Blog do Chico Maia

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A banana jogada para o Daniel Alves vai render assunto e muito dinheiro

Como diz o Ísio Dufles, ex-presidente do Ginástico, “não existe virgem em puteiro”. No futebol até campanha contra o racismo rende dinheiro às já gordas contas bancárias de jogadores, publicitários e outras estrelas.

Gera até uma dúvida se bananas jogadas em gramados são atos racistas mesmo ou coisa arranjada.

A atitude do Daniel Alves, de comer a banana jogada pelo torcedor do Villarreal foi legal e ajuda a desmoralizar o infeliz que a jogou e outros que têm a mesma vontade de repetir o gesto. Porém, há um risco nisso: alguém colocar alguma substância numa dessas bananas que pode comprometer a saúde ou a carreira de um jogador.

Neste mundo, todo cuidado é pouco. Maradona não deu água “batizada” para o lateral Branco, na Copa da Itália em 1990?

Voltando ao Daniel Alves e a grana que vai rolar nessa parada, veja essa notícia do Lancenet:

* “Agência é ‘mãe’ de campanha contra racismo, que gera linha de camisa”

Publicitários participaram da criação do #SomosTodosMacacos. Huck lança camisa

NEYMARBANANA

Engana-se quem pensa que a hashtag #SomosTodosMacacos, disseminada por Neymar nas redes sociais, foi fruto de uma ação espontânea do craque do Barcelona, em solidariedade ao companheiro de clube. Houve uma mente publicitária, da agência Loducca, por trás da iniciativa.

Sócio e vice-presidente de criação da Loducca, Guga Ketzer confirmou ao site “Meio & Mensagem” que a agência desenvolveu a hashtag em parceria com o staff de Neymar. A ideia surgiu diante de manifestações discriminatórias anteriores contra o próprio Neymar e também contra Daniel Alves.
Leia mais no LANCENET! http://www.lancenet.com.br/minuto/Agencia-campanha-racismo-linha-camisa_0_1128487309.html#ixzz30EQ6IHZd


Futebol atual do América está empolgando a torcida

No papo com o Carlos Eduardo Éboli e Marcelo Gomes no “CBN Esporte”, de ontem pela manhã, falei do América, que está se despontando na Série B.

Quase venceu o Vasco na estréia em São Januário, no empate de 1 a 1, e venceu jogando muito bem o Ceará, no Independência.

Mais tarde abri a caixa de mensagens e encontrei este comentário do Marcio Amorim, americano sempre presente nos estádios, com muita coisa semelhante ao que também penso da atual situação do Coelho:

MJ

Moacir Júnior está mostrando que a aposta nele foi um gol marcado pela diretoria do América

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* “Agora que o América enfrentou nas duas rodadas iniciais dois times candidatos ao acesso (Vasco e Ceará) e conseguiu terminar a rodada em primeiro lugar, não posso deixar de mandar-lhe algo a respeito. Sei que você esteve fora e pode não ter tido informações suficientes para postar nada do Coelhão. As minhas primeiras impressões vão aí:

O jogo contra o Vasco poderia ter sido ganho até com certa facilidade. Faltou ousadia. Já contra o Ceará foi uma atuação que animou até o americano mais descrente. Com a ausência daqueles três (Lucena – com ele na zaga, o goleiro Matheus é sempre o melhor em campo), Élvis e o cusparada, o time mudou completamente. Graças a Deus não são nem mais relacionados para o banco,  o que me dá a certeza e tranquilidade de que sempre estive certo.

Havia um misto de organização, entusiasmo, competência, vontade de vencer e alegria de jogar. Esta alegria contaminou 10 atletas do grupo. Digo 10, porque o Tchô destoa. Apático, distante, medroso e sem o mínimo necessário de categoria para acompanhar os demais. A imprensa “babou” em cima da ótima apresentação do Obina e calou-se diante da inoperância do Tchô.

