo continuou apagado, igual ao Carlos. O Cruzeiro pouco errava e se mostrava absolutamente determinado, correndo mais e sendo mais efetivo nos seus contra ataques. Luxemburgo mandou Marquinhos e William trocarem de lado permanentemente, confundido mais a já confusa defesa atleticana. Aos 27, em outro lance nas costas de Patric, Leandro Damião viu marquinhos aparecendo livre na área do outro lado e lançou para que saísse o terceiro e definitivo gol da Raposa que matou ali a partida. Depois foi só administrar e contar com duas grandes defesas do Fábio.

Uma grande reação do Cruzeiro na nova “era Luxemburgo”, que venceu Flamengo e Atlético seguidamente. Claro que o trabalho dele foi apenas de vestiário até agora pois não deu tempo de treinar. Mas uma das grandes virtudes do “professor” sempre foi a competência em levantar o moral dos jogadores que comanda, principalmente em situações como ele encontrou o Cruzeiro, criticado pela torcida e imprensa. Resta aguardar como será a sequência, depois dessa motivação inicial e com a chegada dos jogadores que ele quer contar como reforços.

No frigir dos ovos. em apenas uma twittada o jornalista Henrique André foi quem melhor definiu o clássico:

HENRIQUE ‏@ohenriqueandre  : “Cruzeiro jogou bola; Atlético jogou com o tabu.Clubes mineiros ganham quando sobra vontade e perdem quando a soberba prevalece.”


Duelo tático entre Levir e Luxemburgo será uma atração a mais do clássico

Foto: Super FC

Daqui a pouco além dos jogadores, Levir Culpi e Vanderlei Luxemburgo serão alvo das atenções de quem gosta de futebol. Do duelo tático entre eles poderá sair o vencedor do clássico. Ambos experientes, vitoriosos em suas carreiras e ainda motivados, buscando muitos objetivos na carreira.

Sábado de grandes jogos, especialmente este Atlético e Cruzeiro, com uma ótima “preliminar” em Berlim, com Juventus e Barcelona decidindo a Champions. Lamentável é a rodada do Brasileiro seja praticamente toda no sábado por causa de um amistoso da seleção brasileira.

AFC

Ontem o América perdeu para o Náutico em Recife, saiu do grupo dos quatro primeiros, mas tem a chance de retornar no próximo sábado contra o CRB-AL no Independência.


Minas Arena reclama que a grana está curta e quer ainda mais dinheiro do contribuinte

Obrigado ao Luiz Souza, que enviou este comentário ao blog:

* “Tomo emprestado esse espaço para postar uma notinha que eu lia na coluna do Tostão no jornal O Tempo, sobre o prejuízo do Mineirão:

“Eu e o Kalil.

Depois que veio à tona que a Minas Arena está pedindo mais dinheiro do contribuinte ao governo estadual por não conseguir ou não saber fazer o Mineirão dar resultados, alegando a concorrência do Independência, o ex-presidente do Atlético disse que avisou que isso aconteceria. Quando o estádio foi reaberto, a TV O Tempo fez um programa lá no qual eu afirmei que o Mineirão não sobreviveria sem a torcida do Galo. Fui detonado por muitos cruzeirenses.”

E olha que o Cruzeiro vem em ótima fase com conquistas de brasileiros. final de copa do Brasil, Libertadores! Imagina quando o time estiver em baixa! A torcida vai sumir de lá, como sempre faz.
Isso é para pensar! Se o estádio do Galo, de fato for construído, então o caos estará instalado, pois nem as grandes partidas do Atlético serão feitas por lá..
Presumo que sobrará para nós pagarmos o prejuízo, seja num impostinho a mais numa conta da Copasa, ou da Cemig …um pouquinho a mais no IPTU…essas coisas que o governo sempre faz.
Se vivo estiver, voltarei na sua coluna para confirmar o que estou dizendo. Escuta só!
O certo é que tentarão “salvar” o desastre.

