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Gramados do Mineirão e Independência são menores que da Arena, Parque do Sabiá e Mamudão

Para refrescar a memória geral sobre a história dos gramados dos maiores estádios de Minas, recorro a uma das maiores invenções da humanidade, a internet, e seus espaços confiáveis.

Vejam esta ótima reportagem do Luiz Martini, no Superesportes, do dia 25/04/2012, às 08:30, e depois, o nosso próprio blog, do dia 21 de outubro de 2010, e ainda o Globoesporte.com, do dia 12 de julho do ano passado, onde o Celso Roth diminuía as dimensões do campo de treino da Toca da Raposa, para se adaptar.

E neste site, do maior portal do país, um dos maiores do mundo, perdoem o erro de português de quem escreveu “intensão” ou invés de “intenção”.

Não somos nós deste blog que erramos, né?

Todo mundo tem as suas falhas.

Até os globais!

* “Após reforma, dimensão do gramado do Mineirão ficará menor que a do Mamudão”

Arena do Jacaré e Parque do Sabiá terão dimensões maiores que o Gigante da Pampulha

Luiz Martini – Superesportes

… Segundo a Minas Arena, empresa responsável pela reforma do estádio, as medidas definitivas do Mineirão, após a reinauguração, serão 105m x 68m.

GRAMINEIRAO

Antes de ser fechado para os reparos, o Gigante da Pampulha ostentava um dos maiores campos do Brasil, com 110m por 75m, mesma dimensão do Maracanã, que também será reduzido por causa da Copa.

… Conhecido por ser um campo com espaços e que privilegia os times com qualidade técnica, o Novo Mineirão terá extensão acanhada e deve favorecer ao estilo de jogo mais aguerrido e de contra-ataques. Se comparado ao gramado do estádio do Democrata-GV, o principal palco do futebol mineiro será mais estreito e com o mesmo comprimento. O Mamud Abbas, local onde a Pantera manda seus jogos, tem 105m por 77m.

mamudaoMamudão, em Goval – Foto do Globoesporte.com

O padrão de 105m por 68m é exigido pela Fifa para os jogos da Copa do Mundo. Mas conforme informou a empresa responsável por administrar o estádio, as dimensões serão mantidas após a competição entre as seleções….

O ex-lateral Nelinho, que defendeu as cores de Cruzeiro e Atlético, é recordista de jogos no Mineirão com 348 partidas. Para ele, a mudança no tamanho do gramado é minimizada pela quantidade de atletas que atuam nessas condições na Europa.

MANELNelinho

“É questão de adaptação. Os campos europeus têm essa medida. Se a maioria dos jogadores tem o costume em jogar em campos dessa medida, não vejo tanto problema. No interior de Minas há campos menores. O cara consegue se adaptar. Não acredito muito nessa história de que o campo reduzido é melhor para o time menos técnico. Na Inglaterra, eu tenho visto campos reduzidos com jogos com boa qualidade”, disse ao Superesportes

Independência

GRAMAINDEPEN

O Independência seguirá o mesmo padrão e terá o tamanho do gramado idêntico ao Mineirão. Com isso, a Arena do Jacaré será o campo com maior dimensão na região metropolitana de Belo Horizonte, com 110m por 74m. Com as mudanças, o Parque do Sabiá terá a maior dimensão dos campos de jogo em Minas (110m por 75m). No Brasil, o Serra Dourada, que não está incluído na Copa do Mundo, segue como um dos maiores com 118m x 80m.”

http://www.mg.superesportes.com.br/app/noticias/especiais/novo-mineirao/2012/04/25/noticia_mineirao,215321/apos-reforma-dimensao-do-gramado-do-mineirao-ficara-menor-que-a-do-mamudao.shtml

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* 21 de outubro de 2010

https://blog.chicomaia.com.br/2010/10/21/as-dimensoes-do-gramado-do-independencia-serao-as-mesmas-do-engenhao/

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* Globoesporte.com

12/07/2012 09h58 – Atualizado em 12/07/2012 09h58 Celso Roth reduz as dimensões
de campo na Toca da Raposa II

Intensão do treinador é assemelhar ao tamanho do Independência

http://globoesporte.globo.com/futebol/times/cruzeiro/noticia/2012/07/celso-roth-reduz-dimensoes-de-campo-na-toca-da-raposa-ii.html


Rescaldo da estreia do Galo: dimensões do Independência e os discursos engavetados contra o Cuca e Marcos Rocha

Lendo comentários dos que prestigiam o blog e revendo lances na TV, algumas observações sobre o Atlético 2 x 1 São Paulo.