Acho que, acima dele, do Obina, estiveram o Ricardinho (jogador de série A, que pode ir embora a qualquer momento, como o Rodriguinho) e o Gílson. No mesmo nível do Obina estiveram o Leandro – um guerreiro – o Elsinho, o Pablo (carrapato leal, sem botinadas e carrinhos) e o Andrei Girotto. Estou apenas esperando que o Mancini seja oficializado no lugar do Tchô, para poder começar a sonhar de novo com o acesso. Grande abraço!”

Marcio Amorim


Obrigado grande AFO!

Pois é!

Lá se foi o AFO, um dos melhores chargistas que o Brasil já teve, desfalcando o Estado de Minas, e deixando muito tristes a tantos amigos e fãs que tinha em todos os cantos.

Além do brilhantismo profissional era uma figura humana especial. Gentilíssimo.

O Superesportes publicou um resumo da vida dele no sábado, dia da sua morte. . .

“…Afonso Celso Duarte, o Afo, conhecido por suas tirinhas para o caderno de Esportes do Jornal Estado de Minas, morreu na tarde deste sábado. Ele tinha 73 anos e lutava há mais de 10 contra a Hepatite C. O velório ocorreu desde as 18h no cemitério Parque da Colina e o enterro está marcado para as 11h do domingo, no mesmo local…

A causa da morte foi uma síndrome hepático renal. A doença, que acompanhava o desenhista por cerca de uma década, se agravou nos últimos meses e há pelo menos um mês sua tirinha deixou de ser publicada diariamente…”

Reportagem completa no:

http://www.superesportes.com.br/app/1,168/2014/04/26/noticia_futebol_nacional,282742/morre-em-belo-horizonte-o-chargista-esportivo-afo-do-jornal-estado-de-minas.shtml

O sepultamento foi ontem, 11 horas, no cemitério Parque da Colina.

O Duke fez esta homenagem ao mestre, ontem, no Super Notícia . . .

AFO

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. . . eu encontrei em meus arquivos, esta foto, que eu mesmo fiz nas comemorações dos 15 anos do Minas Esporte, o nosso saudoso programa na Band, em meados dos anos 1990, em um restaurante da Savassi.

AFOME

O AFO era um dos nossos convidados, e nesta foto, está entre o Emanuel Carneiro, Nelinho e Jair Bala.

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AFOCHARGE

Suas charges eram críticas ou elogios, carregadas de humor, ironia e o seu traço inconfundível, como essa:

E esta foto, publicada ontem, no Estado de Minas, era a mais recente dele.

AFOATUAL

A minha homenagem ao AFO, meus pêsames à família e a eterna saudade, com o agradecimento pelo que ele fez para o jornalismo e pela grande figura humana que era.


Ecos do passado: Marcelo Oliveira e Muricy Ramalho

O portal do jornal O Tempo publicou uma interessante retrospectiva dos treinadores que se enfrentaram ontem em Uberlândia, com essas fotos.

Naqueles tempos eram “apenas” Marcelo e Muricy, depois se tornaram treinadores e vieram os acréscimos dos sobrenomes, agora famosos como comandantes.

Em comum que ambos foram dirigidos por Telê Santana e assumem que utilizam muitos dos ensinamentos do saudoso treinador.

DUPLA

* “…No campo, os dois se enfrentaram uma única vez pelo Brasileiro, em 09 de novembro de 1975, quando o Galo empatou em 1 a 1 com o São Paulo, no Mineirão. Muricy foi titular e Marcelo entrou no lugar do atacante Campos…”

A reportagem completa no:

http://www.otempo.com.br/superfc/cruzeiro/marcelo-e-muricy-t%C3%A9cnicos-que-foram-contempor%C3%A2neos-como-jogadores-1.829213


Contra o Grêmio, Atlético foi o mesmo do Autuori e dos últimos tempos do Cuca

Nessa derrota para o Grêmio o Atlético foi o mesmo da “Era Autuori” e também dos últimos tempos do Cuca.

Levir Culpi terá muito trabalho pela frente para arrumar a casa.

