América e Boa entram em campo hoje e amanhã na luta pela classificação à Série A 2015. O Boa, hoje, 21 horas, em Curitiba contra o Paraná.

O América vai torcer na rodada contra o líder Joinville, 12 pontos, e tentar vencer o Villa Nova-Go, neste sábado, 16h20, no Independência, para recuperar o primeiro lugar na classificação.

O Villa é o lanterna, mas todo cuidado é pouco. O adversário do Joinville, outro goiano, o Atlético, também está na zona do rebaixamento, mas joga em casa.

A classificação, do portal Terra:

http://esportes.terra.com.br/futebol/brasileiro-serie-b/tabela

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Foto: SuperFC

Em boa forma física e motivado, Obina é esperança de gols do Coelho

Ou: quando a gastança irresponsável começa asfixiar um grande clube!

Ontem este tema foi debatido por nós aqui no blog e coincidentemente também ontem o presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello concedeu esta sincera entrevista à Folha de S. Paulo.

Interessante é que anteontem, Alexandre Kalil, ao lado dele, na mesma mesa de solenidade de fórum econômico em São Paulo, afirmou com todas as letras que o Flamengo, Corinthians e alguns outros clubes têm privilégios do governo federal, e ele não teve como contestar.

Os antecessores dele deixaram o Flamengo, como de maior torcida do Brasil, em situação crítica. Outra gestão no mesmo estilo colocaria o clube sob risco de insolvência.

Bandeira de Mello faz uma gestão austera, mas as conseqüências atingem diretamente o futebol e ele prevê que até 2016 não tem outro jeito.

Confira:

“Gastamos R$ 7,5 mi com dívidas e R$ 5 mi com o time, diz presidente do Fla”

Em situação financeira caótica, o Flamengo gasta mais com dívidas tributárias do que com seu time de futebol. O clube precisa pagar R$ 7,5 milhões mensais de impostos, enquanto a folha salarial de sua equipe custa R$ 5 milhões. É o que relata o presidente do clube, Eduardo Bandeira de Mello, em entrevista à Folha.

Folha – O Flamengo é, ao lado do Corinthians, o clube que mais recebe dinheiro da televisão, mas vive situação financeira crítica. Qual é o retrato das finanças do clube?
Eduardo Bandeira de Mello – Assim que a gente assumiu o clube, a situação era caótica. Vimos que a dívida era muito maior do que imaginávamos. A credibilidade do Flamengo era zero: ninguém queria vir para o Flamengo porque corria o risco de não receber. Então tivemos que começar a pagar os impostos em dia, os correntes e os atrasados, para resgatar credibilidade. Parcelamos dívidas, conseguimos a Certidão Negativa de Débito. Com isso, fechamos patrocínio com a Caixa e conseguimos dinheiro com a Lei de Incentivo ao Esporte. Tivemos que dispensar jogadores e medalhões dos esportes olímpicos.

Essas medidas afetaram diretamente o time profissional do Flamengo…
Sim, estamos sacrificando o nosso time de futebol, que não é exatamente como a gente queria. Em 2013, por exemplo, pagamos R$ 90 milhões de impostos devidos.

Vocês gastam mais com o pagamento de impostos devidos do que com a folha de pagamento do time de futebol?
Gastamos R$ 7,5 milhões por mês com impostos devidos, e a folha salarial do time é de cerca de R$ 5 milhões. Mais ou menos R$ 2,5 milhões a mais. Mas também pagamos os acordos trabalhistas com ex-jogadores, que dá mais de R$ 1 milhão por mês.

O senhor disse que não tem o time que gostaria. Quando acha que o Flamengo terá um time melhor?
Acho que em 2016 a situação vai estar mais confortável. Claro que deve ir melhorando aos poucos. Em 2015, a situação vai ser melhor que em 2014, que já é melhor do que em 2013. E esperamos que a lei do refinanciamento das dívidas dos clubes seja aprovada na semana que vem. Isso vai melhorar bastante a nossa situação.