Assim como o Geovany Altíssimo, também imaginei que, apenas com Pierre e Leandro Donizete o Galo não daria conta de marcar o rápido ataque paulista. Mas os dois se agigantaram e contaram com a volta freqüente do Bernard, além de Ronaldinho, Jô e até Tardelli, que pelo menos “cercavam” os adversários, dando apoio a eles.

O Marcus Dinelli lembra que na troca de posições no ataque, o Jô também participou e andou caindo pelos lados, ajudando Bernard e Tardelli confundirem a defesa. Bem lembrado.

Mas, em caso de um mau resultado, o discurso já estava pronto contra o Cuca, que seria o principal acusado de culpa.

Outro que escapou por pouco de ser defenestrado (jogado pela janela) pela torcida e imprensa foi o Marcos Rocha, mesmo com a atuação impecável durante 99% do jogo. Aquela cortada com o peito, para o miolo da área, soou como uma ajeitada para o Ganso empatar o jogo. Coisa de jogador que não foi orientado na base, que nunca se rebate uma bola para o meio da área; sempre para os lados.

O Paulo “Capitão” fez esta observação em seu comentário aqui no blog.

Muitos elogios à transmissão da Fox Sports, dentre eles, do Eduardo BH, Richard e Rodrigo Resende.

O Richard inclusive fez um comentário: “apesar do Simon”.

Pois é! Vi agora cedo, os melhores lances mostrados pela Fox e os comentários.

Por incrível que pareça, o Carlos Eugênio Simon, agora comentarista de arbitragem da emissora, foi até mais duro nas críticas ao árbitro carioca Marcelo de Lima Henrique, que, segundo ele, “fez falta clara” no Junior César para marcar o gol do São Paulo. Impressionante como a vista desses ex-árbitros melhora, depois que eles param de apitar e se tornam “consultores” de arbitragem das redes de TV.

O Marcio Borges, comentarista assíduo do blog, cometeu o mesmo equívoco que muitos colegas de imprensa; até o Tostão, estão cometendo: as dimensões do gramado do Independência e Mineirão são idênticas; menores até que da Arena do Jacaré. Seguem o tal de “padrão Fifa”.

E para quem diz que no Independência o público exerce maior pressão sobre os jogadores; vale lembrar, que o novo Mineirão também diminuiu a distância que havia do público para o gramado, e isso ficou muito bom. Fui ao gramado, momentos antes de a bola rolar no clássico de reabertura, só para ver se a mudança fez diferença. Fez sim!

Aí todo mundo fica perguntando: o Galo vai continuar jogando essa bola? Porque não atua sempre assim?

Ora, ora! Futebol não uma “ciência exata”, e só a sequência dos jogos dirá.

Ano passado caía de produção quando jogava desfalcado de três jogadores, ou quando o Ronaldinho não estava inspirado.

Este ano deu uma melhorada no banco, e introduziu o Tardelli. Vejam que, mesmo fora de ritmo, vê-lo ao lado do Ronaldinho, Bernard e Jô, é bem mais alentador que ver Danilinho, Escudero, Neto Berola ou um dos demais que o Atlético tinha como titular ou bancário em 2012.

Em início de temporada, para torcedor de qualquer time, não é recomendável nenhum desespero ou empolgação.

Prevalece a frase do filósofo popular Adilson Batista: “vamos aguardar!”.

 

Parque do Sabiá, em Uberlândia

parque-do-sabia1

Maior gramado de Minas Gerais

 

Arena do Jacaré, em Sete Lagoas

Arena

Segundo maior gramado do nosso estado


Atlético e São Paulo fizeram um jogo memorável

Em dois tempos completamente distintos.

Correria infernal na primeira etapa, atuação perfeita do sistema defensivo do Galo; Bernard e Tardelli trocando de posições no ataque, confundindo a defesa são-paulina, e o árbitro carioca Marcelo de Lima Henrique deixando a bola rolar; só apitava falta quando era muito dura. Bem ao estilo dos árbitros do resto do continente.

Aos 12 minutos, Marcos Rocha, que fazia ótimo jogo, bateu lateral bem à sua maneira, dentro da área adversária, como se fosse um lançamento; pegou Ronaldinho Gaúcho malandramente livre, quase ao lado do Rogério Ceni, de quem tinha acabado de ganhar uma água. Cruzou na medida para Jô fazer 1 a 0.

