Blog do Chico Maia

Acompanhe o Chico

Comprou arquibancada e foi parar no camarote

Amigos,

às vezes comentários são barrados pelo sistema, por motivos que nem os provedores sabem explicar.

É o caso do Emilio Melo Figueiredo, conterrâneo, gente boa, sempre presente por aqui.

Seus comentários não estavam chegando e ele enviou e-mail para o chicomaia@otempo.com.br relatando o problema.

Peço a todos que tenham passado por este tipo de situação, que façam o mesmo e aceite as nossas desculpas.

Óbvio, que baixarias, acusações e agressões, felizmente raras que chegam, são barradas mesmo; mas nunca foi o caso do Emilio e tantos outros que já reclamaram do mesmo problema.

Peço também que não escrevam frases em caixa alta, pois além de não haver necessidade para se fazer entender, destoa da maioria de quem escreve no blog.

Vejam na íntegra o e-mail dele, com histórias da exepriência dele no Mineirão, ontem: 

* “Bom dia meu caro.

Aqui, algum tempo, venho tentando comentar no blog e não consigo…

google chrome, IE, mozila… nada!!! tentei postar o comentario abaixo:

 

“Sempre bom voltar ao Mineirão, clássico com duas torcidas e vendo a maior de MG gritar e calar os atleticanos.

Vergonha, O NOVO E ainda não acabado Mineirão!!!

1 – A começar pela venda de ingressos. Vários amigos meus saíram de Sete Lagoas no Sábado, com a certeza de ingresso na mão, pela categoria de sócio Cruzeiro Sempre! Sem comentários. Acho que todos deveriam processar os responsáveis.

2 – Chegamos no estádio às 12:30 e nada de estacionamento aberto.

3 – Deixei para comer dentro do estádio. Resultado: passei raiva e fiquei com fome. Logo após o gol do Cruzeiro e momentos antes do intervalo começou a guerra da comida. GUERRA literalmente. Parecíamos selvagens, famintos e por momentos praticamos uma verdadeira corrida, sendo um por si e Deus por todos. Na esperança de conseguir um pão de hamburguer, ganhei um pão de SAL com TAIO. Ou seja, um pão, cortado ao meio. Não vou mencionar o bife, pois esse devia ser de músculo dianteiro e ainda por cima congelado (detalhe: R$ 8,00). Os refrigerantes eram vendidos por ambulantes de fora do estádio. Não consegui comprar, mesmo com os R$ 6,00 na mão!!!

4 – O pior foi a briga por ÁGUA. Filas enormes nos poucos bebedouros. E A AGUA ACABOU!

5 – Um dos banheiros estava alagado (água suja e urina). Não havia água para lavar mãos e rosto.

6 – Cada um na sua cadeira??? kkkkkkkkkkkkkkkkkkk.. essa piada foi ótima!!!

7 – Sei lá quantas pessoas da MINAS ARENA para orientar???… kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk… não vi nenhuma!!!

Não tirei fotos por que meu celular estava sem bateria!!!

8 – O MAIS ABSURDO AINDA: Aa sair do estádio, conversei um amigo (atleticano), para saber como estava no lado do Atlético: IDEM para tudo quje falei acima e outro detalhe:

Ele entrou, as catracas não estavam funcionando. Comprou ingresso de arquibancadas e foi parar nos camarotes, KKKKKKKKKKKKKKK…. e ainda conseguiu passar um ingresso de dentro do estádio para outra pessoa que estava do lado de fora!!! Essa pessoa não quis entrar e vendeu por R$ 100,00…

Meu Deus!!!

Fiquei sabendo também, que pessoas portadoras de necessidades especiais estavam voltando por não conseguir ter acesso ao estádio.

Minas Arena, favor retirar o nome “Minas” de sua empresa. Vai queimar o filme do nosso Estado.

Por fim, apesar de tudo isso ai, valeu demais!