Há o plano no Flamengo de construir um estádio próprio, na Gávea. Esse projeto vai sair do papel?
Eu defendo a ideia de termos um estádio. É importante para o Flamengo ter um estádio próprio, menor, para fazer alguns jogos e mandar os principais no Maracanã. No contrato que assinamos com a Odebrecht para o uso do Maracanã, temos um compromisso para ela fazer um estudo de viabilidade de um estádio na Gávea. A intenção é de se fazer uma arena, sim.

O Jayme de Almeida soube da sua demissão na segunda-feira pela imprensa. Por que isso aconteceu?
Isso gerou um mal-estar. Pedimos desculpas a família dele e a ele. Mas o Flamengo não deu declarações sobre a demissão dele antes de falarmos diretamente com ele. As notícias foram se sucedendo. A intenção não foi desrespeitar ninguém.

Qual a sua avaliação sobre os campeonatos estaduais?
Foi um fracasso. De público e técnico. Qualquer proposta que reduza o número de datas e seja atraente nós somos favoráveis. Eu defendo pontos corridos.

http://www1.folha.uol.com.br/esporte/2014/05/1454578-gastamos-r-75-mi-com-dividas-e-r-5-mi-com-o-time-diz-presidente-do-fla.shtml

Vejam que abordagem interessante do Marcio Borges nos comentários do blog.

Concordo com ele e penso isso há tempos: joga-se dinheiro pelo “ladrão” no futebol brasileiro. Parece que os nossos clubes são milionários para fazer as contratações que fazem e pagar os salários que pagam, de Norte a Sul, Leste a Oeste do Brasil.

Devem fortunas, empurram com a barriga a credores, atletas e funcionários mas não param de gastar.

Certamente só mesmo uma legislação rígida, que seja cumprida, para botar limites nessa farra com o dinheiro que no frigir dos ovos é público, já que é gerado por multidões, que são a razão de ser do futebol.

Quando a coisa fica feia em um clube desses, os cartolas de plantão caem fora, a dívida fica e a bola de neve aumenta.

O comentário do Marcio:

* “Olha Chico o que realmente fica de tudo isto, esquecendo zoaçoes dos dois lados, é que os nossos treinadores, jogadores, dirigentes e até a imprensa tem que começar a ver o futebol brasileiro de uma outra forma.

Há muito tempo nao temos times realmente superiores sobre os demais paises da América do Sul.

Nem vou falar da europa porque lá esta a nata do futebol.
Aqui um técnico ganha um titulo ja ganha 500.000, um jogador faz 2 gols e já é craque.

Os dirigentes nao sabem valorizar e administrar os clubes em que trabalham.
Acho que esta na hora de fechar para balanço pois dos seis times do brasil que estavam na libertadores todos tinham mais recursos financeiros que os rivais sul americanos.

Os mexicanos acredito que devido ao regulamento da libertadores impedir que eles cheguem ao mundial nao disputam com afinco a competiçao. E no final nao sobrou nenhum.”

Futebol brasileiro: dinheiro pelo ralo e sem controle!

Marcio Borges

Muito interessante essa reportagem do jornal O Tempo, publicada ontem, antes do jogo, com o Padre Lucas, cruzeirense tradicional e sempre muito bem humorado.

As intenções e intervenções dele são as melhores possíveis, mas não estão dando os resultados esperados.

Ano passado, mesmo sendo cruzeirense, ele organizou uma caravana para levar atleticanos ao Mundial do Marrocos, conforme esta reportagem também do O Tempo, no dia 01/11/2013.

Deu no que deu:

* “Condutor da fé e do sonho no Mundial”

Apesar de cruzeirense, padre Lucas organiza ‘peregrinação alvinegra’ e torcerá pelo Galo no Marrocos

http://siga.st/futebol/atleticomg/article/1117921/condutor-da-fe-e-do-sonho-no-mundial_

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Na reportagem de ontem ele voltou a benzer um gramado, dessa vez do Mineirão, e “desafiou” o Papa Francisco.