Abraços,

Luiz Souza

* * *

Este assunto saiu na semana passada e eu me esqueci de colocá-lo aqui para discussão no blog.

Aqui está a publicação do jornal O Tempo, no dia 26 de maio:

* “MINEIRÃO”

Minas Arena quer ainda mais dinheiro do contribuinte

Parecer da área jurídica do Estado aponta que o pleito da empresa não será atendido

THIAGO NOGUEIRA

Até o fim do ano passado, o governo do Estado repassou à Minas Arena, concessionária que administra o Mineirão, R$ 255 milhões referentes aos pagamentos mensais das parcelas fixas e variáveis, conforme estabelecido no contrato de Parceria Público-Privada (PPP) do estádio, que foi reformado entre 2010 e 2012 para a Copa do Mundo e, depois, repassado para a iniciativa privada. A empresa, no entanto, não está satisfeita com os valores e quer uma revisão no contrato.

Em novembro do ano passado, a Minas Arena apresentou à então Secretaria de Estado de Turismo e Esportes um “pleito de recomposição do equilíbrio econômico financeiro” do contrato. Em outras palavras, um aumento do repasse, cujos valores não foram estipulados pela empresa.

A concessionária tem vários argumentos para a solicitação, entre eles a redução do número de jogos previstos no estádio devido à concorrência com o Independência e a não assinatura de contrato com o Atlético. A Minas Arena também alegou ter arcado com despesas adicionais, como na instalação de estruturas temporárias de tecnologia da informação para a Copa das Confederações, em 2013 (veja no fim da reportagem todas as reivindicações). (mais…)


Comentarista Flávio Anselmo sofre grave acidente mas se recupera bem

Flávio Anselmo em evento com Marcelo Oliveira e o velho companheiro do saudoso “Minas Esporte”, na Band, Flávio Carvalho, à direita.

* * *

Ontem pela manhã fui surpreendido por um telefonema do Fábio Anselmo, irmão do comentarista Flavio, com a péssima notícia de que ele se desequilibrou na escadaria onde lançaria seu livro em Inhapim (perto der Caratinga), caiu de costas e que estava naquele momento internado na UTI da Santa Casa de Caratinga, aguardando condições de vôo para ser removido para Belo Horizonte, onde talvez precisasse passar por uma cirurgia na cabeça. Chovia muito na região e avião nenhum subia nem descia.

Durante o dia e anoitecendo fui conversando com a família até que o Flávio Jr. Ligou por volta das 18 horas dizendo que ele acabara de chegar e que estava passando por um monte de exames no Hospital Vila da Serra, em Beagá/Nova Lima. Beirando meia noite, felizmente, chegaram notícias menos ruins, através dessa mensagem enviada pela Juliana, filha do nosso amigo:

* “Olá pessoal, aqui é a Juliana, filha do Flavio Anselmo; papai sofreu um acidente, vou encaminhar a msg para vcs: … antes de tudo, quero agradecer a cada um que dedicou seu tempo para fazer uma oração ou pedido a Deus pelo meu querido Papito! Deus já nos abençoou com médicos atenciosos, pessoas disponíveis, resolução para todos os impasses! Ele teve uma queda ontem, que resultou em traumatismo craniano e uma fratura na mão, até onde sabemos. Foi transferido para o Vila da Serra em BH e está na UTI. As primeiras tomografias acusaram uma hemorragia cerebral que evoluiu bastante, mas Graças a Deus a última tomografia mostrou pouca evolução na hemorragia, o que permite dar continuidade no tratamento conservador, sem intervenção cirúrgica! Estamos confiantes, e sabemos que nestes casos cada dia é um dia, mas acredito nas bênçãos divinas e nos cuidados médicos que ele está recebendo! Continuem nas orações, estamos confiantes na sua recuperação! Logo logo teremos mais lançamentos de livros do nosso amado Flavio Anselmo!”

