Blog do Chico Maia

Acompanhe o Chico

Futebol do Cruzeiro contra o Villa fez lembrar o de 2013

Certamente com a motivação a mais por se tratar de um clássico o Cruzeiro entrou para resolver logo a partida e sufocou o Villa Nova desde os primeiros minutos.

Aos 10 Egidio, que vinha fazendo um bom jogo, chutou, o goleiro Braz rebateu e Fidelis marcou contra. Mesmo vencendo, a pressão azul não diminuiu e o goleiro vilanovense se destacava. Até que Dagoberto fez 2 a 0, aos 33 em chute certeiro, de fora da área.

Aos 41, Everton Ribeiro cruzou para Marcelo Moreno, que marcou o terceiro gol, de cabeça.

O gol do Leão do Bonfim foi do Mancini, que recebeu cruzamento dentro da área, esperou a saída do Fábio e tocou debaixo das pernas do goleiro, aos 29 do segundo tempo, quando o Cruzeiro apenas administrava o resultado.

Neste jogo o time fez lembrar o time campeão brasileiro do ano passado e o Villa foi devidamente enquadrado, sem conseguir esboçar reação sustentável.

Marcelo Oliveira pôs para jogar o Julio Baptista que entrou na vaga do Ricardo Goulart; Marlone no lugar do Dagoberto e William no de Marcelo Moreno.

CRUFoto: Superesportes

O Leão não consegiu esboçar reação contra o Cruzeiro


A partir desta rodada o Campeonato Mineiro começa ficar mais atraente

A partir desta rodada os jogos começam a ficar mais interessantes. Além de os times estarem mais entrosados a briga pela classificação para o quadrangular decisivo e contra o rebaixamento começa a se acirrar.

Já rolando a terceira rodada do Mineiro, com Guarani x Minas em Divinópolis, 17 horas;

Caldense x Nacional, 19h30, em Poços de Caldas, mesmo horário de Cruzeiro x Villa.

Às 20 tem URT x Tupi em Patos de Minas e às 22, Atlético x Tombense.

A ficha de Cruzeiro x Villa Nova:

Cruzeiro:
Fábio, Ceará, Dedé, Bruno Rodrigo e Egídio, Lucas Silva, Souza, Everton Ribeiro e Ricardo Goulart e Dagoberto; Marcelo Moreno.
Técnico: Marcelo Oliveira

Villa Nova:
Braz, Arilton (Chiquinho), Welton Felipe, Sidimar e Fidélis, Ferrugem, João Paulo, Igor e Mancini, Paulo Henrique e Leo Mineiro.
Técnico: Paulinho Kobayashi


Local: Mineirão

Arbitragem: Igor Junio Benevenuto, com Janette Mara Arcanjo e Ricardo Junio de Souza

images

Cruzeiro e Villa fazem o primeiro clássico do Campeonato

E, depois da novela e do BBB,  Galo x Tombense:


Atlético
Victor, Marcos Rocha, Jemerson, Leonardo Silva e Dátolo, Pierre, Josué, Diego Tardelli e Guilherme, Fernandinho e Jô.
Técnico: Paulo Autuori

Tombense
Flavio, Leonardo, André, Maílson e Wanderson, Júlio César, Jackson, Joílson e Thiago Azulão, Laércio e Júnior Negão.
Técnico: Moacir Júnior

Local: Independência
Arbitragem: Emerson de Almeida Ferreira com Márcio Eustáquio Santiago e Felipe Souza Leal


Zagueiro Edcarlos no Atlético; jornal paulista diz que Douglas e Danilo do Corinthians podem acertar também

O zagueiro Edcarlos está fazendo exames e deve ser anunciado oficialmente pelo Atlético hoje ainda.

edcarlos-rodrigofranco

Foto: Globoesporte.com

Atualmente com 28 anos de idade, já jogou no:

– São Paulo (2003 – 2007)
– Benfica – Portugal (2007 – 2009)
– Fluminense (2008 – 2009)
– Cruz Azul – México (2010 – 2011)
– Cruzerio (2010 – 2011)
– Grêmio (2011)
– Sport (2012)
– Seongnam Ilhwa Chunma – Coreia do Sul (2013)


Enquanto isso as especulações de nomes mais cotados continua. A coluna Painel FC, da Folha de S. Paulo informou:

* “A fila anda”

Depois de Ibson, o próximo jogador que deve deixar o Corinthians é Douglas. O meia é cobiçado pelo Atlético-MG e pode acertar sua transferência para Belo Horizonte nos próximos dias. O clube mineiro também demonstra interesse em Danilo, mas a negociação é mais difícil porque o camisa 20 é titular da equipe. A negociação de um dos dois meias é novo capítulo da reformulação que o Corinthians faz em seu elenco.

