Muitas coisas melhoram com o passar do tempo, em função da tecnologia e outras modernidades.
Mas no futebol é diferente no que se refere ao tratamento ao público. Com a redução da capacidade dos estádios imaginava-se que tudo ficaria mais fácil.
Mas ocorre exatamente o contrário.
Antes, 50 a 100 mil pagantes, em jogos decisivos ou entre grandes clubes, era absolutamente normal.
Hoje, comemora-se quando o público chega à casa de 30 mil.
Nisso, lamentavelmente, atleticanos e cruzeirenses são unidos e estão juntos, como vítimas do desinteresse de clubes e entidades em minimizar o problema.
A renda de bilheteria ficou pequena em relação às cotas de TV e publicidade, e faz com que o torcedor, cliente, razão de ser de tudo, seja deixado de lado.
De preferência, que compre pacotes do pay-per-view.
Vejam essas máquinas numa estação pequena de metrô de Roma: é possível comprar bilhetes de todo tipo; rápido, fácil, em segurança.
Tecnologia acessível a qualquer país do mundo. Mas para isso é preciso que haja interesse.
Coisa que não ocorre em Minas Gerais e no Brasil.
Durante a Libertadores da América publiquei muitos depoimentos de atleticanos reclamando as mesmas coisas que os cruzeirenses a seguir estão reclamando; com toda a razão.
Confira:
* “Bom dia , Chico!”
venho te pedir que vc dê uma divulgada nas reclamações: fui ao Barro Preto comprar ingresso para o jogo Cruzeiro x Botafogo, e eu e outros torcedores ficamos indignados; os cambistas em frente a sede Barro Preto na cara dura vendendo ingresos mais caros e para nós torcedores não tinha ingresso de meia entrada,e as atendentes do Cruzeiro negando informações, falando que as cadeiras não tem numerações e os lugares não tem donos; não podíamos escolher fila,cadeira e etc. É uma sacanagem , a diretoria não respeita os torcedores.
Joesley Jean De Paula
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* “Bom dia, Chico Maia.”
Na semana passada, quando do jogo do Cruzeiro contra o Atlético/PR, fui adquirir o meu ingresso, no Mineirão no sábado pela manhã.
Fui informado que havia somente ingressos de meia para o setor vermelho inferior. Como a pessoa que compra, parte do pressuposto que a informação é verdadeira, comprei o referido ingresso para o único setor disponível, preço este salgado (65,00).
Chegando ao estádio, para minha surpresa, tinha diversos lugares vazios na arquibancada superior. Deve está ocorrendo algo de errado, na venda de ingressos, as informações não condiz com a situação real, e, ainda sofremos com os preços e com as acomodações lotadas em alguns setores, sendo que em outros faltam pessoas.
Os melhores lugares ficam vazios e para se ter um ideia, neste referido jogo, tinha crianças sentadas no espaço, em que não estava nenhum torcedor.
A situação de venda de ingressos tem que ser melhor detalhada, não podemos continuar órfão nesta questão.Precisamos ter por parte da imprensa, uma cobrança junto as devidas instituições sobre como este processo funciona, bem como também da diretoria do Cruzeiro.
Só para ter um ideia, no domingo, tivemos pouco mais de 30 mil pagantes, e a capacidade do estádio é pelo que já foi noticiado de 54 mil pagantes sentados, portanto, a venda de mais 24 mil pagantes, traria uma outra rentabilidade para todos, além de uma melhor disposição dos torcedores, sem as aglomerações localizadas.
Sou estudante de Direito, tenho 51 anos e acho que não sei mais nada de matemática, pois pensava que quanto mais se vende, mais se ganhava, e essa não é a filosofia dos administradores, que preferem ter um péssimo serviço para o seu cliente, ou seja, deixam de ganhar, e reclamam que futebol é caro.
Conheço a seriedade do seu trabalho, e, por este motivo encaminho o e-mail, para que possa buscar informações concretas sobre a realidade de vendas de ingressos, que sempre foi um calcanhar de aquiles já de algum tempo em nosso estádio.
Na minha opinião, não temos hoje, pessoas competentes para gerenciar o nosso estádio, temos pelo vistos amadores, querendo aproveitar uma situação.
Abraços
Antônio Pereira Duarte
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Ronaldo Vicente Toffolo
* “Chico, boa noite”
Mais um jogo, uma boa vitoria e a parte central do Mineirão mais uma vez vazio!!! Um absurdo, um crime contra contra o futebol, já que o crime contra a economia social é evidente devido a altos preços dos ingressos. Como administrador de empresas e contabilista, (embora não é necessário essa formação) e fácil saber que 200 ingressos a 50,00 é melhor que 100 ingressos a 100,00 apesar da renda de bilheteria ser os mesmo 10.000 sendo que o ganho a mais para a administradora vai ser em estacionamento, lanches, mais gente conhecendo o Mineirão e recomendando para outros amigos para que esses 200 se transformem em 225, 250, 300, 500 ingressos ao decorrer do tempo e para o clube com mais chances de vender seus produtos…. não é lógico isso? Ma
is uma vez o Bob Faria fez esse alerta, criticando a administradora por preços absurdos desse setor e o Juca Kfouri através de seu blog também faz essas citação. Mais uma vez Chico peço para nos apoiar levar aos administradores, aos dirigentes e à cúpula do governo de Minas essa aberração esse crime contra o futebol.
Abraços
Ronaldo Vicente Toffolo
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* “Prezado Chico,”
realmente o Cruzeiro está com um bom elenco, tem um treinador que está sabendo administrar o grupo e propor um bom sistema de jogo(embora a defesa ainda apresente um buraco). Mas a caminhada além de longa é cheia de percalços como visto no jogo do sababo contra os paranaenses. O que dizer do 1° gol anulado, o do R. Goulart? Fico lenbrando do Atlético ano passado quando fez um 1° turno perfeito e depois se perdeu não apenas por desperdiçar pontos em jogos que poderia ter vencido mas também por conta da ” ajuda” da arbitragem ao FLU. Enfim, espero que o Cruzeiro não desperdice pontos, porque a arbitragem vai tentar complicar.
Um abraço.
Marcus Vinícius Martins Ferreira