O São Paulo tentou mas não conseguiu reagir, mesmo com Tardelli errando muitos passes; situação normal para quem chegou há uma semana e pouco treinou com o time. Os paulistas não deram nenhum trabalho ao goleiro Victor.

Foto: Bruno CantiniRONALDIMSe existe cereja, ele é o bolo todo: o nome do jogo; Ronaldinho continua fazendo diferença

No intervalo, o técnico Ney Franco, os jogadores do São Paulo e grande parte da imprensa, apostavam que o Atlético fosse sentir a falta de jogos e se cansaria.

Eu também pensava que pudesse ocorrer e até escrevi isso no blog e nas colunas de segunda-feira.

Perguntado pelo assunto na volta dos times, o preparador físico atleticano, Carlinhos Neves manifestou estranheza, de até o Ney Franco, um professor de Educação Física, pensar e manifestar isso.

Neves sabia o que dizia, pois o Atlético não sentiu, e apesar da volta mais arrojada do São Paulo, o time não se perturbou e ainda fez 2 a 0, aos 27.

De novo Ronaldinho, caiu pela direita, foi à linha de fundo, cruzou na medida para Réver marcar.

Ney Franco foi para o tudo ou nada, colocando o artilheiro Aloísio e em seguida Paulo Henrique Ganso.

Chegara a hora de Victor trabalhar, em dois lances fundamentais: cara a cara com Luiz Fabiano, mandando para córner; e minutos depois, espalmando um chutaço à queima roupa, do Aloísio.

O Atlético perdeu oportunidades com Jô e Bernard, continuou levando perigo ao gol do Rogério Ceni, principalmente depois que o Luan entrou no lugar do Tardelli, cansado.

Em poucos minutos, Luan conseguiu agradar à torcida.

O gol são-paulino, marcado pelo Aloísio, aos 39 minutos, gerou reclamações do Atlético, alegando falta do atacante no Júnior César.

Realmente ele usou o braço para deslocar o lateral alvinegro, mas o árbitro manteve o critério que adotara no início do jogo: só apitava falta quando era coisa escandalosa.

Aí, ele fez lembrar árbitros do Campeonato Mineiro: na dúvida, favorecem o trio da capital contra os times do interior.

Um grande jogo; atuação impecável do Atlético, contra um São Paulo também muito bom; porém, com mais pecados nesta estreia na Libertadores.

Competição duríssima e a derrota do Boca Juniors, em La Bombonera, para o mexicano Toluca, por 2 x 1, evidencia isso.


Estrada ruim; pedágio caro!

Obrigado ao Alessandro, que faz uma reclamação que já ouvi de muita gente e eu mesmo fiquei “absurdado” com o valor do pedágio para uma estrada sofrível nas vezes em que transitei por ela:

 * “Caro Chico,

… vou relatar o que ocorre na BR MG 050 privatizada pelo governo estadual, ou seja, pagamos pelo mesmo serviço três vezes. Mas, o mais absurdo é o valor cobrado pela concessionária que administra a via, que é R$4,10, em uma rodovia cheia de remendos, ondulações e em sua maior parte sem a terceira faixa.
A cidade para qual costumo ir fica a cinco km da divisa com o Estado de São Paulo, e é impressionante a diferença e a qualidade do asfalto. Será que até nisto Minas é atrasada?
Um grande abraço.
Alessandro – Belo Horizonte”


Esporte, política, politicagem e longevidade no poder

O esporte é um dos maiores trampolins para quem quer fazer carreira política. Em países onde o futebol é paixão popular, empresários se tornam dirigentes e chegam a mandados parlamentares e executivos. Temos incontáveis casos no Brasil; muitos em Minas, Belo Horizonte e interior. Na Argentina, Mauricio Macri, com o dinheiro das empresas dele, tirou o Boca Juniors do atoleiro, foi eleito e reeleito prefeito de Buenos Aires e é o principal nome de oposição à presidente Cristina Kirchner.

No Paraguai o dono de 26 grandes empresas; maior exportador de cigarros do país, Horácio Cartes, assumiu o Libertad; o colocou na prateleira de cima e é o maior favorito à presidência da república, nas eleições no próximo 21 de abril.