Economia. Se for confirmada a saída de Douglas, somada à de Ibson, o Corinthians vai economizar R$ 550 mil por mês. O camisa 10 recebe R$ 350 mil, enquanto Ibson ganhava R$ 200 mil. Em um ano, sem os dois, o clube deixará de gastar R$ 7 milhões aproximadamente.

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/esporte/150581-painel-fc.shtml


Futebol e política como fontes de ascensão social, a qualquer custo!

Faço minhas as palavras do Antônio Silva, que comentou no blog:

“A política no Brasil é suja!

Há corrupção em todo lugar do mundo em qualquer ambiente e nível social mas o meio político brasileiro é podre e as pessoas envolvidas nele e em suas engrenagens jurídicas tem tanta sujeira que fica difícil avaliar quem está mais apodrecido.

Gostaria de usar este espaço só para falar de futebol, de elogiar bons jogadores e criticar os jogos de baixa qualidade mas acima de tudo falar do futebol e não dos marginais de terno e gravata que o meio futebolístico faz surgir continuamente.

Aprendi a gostar de futebol com meu pai, ouvindo os jogos nas rádios Itatiaia, Guarani em um tempo não tão longe assim, em que sabíamos a escalação dos times de cabeça e se o futebol não era tão força, tão competitivo, se era digamos mais romântico o que pra mim não é nenhum demérito, era mais prazeroso!

Havia mais alegria em ver os estádios com torcidas (torcedores, não marginais em torcidas organizadas) vibrando e empurrando o seu time. Um tempo em que não se via ou ouvia falar, talvez por ter bem menos sordidez, de falcatruas e aventureiros que enriqueciam da noite pro dia e mesmos já sendo empresários financeiramente bem de vida usando o futebol como trampolim para ascensão política e no encontro desses dois mundos a sujeira de ambos os lados encobrindo toda a arte que um dia assistíamos nos gramados, um quadro de imagens que infelizmente meu filho e sua geração que ainda irá criar uma consciência crítica nunca terá a chance de ver em campo enquanto os ratos de gravatas e seus negócios sujos existirem…”

Uma das últimas gerações dos tempos em que o futebol era “romântico” como definiu o Antônio Silva no comentário acima.

Esta a seleção mineira que representou o Brasil na Copa América de 1975, vencida pelo Peru.

A Colômbia foi vice e este time ficou em terceiro lugar.

Único jogador que não atuava em Minas era o zagueiro Amaral, na época, do Guarani de Campinas.

O técnico era o paulista Oswaldo Brandão.

IMG

Da esquerda para a direita o saudoso massagista Gregório, do Atlético, Nelinho (Cruzeiro) , Piazza (Cruzeiro), Amaral (Guarani), Getulio (Atlético), Raul (Cruzeiro) e Vanderley Paiva (Atlético).

Agachados: Roberto Batata (Cruzeiro), Marcelo (Atlético), Campos (Atlético), Danival (Atlético) e Romeu (Atlético).

Esta foto foi extraida do excelente blog, cheio de histórias e imagens, que vale a pena acessar  www.ftt-futeboldetodosostempos.com/2011/04/o-craque-disse-e-eu-anotei-getulio.html


Parreira diz que Brasil já perdeu grande chance com a Copa; Dilma tenta abafar apagão!

Domingo, dia 26 de janeiro, Carlos Alberto Parreira desceu do habitual muro onde sempre fica quando o tema é polêmico e concedeu ótima entrevista à Rádio CBN, ao Carlos Eduardo Éboli, onde afirmou que o Brasil já perdeu a oportunidade de ganhar com a Copa, quando poderia mostrar ao mundo que estaria pronto para receber turistas do mundo inteiro com conforto e segurança.

