Blog do Chico Maia

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Terêncio continua atual: “nada do que é humano, me é estranho!”

O filósofo e poeta romano, Publio Terêncio, imortalizou essa frase e diariamente há exemplos mundo afora!

Lamentável!

Um exemplo de superação, persistência; até anteontem apontado como modelo a ser seguido, especialmente depois da sua luta para competir de forma inédita nos Jogos de Londres, entre atletas paraolímpicos e atletas sem necessidades especiais.

Está na imprensa mundial:

original

* “Acusado de matar a namorada, Pistorius chega a tribunal para audiência”

O atleta sul-africano Oscar Pistorius, 26, chegou na manhã desta sexta-feira ao Tribunal da Magistratura de Pretória, na África do Sul, onde responde à acusação de assassinar sua namorada, a modelo Reeva Steenkamp, 29.

Dois veículos da polícia chegaram ao tribunal com o atleta. Um oficial tentou esconder o rosto de Pistorius com um livro, segundo a agência de notícias Sapa.

Muitos parentes e amigos do atleta estão presentes, visivelmente afetados pelo drama.

Pistorius foi acusado formalmente ontem pela polícia da África do Sul pelo assassinato de sua namorada, que apareceu morta com quatro tiros na casa dele em Pretória.

A polícia confirmou a acusação aos jornalistas e desmentiu os rumores de que o esportista teria confundido Reeva com um ladrão.

Fontes policiais disseram ainda que houve “incidentes prévios” de violência doméstica na casa do atleta, e antecipou que a polícia não deve conceder liberdade ao atleta mediante a um pagamento de fiança no Tribunal de Magistratura de Pretória.

http://www1.folha.uol.com.br/esporte/1231054-acusado-de-matar-a-namorada-pistorius-chega-a-tribunal-para-audiencia.shtml


Tribuna de imprensa do Mineirão fica no meio da torcida do Atlético

Muitos atleticanos  do blog estão perguntando se o Thales Rosa é parente do Flávio Carvalho, ou se seria um pseudônimo do meu ex-companheiro do saudoso Minas Esporte da Band.

Brincadeira à parte, creio que não.

Não tive o prazer de conhecer ainda o Thales, mas ele tem agitado e abrilhantado o blog desde a sua participação pela primeira vez, que se não me engano, não faz tanto tempo assim.

Mas a lembrança do Flávio me faz voltar ao tema “novo Mineirão” e os seus problemas de projeto.

Não falei disso nos dias posteriores ao clássico porque é assunto demais, e este é mais particular, da imprensa.

Pois então!

Não é que puseram toda a tribuna de imprensa no meio da torcida do Atlético? Sim, no meio, e sem nenhuma cerca que ofereça segurança suficiente em caso de algum troglodita querer agredir a qualquer profissional.

Não pensem que algum jornalista sério fica satisfeito com uma situação dessas, pois todos nós estamos sujeitos a enfrentar um problema destes; ignorância, violência física ou verbal; mesmo sendo de torcedor do mesmo time, pois a imbecilidade não tem limites, nem cor de camisa.

Além do mais, a imprensa foi colocada em um canto, onde ficava a torcida do América no antigo Mineirão, ao contrário de qualquer estádio de Copa do Mundo, onde as tribunas de imprensa ficam em localização central, por questões óbvias.

Mas o projeto de R$ 17,8 milhões, sem licitação, do novo Mineirão, não pensou nisso; assim como não pensou nos cadeirantes e tantos outros “detalhes”. 

Vejam essa foto que fiz durante o Cruzeiro 2 x 1 Atlético, a distância que separa companheiros como o Flávio Carvalho e Orlando Augusto, da torcida do Galo, à minha esquerda.

FCARVAORLAN

 

A tribunas que agora servem como cabines de rádio. Essas seguem padrão mundial.

TRIBUNFRENTE

A visão do campo é que é novidade para a imprensa brasileira e será para a estrangeira: do escanteio!

 

Aqui, de novo o Flávio e o Orlando, tendo na fileira de cima o Renato Alexandre do SETE DIAS (de boné), o Júlio de Assis, do O Tempo e SETE DIAS, e mais à direita, o Humberto, da TV Sete Lagoas.

FCARVAORLANJASSISRENAT

 

À direita mais atleticanos. . .