Emílio Melo Figueiredo

Engº Ambiental”


A experiência feminina, nada agradável, no Mineirão

A Isabella escreveu falando das agruras do público feminino, principalmente no que se refere aos banheiros do Mineirão:

* “Chico, depois do desastre e do descaso com que os
Torcedores foram tratados hoje no Mineirão, o governador do Estado tem a obrigação de se pronunciar, desculpar e explicar porque ele entregou o Mineirão que demonstrou não saber gerir um estádio desse porte.

Sou atleticana e nao tive problemas com o transito porque cheguei cedo e fui de taxi. Desci na Antônio Carlos e subi a Abraão Caran à pé, que estava tomada por carros em fila esperando o estacionamento abrir. Absurdo isso. Na hora de entrar muito tumulto. Quando passei meu ingresso na catraca constou que ja havia sido utilizado. Me perguntaram onde comprei, respondi que foi no Minas, queimaram um parte, viram que era verdadeiro e liberaram minha entrada.

Dentro do estádio, esteticamente tudo muito lindo. Algumas pessoas tentaram procurar seus lugares, mas o jogo começou com muita gente nos corredores como acontecia antigamente.

Sentamos e um amigo foi no bar comprar agua e p famoso tropeiro que disseram que voltaria com o retorno do estadio e, para nossa surpresa os bares estavam fechados. A fome batia, ja que chegamos cedo e resolvemos comprar um chips com um ambulante (funcionário da Minas Arena), que nos cobrou a absurda e extorsiva quantia de R$ 8,00. Neste meio tempo disseram que estavam vendendo bebidas perto dos bares. Longas filas pra comprar bebida com os ambulantes, que foram orientados a servir a bebida no copo e nao dar a garrafinha ou latinha para as pessoas, o que atrasava mais ainda. Água, naquele calor escaldante foi artigo de luxo e as poucas que tinha estava sendo vendida por R$ 5,00. Refrigerante R$7,00. Um cachorro quente vagabundo feito de pão e salsinha, R$8,00; um senhor me disse que comprou por R$10,00 (não se tinha critérios).
Os banheiros femininos estavam imundos, nojentos e cheio de poças d’água no chão. As cadeiras tambem estavam imundas.
Enfim, o estádio esta lindo, a esplanada esta bacana, mas em termos de serviço, nos cobraram o preço de uma Ferrari e nos deram produtos e serviços relativos a de um fusquinha. Falta muito a ser feito, mas posso dizer que comigo e meu dinheiro é que nao precisam contar. Quem cobra caro deve oferecer serviço de qualidade, o que nao foi feito. Que os Cruzeirenses façam bom proveito.
Abraços”

Isabella


Informações de quem pagou ingresso e esteve nas arquibancadas

Obrigado ao Filipe Papini, que enviou um relato importante de quem esteve nas arquibancadas do Mineirão ontem.

Vale a pena acessar o site dele, onde estão fotos e vídeos.

Confira:

* “Olá, Chico. Tudo bem? Certa vez entrei em contato contigo para lhe apresentar o projeto da ”Doentes por Futebol”, uma fanpage colaborativa no Facebook e tudo mais.

Hoje a página deu uma crescida boa e já lançamos site. Estamos caminhando bem.

Mas este não é o assunto do meu contato contigo. Venho aqui lhe mostrar o texto que fiz em protesto aos absurdos que vi ontem no novo Mineirão.

Conto com a sua leitura:
http://www.doentesporfutebol.com.br/2013/02/novo-mineirao-se-a-inauguracao-foi-um-teste-o-estadio-esta-sumariamente-reprovado/

Obrigado! – Filipe Papini – Belo Horizonte”

* “Novo Mineirão: se a inauguração foi um teste, o estádio está sumariamente reprovado!”

Tenho 24 anos. Frequento estádio de futebol em Belo Horizonte desde os meus sete, oito anos de idade… Durante a semana passada, imaginava que ir ao Mineirão neste domingo seria um dia de consagração. Não importa de que lado: seja do Cruzeiro ou do Atlético. Acima de tudo, o Mineirão é um patrimônio de todos os torcedores de BH. Supostamente atendendo aos padrões FIFA, previ que os torcedores teriam um tratamento VIP, bem diferente do que já estávamos acostumados a ver por aqui. Não só em Belo Horizonte, como em qualquer canto do Brasil.