Cartes-600x379Horário Cartes, em foto do jornal La Prensa, do Paraguai

O conceituado jornalista Paulo Vinícius Coelho, escreveu na coluna dele na Folha de S. Paulo, dia três, que um diretor do Cruzeiro disse a ele: “… reservadamente, nesta semana, uma frase importante: “Nos anos 60, o governador Magalhães Pinto construiu o estádio e deu ao futebol de Minas. O governo atual tirou. O Mineirão agora tem de dar lucro, e o futebol vai pagar”.

É lamentável, mas é verdade!

Com uma agravante: tirou o estádio também da população. Muitos leitores estão reclamando que não podem mais levar seus filhos e netos para andar de bicicleta ou brincar, no entorno do estádio, porque agora há grades cercando tudo. Ninguém entra; só em dias de jogos ou shows, como do Elton John que vem aí.

Aliás, não dá nem para ver o Mineirão, como antigamente.

Só através de fotos aéreas.

 

Nunca ouvi falar que a Confederação Sul-Americana de Futebol tenha mandado o São Paulo tirar o seu escudo e o seu nome do estádio que lhe pertence, o Morumbi. Sendo assim, não deu para entender o que levou a entidade presidida há 27 anos pelo senhor Nicolas Leoz, a querer que o América retirasse a marca dele do Independência para o Atlético x São Paulo.

 

Por falar em longevidade em cargos de comando, o Papa Bento XVI deu um grande exemplo a presidentes de federações, confederações, ligas e clubes de futebol do Brasil. Carlos Nuzman não larga a cadeira do Comitê Olímpico Brasileiro de jeito nenhum. Nos clubes, muitos cartolas mudam estatutos, põem irmãos, filhos ou esposas no lugar, até poderem voltar.

Ficam ricos e usam as instituições enquanto querem.


Democrata estreia em casa, domingo, na Segunda Divisão contra o Uberaba

Mobilização da diretoria e torcida, convidando a todos para prestigiar o time, neste domingo.

DEMBERABA

Arte produzida pelo excelente Fabiano Diniz, da Comunnique


Mais um treino para 2014

Já já essa notícia estará na imprensa do mundo.

Do site da ESPN:

* “Estrutura metálica cai na Costa do Sauípe, mesmo local do sorteio da Copa-2014”

Por ESPN.com.

Uma estrutura metálica que estava sendo montada próxima a um dos resorts na Costa do Sauípe, na Bahia, desmoronou na manhã desta quarta-feira. Segundo a polícia, cerca de 50 operários estavam no local. O lugar é o mesmo onde ocorrerá o sorteio dos grupos da Copa do Mundo de 2014.
O evento da Fifa acontecerá no dia 6 de dezembro de 2013. Na ocasião, o Brasil descobrirá seus primeiro adversários no Mundial do ano que vem.

 

Os feridos no acidente desta quarta foram encaminhados para hospitais da região. Ainda não foi divulgado se houve vítima fatal. Mas uma pessoa foi resgatada em estado gravíssimo.
A Costa do Sauípe é constituída por cinco resorts de luxo e está no município de Mata de São João, a aproximadamente 60 km de Salvador, capital baiana. O local também cediou o Brasil Open de tênis entre 2001 e 2011. 

* http://espn.estadao.com.br/noticia/309737_estrutura-metalica-cai-na-costa-do-sauipe-mesmo-local-do-sorteio-da-copa-2014?timestamp=1360778716859


Primeira derrota do Santos já provoca questionamentos à contratação do Montillo

O futebol é desse jeito! Bastou a primeira derrota, 3 x 1 para o Paulista, para as contratações do Santos serem questionadas, e obviamente, a mais cara é a mais cobrada.

Montillo enfrenta a primeira pressão no Santos, de acordo com essa reportagem do Uol, sugerida pelo Thales Rosa:

MONTILLO

* “Santos paga quase um Alexandre Pato para tirar Montillo do Cruzeiro”

Samir Carvalho
Do UOL, em Santos (SP)

A diretoria do Santos investiu pesado para tirar o meia Montillo, do Cruzeiro. O UOL Esporte apurou que somando o valor pago ao clube mineiro e aos investidores que detinham os direitos econômicos do atleta, o preço de Montillo chega a quase 15 milhões de euros (R$ 39,6 milhões), valor que o Corinthians desembolsou para contratar Alexandro Pato do Milan.

Isso porque o Santos pagou 6 milhões de euros (aproximadamente R$ 16 milhões) ao Cruzeiro e mais 4 milhões de euros (cerca de R$ 10 milhões) aos investidores – o BMG, ex-patrocinador máster da camisa alvinegra, e a EMS, empresa do mercado farmacêutico, que embolsaram R$ 5 milhões cada um .