TRIBUNDIREITA

. . . distância mínima dos profissionais de imprensa, com cordas de aço e grades de separação, quase inexistentes.

E nenhum segurança ou policial por perto.

Em caso de confusão, até chegarem, salve-se quem puder!


A rivalidade extrema no seu ponto ideal

Senhoras e senhores, já falei muitas vezes do tanto que este blog me ajuda em meu trabalho, tanto em informações, quanto em opiniões, graças à interação com Vossas Excelências.

Bobagens, claro que há, muitas, de todos nós; e ainda bem que podemos ser assim e ter essa liberdade.

A cegueira provocada pela paixão de alguns atleticanos, cruzeirenses e americanos, costuma ser exagerada, até de gente culta, que conheço pessoalmente, mas também é do jogo; faz parte.

Há também o oposto, do bom senso, até de “apaixonados”, como este exemplo que acabou de chegar e repasso aos senhores.

É do conterrâneo Fred Dantas, que conheço há muitos anos, dono de ótimo texto, conforme os senhores poderão conferir aqui.

Seria ótimo se a arquirivalidade funcionasse só nesse nível:

“Como cruzeirense fiquei triste ontem. Menos pela vitória do CAM, mais pela forma como se apresentou em campo contra um time que não é nenhum cachorro morto. Este é o jeito de se jogar uma Libertadores. É óbvio que não dá para garantir que este padrão será mantido. Torço para que não, caso contrário este CAM pode quebrar a escrita e ir longe neste torneio.

O lance do lateral que redundou no primeiro gol? Achei genial.

O pseudo-Beckembauer atleticano? Fez um gol; ótimo. Uma hora vai entregar a rapadura num jogo decisivo e aí? Como capitão do time deveria ser o primeiro a mostrar que num jogo destes se joga sério o tempo todo. Deve ter ouvido do Cuca no intervalo e voltou limpando trilho no segundo tempo.

Em tempo.
Como o velho Lúcio ainda joga!

Frederico Dantas”


Tempo em que o Ronaldinho era caçado feito uma ratazana prenhe!

Pois é!

O mundo dá muitas voltas, e no futebol, as voltas que a bola dá, são imprevisíveis.

Aproveitei o Carnaval e li muitos jornais velhos, que ficaram guardados durante as minhas viagens para cobrir a Eurocopa e Olimpíada de Londres.

Esta coluna do escritor Lúcio Ribeiro, na Folha de S. Paulo, de 5 de junho de 2012, por exemplo, quando o Ronaldinho Gaúcho estava no olho do furacão, “caçado feito uma ratazana prenhe, como diria o Nelson Rodrigues”, pela forma como saiu do Flamengo e o seu acerto relâmpago com o Atlético.

Vale a pena ler:

* “Lúcio Ribeiro”

Team Ronaldinho

Engrossando a campanha ‘Respeitem R10’, eu adoraria ver o jogador no meu time

Os deuses devem estar loucos. Os deuses do futebol, digo. O que estão fazendo com o Ronaldinho em TV, rádio, jornal, site, blog, Twitter, Facebook desde quinta passada, quando o barraco rubro-negro abriu suas portas?

Eu sei o que o R10 está fazendo com ele mesmo, mas espera lá. Engrossando o coro de Xico Sá, em sua coluna bem aqui na última sexta-feira: “Respeitem Ronaldinho”.

Em meio à execração nacional e ainda na pegada divina: se a voz do povo é a voz de Deus, soy contra. Adoraria o R10 no meu time, mesmo depois do que apontou pesquisa do “Esporte Espetacular”, que levantou que nenhuma torcida, inclusive a do Galo, queria o R10 por causa do “fracasso” no Flamengo. Fracasso que não combina com o Estadual ganho, a vaga na Libertadores, chamada à seleção e uma artilharia de Brasileiro momentânea, no pouco tempo na Gávea. Mas tudo bem.

A julgar pelo Twitter, em manifestações multilíngues que surgiram assim que foi noticiada sua saída do Fla, eu e o Atlético-MG não estamos sós.

Peneirando o “Trending Topics”, torcedores de Turquia, Espanha e Inglaterra suplicavam na quinta, cada qual a seu dirigente, para buscarem Ronaldinho.