__ É um descaso total. Os aeroportos vão ser licitados a partir de março, três meses antes da Copa. É uma brincadeira! Fomos indicados há sete anos e só agora vão licitar? A gente perdeu uma oportunidade de dar conforto e mostrar um Brasil diferente.

Hoje o jornal Valor Econômico estampa em manchete de capa principal:

* “Dilma comanda abafa sobre risco energético”

O risco de um apagão às vésperas da eleição de outubro, e, o que é pior, num ano em que o país sedia a Copa do Mundo, assombra o Palácio do Planalto e a presidente Dilma Rousseff. Não é à toa que a presidente, em pessoa, organizou a ofensiva do governo ontem para tentar tranquilizar o país sobre a situação dos reservatórios e da oferta de energia.

Leia mais em:

http://www.valor.com.br/brasil/3419798/dilma-comanda-abafa-sobre-risco-energetico#ixzz2sSUIOmqy

PARDIL

Dilma cerca de “mui” amigos!


Defesa de Perrela em Minas é feita por filho de presidente do TJ

Saiu no jornal O Globo, domingo:

* Escritório de advogado recebeu ainda R$ 234 mil de verba de gabinete

Ezequiel Fagundes

PERRELA

O senador Zezé Perrella (PDT-MG): defesa em Minas é feita por filho de presidente do TJ Divulgação/Agência Senado/9-8-2013 / Agência O Globo
BELO HORIZONTE – Processados no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) por enriquecimento ilícito, o senador Zezé Perrella (PDT-MG) e seu filho, deputado estadual Gustavo Perrella (SDD-MG), contrataram o escritório do advogado Sérgio Santos Rodrigues, filho do presidente do tribunal, desembargador Joaquim Herculano Rodrigues, para defendê-los no caso. Sérgio Rodrigues também presta serviços para o gabinete do senador, em Brasília.

No caso do Tribunal de Justiça mineiro, a defesa pretende contestar efeitos de uma ação de improbidade movida pelo Ministério Público (MP) na qual pai e filho tiveram, na semana passada, bens bloqueados e as quebras de sigilo bancário e fiscal decretadas, em decisão liminar da juíza Rosimere das Graças do Couto, da 3ª Vara da Fazenda Pública e Autarquias de Belo Horizonte. Conforme O GLOBO revelou em novembro do ano passado, o MP sustenta que uma fazenda do senador recebeu verbas públicas do governo estadual para o fornecimento de insumos agrícolas. O bloqueio de bens alcança bens móveis e imóveis que perfazem o valor total de R$ 14,5 milhões.

R$ 234 mil para escritório

De julho de 2011 a dezembro de 2013, Zezé destinou um total R$ 234 mil da verba indenizatória do Senado para o escritório de advocacia, conforme levantamento feito no site da Casa na internet. Ao GLOBO, o advogado afirmou que o recurso da verba é usado exclusivamente para cobrir despesas relativas a serviços voltados ao mandato parlamentar.

Ele nega com veemência ter recebido do Senado Federal para atuar em processos particulares da família Perrela. Em 2011, o senador destinou R$ 54 mil para o escritório de advocacia. No ano seguinte, R$ 108 mil. Em 2013, R$ 72 mil. O valor das parcelas é de exatos R$ 9 mil. Zezé paga, apresenta notas fiscais, e depois recebe o reembolso da Casa.

“No Senado é outro trabalho. Faço assessoria do gabinete, sem relação com os processos particulares da família. Presto consultoria para elaboração de projeto de lei, parecer sobre a constitucionalidade de projetos, acompanhamento do senador em audiências públicas e assuntos do seu interesse. Todas as outras contratações são feitas a parte e são pagas pela pessoa física do Gustavo e do Zezé”, argumentou.

Presidente diz que jamais atuou em ações do filho

Por meio de assessoria de imprensa, o presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, Joaquim Herculano Rodrigues, declarou que nunca atuou e jamais irá atuar nos processos em que parentes participem como advogados.

O magistrado confirma que possui filhos que trabalham em grandes escritórios, mas que eles não advogavam em causas na área de atuação do presidente.

“Dessa forma, eles não aceitaram processos eleitorais ou criminais, quando desembargador Herculano era presidente do Tribunal Regional Eleitoral ou quando ele atuava na área criminal do Tribunal de Minas”, informou.

* Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/defesa-de-perrela-em-minas-feita-por-filho-de-presidente-do-tj-11477002#ixzz2sRbPVsE


A candidatura do ex-prefeito e deputado Paulo César de Freitas à presidência da Federação Mineira de Futebol

Recebi telefonema do ex-prefeito de Nova Serrana, Paulo César Freitas, para acrescentar informações ao que escrevi em minha coluna de ontem no jornal O Tempo e clarear algumas dúvidas.

Ele confirma que está viajando muito por todo estado em busca de votos dos clubes e Ligas para a disputa da presidência da Federação Mineira de Futebol, mas que não conta com o apoio do ex-presidente do Cruzeiro, Senador Zezé Perrella, com quem não se encontra há quatro meses.

Esclarece que quem o apoia decisivamente é o atual presidente celeste, Dr. Gilvan de Pinho Tavares, e que se o Zezé estivesse apoiando-o não contaria com a força do Gilvan, já que os dois não rezam mais na mesma cartilha.

Paulo César informou que não tem nenhuma participação societária no Nacional, cuja primeira cidade sede foi Cel. Fabriciano, que também emprestava o nome ao clube, que é Ltda., uma empresa, portanto.

Como prefeito, que apostou muito no esporte, em três mandatos, tinha interesse em ter um time profissional na cidade e daí o convite ao clube para a parceria, inclusive com a mudança de nome, para Nacional.

Informou que contou sim com o apoio do Cruzeiro, então presidido por Perrella, que inclusive conseguiu aprovar uma emenda parlamentar com recursos no valor de R$ 30 milhões para a instalação de cadeiras no estádio, mas com a perda do comando da prefeitura, tudo mudou, e a verba não saiu.

Garante que o sucessor dele não teve o mesmo interesse no Nacional, que procurou outras cidades, outros parceiros e se acertou com Muriaé, onde foi muito bem recebido, depois de rápida passagem por Patos de Minas.

Paulo César disse também que o estádio de Nova Serrana continua se chamando Arena do Calçado e que em momento algum ele baixou decreto dando o nome do Zezé Perrella à obra.

Caso chegue à presidência da FMF ele tomará algumas medidas imediatas, que enumerou:

– Abertura das contas da entidade aos clubes e às Ligas.

– Criar um portal da transparência que informe todas as arrecadações e gastos, começando pelo valor do patrocínio que a Chevrolet paga para dar o nome dela à disputa.

– Mudar a sede da Federação, tirando-a de onde está, na Avenida Barbacena, em condições precárias e levá-la para local de acesso mais fácil, possivelmente para o Mineirinho, em parceria com o governo do estado.

– Adotar um calendário mais racional que dê mais atividade aos clubes do interior. Ele lembra que atualmente, os que não chegam à fase decisiva, tanto da primeira, como segunda e terceira divisões, só jogam 36 dias por ano, já que não há nenhuma outra competição a ser disputada.

– Quem chega às finais tem mais 30 dias, exceção feita aos que disputam as séries A, B, C e D do Brasileiro, o que é muito pouco para um estado do tamanho de Minas Gerais.

– Valorizar os clubes do interior, revendo taxas de inscrição de atletas, recursais e de arbitragem.

– Hoje, para se entrar em campo em qualquer competição promovida pela FMF, o mandante já entra com uma despesa de R$ 12 mil. Só Atlético e Cruzeiro não têm prejuízos financeiros com o Campeonato Mineiro.

– Já conversou com o governador Antônio Anastasia para que seja feita uma reforma no hotel do Mineirinho, onde os clubes do interior poderiam se hospedar quando vierem jogar em Belo Horizonte e cidades vizinhas, por um custo muito mais baixo do que pagam atualmente.

– Valorizar as Ligas e os clubes amadores, que pagam altas taxas à FMF para manter as suas atividades e disputar campeonatos. Ele defende a não cobrança de taxa alguma do futebol amador.

Paulo César Freitas finalizou dizendo que dentro de alguns dias apresentará documento à imprensa, clubes e Ligas com as suas propostas.

Está confiante no sucesso da sua candidatura, que aproveita o relacionamento político e pessoal que adquiriu como deputado estadual por dois mandatos, como presidente do PDT de Minas e como prefeito em três oportunidades de Nova Serrana, onde afirma, que o esporte é marcado por duas eras: antes e depois de suas administrações.