Ledo engano! Os problemas começaram já na venda de ingressos. Muito tumulto, erros, atrasos, e até mesmo o nome do Cruzeiro sendo impresso de maneira vergonhosamente incorreta no próprio bilhete do estádio. Além disso, cerca de 600 sócios-torcedores do lado azul ficaram sem conseguir entradas para o jogo de hoje.

Até então, eu imaginava que poderia ser um acidente de percurso. Tudo é novo e essas coisas acontecem. Mas em relação à partida deste domingo, eu ainda tenha plena consciência que todos os empecilhos da semana seriam esquecidos. Novamente me enganei.

A partida começava às 17h do horário Brasília. Ainda às 13h, a primeira briga era relatada na estação do metrô do bairro Eldorado. De alguma maneira, a polícia simplesmente “esqueceu” de fazer a vigilância no local, que sempre se torna ponto de confusões em dia de clássico. Segundo o relato de um agente da estação, em entrevista a Rádio Itatiaia, o confronto entre os torcedores tinha cerca de 300 pessoas reunidas. Anote aí e não perca as contas: é o primeiro absurdo do dia. Felizmente, por milagre, não tivemos problemas mais sérios neste episódio.

Avançando um pouco o relógio, agora para as 14h. Resolvi sair de casa, de carro, perto do centro da cidade, em direção ao Mineirão. Três horas antes da partida se iniciar, enormes pontos de engarrafamento já eram relatados nas duas vias de acesso ao Mineirão: as avenidas Catalão e Antônio Carlos.

Na chegada aos arredores do novo Mineirão, a notícia que vinha dos meios de comunicação é a de que as portas do estacionamento do estádio não foram abertas no horário previsto, ocasionando grande parte do engarrafamento. Quando abertas, só havia 2.640 vagas, para uma quantidade de quase 50mil torcedores. Isso sem falar que os estacionamentos nos arredores do estádio foram proibidos, durante a semana, de serem abertos no dia do clássico. O motivo? Ninguém sabe ainda.

Quando finalmente arrumei uma vaga para estacionar – relativamente longe do estádio – me dirigi a minha entrada. Ao ingressar no Mineirão, tudo parecia estar bem. Passei pelo primeiro portão sem problemas. Pelo segundo, um agente da “Minas Arena”, empresa que gere o novo estádio, apenas conferiu o meu setor no ingresso e me pediu para prosseguir. Na hora de passar pelas roletas, encontrei um enorme tumulto. Muita gente se digladiava para passar pelo local. Um empurra- empurra sem nenhuma explicação. Havia poucos agentes para organizar a situação e cerca de quatro PMs para controlar uma multidão que já passava das duzentas pessoas. A situação beirava o caos. Se desse um princípio de briga, as grades de proteção fatalmente cairiam no chão e muita gente seria pisoteada. Felizmente nada disso ocorreu. Pelo menos até a minha passagem pelas roletas.

Já finalmente dentro do Mineirão, senti falta de um dos serviços mais básicos de qualquer grande evento: simplesmente não passei por nenhuma revista policial. Nada! Qualquer um ali poderia entrar com arma sem ser incomodado ou barrado por alguém. Ao que parece, o tal “padrão FIFA” exige uma revista de seguranças particulares e não de PMs. E não vi nenhum, nem outro por lá.

Subi as escadas e, quando me dei conta, estava no meio de uma das torcidas organizadas. Queria procurar o meu local, descrito no ingresso, mas quando olhei para o lado e vi todo mundo em “qualquer lugar”, e nem me dei ao trabalho de procurar a minha cadeira numerada. Somente visualizei um espaço aleatório, com cadeiras vazias, e sentei por lá, junto com alguns colegas.