Além disso, o Santos cedeu ao Cruzeiro o volante Henrique, que custou aos cofres do clube em 2011 cerca de 3 milhões de euros (aproximadamente R$ 8 milhões).

No total, o valor para trazer Montillo sobe para 13 milhões de euros, sem contar os juros que serão pagos ao banco BMG, que pagou o Cruzeiro à vista pela liberação do argentino, e também as comissões pagas aos agentes que intermediaram o negócio.

 

“Com certeza tem um peso a mais, mas minha obrigação é fazer o melhor, porque o investimento foi muito grande, a negociação muito difícil, porque o Cruzeiro não queria me liberar, sei de tudo isso. Quero pagar com vitórias, bons jogos, e ajudar o time a conseguir título paulista”, afirmou Montillo, que reconhece o peso de ser o reforço mais caro da história do Santos.

O Santos recorreu ao BMG para pagar adquirir os 60% dos direitos econômicos que pertenciam ao Cruzeiro porque não dispunha dos R$ 23,9 milhões da venda de Paulo Henrique Ganso ao São Paulo.

O dinheiro entrou no fluxo de caixa para que o clube não fechasse o ano no vermelho. A informação foi confirmada durante a penúltima reunião do Conselho Deliberativo em 2012.

O clube teria déficit financeiro de R$ 41 milhões se não incluísse no seu orçamento o dinheiro da venda de Ganso e os R$ 36 milhões de luvas que a Globo pagou para renovar o contrato para transmissão de jogos, receitas que não constavam no orçamento inicial. O Santos ainda prevê um déficit de R$ 15,2 milhões com as despesas e receitas ordinárias.

Montillo assinou contrato de três anos com o Santos, que possui opção de renovação por mais uma temporada. A diretoria santista se recusa a falar sobre valores em negociações com jogadores.

* http://esporte.uol.com.br/futebol/clubes/santos/


Parabéns ao Democrata Pantera, 81 anos, hoje; orgulho do Vale do Rio Doce

Obrigado à assessoria de imprensa da Pantera, que nos enviou um resumo da bela história do clube

*Democrata: 81 anos no coração de Valadares. 

Fundado em 13 de fevereiro de 1932 por Chain Salomão, antigo morador e comerciante de Figueira do Rio Doce (que veio a se chamar Governador Valadares em 1938), o Democrata nasceu de uma dissidência do Flamengo Football Club, o rubro-negro de Figueira.

O Flamengo era dirigido com mãos-de-ferro pela “toda poderosa” Inhazinha Rocha, cartola disciplinadora e autoritária, que não admitia, em hipótese nenhuma, que os seus atletas se envolvessem em farras fora das quatro linhas.

O que Inhazinha não admitia, aconteceu em 10 de fevereiro de 1932, um sábado de carnaval. Alguns atletas do Flamengo, embalados pela folia momesca, encheram a cara e foram jogar em Tumiritinga, cidade próxima de Figueira. Levaram uma goleada histórica.

Inhazinha não foi ao jogo e, quando a sua equipe retornou para Figueira, aplicou um corretivo nos atletas. Aconteceu, então, um racha no Flamengo, surgindo assim o Esporte Clube Democrata. A história não é documentada e foi narrada pelo farmacêutico Zezé Simões, contemporâneo de Inhazinha Rocha. A origem do nome Democrata é explicada por Zezé Simões como “uma tentativa dos descontentes com a linha dura de Inhazinha em ter democracia, ampla, geral e irrestrita”.

Um dos principais clubes do futebol brasileiro, o Democrata participa de importantes competições nacionais como: Copa do Brasil (1992, 1995 e agora em 2008), Campeonato Brasileiro-Série B (1994-1995) da Série C (2007), além do Campeonato Mineiro.

Seus principais títulos são: Campeão da Taça Minas Gerais (1981), Vice-Campeão Mineiro (1991), Penta-Campeão do Interior de Minas (1991, 1992, 1993, 1994 e 2007), Campeão Mineiro do Módulo II (2005) e Campeão Mineiro de Juniores (2003).