Até o conhecido jornalista americano Grant Wahl, da “Sports Illustrated”, chamou a atenção de seus 200 mil seguidores sobre o brasileiro ter ficado disponível, em um “alô” especial direcionado à MLS.

R10 tem “apenas” 32 anos e ainda alguma lenha para queimar, se quiser queimá-la. A despeito de Mano Menezes ter praticamente encerrado sua carreira em entrevista no sábado.

O mesmo Mano que nem faz tempo tinha Ronaldinho como pilar da seleção na Olimpíada. O mesmo Ronaldinho que não tem um ano comandou o histórico Flamengo 5×4 Santos, na Vila, ofuscando naquela noite a vedete brasileira Neymar.

No calor do assunto, na quinta, ouvi uma rádio também dando o boleiro como acabado. E entrevistando diretores dos clubes de São Paulo, que descartavam o jogador, a ponto de um cartola santista dizer que Ronaldinho não cabia em seu time, que já tinha o Gérson Magrão na posição.

No sábado, um amigo disse ter visto o Ronaldinho em Barcelona. Era o famoso “sósia” que ganha a vida até hoje fazendo embaixadas nas Ramblas. Se o sósia não morreu lá na Espanha, por que o Ronaldinho real, gênio da bola, 32 aninhos e com o currículo que tem, é dado como morto no Brasil?

Bom que ele vai ficar no país e não sumir numa liga desimportante qualquer. Pela idade, é o exemplo inverso do que deveria acontecer com Neymar, se é que seleção e Copa-14 realmente importam.”

R10www.italiansoccerseriea.com


E se não tivesse água no Independência?

Zoação de qualidade!
O jornalista Ronaldo Lenoir publicou no facebook:
De @_henriqueandre, no Twitter:
“No Mineirão, Rogério Ceni não teria água para oferecer ao Ronaldinho”. 
Aproveito e mato saudade da Cachoeira das Três Barras, em Conceição do Mato Dentro . . .
CACHO
. . . e peço licença ao grande locutor e deputado Mário Henrique Caixa, para usar pedaço da frase dele:
“Ô Conceição, que saudade que eu tô docê!!!”

Gramados do Mineirão e Independência são menores que da Arena, Parque do Sabiá e Mamudão

Para refrescar a memória geral sobre a história dos gramados dos maiores estádios de Minas, recorro a uma das maiores invenções da humanidade, a internet, e seus espaços confiáveis.

Vejam esta ótima reportagem do Luiz Martini, no Superesportes, do dia 25/04/2012, às 08:30, e depois, o nosso próprio blog, do dia 21 de outubro de 2010, e ainda o Globoesporte.com, do dia 12 de julho do ano passado, onde o Celso Roth diminuía as dimensões do campo de treino da Toca da Raposa, para se adaptar.

E neste site, do maior portal do país, um dos maiores do mundo, perdoem o erro de português de quem escreveu “intensão” ou invés de “intenção”.

Não somos nós deste blog que erramos, né?

Todo mundo tem as suas falhas.

Até os globais!

* “Após reforma, dimensão do gramado do Mineirão ficará menor que a do Mamudão”

Arena do Jacaré e Parque do Sabiá terão dimensões maiores que o Gigante da Pampulha

Luiz Martini – Superesportes

… Segundo a Minas Arena, empresa responsável pela reforma do estádio, as medidas definitivas do Mineirão, após a reinauguração, serão 105m x 68m.

GRAMINEIRAO

Antes de ser fechado para os reparos, o Gigante da Pampulha ostentava um dos maiores campos do Brasil, com 110m por 75m, mesma dimensão do Maracanã, que também será reduzido por causa da Copa.

… Conhecido por ser um campo com espaços e que privilegia os times com qualidade técnica, o Novo Mineirão terá extensão acanhada e deve favorecer ao estilo de jogo mais aguerrido e de contra-ataques. Se comparado ao gramado do estádio do Democrata-GV, o principal palco do futebol mineiro será mais estreito e com o mesmo comprimento. O Mamud Abbas, local onde a Pantera manda seus jogos, tem 105m por 77m.

mamudaoMamudão, em Goval – Foto do Globoesporte.com

O padrão de 105m por 68m é exigido pela Fifa para os jogos da Copa do Mundo. Mas conforme informou a empresa responsável por administrar o estádio, as dimensões serão mantidas após a competição entre as seleções….