GRECAM

As principais estrelas da companhia repetiram as atuações pífias, porém, hoje, foram substituidas aos 21 do segundo tempo: Ronaldinho Gaúcho e Tardelli deram lugar a Guilherme e Marion, e o time melhorou um pouco, diminuindo o marcador para 2 a 1.

As atenções se voltam agora 100% para a Libertadores da América e a obrigação de vencer o Nacional de Medelín, no Indpendência.


Marcelo Oliveira em busca de novas fórmulas

* O principal tema de um dos quadros do “CBN Esporte”, da Rádio CBN, hoje, foi: qual time está jogando o melhor futebol no Brasil? A convite do comandante do programa, Carlos Eduardo Éboli, tive o prazer de ser um dos debatedores, junto com o locutor Marcelo Gomes, também mineiro, que há alguns anos faz sucesso na Globo/CBN São Paulo. Além dos jornalistas, o público também participa, através da internet, e a pessoas podem votar a partir das 9 horas, horário do início do CBN Esporte, sempre aos domingos, até o meio dia.

Começamos o bate papo às 10h30 e o Fluminense liderava, nas opiniões dos internautas, seguido por Grêmio, São Paulo e Inter.

Entrei no ar às 10h38 e não tive dúvida em dizer que o Cruzeiro continua sendo o melhor. As dificuldades que anda tendo são de explicação aparentemente simples: os adversários agora conhecem bem a forma de jogar e as jogadas mortais da Raposa. Sabedor disso, Marcelo Oliveira tem buscado opções diferentes para continuar surpreendendo os concorrentes diretos aos títulos em disputa.

Este 1 a 1 de Uberlândia acabou confirmando o que eu palpitei. Jogo equilibrado, vitória até os 46 do segundo tempo, quando o São Paulo empatou em um gol contestado pelo time do Cruzeiro.

No fim do debate, Éboli pediu os nossos palpites para os jogos da rodada. Palpitei que Cruzeiro x São Paulo empatariam. Assim como palpitei que o Corinthians venceria o Flamengo; que Botafogo x Inter também empatariam. Palpites são palpites e palpitei que o Galo empataria com o Grêmio em Porto Alegre, na estréia do Levir Culpi. Quando enviei essa coluna o jogo estava começando.

Afirmar neste momento quem é o melhor time brasileiro é tarefa inglória. Os grandes clubes estavam disputando campeonatos estaduais que tecnicamente são muito fracos. O Vasco decidiu o carioca com o Flamengo, com quem fez bons jogos finais, mas empatou em casa com o América e perdeu o segundo jogo pela Série B para o Luverdense, de Goiás. O América deu de 3 a 0 no Ceará, tricampeão cearense, sem maiores dificuldades, no Horto.

CRUSP

Júlio Baptista fez uma boa partida contra o São Paulo – Foto: SuperFC

O São Paulo foi eliminado pelo Ituano da final paulista, mas é o São Paulo e fez um jogo de igual para igual com o Cruzeiro no Parque do Sabiá, onde qualquer resultado teria sido normal. A imprensa paulista tenta inflar Ganso e Pato. O primeiro foi discreto, o outro deu um drible belíssimo no ótimo marcador Lucas Silva, e só.

Júlio Baptista marcou o gol cruzeirense em cobrança de falta perfeita, sem chances para nenhum goleiro.

* Essas e outras notas estarão em minha coluna de amanhã no jornal O Tempo


Libertadores pressiona mineiros e gaúchos na rodada do Brasileiro

Começo de Brasileiro complicado para vários dos concorrentes às primeiras posições, em função da Libertadores da América e seus jogos de volta de muita tensão e pressão sobre os representantes do Brasil que sobraram.

Coincidentemente dois se enfrentam nesta segunda-rodada do nacional: Grêmio e Atlético, em Porto Alegre. Situações internas bem distintas, mas ambos em situação delicada, com obrigação de vencer em casa os seus próximos adversários.

O Galo de treinador que assumiu ontem com a missão de remontar o time. Levir Culpi terá de usar toda a experiência que tem para que os jogadores voltem a render o que têm de melhor. De olho também no Nacional de Medelín terá o time quase completo contra o Grêmio, que por sua vez poupará jogadores, confiando no empurrão da sua fiel torcida na Arena própria, guardando fôlego e talentos para a parada torta com o San Lorenzo.