Ainda faltava uma hora para o começo da partida. Um dos meus colegas, ao se levantar de uma das cadeiras (que até então eram descritas como super-resistentes, inclusive com a necessidade de uma ferramenta para arrancá-las do lugar) simplesmente a mesma se soltou e caiu no chão. Ele ainda tentou volta-la para o lugar… Em vão. Ficou por isso mesmo.

Tarde de sol forte e um calor tradicional do verão brasileiro. Em certo momento, a sede bateu. Na hora de procurar água – ou qualquer tipo de bebida – nada foi encontrado. Os bares do Mineirão estavam todos fechados. Pasmem: estavam sem o alvará de funcionamento. A burocracia impediu que qualquer tipo de serviço fosse comercializado dentro do novo Mineirão. Mas como não avisaram isso antes? Como colocar um evento desse porte sem poder vender sequer um copo d’água? Pode parecer clichê, mas IMAGINA NA COPA???

Pessoas se empurravam e faziam enormes filas para usar os poucos bebedouros encontrados. Aqueles que não funcionavam, eram depredados pelos torcedores que não se conformavam com o descaso. Os vídeos aqui anexados são do blog atleticano do Cam1sa Do2e, do jornalista Fael Lima. Reparem o nível de revolta daqueles presentes, que sentiam sede, e nada podiam fazer em relação a isso.

Sobre essa questão de água e refrigerantes, até mesmo nos camarotes, onde os preços dos ingressos eram, em média, de R$200,00, também chegou ao fim e não havia o que fazer para suprir a necessidade. O jeito era sentir sede mesmo, esperar a partida terminar, e “dar o seu jeito”.

E quem disse que o problema era somente com os comes e bebes? Os banheiros também estavam em situações precárias. Em praticamente todos eles não tinha papel higiênico. Relatos de torcedores apontam que em alguns toaletes ainda estavam em processo de construção. Isso quer dizer que o banheiro estava mal acabado. Mais um grande absurdo para um evento do porte de um Cruzeiro x Atlético na grande reinauguração do estádio.

Outro fato lamentável relatado por alguns amigos era a falta de divisão de setores dentro do Mineirão. Nas vendas, existiam valores diferenciados nos ingressos. Alguns, inclusive, eram comercializados pelo dobro do preço dos outros. Mas lá dentro do estádio, nas arquibancadas, não existia qualquer tipo de divisão. Nem grades, nem cordas, nem um agente da “Minas Arena” para resolver. Resultado? Obviamente alguns vários “espertões” passaram para o setor mais caro, o que causou superlotação nesses locais.

Durante o intervalo do jogo, poucas pessoas chegaram a perceber isto: O sistema de irrigação do gramado foi acionado. O calor era forte e o gramado realmente precisava daquilo. Acontece que alguns irrigadores foram colocados exatamente atrás das placas de publicidade. Ao serem acionados, começaram a molhar equipamentos e pertences das equipes de imprensa que por aquele lado trabalhavam. Vi câmeras filmadoras, máquinas fotográficas e mochilas sendo exaustivamente molhadas, enquanto os profissionais corriam para tentar salvar os seus objetos.

Somente tenho duas coisas a exaltar positivamente: 1) Dentro ou fora do estádio, não vi nenhuma confusão envolvendo torcedores (mesmo que meus irmãos, que foram em outro setor, tenham relatado um princípio de briga em função das cadeiras numeradas, que alguns queriam respeitar, mas que a gigantesca maioria não estava nem aí). 2) A partida, em si, que acabou se tornando um coadjuvante da coisa toda, foi um jogo digno de clássico e, ela sim, honrou a presença massiva dos torcedores. Sem querer julgar time A ou B, o jogo foi aguerrido, ao menos.

Juro que queria escrever um relato elogioso ao novo estádio de Belo Horizonte, mas o sentimento de revolta faz com que eu descrevesse situações como estas acima. A justificativa de que era o primeiro jogo não cabe. Faltou (e muito) preparo por parte de todo mundo, e bom senso também. Por hora, só voltarei ao Mineirão na Copa das Confederações… Isso somente porque já comprei os meus ingressos. Caso contrário, passaria longe.