Nasce a Pantera, o mascote do DemocrataA escolha de uma pantera para ser o símbolo do Esporte Clube Democrata aconteceu em 1969, quando foi lançada a pedra fundamental da sede olímpica do ECD, que seria construída na área do Estádio Mammoud Abbas que fica de frente para a Rua Afonso Pena. À época, a diretoria do Democrata lançou uma campanha publicitária com o slogan “Democrata é preto no branco”. Para ilustrar a campanha, pensou-se na necessidade de um mascote, que poderia ser adotado definitivamente como mascote oficial do clube.
A sede olímpica jamais foi construída, mas o mascote nasceu identifica o Democrata no cenário esportivo brasileiro. O mascote do ECD é uma pantera. O jornalista Marcondes Tedesco (já falecido) foi o criador da pantera.Em entrevista ao jornalista Tim Filho, em 1995, Tedesco contou que durante o processo de criação, vários animais foram lembrados para simbolizar a raça democratense, mas a pantera foi escolhida por ser um felino e de cor negra, cor predominante no uniforme do Democrata. “Os felinos são vencedores, não se acovardam e reinam soberanos na selva”, disse o jornalista. O primeiro desenho da pantera foi feito pelo artista plástico Epaminondas Bassi, em 1969.

É claro que a Libertadores tem que ser diferente mesmo!

É claro que tem que ser!

Só o valor da cota de TV, na primeira fase, vale quase tanto quanto todo o campeonato mineiro, que é um dos três melhores do país. Em torno de R$ 10 milhões para cada clube.

Consequentente, a premiação aos ganhadores, por jogo e por fases, para participantes e jogadores é infinitamente maior que a de qualquer outra competição Sul-Americana.

Atualmente o Brasil tem o futebol mais valorizado das américas, onde se paga os melhores salários, além dos melhores refugos do mundo.

Sim, refugo é a sobra, não é!?

Jogam aqui os melhores “emergentes”, aqueles que estão na mira da Europa, e as “estrelas cadentes”, que jogavam lá, perderam espaço e o mercado que ainda paga salários que chegam perto, é aqui.

Por isso o bicho pega em uma disputa como essa.

Os adversários dos brasileiros entram em campo com motivação dobrada, porque têm duas chances de ganharem um bom dinheiro: os bichos por vitórias e conquistas; e a chance de serem vistos por um clube nosso que os contrate e que possa servir de trampolim para jogar no futebol europeu futuramente.

Com as voltas de jogadores como Roberto Carlos, Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho, e mais recentemente Alex, os olhos dos “hermanos” ficaram mais aguçados ainda.

O Grêmio é o clube que mais tem contratado para preencher todas as suas posições carentes, além de ter um treinador da prateleira de cima, Vanderlei Luxemburgo, que aprendeu com os próprios erros, vividos no Atlético. Retomou a carreira de treinador, adiando a de “cartola”. Candidatíssimo ao título, e na sequência, caso não seja atropelado por uma crise, em caso de fracasso na competição, também candidato forte ao Brasileiro.

As ressalvas são importantes porque nem sempre contratações de peso funcionam.

É preciso dar “liga”, que envolve o ambiente entre os jogadores e a competência do treinador para aparar vaidades e as inevitáveis “igrejinhas” ou “panelas”.

O próprio treinador precisa conter a sua própria vaidade, evitando que ela supere a dos jogadores, pois, sem isso, o fracasso é garantido.

Quando se enfrentam clubes como Atlético e São Paulo, tudo precisa ser levado em conta.

Rogério Ceni tem dito em todas as entrevistas que o time dele é inferior a Fluminense, Atlético e Corinthians, Grêmio; superior apenas ao Palmeiras, teoricamente o patinho feio dos brasileiros na Libertadores.

Um misto de esperteza e maldade do goleiro são-paulino, que nessa conversa mole, é candidatíssimo à conquista de mais um título internacional nessa disputa.

O São Paulo é comandado pelo mineiro Ney Franco; brilhante, não valorizado devidamente pelos nossos maiores clubes, que precisou fazer sucesso no Rio, Paraná e São Paulo; para, hoje, ter o reconhecimento dos conterrâneos. Da prateleira de cima, que tem o privilégio e poder de contar com um Paulo Henrique Ganso, no banco de reservas do seu time.

Precisa dizer mais alguma coisa sobre este adversário do Galo desta quarta-feira?

Cuca chegou à prateleira de cima dos treinadores brasileiros antes do Ney Franco e é cobrado pela falta de um grande título em sua carreira.

Aprendeu com os próprios erros e está em sua maturidade profissional nessa área.

Tem uma estrutura de trabalho e elenco, de qualidade rara no país.

Sabendo “mexer o doce”, como diz o presidente Alexandre Kalil, pode chegar aonde ele e a massa atleticana sonham.

Aí está a grande tarefa!