O Cruzeiro terá que tomar precauções defensivas contra o São Paulo em Uberlândia. Sabedor que Marcelo Oliveira está preocupado em ter o que há de melhor na Toca da Raposa em Assunção contra o Cerro Porteño, o São Paulo sabe também que está diante de uma chance de dar uma arrancada na pontuação neste início de campeonato. Fez ótima estréia contra o Botafogo, mas perdeu no meio de semana para o CRB, em Maceió, pela Copa do Brasil.

Grande parte da imprensa que tentava inflar a bola de Paulo Henrique Ganso e Alexandre Pato teve que sossegar o facho, porque estes senhores terão que jogar bem outras várias partidas scguidas para voltar a inspirar credibilidade.

O América enfrenta o Ceará pela Série B e todos ficamos na expectativa: o time convencerá jogando em casa ou vai pisar na bola novamente, como fez em 2013 e deixou escapar uma das vagas da Série A deste ano?


Manaus e a sintonia fina com o Brasil; tem até escolinha do Cruzeiro

Foi um prazer danado conhecer Manaus. Pensei que isso fosse ocorrer durante a Copa, quando estarei aqui para cobrir o último jogo da primeira fase, entre Honduras e Suíça, mas graças ao Sebrae, vim antes, como moderador do Seminário Papo de Negócios, dentro da Feira do Empreendedor, realizada aqui.

Os colonizadores portugueses conseguiram uma façanha realmente incrível ao manter a integridade territorial brasileira e a unidade nacional, em extensão tão gigantesca de um pedaço do mundo.

Mesmo tão distante, com uma hora de fuso horário (para menos em relação a Brasília), Manaus faz lembrar incontáveis cidades mineiras e brasileiras, óbvio que com as suas peculiaridades positivas e negativas, como Belo Horizonte ou qualquer outra capital verde e amarela.

Confirmei in loco o que pensei quando ouvi o técnico da Inglaterra, Roy Rodgson, criticando a realização de jogos da Copa aqui: falou bobagem!

Ainda bem que já pediu desculpas, depois que esteve aqui e conheceu a cidade, que ao contrário do que ele pensava, não tem feras pelas ruas, a temperatura média é semelhante à de Miami e de muitas cidades européias no verão, e que o povo é extremamente gentil e receptivo.

O pedido de desculpas do comandante inglês foi aceito e hoje ele fala bem de Manaus. Segundo os jornalistas brasileiros que moram na Inglaterra, o nosso conterrâneo Sérgio Ulsch, inclusive, Rodgson é o “Joel Santana” deles; bonachão, gozador e bem humorado.

As mazelas públicas amazonenses também são as mesmas de qualquer estado brasileiro. No caminho do aeroporto Eduardo Gomes até o centro, uns 20 Km, o taxista Wallace, apontou para o belo estádio Arena Amazônia e disse:

__Alá, maior palhaçada: só pra o derrubar o Vivaldão e botar e botar os “entulho” nas “caçamba”, “foi” R$ 23 milhão! Pra quê destruir o Vivaldão? Só pra aumentar a robaeira!”

WALLACE

O taxista Wallace cuja corrida do aeroporto ao centro é R$ 65,00 pago no balcão da Coopertaxi.

Aliás, diferentemente de Confins o aeroporto de Manaus está quase pronto para a Copa e as obras não estão trazendo nenhum transtorno exagerado aos usuários.

CONFINS

Confins está uma vergonha e não ficará pronto para a Copa!

CONFINSPLACA

Parece uma região em guerra, sem sinalização com orientações eficazes, sem muitas coisas que não funcionam; uma zorra absoluta.

Micros e pequenos empreendedores que atenderam aos convites do Sebrae, que desde 2009 leva adiante este programa Sebrae na Copa 2014 se deram bem: já realizaram negócios na ordem de R$ 320 milhões.