PCF

Paulo César de Freitas em foto do blog www.silvanalves.com.br em entrevista ao Silvan.


Novo Mineirão fez um ano e estado bancou o prejuízo do Consórcio Minas Arena!

É difícil para qualquer autoridade explicar o motivo de tanto dinheiro público investido nos estádios da Copa.

Quem lê este blog e minhas colunas vai se lembrar que pouco depois da Copa de 2010 escrevi que, pelo menos dois estádios utilizados pela África do Sul, eram mais velhos e estavam em condições semelhantes ou piores que as do Mineirão naquela época: o Elis Park, em Johanesburgo, de 1928; e o Loftus Versfeld, em Pretória, de 1903.

Com um “banho de loja”, o velho Mineirão, de 1965, estaria apto a receber a meia dúzia de jogo de 2014 e dar mais conforto às torcidas que o frequentam no dia a dia.

Mas, não! Assim como em todas as 12 sedes gastou-se como se fôssemos um país rico, sem pobreza e com toda a estrutura de um país do primeiro mundo, com estradas, sistema de saúde, transporte público de qualidade, escolas de alto padrão, segurança e etecetera e tal!

Vivemos num país do faz de conta, porém, com estádios de primeira.

E o dinheiro dos absurdos impostos que pagamos, sustenta a farra.

Alguns leitores nos enviaram o link desta ótima reportagem do jornal O Tempo, ontem, data do primeiro aniversário do novo Mineirão:

* “Mineirão”

Estado ‘bancou’ Minas Arena

Pagamento está previsto na PPP; secretário garante que não haverá prejuízo

Antônio Anderson / Guyanne Araújo / Thiago Nogueira

mineirao

Apesar de a parceria com o Cruzeiro ter representado a maior parte da renda bruta de bilheteria de aproximadamente R$ 54,9 milhões no novo Mineirão em seu primeiro ano de funcionamento, a concessionária Minas Arena, que administra o estádio, operou no vermelho. Com isso, o governo do Estado precisou arcar com o montante de R$ 44,4 milhões em 2013 para cobrir o prejuízo da empresa. O valor se refere ao lucro mínimo de R$ 3,7 milhões mensais assegurado pelo Estado ao consórcio, conforme está previsto no contrato de parceria público-privada (PPP).

O secretário de Estado de Turismo e Esportes, Tiago Lacerda, explicou que os pagamentos públicos aconteceram em conformidade com o modelo do edital, ou seja, a quitação da parcela complementar foi integral nos 12 meses do primeiro ano de operação.

“Como previsto para os primeiros anos de operação, a Minas Arena não alcançou um resultado financeiro que permitisse compartilhamento de receitas”, frisou o secretário. Segundo ele, no contrato, o governo compartilha os lucros com a Minas Arena, mas não compartilha prejuízos.

“Todos os prejuízos são arcados, exclusivamente, pela Minas Arena. Essa é uma das grandes vantagens deste modelo de PPP. O governo não precisa se preocupar se o equipamento não der lucro. Ou seja, isso não ensejará em pagamentos superiores aos já previstos”, acrescenta Lacerda, que reforça que o Estado “nunca terá prejuízo”. De acordo com o secretário, se o Estado pagar as parcelas integrais durante toda a concessão, ele pagará o valor teto de R$ 677,3 milhões. Ao fim, segundo Lacerda, dos 25 anos de concessão, o Estado terá desembolsado menos do que custou a obra.

Satisfeita. “Não dá para quantificar, mas foi um ano bom financeiramente para a Minas Arena e o Cruzeiro”, afirmou Severiano Braga, gerente de operação da Minas Arena. Segundo ele, esse primeiro ano serviu como aprendizagem para todo mundo. “Todo jogo tem sua dificuldade. Felizmente, nenhum problema ocorreu duas vezes, e o Mineirão foi bastante testado em 2013”, completou o gerente.

A Minas Arena informa que está satisfeita com os contratos firmados com seus parceiros – Cruzeiro e América – e os produtores de eventos que já ocorreram no estádio.