Fico na torcida para que tudo se resolva o mais depressa possível. Hoje, o Mineirão virou um exemplo de vergonha, péssimo serviço, e mau-caratismo dos engravatados responsáveis por inaugurar um local que, ao que parece, não estava pronto para receber o jogo que recebeu hoje.

Termino aqui com um vídeo produzido pelo jornalista Carlos Brant, do site MG Esportes

* http://www.doentesporfutebol.com.br/2013/02/novo-mineirao-se-a-inauguracao-foi-um-teste-o-estadio-esta-sumariamente-reprovado/


Araxá voltou bem; dentro e fora de campo

Obrigado ao Gilberto Santos, que enviou boas notícias de Araxá, sobre a volta feliz do “Ganso” à Primeira Divisão estadual, vencendo o América:

* “Estive a passeio em ARAXÁ neste ultimo final de semana,e aproveitei para assistir o jogo do GANSO contra o AMERICA no sabado,na cidade a euforia era total e todo mundo acreditava que o ARAXÁ começaria o campeonato conquistando 3 pontos,fiquei impressionado com as excelentes condições do estádio FAUSTO ALVIM ,o gramado esta um verdadeiro tapete verde,do lado de fora estacionamento organizado e sem flanelinhas,nas arquibancadas ,torcedores preocupados exclusivamente em apoiar o seu time,o que mais me impressionou foi o grande numero de jovens e mulheres que compareceram ao estádio para torcerem para o GANSO.”


Marcelo Oliveira cala muitos e tem ótimo começo

Foi ótimo voltar a trabalhar no Mineirão, mas ainda falta muito para que o estádio justifique tantos investimentos, transtornos e prejuízos causados principalmente aos nossos principais clubes. Para uma obra que consumiu, somente no projeto, R$ 17,8 milhões, algumas falhas jamais poderiam se verificar. A começar pelo gramado, completamente alagado no sábado. Em defesa, alguém poderia alegar que foi um “dilúvio” que caiu sobre a Pampulha, mas e as cadeiras mais próximas, que também ficaram submersas?

O placar eletrônico é muito acanhado.

 

Chiqueirinho

Momentos antes de a bola rolar fui convidado a visitar o vestiário dos árbitros, inacreditavelmente pequeno e sem nenhum conforto: um vaso sanitário e um chuveiro para cinco, e somente homens; não há um exclusivo para mulheres. Absolutamente fora de qualquer padrão Fifa. O antigo, do próprio Mineirão era muito superior; o do Parque do Sabiá, em Uberlândia dá show. Segundo um apitador, os melhores do Brasil são da Arena Barueri e do Engenhão.

 

Contramão mundial

Um cadeirante pediu para ser levado até o setor da imprensa para protestar contra a falta de acessibilidade em vários setores do estádio; na contramão mundial; problema aliás, já denunciado pelo Ministério Público.

 

Sem informação

As falhas na operação do estádio foram muitas. Até infantis; de fácil solução nos próximos jogos: o público atendeu ao apelo geral para que chegasse mais cedo, porém, os portões só foram abertos às 14h30; os bares demoraram a abrir e muitos nem foram abertos; as pessoas com camisas “Posso ajudar?”, muito gentis, mas também não sabiam informar quase nada a qualquer tipo de pergunta.

 

Muito ruins

Não me alongarei sobre as instalações e condições de trabalho para a imprensa, porque não é problema do torcedor em geral. Mas como há muito dinheiro público envolvido e estamos nos preparando para uma Copa do Mundo, digo que o Mineirão fica devendo à maioria absoluta de todos onde já trabalhei, em sete copas e cinco olimpíadas. De 1 a 10, nota 4.

No velho Mineirão era muito melhor!

 

 

Vergonha

O maior problema, entretanto, foi aquela pedra já cantada há anos: o tráfego até o Mineirão. Mais que um estádio novo, precisávamos é de um metrô ou uma solução de transporte coletivo decente.