Também, deu no que deu:

* “Preces e fé contra time do papa”

Na Europa, pároco mineiro corneta o torcedor mais famoso do San Lorenzo

Padre Lucas, 65, dedicou quase toda a sua vida à Igreja Católica e, mesmo assim, não deixa de lado outra paixão: o Cruzeiro. “Estive no Vaticano na última quarta-feira, conversei e brinquei muito com o papa. Não podia deixar de falar de futebol. E eu passei o meu recado, disse ao santo padre que o Cruzeiro vai dar o troco e vencer por 3 a 0”, disse o pároco mineiro, que voltou da Itália ontem.

No palco do encontro celestial entre Cruzeiro e San Lorenzo a convite de O TEMPO, padre Lucas abençoou o tapete verde do Gigante da Pampulha, pediu aos céus proteção aos atletas cinco estrelas e mostrou pequena preocupação quanto aos poderes divinos do pontífice em prol dos argentinos. “Francisco disse que o San Lorenzo vai ganhar, mas eu comentei com ele que alguém ainda mais celestial estava do lado do Cruzeiro: Jesus Cristo, que mora no céu, o maior espaço celeste do mundo”, profetizou.

http://www.otempo.com.br/superfc/preces-e-f%C3%A9-contra-time-do-papa-1.844660

Se os cruzeirenses estão reclamando até hoje do árbitro do clássico Héber Roberto Lopes, imagine agora com o uruguaio Martín Vasquez, que deixou de apitar dois pênaltis para o time nesta decisão de vaga pela Libertadores!

O San Lorenzo fez o típico jogo argentino para eliminar o Cruzeiro no Mineirão. Tinhoso, na base do “espera polícia”, sem afobação.

Esperou os momentos certos para contra atacar, fez 1 a 0, que obrigou o Cruzeiro a repensar a sua forma de jogar, já que teria que fazer três gols para se classificar no tempo normal.

Mas quando o jogo estava 1 a 0 o Júlio Baptista sofreu falta dentro da área; pênalti não dado pelo uruguaio Martín Vasquez, que entendeu como lance normal.

Logo em seguida, o mesmo Piatti, autor do gol, ficou cara a cara com o Fábio, mas o goleiro conseguiu evitar o que seria uma ducha fria no time.

Acredito que o Cruzeiro teria uma melhor performance, caso Dagoberto tivesse começado jogando. Com a entrada dele o time foi outro no segundo, infernizando o sistema defensivo do San Lorenzo, que passou somente a se defender.

O bombardeio foi intenso, especialmente depois da entrada também do Ricardo Goulart, mas a defesa argentina é excelente.

Além do mais, o senhor Martín Vasquez deixou de apitar outro pênalti, agora no Marcelo Moreno, puxado dentro da área quando partiria para o gol.

Este mesmo árbitro apitou a derrota do Atlético para o Nacional em Medellin, por 1 a 0, e teve muito boa atuação.

Bruno Rodrigo empatou, mais uma vez de cabeça, marcando o seu quarto gol na competição, se igualando ao artilheiro Ricardo Goulart. Eram 25 do segundo tempo o que fez com o San Lorenzo se fechasse totalmente.

Mereceu a classificação e acredito que será o campeão desta edição da Libertadores, assim como eu acreditava que, desse jogo, sairia o campeão.

Bruno Rodrigo, excelente zagueiro e artilheiro

Que belo jogo fizeram Bahia e América e que pena que o Coelho tenha tomado o segundo gol aos 43 do segundo tempo que o eliminou. Jogou bem, encarou o campeão baiano na Fonte Nova e não se intimidou em momento algum.

O dono da casa também buscou o resultado o tempo todo e se abriu, jogando e deixando jogar. Quase pagou caro por isso, tomando o primeiro gol do jogo, escapando de várias chances perdidas pelo América, mas também obrigando o Matheus a fazer ótimas defesas.

Fazer o quê? O Bahia fez valer o fator casa. Menos mal, já que agora o América vai se dedicar exclusivamente ao objetivo maior do ano que é voltar à Série A 2015.

Também gostei da camisa diferente do Coelho, verde abacate e branca, fazendo lembrar uma dos anos 1970, dando grande destaque às marcas dos patrocinadores.