Empreendedores de Belo Horizonte foram citados por participantes do Seminário aqui, com destaque para o Juliano, do restaurante Rima dos Sabores (Rua Esmeraldas, 522, MG

Telefone (31) 3243-7120), no Prado, com as carnes exóticas que serve, junto com as cervejas artesanais.

Mário Valle, belorizontino radicado em Manaus há muitos anos, faz sucesso semelhante com o restaurante “Tambaqui de Lado”, em frente ao famoso Teatro Amazonas, no centro histórico da cidade. Sucesso tal que o levou a ser convidado para criar um tira-gosto com as características manauaras para ser servido no estádio durante a Copa.

No quesito cervejas artesanais, os elogios foram para outro belorizontino, o Marco Antônio Falcone, da Falke Bier, grande incentivador do setor. No início deste mês ele foi recebido com “Honras de Chefe de Estado” aqui para falar da experiência dele como cervejeiro e ministrar cursos.

Belo Horizonte já tem dois roteiros de visitação e degustação das artesanais mineiras, listadas entre as melhores do Brasil.

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ARENA

A Arena Amazônia foi construida onde era o estádio Vivaldo Lima. O design faz lembrar uma cesta de palha característica da região.

Fica perto do aeroporto e também do centro, mas não tem estacionamento.

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SEBRAEECIA

O coordenador nacional do Programa Sebrae 2014, Dival Schmidt – See more at: http://www.sebrae2014.com.br/Sebrae2014/Not%C3%ADcias_2014/Eventos-esportivos-podem-beneficiar-neg%C3%B3cios-sociais#sthash.5Mm68spS.dpuf

O coordenador nacional do Programa Sebrae 2014, Dival Schmidt, (centro) entre Ivan Tonnet, responsável pelo Papo de Negócios (esquerda) e a empresária gaúcha Rosane Eilert, especialista em visual merchandising.

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CRUZEIRO

O Cruzeiro em ação no Amazonas: várias placas como essa podem ser vistas numa das principais avenidas da cidade, onde se encontra uma das escolinhas franqueadas do clube em vários estados do Brasil;

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TEATROAMAZONAS

O belíssimo Teatro Amazonas, segunda melhor acústica do mundo, segundo o saudoso Luciano Pavarotti.

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TEATROAMAZONAS2

Vista lateral do Teatro

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TEATROAMAZONASDENTRO

O Teatro Amazonas por dentro. A visita guiada custa R$ 5,00 e o número de estrangeiros visitantes é quase o mesmo de brasileiros.

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TEATROMONUMENTOCALCADAO

Em frente ao Teatro o monumento comemorativo à abertura dos portos do Amazonas às nações amigas, em 1900.

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CALCADAO

Os cariocas não falam, mas o famoso calçadão de copacabana, com as famosas pedras portuguesas, é imitação dessas calçadas, em frente ao Teatro Amazonas. O desenho foi inspirado no encontro das águas dos rios Negro e Solimões, que têm essa aparência, já que as águas não se misturam e ficam parecidas com este desenho das pedras; um rio escuro e outro claro.

O coordenador nacional do Programa Sebrae 2014, Dival Schmidt – See more at: http://www.sebrae2014.com.br/Sebrae2014/Not%C3%ADcias_2014/Eventos-esportivos-podem-beneficiar-neg%C3%B3cios-sociais#sthash.5Mm68spS.dpuf

Chances reais de mudanças no comando do futebol mineiro

* Marcada para o dia 29 de maio a eleição para a presidência da Federação Mineira de Futebol. Três chapas devem concorrer: Castellar Guimarães Neto com Ernani do Carmo, de vice; Paulo César de Freitas e Silvestre Antônio (vice); Ricardo Adriano tendo como vice o Dr. Islande Batista – ex-chefe da Polícia Civil do estado.

O assunto é muito sério porque o futuro do futebol mineiro depende desta disputa.


Jogo do faz de conta

No Brasil usa-se demais o futebol para se ganhar dinheiro, muitas vezes de forma ilícita. A CBF passou por troca de comando semana passada, por aclamação; apenas uma troca de cadeiras. São senhores que nada têm a ver com o futebol, assim como o antecessor deles, Ricardo Teixeira. Até o filho do José Sarney, Fernando, é da cúpula do futebol brasileiro.