E absurdo dos absurdos foi a demonstração de nenhuma afinidade da Minas Arena com o futebol: na confecção do ingresso, tirou o Esporte Clube do Cruzeiro e o chamou de “Futebol Clube”.

 

Ótimo começo

O Cruzeiro mereceu a vitória, que poderia ter sido por placar mais amplo. Maior preocupação do time, o sistema defensivo do funcionou muito bem; meio e ataque melhor ainda. Ótima primeira impressão do trabalho do técnico Marcelo Oliveira.

O Galo cresceu ofensivamente no segundo tempo quando Cuca trocou Pierre e Leandro Donizete por Gilberto Silva e Serginho, mas se enfraqueceu na defesa.

 

Destaques

A defesa do Cruzeiro, com destaque para a zaga; Éverton Ribeiro e Dagoberto, mesmo jogando só um tempo, foram os destaques celestes.

No Atlético o goleiro Vitor evitou que o placar fosse mais elástico.

O jogo, tecnicamente, foi fiel ao começo de toda temporada; ainda mais em primeira partida oficial do ano: os dois times sem ritmo, porém correndo muito, justificando a condição de um dos maiores clássicos do futebol brasileiro.


Tardelli tem, no Atlético, média de gols semelhante a de Fred no Fluminense e Luís Fabiano no São Paulo

O jornalista Marcelo Bechler, mineiro radicado em São Paulo, das rádios Globo/CBN, sempre muito bem informado, avaliou a volta do Tardelli ao Atlético e como ele será utilizado taticamente:
* “Diego Tardelli volta ao Atlético para mudar o patamar da equipe. Em 2012 faltou alguém que marcasse muitos gols, que aproveitasse as tantas chances criadas por Ronaldinho e Bernard principalmente. Jô fazia pivô, mas não fazia gols – foram 10 no Brasileiro. Bernard foi o artilheiro do time com 11.

Desde a saída de Danilinho, Cuca procura alguém para jogar pela direita pelo 4-2-3-1. Guilherme não foi bem. Araújo e Rosinei aparecem como candidatos no início da temporada. Araújo faria o papel que desempenhou por boa parte da carreira, jogando pelo lado. A diferença é que, aos 35 anos, o tempo passou para ele e não possui mais velocidade e resistência o suficiente para fazer funções ofensivas e defensivas que a posição exige. Rosinei sempre foi um volante-meia e talvez possa ajudar mais taticamente, dando suporte às subidas de Marcos Rocha.

E Tardelli com isso?

Caso Cuca não queira mudar a forma do time jogar, há justamente essa posição vaga. Jô poderia continuar segurando os zagueiros e servindo de referência para a ligação longa, muitas vezes utilizadas em 2012. Tardelli ficaria mais longe da área e, destro, teria mais facilidade de conduzir em direção à linha de fundo e não em diagonal em direção ao gol. Não necessariamente o atacante perderia seu poder de fogo, mas obrigatoriamente teria de se adaptar a uma condição diferente.

Há ainda a possibilidade de Cuca mudar a forma do time jogar. Com Tardelli na vaga de centroavante, o time teria mais movimentação na frente e poderia ser ainda mais rápido, perdendo, no entanto, quem prende a bola na frente.

Em 2009, Tardelli foi o centroavante ao lado de Éder Luís. Foram 42 gols naquele ano. Terminou como o goleador máximo do futebol brasileiro. Em 2010, em um time mais fraco e com Obina muitas vezes como companheiro, o que o obrigava a jogar mais longe do gol, marcou 25 vezes. Antes de se transferir em 2011 ainda fez seis em sete jogos. No total, 73 gols em 114 jogos. Média de 0,64 por partida.