* * *

O jornal A Semana, de Caratinga, destacou o lançamento do livro do Flávio, dia 28, lá na cidade:

* “Flávio Anselmo lança seu novo livro” (mais…)


Apesar de pouco inspirado, Cruzeiro vence a primeira no Brasileirão 2015

Cruzeiro 1x0 Flamengo

 

Por Emanoel Ferreira

 

Ainda de ressaca pela eliminação nas quartas de final da Copa Libertadores e sem o comando de Marcelo Oliveira pela primeira vez após 2 anos e 5 meses, o Cruzeiro conseguiu seu primeiro triunfo no Campeonato Brasileiro de 2015 ao vencer o Flamengo por 1×0 na noite desta quarta-feira no Mineirão.

De volta à Minas Gerais, Vanderlei Luxemburgo comandou o time estrelado e viu o Flamengo ir para cima do atual campeão brasileiro sem qualquer cerimônia. Apesar disso, o Cruzeiro valeu-se de muita luta para compensar o baixo nível técnico do jogo e superar a correria carioca. Aos 32 minutos do segundo tempo, após cobrança de escanteio de Alisson, Manoel balançou a rede flameguista para tirar a Raposa da zona de rebaixamento. (mais…)


“Não sou mágico. Tudo aqui é do Marcelo”

Não vi o jogo e o comentário sobre Cruzeiro 1 x 0 Flamengo será postado daqui a pouco pelo Emanoel Ferreira, mas gostei da definição do Vanderlei Luxemburgo depois do jogo:

“Não sou mágico. Tudo aqui é do Marcelo”


Melhor time e com melhor preparo físico, Atlético atropelou o Avaí

Muita comemoração com o Lucas Pratto, que faz 27 anos nesta quinta-feira, e fez o primeiro gol no Brasileiro

No primeiro tempo parecia que o Atlético estava jogando no Independência, tamanha a pressão sobre o Avaí, dois gols marcados em alta velocidade e duas oportunidades incríveis perdidas, por Carlos e Lucas Pratto. Aos 13 Giovanni Augusto deu um chutaço de longe, o goleiro espalmou e Carlos estufou as redes. Aos 24 o chutaço foi do Thiago Ribeiro e desta vez o rebote bateu na barriga do zagueiro Antônio Carlos, pressionado pelo Leonardo Silva e a bola entrou. Ambos os lances iniciados pelo Luan, pela direita, o melhor em campo até então, disparado: atacante, meia e defensor.

Carlos também conseguiu ajudar na marcação. Ele formou o meio com Rafael Carioca, Giovanni Augusto e Luan, em mais uma ousadia do Levir Culpi, que só colocou o Leandro Donizete no início do segundo tempo, no lugar do Thiago Ribeiro, que também fez ótima partida.

No segundo tempo o Avaí saiu com tudo, mas sem força para incomodar o gol do Victor. O Galo passou a tocar a bola, administrar o jogo e tomar umas porradas do time catarinense. Aí me lembrei de uma ótima twittada do Vinicius Cardozo ‏@vinnycardozo 

“Quando inventaram os cartões, era pra proteger os atacantes e coibir a violência. Hoje virou escudo pra juiz bundão.”

Arbitrozinho fraco este Pablo dos Santos Alves, da Paraíba. Mas se algum jogador reclamar, toma cartão na hora!

Luan deu uma saideira, ajeitando para Patric que foi bem ao fundo e cruzou para Lucas Pratto marcar o seu primeiro gol no campeonato, aos 25. Entrou Maicossuel no lugar do Luan.

Aos 30, falha de marcação da zaga na cobrança de córner pela esquerda do Avaí e o veterano André Lima marcou o gol catarinense. Nitidamente melhor preparado fisicamente, o Atlético continuou em cima e aos 33 Carlos fez 4 a 1. Dodô entrou no lugar do Giovanni Augusto e teve boa atuação.