Tudo por dinheiro

As federações esportivas do Brasil, além do futebol, são comandadas, em sua maioria por figuras que se encastelam no poder e agem como donos, verdadeiros ditadores, que manobram à vontade para se perpetuar no comando. Quando são obrigados a passar o bastão o transferem para parentes, empregados ou alguém de confiança do seu próprio esquema.


O uso da coluna I ( e do blog)

A FMF tem uma chance de sair desse ciclo perverso e o momento é este.

Recebi telefonemas de pessoas da capital e do interior perguntando se estou apoiando a chapa do Paulo César de Freitas, ex-prefeito de Nova Serrana. Isso porque o advogado Silvestre Antônio, seu candidato a vice, está enviando carta com pedido de voto, tendo junto, cópia de uma coluna minha do dia 9 de maio de 2013.


O uso da coluna II (e do blog)

Nessa coluna, informo que foi o Dr. Silvestre, ex-presidente da Liga de Ipatinga, quem iniciou a série de ações judiciais que tirou o Delegado Paulo Schettino da presidência da FMF. Esclareço que eu não estou apoiando esta chapa e que nem sabia que minha coluna estava sendo enviada a ninguém. Aliás, não tenho nem direito a voto neste seleto e misterioso colégio eleitoral.


Mudanças de verdade

Das três candidaturas anunciadas vejo a do Castellar Guimarães Neto como a que dá mais esperanças de mudanças de verdade. Um dos nomes mais conhecidos da nova safra de grandes advogados mineiros, é o mais jovem dos candidatos: 31 anos; Mestre pela Universidade de Sorbonne, de Paris; visão macro do futebol, que não se limita a Atlético, Cruzeiro e América, como é tradição na FMF.


A volta da Pantera

O Democrata de Governador Valadares, um dos mais importantes e tradicionais clubes mineiros, garantiu a volta à primeira divisão domingo, mas na segunda-feira dispensou comissão técnica e todos os jogadores, já que não tem condição financeira de continuar com o grupo até o fim do ano.

Esperança de mudanças

O exemplo do Democrata-GV é apenas um, entre tantos do futebol de Minas; há décadas, sob os olhares omissos da FMF que tem a obrigação de pensar fórmulas que garantam ao Democrata e a todos os demais do interior, de poder ficar em atividade o ano inteiro, revelando jogadores e atuando para os seus torcedores.

Acredito na palavra do Castellar Neto, sem vícios ou interesses políticos/partidários, de entrar de sola em problemas como este e resolvê-los.

fmf

* Notas em minhas colunas de ontem nos jornais O Tempo e Super Notícia, nas bancas!


Levir Culpi não faz média com ninguém e escala quem entende estar em melhores; barrou Éder quando dirigiu o Galo pela primeira vez

Gostei da contratação do Levir Culpi, confirmada pelo Atlético neste inicio de noite, depois de visita do Alexandre Kalil a ele em Curitiba.

Será a quarta vez comandando o Galo, de onde saiu a última vez em 2007 e foi trabalhar no Japão, onde ficou até o fim de 2013.

Já estreia domingo em Porto Alegre, contra o Grêmio. Vai se encontrar com a delegação lá.

Levir não faz média com ninguém.

Nem imprensa, nem torcida, nem dirigente e muito menos jogadores. Escala quem entende estar melhor no momento e que dará mais retorno em determinados jogos, de acordo com a forma de jogar do adversário.

Grande figura humana, porém de personalidade.

Assumiu o Atlético a primeira vez naquela fogueira do que sobrou da “selegalo”, de péssima lembrança.

Dispensou Renato Gaúcho, Neto, Gaúcho e outros menos famosos e barrou Éder, até que o grande ponta esquerda entrasse em forma física.

Feliz retorno a ele!

LEVIR

Foto do Superesportes da despedida do Levir do Atlético em 2007