A concessionária destacou que estará sempre disposta a aprimorar cada vez mais a operação do Mineirão para proporcionar ao torcedor momentos inesquecíveis no Gigante da Pampulha. Questionada se teve lucro ou prejuízo mensal neste primeiro ano, a Minas Arena informou que não comenta suas negociações comerciais.

Com shows e grandes jogos, estádio recebeu 1,2 milhão
Reinaugurado no dia 3 de fevereiro do ano passado, o novo Mineirão chega ao seu primeiro ano com números que impressionam. O estádio foi palco de 33 jogos (considerando o jogo da estreia do Cruzeiro neste ano) e cinco shows. O público total estimado ultrapassou a marca de 1,2 milhão de pessoas.

Os destaques foram as apresentações dos cantores Elton John e Paul McCartney, da cantora Beyoncé, das bandas de rock Black Sabbath e Magadeth e do show Axé Brasil.

Desde a reabertura do Gigante da Pampulha, marcada pela vitória do Cruzeiro por 2 a 1 sobre o Atlético, em jogo do Campeonato Mineiro, já foram anotados 109 gols no estádio. Chamam a atenção as conquistas do Mineiro e da Libertadores pelo Galo e as grandes apresentações cruzeirenses na campanha do tricampeonato brasileiro.

Somente com a bilheteria de jogos, o Mineirão obteve uma renda superior a R$ 54,9 milhões, destaque para a final da Copa Libertadores entre Atlético e Olimpia, que proporcionou um lucro de R$ 14,1 milhões. O estádio recebeu três jogos da Copa das Confederações, que não tiveram rendas divulgadas pela Fifa.

http://www.otempo.com.br/superfc/estado-bancou-minas-arena-1.782998


Entre os torcedores dos três maiores, o americano é o mais incomodado com o time neste início de campeonato

Alguns comentários no blog, de americanos, cruzeirenses e atleticanos sobre a segunda rodada do Campeonato Mineiro jogada ontem e sábado.

Antes, o meu comentário sobre o Democrata Jacaré que estreou empatando em 1 a 1, na Arena, com o América de Teófilo Otoni: o time está melhor do que eu esperava.

Com menos de 10 dias de treinamentos o técnico Fred Incalado conseguiu por em campo um grupo forte, bem escalado taticamente, que perdeu fôlego no segundo tempo, como era de se esperar e não conseguiu segurar o 1 a 0, feito aos 14 do primeiro tempo.

O América também está com um bom time e vem treinando há quase dois meses. Empatou aos 28 do segundo tempo, com Tiago Resende.

Paulinho Guará foi o destaque do jogo.

Além de marcar o gol democratense, fez ótima partida.

DFC

Em foto do Anderson Magalhães, Paulinho Guará em ação no jogo de ontem contra o América-TO

J. B. Cruz

Resultados normais neste final de semana…

Marcio Amorim

Caro Chico!
Logo após a primeira rodada, comentei aqui no blog (parece-me que foi em uma resposta ao caro Dudu Galomaio) que o time do América que vi na primeira rodada se mostrou pior do que o time do ano passado.

A sua opinião a respeito do que viu na segunda rodada não poderia ser mais acertada. O time é fraco, mal treinado e vítima de equívocos imperdoáveis.

Fraco porque piorou em muitos setores e manteve os pontos horríveis que o time já apresentara no ano anterior. O zagueirão César Lucena (dito experiente) é fraquíssimo; o outro, Lula, ( da base ) está irreconhecível. O lateral esquerdo, Gílson, é pior do que o Danilo; o Pinga(?) não arma nada e, na frente, o (-1) continua (-1). Como é horrível.

Mal treinado, porque o que vemos é um amontoado de jogadores que correm sem saber para onde nem para quê.

Lembro-me de que no final da série B, em jogo decisivo contra o América de Natal, destaquei aqui a apatia e o desinteresse de atletas de empresários que não tinham nada com as origens do time. Hoje vimos, jogando bem contra o Atlético, um garoto da nossa base, Júnior Lemos e, ontem, vimos Élvis e o (-1) esbanjando mediocridade.

Precisamos descobrir o que está errado. Desde o início de 2012, estamos vendo uma nova e equivocada filosofia administrativa que consiste em ignorar os produtos da casa em benefício de produtos empresariais, como os dois atletas(?) citados.

Com o que vi ontem em incompetência e apatia, sei não!