O ex-lateral Nelinho, que defendeu as cores de Cruzeiro e Atlético, é recordista de jogos no Mineirão com 348 partidas. Para ele, a mudança no tamanho do gramado é minimizada pela quantidade de atletas que atuam nessas condições na Europa.

MANELNelinho

“É questão de adaptação. Os campos europeus têm essa medida. Se a maioria dos jogadores tem o costume em jogar em campos dessa medida, não vejo tanto problema. No interior de Minas há campos menores. O cara consegue se adaptar. Não acredito muito nessa história de que o campo reduzido é melhor para o time menos técnico. Na Inglaterra, eu tenho visto campos reduzidos com jogos com boa qualidade”, disse ao Superesportes

Independência

GRAMAINDEPEN

O Independência seguirá o mesmo padrão e terá o tamanho do gramado idêntico ao Mineirão. Com isso, a Arena do Jacaré será o campo com maior dimensão na região metropolitana de Belo Horizonte, com 110m por 74m. Com as mudanças, o Parque do Sabiá terá a maior dimensão dos campos de jogo em Minas (110m por 75m). No Brasil, o Serra Dourada, que não está incluído na Copa do Mundo, segue como um dos maiores com 118m x 80m.”

http://www.mg.superesportes.com.br/app/noticias/especiais/novo-mineirao/2012/04/25/noticia_mineirao,215321/apos-reforma-dimensao-do-gramado-do-mineirao-ficara-menor-que-a-do-mamudao.shtml

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* 21 de outubro de 2010

https://blog.chicomaia.com.br/2010/10/21/as-dimensoes-do-gramado-do-independencia-serao-as-mesmas-do-engenhao/

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* Globoesporte.com

12/07/2012 09h58 – Atualizado em 12/07/2012 09h58 Celso Roth reduz as dimensões
de campo na Toca da Raposa II

Intensão do treinador é assemelhar ao tamanho do Independência

http://globoesporte.globo.com/futebol/times/cruzeiro/noticia/2012/07/celso-roth-reduz-dimensoes-de-campo-na-toca-da-raposa-ii.html


Rescaldo da estreia do Galo: dimensões do Independência e os discursos engavetados contra o Cuca e Marcos Rocha

Lendo comentários dos que prestigiam o blog e revendo lances na TV, algumas observações sobre o Atlético 2 x 1 São Paulo.

Assim como o Geovany Altíssimo, também imaginei que, apenas com Pierre e Leandro Donizete o Galo não daria conta de marcar o rápido ataque paulista. Mas os dois se agigantaram e contaram com a volta freqüente do Bernard, além de Ronaldinho, Jô e até Tardelli, que pelo menos “cercavam” os adversários, dando apoio a eles.

O Marcus Dinelli lembra que na troca de posições no ataque, o Jô também participou e andou caindo pelos lados, ajudando Bernard e Tardelli confundirem a defesa. Bem lembrado.

Mas, em caso de um mau resultado, o discurso já estava pronto contra o Cuca, que seria o principal acusado de culpa.

Outro que escapou por pouco de ser defenestrado (jogado pela janela) pela torcida e imprensa foi o Marcos Rocha, mesmo com a atuação impecável durante 99% do jogo. Aquela cortada com o peito, para o miolo da área, soou como uma ajeitada para o Ganso empatar o jogo. Coisa de jogador que não foi orientado na base, que nunca se rebate uma bola para o meio da área; sempre para os lados.

O Paulo “Capitão” fez esta observação em seu comentário aqui no blog.

Muitos elogios à transmissão da Fox Sports, dentre eles, do Eduardo BH, Richard e Rodrigo Resende.

O Richard inclusive fez um comentário: “apesar do Simon”.

Pois é! Vi agora cedo, os melhores lances mostrados pela Fox e os comentários.

Por incrível que pareça, o Carlos Eugênio Simon, agora comentarista de arbitragem da emissora, foi até mais duro nas críticas ao árbitro carioca Marcelo de Lima Henrique, que, segundo ele, “fez falta clara” no Junior César para marcar o gol do São Paulo. Impressionante como a vista desses ex-árbitros melhora, depois que eles param de apitar e se tornam “consultores” de arbitragem das redes de TV.