Em foto do Globo.com Branquinho comemora o primeiro gol do Bahia

Que me desculpem os americanos, mas os dias atuais têm sido de muita correria, em função dos preparativos para a cobertura da Copa.

Reuniões e reuniões que se acumulam com os afazeres normais.

O jogo do América em Salvador está quase começando mas cheguei aqui a tempo de falar que acredito no Coelho, depois de levar um justo puxão de orelha do americano Marcio Amorim, que mandou este e-mail:

* “Fui ao blog, como sempre faço, e nem parece que hoje tem BAHIA X AMÉRICA/MG, às 19:30, na Fonte Nova, valendo vaga, com transmissão do Sport TV3. Ajuda a gente!

Se estiver disponível, assista ao jogo, porque ouvi dizer que a reencarnação da dupla Pelé/Coutinho, leia-se Cusparada/Élvis, estará reforçando o América. Afinal o time disputou 9 pontos fora de casa, sem eles, e conseguiu apenas 7 pontos.

Se os dois “arrebentarem” – até hoje só têm arrebentado com a minha paciência – e o time vencer ou se for goleado por jogar só com 9, estarei amanhã, fazendo a minha caminhada do mesmo jeito, com a camisa do Coelhão.”

Marcio Amorim

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Foto: Superesportes

Diney pode começar jogando hoje

O trio de arbitragemn é uruguaio: senhor Martín Vazquez, auxiliado por Miguel Nievas e Carlos Pastorino.

O Mineirão terá quase 60 mil cruzeirenses ajudando o time e o jogo promete muito, já que o adversário tem muitas qualidades, além de ser argentino, sempre “ensebando” a bola, tentando cansar a paciência do adversário, especialmente quando se encontra em situação de vantagem no placar, como é o caso desta noite.

O Cruzeiro também jogará do jeito que gosta: no ataque, seu ponto alto. Acredito que o Marcelo Oliveira optará por Marcelo Moreno ao lado do Dagoberto no ataque, pelo espírito “Libertadores” do boliviano.

A partir das 22 horas, depois da novela da Globo.

A ficha do jogo:
Cruzeiro
Fábio, Ceará, Dedé, Bruno Rodrigo e Samudio, Henrique, Lucas Silva, Everton Ribeiro e Júlio Baptista (Willian ou Ricardo Goulart), Dagoberto e Marcelo Moreno.

Dagoberto está novamente 100% fisicamente

San Lorenzo
Torrico, Buffarini, Valdés, Gentileti e Emanuel Más, Mercier, Ortigoza, Villalba e Piatti, Correa e Mauro Matos.
Técnico: Edgardo Bauza

Piatti, grande articulador do San Lorenzo

* Do Uol e site do Galo:

* Em evento realizado na tarde desta terça-feira, no Teatro do Sesi, em São Paulo, o presidente do Atlético, Alexandre Kalil, recebeu, em nome do clube, o prêmio “Eficiência na Gestão do Futebol”, referente ao ano de 2013.

CLIQUE AQUI e confira o vídeo da entrega da premiação.

A premiação foi entregue na 3ª edição do Seminário “Business FC”, onde Alexandre Kalil foi debatedor de dois temas: “A Copa e o paradoxo do futebol brasileiro: seleção forte x clubes fracos” e “Fair Play Financeiro – É possível equilibrar as contas dos clubes?”.

“Todos nós, Atleticanos, estamos muito felizes com a premiação, mostra o trabalho que vem sendo realizado”, declarou o presidente atleticano.

O Seminário Business FC é o principal evento do calendário do futebol brasileiro destinado exclusivamente aos Negócios e Gestão Esportiva.

Realizado pela Trevisan Gestão do Esporte, Pluri Consultoria e Fan Club, o Seminário Business FC integra o calendário de eventos da Brasil Sports Market, fórum permanente de debate e desenvolvimento do esporte nacional.

* “Presidente do Atlético-MG detona privilégios de trio. Sobrou até para Globo”

O Fluminense, o Corinthians e o Flamengo foram alvos de ataques do presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil, pelo o que considera privilégios dado pelo Governo a eles.