Claudio Rodrigues

O Galo ainda é a cara do Cuca. Um amontoado de jogadores atacando e sofrendo contra ataques. Tardelli e Fernandinho prendem muito a bola e provocam os contra ataques adversários. Os dois volantes também sobem, mesmo sendo improdutivos no ataque e a zaga fica sobrecarregada. Sem querer desmerecer ninguém, mas o Galo não pode se submeter a adversários inferiores , jogando em casa. Sonho com o dia em que o Galo terá um time coeso, defendendo e saindo nos contra ataques, ou mesmo, um time que valorize a posse de bola, num futebol moderno feito times modernos. Este estilo peladeiro do time do Galo me assusta. É o prenúncio de um péssimo ano.
Por outro lado, o Galo que se cuide, fiquei impressionado como o zagueiro Américo do Nacional, bate, e, pelo 2º amarelo, deveria ter sido expulso ainda no 1º tempo. Há, ia me esquecendo, é time do Perrela…

Stefano Venuto Barbosa

Outra curiosidade do jogo do Galo foi o juiz terminando o primeiro tempo com 43min53seg de jogo. Cada dia piores os apitadores.

Thales Rosa

trofeu guara para o Kalil é brincadeira de mal gosto.. o cara deve salarios, nao fez nada de bom, restringiu a torcida do atletico a 20 mil torcedores no horto, nao ganha mais que 500 de renda por jogo e é o melhor dirigente??

Enquanto Gilvan colocou o Cruzeiro em dia, montou um elenco campeao nacional no primeiro ano, garantiu uma renda de pelo menos 1 milhao por jogo. fez o Cruzeiro ter o maior programa de socio torcedor do país… E ai?? contra números existem argumentos??? so para a midia mineira…

Carlos da Matta

Chico,

Se Atlético e Cruzeiro vão pegar na Libertadores times do nível dos que estão jogando o campeonato mineiro nessas primeiras rodadas então os dois podem colocar as barbas de molho, pois se empatar de 0 X 0 com Minas Boca e ganhar apertado de 2 x 1 de Nacional já está deixando a torcida do Galo de cabelo em pê, imagina com vai ser com jogar com esses times da Libertadores. O mesmo vale para o Cruzeiro.

Sr. Thales Rosa, para o seu governo o Galo não deve nenhum mês de salário. Inclusive o de Janeiro/2014 que deve ser pago até o quinto dia útil de Fevereiro já foi pago antecipadamente pelo Galo na última quarta-feira.

O Kalil certamente não é o melhor dirigente do Mundo, mas certamente é o melhor do Brasil. Já duvido que o seu Presidente teria o peito de fazer o que o Kalil fez contrariando os interesses da Minas Arena. Logicamente o Gilvan deve ter colocado o rabo entre as pernas e aceitado todas as condições dessa empresa por pressão do Aécio Neves e do Zezé Perella. Se você acha que o seu time está ganhado dinheiro jogando no Mineirão para uma média de 25 mil torcedores, saiba que a Minas Arena deve estar ganhando muito mais. E é contra isso que o Kalil luta.

Paulo Afonso, sobre Pelé:

Como é inegável que ele atrai a atenção da mídia e, por isto, suas palavras têm força, a única coisa boa que ele fez neste sentido foi pedir investimento em educação, pois somente isto poderia mudar o país… O resto que ele fala, não chega nem a entrar no ouvido…


Pirou de vez: Pelé é contra os protestos e diz que futebol não tem nada a ver com a corrupção

Sou fã do Pelé jogador, ou ex-jogador, mas não das coisas que ele fala.

Raramente dá uma dentro em entrevistas sobre temas de importância nacional ou mundial.

Semana passada disse que o povo brasileiro não deveria protestar durante a Copa, pois não há nenhuma ligação entre o futebol e a corrupção no país!

reipele

Aí lembrei-me dessa coluna do Mário Sergio Conti, na Folha de S. Paulo do dia 24 de janeiro.

Conti é autor de um dos melhores livros que já li: “Notícias do Planalto”, que todo brasileiro deveria ler para compreender como funciona a manipulação da mídia no país.