O Marcio Borges, comentarista assíduo do blog, cometeu o mesmo equívoco que muitos colegas de imprensa; até o Tostão, estão cometendo: as dimensões do gramado do Independência e Mineirão são idênticas; menores até que da Arena do Jacaré. Seguem o tal de “padrão Fifa”.

E para quem diz que no Independência o público exerce maior pressão sobre os jogadores; vale lembrar, que o novo Mineirão também diminuiu a distância que havia do público para o gramado, e isso ficou muito bom. Fui ao gramado, momentos antes de a bola rolar no clássico de reabertura, só para ver se a mudança fez diferença. Fez sim!

Aí todo mundo fica perguntando: o Galo vai continuar jogando essa bola? Porque não atua sempre assim?

Ora, ora! Futebol não uma “ciência exata”, e só a sequência dos jogos dirá.

Ano passado caía de produção quando jogava desfalcado de três jogadores, ou quando o Ronaldinho não estava inspirado.

Este ano deu uma melhorada no banco, e introduziu o Tardelli. Vejam que, mesmo fora de ritmo, vê-lo ao lado do Ronaldinho, Bernard e Jô, é bem mais alentador que ver Danilinho, Escudero, Neto Berola ou um dos demais que o Atlético tinha como titular ou bancário em 2012.

Em início de temporada, para torcedor de qualquer time, não é recomendável nenhum desespero ou empolgação.

Prevalece a frase do filósofo popular Adilson Batista: “vamos aguardar!”.

 

Parque do Sabiá, em Uberlândia

parque-do-sabia1

Maior gramado de Minas Gerais

 

Arena do Jacaré, em Sete Lagoas

Arena

Segundo maior gramado do nosso estado


Atlético e São Paulo fizeram um jogo memorável

Em dois tempos completamente distintos.

Correria infernal na primeira etapa, atuação perfeita do sistema defensivo do Galo; Bernard e Tardelli trocando de posições no ataque, confundindo a defesa são-paulina, e o árbitro carioca Marcelo de Lima Henrique deixando a bola rolar; só apitava falta quando era muito dura. Bem ao estilo dos árbitros do resto do continente.

Aos 12 minutos, Marcos Rocha, que fazia ótimo jogo, bateu lateral bem à sua maneira, dentro da área adversária, como se fosse um lançamento; pegou Ronaldinho Gaúcho malandramente livre, quase ao lado do Rogério Ceni, de quem tinha acabado de ganhar uma água. Cruzou na medida para Jô fazer 1 a 0.

O São Paulo tentou mas não conseguiu reagir, mesmo com Tardelli errando muitos passes; situação normal para quem chegou há uma semana e pouco treinou com o time. Os paulistas não deram nenhum trabalho ao goleiro Victor.

Foto: Bruno CantiniRONALDIMSe existe cereja, ele é o bolo todo: o nome do jogo; Ronaldinho continua fazendo diferença

No intervalo, o técnico Ney Franco, os jogadores do São Paulo e grande parte da imprensa, apostavam que o Atlético fosse sentir a falta de jogos e se cansaria.

Eu também pensava que pudesse ocorrer e até escrevi isso no blog e nas colunas de segunda-feira.

Perguntado pelo assunto na volta dos times, o preparador físico atleticano, Carlinhos Neves manifestou estranheza, de até o Ney Franco, um professor de Educação Física, pensar e manifestar isso.

Neves sabia o que dizia, pois o Atlético não sentiu, e apesar da volta mais arrojada do São Paulo, o time não se perturbou e ainda fez 2 a 0, aos 27.

De novo Ronaldinho, caiu pela direita, foi à linha de fundo, cruzou na medida para Réver marcar.

Ney Franco foi para o tudo ou nada, colocando o artilheiro Aloísio e em seguida Paulo Henrique Ganso.

Chegara a hora de Victor trabalhar, em dois lances fundamentais: cara a cara com Luiz Fabiano, mandando para córner; e minutos depois, espalmando um chutaço à queima roupa, do Aloísio.

O Atlético perdeu oportunidades com Jô e Bernard, continuou levando perigo ao gol do Rogério Ceni, principalmente depois que o Luan entrou no lugar do Tardelli, cansado.