O primeiro alvo foi o time das Laranjeiras, que, de acordo com Kalil, não paga impostos, mas tem altos custos com salários de jogadores como Fred. Ao seu lado, o presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, tentou amenizar, mas deixou claro que todas as agremiações deveriam pagar taxas do governo.

“O Eduardo (presidente do Flamengo) pagou o imposto, e o Fluminense pagou o Fred. E o presidente foi atacado grosseiramente por trocar o técnico (após o Fla-Flu). O outro (Fluminense) não está pagando em dia, e está no veludo, comemorando”, atacou Kalil, ao explicar que não porque não pode haver desigualdade.

“Fluminense não sei se está pagando imposto. No futuro, não será opção, terá de pagar imposto. Esse dilema não vai acontecer”; afirmou Bandeira de Mello, que ganhou, depois, o reforço do vice do Fla, Vallim de Vasconcelos.

“Hoje, o torcedor me pede para não pagar imposto e trazer o Messi. Se instituírem uma punição para este atraso, como o rebaixamento, ele vai me pedir pelo amor de Deus para eu pagar”, completou.

A defesa do time tricolor carioca veio de Toninho Nascimento, representante do Ministério do Esporte para o futebol. “Quem paga o Fred é a Unimed”, disse ele, que é tricolor. Em seguida, propôs que poderia haver um teto salarial de   70% do custo do futebol.

Depois, já em outra mesa, sobre o Fair Play financeiro, Kalil usou outros exemplos do governo para atacar vários clubes que recebem patrocínio da Caixa Econômica Federal, como  Corinthians e Flamengo.

A crítica foi ainda maior para o time paulista. “Hoje, o Flamengo recebe um belíssimo patrocínio da Caixa, o Atlético-PR recebe um outro belíssimo patrocínio da Caixa, e o Corinthians também.  O Corinthians tem ainda mais. Recebeu de presente um estádio. E isso não pode. O que eu cobro é igualdade entre os clubes”, esbravejou.

Por fim, Kalil ainda disse que a TV Globo perceberá o erro que faz atualmente ao dar privilégios para Flamengo e Corinthians. “Não acredito na espanholização do futebol. Porque temos um produto único nas mãos, com 12 times lutando pelo título e 12 para não cair. Eles vão perceber o erro em breve e vão corrigir isso” finalizou.

http://esporte.uol.com.br/futebol/ultimas-noticias/2014/05/13/kalil-alfineta-flu-nao-paga-imposto-mas-paga-fred.htm

Jayme de Almeida ficou sabendo pela imprensa que tinha sido demitido.

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Um desrespeito cometido pelo Flamengo com um profissional e acima de tudo com um cidadão. O futebol, assim como a vida é cheio de exemplos assim, de gente desse jeito. Como diria Nelson Rodrigues, “A vida como ela é!”.

Não foi o primeiro e nem será o último caso, no Flamengo e em tantos clubes mundo afora. Mas tem o outro lado também: treinadores que “dispensam” o clube, porque não estão satisfeitos com o ambiente ou porque recebem proposta melhor.

O próprio Flamengo passou por isso com o antecessor do Jayme: Mano Menezes, que arrumou uma desculpa esfarrapada e depois teve confirmada a informação da imprensa de que estaria acertado com o Corinthians.

Hoje, ele aproveitou para voltar o assunto e dar troco em quem o criticou na época, principalmente a diretoria do Flamengo: “Sobre a saída do Jayme, vou resumir em uma frase: nada com um dia depois do outro; no futebol, é sempre bom esperar um pouquinho, porque depois vem outro dia, e as coisas entram nos eixos”.

Perguntado, para quem era o recado, completou: “”Para o futebol. Para as opiniões, para quem se apressa em dar opiniões e julgar”.

Ney Franco será o sucessor do Jayme e vi companheiros criticando-o, injustamente, diga-se.

Onde está qualquer culpa ou erro do Ney em aceitar este convite, já que ele estava para cair no Vitória.

Antes que o demitissem, demitiu-se!