Vale a pena:

PELEREI

* “Dois heróis nacionais”

Pelé estava na semana passada do outro lado do mundo, na cidade de Dubai. Tinha um compromisso de negócios, o anúncio do contrato que assinara para ser garoto-propaganda de uma empresa de aviação. Garoto? Com 73 anos, apesar dos cabelos mais negros que a asa do abutre, dos retoques com botox e bisturi, o certo seria chamá-lo de avozinho-propaganda.

Em ambos os casos, a ênfase deve ser posta na segunda palavra da expressão: propaganda é só o que Pelé faz há 40 anos. Desde que saiu do Santos, ele ganhou centenas de milhões de dólares em publicidade, atividade à qual já se dedicava antes de parar de jogar. Seria como se Gisele Bündchen abandonasse o batente e, nas quatro décadas seguintes, ganhasse milhares de vezes mais que nas passarelas.

O ano é de Copa, e ainda por cima no Brasil, e o avozinho-propaganda está a mil. Anuncia xampu anticaspa, supermercado, café, escova de dente, banco, aparelho de barba, automóvel, relógio de pulso, operadora de telefones, sanduíches de fast-food, quinquilharias esportivas, a Confederação de Agricultura e Pecuária e até o governo, que o nomeou embaixador honorário do Brasil na Copa.

Só a função de embaixador não é remunerada. Pelas outras, a empresa de publicidade globalizada que o representa, a Legends 10, cobra na forma da lei. Pelé, cuja marca foi avaliada em mais de R$ 600 milhões, cobra mais de R$ 2 milhões de reais por campanhas no Brasil. No exterior, o preço dobra. A chave da sua permanência no negócio é a propaganda de si mesmo.

Toda vez que abre a boca em público, ele se autoelogia. É sócio de uma revista em quadrinhos chamada “Pelezinho”. Há um aplicativo com seu nome e apodo, Rei do Futebol. Arrecada verbas mundo afora para produzir um filme que contará a sua infância. Divulga um livro de luxo com fotografias de sua vida que custa R$ 3.600.

A gente ri do seu cacoete esquizofrênico de referir-se a si mesmo como duas pessoas, Edson e Pelé. Mas é isso mesmo, entende? Edson é o homem de negócios frio que, no ano passado, se irritou com os protestos de rua e disse que os manifestantes deveriam tão somente aplaudir a seleção.

Pegou mal. Na pequenina Três Corações, onde nasceu, a sua estátua na praça central foi amordaçada. Puseram-lhe um cartaz no pescoço com a inscrição “Pelé não me representa”. Os marqueteiros de Pelé perceberam que o ânimo nacional era bem outro e Edson se desdisse no dia seguinte: “Sou 100% a favor desse movimento pela justiça”.

Para dar credibilidade à reviravolta retórica, revelou que boicotara a Copa de 1974 para protestar contra a ditadura. O segredo estava tão bem guardado que nem a ditadura soubera do boicote. Passaram-se alguns meses e ele se desdisse outra vez: “protestos políticos não deveriam ser permitidos de novo” na Copa.

Apesar de o contrato de Edson com a Talents ir até 2040 (ele é um otimista: estará com 100 anos), o grosso da rentabilidade da sua marca terá de ser auferido no máximo até as Olimpíadas. Depois disso, a previsão é que Pelé e Edson venham a se aproximar cada vez mais, entende?

Edson vive hoje da imagem de Pelé, dos seus gols e dribles que podem ser vistos a qualquer hora na internet. O apelo dessas imagens, porém, tem limites. Outros craques surgiram e outros virão. O novo atrai mais que o antigo. Daí, talvez, o afã de Edson de botar Pelé em todas.

Além do quê, o avozinho-propaganda precisa urgentemente de dinheiro. No mês passado, a Justiça ordenou que pagasse uma pensão de sete salários mínimos para dois de seus netos. Serão R$ 5.000 para cada garoto, uma fábula. Eles são filhos de Sandra Felinto, a filha “ilegítima” do jogador que morreu em 2006.

Em “Galileu”, Brecht escreveu: “Pobre do povo que não tem herói”. O Brasil tem dois, Pelé e Edson.

* Mario Sergio Conti, 58, autor de ‘Notícias do Planalto’, é repórter da ‘piauí’.

http://www1.folha.uol.com.br/colunas/mariosergioconti/2014/01/1402112-dois-herois-nacionais.shtml

pelevivo