Em poucos minutos, Luan conseguiu agradar à torcida.

O gol são-paulino, marcado pelo Aloísio, aos 39 minutos, gerou reclamações do Atlético, alegando falta do atacante no Júnior César.

Realmente ele usou o braço para deslocar o lateral alvinegro, mas o árbitro manteve o critério que adotara no início do jogo: só apitava falta quando era coisa escandalosa.

Aí, ele fez lembrar árbitros do Campeonato Mineiro: na dúvida, favorecem o trio da capital contra os times do interior.

Um grande jogo; atuação impecável do Atlético, contra um São Paulo também muito bom; porém, com mais pecados nesta estreia na Libertadores.

Competição duríssima e a derrota do Boca Juniors, em La Bombonera, para o mexicano Toluca, por 2 x 1, evidencia isso.


Estrada ruim; pedágio caro!

Obrigado ao Alessandro, que faz uma reclamação que já ouvi de muita gente e eu mesmo fiquei “absurdado” com o valor do pedágio para uma estrada sofrível nas vezes em que transitei por ela:

 * “Caro Chico,

… vou relatar o que ocorre na BR MG 050 privatizada pelo governo estadual, ou seja, pagamos pelo mesmo serviço três vezes. Mas, o mais absurdo é o valor cobrado pela concessionária que administra a via, que é R$4,10, em uma rodovia cheia de remendos, ondulações e em sua maior parte sem a terceira faixa.
A cidade para qual costumo ir fica a cinco km da divisa com o Estado de São Paulo, e é impressionante a diferença e a qualidade do asfalto. Será que até nisto Minas é atrasada?
Um grande abraço.
Alessandro – Belo Horizonte”


Esporte, política, politicagem e longevidade no poder

O esporte é um dos maiores trampolins para quem quer fazer carreira política. Em países onde o futebol é paixão popular, empresários se tornam dirigentes e chegam a mandados parlamentares e executivos. Temos incontáveis casos no Brasil; muitos em Minas, Belo Horizonte e interior. Na Argentina, Mauricio Macri, com o dinheiro das empresas dele, tirou o Boca Juniors do atoleiro, foi eleito e reeleito prefeito de Buenos Aires e é o principal nome de oposição à presidente Cristina Kirchner.

No Paraguai o dono de 26 grandes empresas; maior exportador de cigarros do país, Horácio Cartes, assumiu o Libertad; o colocou na prateleira de cima e é o maior favorito à presidência da república, nas eleições no próximo 21 de abril.

Cartes-600x379Horário Cartes, em foto do jornal La Prensa, do Paraguai

O conceituado jornalista Paulo Vinícius Coelho, escreveu na coluna dele na Folha de S. Paulo, dia três, que um diretor do Cruzeiro disse a ele: “… reservadamente, nesta semana, uma frase importante: “Nos anos 60, o governador Magalhães Pinto construiu o estádio e deu ao futebol de Minas. O governo atual tirou. O Mineirão agora tem de dar lucro, e o futebol vai pagar”.

É lamentável, mas é verdade!

Com uma agravante: tirou o estádio também da população. Muitos leitores estão reclamando que não podem mais levar seus filhos e netos para andar de bicicleta ou brincar, no entorno do estádio, porque agora há grades cercando tudo. Ninguém entra; só em dias de jogos ou shows, como do Elton John que vem aí.

Aliás, não dá nem para ver o Mineirão, como antigamente.

Só através de fotos aéreas.

 

Nunca ouvi falar que a Confederação Sul-Americana de Futebol tenha mandado o São Paulo tirar o seu escudo e o seu nome do estádio que lhe pertence, o Morumbi. Sendo assim, não deu para entender o que levou a entidade presidida há 27 anos pelo senhor Nicolas Leoz, a querer que o América retirasse a marca dele do Independência para o Atlético x São Paulo.

 

Por falar em longevidade em cargos de comando, o Papa Bento XVI deu um grande exemplo a presidentes de federações, confederações, ligas e clubes de futebol do Brasil. Carlos Nuzman não larga a cadeira do Comitê Olímpico Brasileiro de jeito nenhum. Nos clubes, muitos cartolas mudam estatutos, põem irmãos, filhos ou esposas no lugar, até poderem voltar.

Ficam ricos e usam as instituições enquanto querem.