Barcos teve um desempenho considerado muito bom em 2012. Marcou 28 gols em 55 partidas, média de 0,5. Fred, considerado o melhor centroavante do futebol brasileiro, tem média de 0,68 desde que chegou ao Fluminense em 2009 (são 105 gols em 155 jogos), praticamente empatado com Tardelli. Luís Fabiano, que tem uma das melhores médias da história do São Paulo (0,72) tem 158 gols em 218jogos pelo clube.

O Atlético precisa de jogador que seja eficiente pela direita. E de um pivô que faça mais gols. Caso Tardelli mantenha a média de gols que construiu, será porque se adaptou bem ao lado do campo ou porque o time passou a depender menos do pivô. Caso contrário, continuará faltando alguma coisa.”

* http://colunas.radioglobo.globoradio.globo.com/platb/marcelobechler/2013/02/02/tardelli-peca-tecnica-de-um-quebra-cabeca-tatico/


Êh, América!

Não vi o jogo, mas a derrota na estréia foi uma ducha fria em muitos americanos.

Vejam o que escreveu o Marcus Vinicius Bragagaglia de Montenegro, um dos ferrenhos que conheço:

“Caro Chico Maia,

Discurso de um apocalypse anunciado?
Primeira rodada do mineiro. Nossa esperança em mais uma barca, dessa vez comandada pelo Vinicius Eutrópio.
O nosso adversário? O poderoso Araxá, vindo de uma segundona, com craques aos montes em seu elenco.
Término do jogo e o placar aponta mais um derrota do Coelhão.
Os mais otimistas irão falar: Mas é o primeiro jogo, o time está sem ritmo, estavamos só treinando. E o Araxá?
Tava fazendo o que?
Uma derrota em início de campeonato não deve ser levada a sério, mas o que nos assusta foi o futebol apresentado pelo Coelhão. A zaga com os mesmos problemas, O meio de campo sem inspiração nenhuma, contando apenas com o Rodriguinho para tentar criar as jogadas e o ataque completamente inoperante. No desespero o nosso técnico entra com 3 volantes. Mais um Mauro Fernandes a caminho? Tomamos sufoco do Araxá e o placar poderia ser até maior.
Mais um ano de decepões, sofrimento?
Quando o América irá impor perante os adversários mais fracos. Já começamos o campeonato com praticamente tres derrotas anunciadas porque com esse futebolzinho apresentado, contra o araxa seremos alvo fácil perante a duplinha de bh e vespasiano,
Espero sinceramente queseja somente a estreia, mas quando escuto o Tecnico falar que mesmo apesar do resultado, gostou do jogo, fico pensando que o melhor mesmo será reforçar meu estoque de livros e dvd e nos dias de jogo do Coelhão, ficar em casa vendo um bom filme ou mesmo apreciando uma boa leitura.
Deixar para ligar o radinho no final do jogo e ver como ficou o jogo.
A cada dia que passa, o Coelhão me faz pensar no ditado que diz, que ” o que os olhos não veem o coração não sente”
Apesar de tudo continuo apaixonado e ao mesmo tempo decepcionado com o meu time.
Entra ano e sai ano a mesma coisa.
ACORDA COELHÃO.”

– Belo Horizonte

Marcus Vinicius Bragagaglia de Montenegro


Procurando a carne debaixo do angu

Procurei mais informações sobre o projeto arquitetônico da reforma do Mineirão e encontrei muita coisa interessante neste site da Procuradoria da República em Minas Gerais.

Custou R$ 17,8 milhões e não houve licitação, o que levou a Justiça a bloquear os bens de alguns dos responsáveis.

Para que tenham uma ideia, Oscar Niemeyer, um dos arquitetos mais famosos do mundo, cobrou R$ 6 milhões para projetar a Cidade Administrativa.

Confira o site, pois vale a pena.

* http://www.prmg.mpf.gov.br/imprensa/noticias/patrimonio-publico/mineirao-justica-decreta-indisponibilidade-de-bens-de-responsaveis-pelo-projeto-de-reforma-do-mineirao


Projeto e obras milionárias e falhas absurdas no Mineirão precisam ser mais investigadas

Tomara que as coisas melhorem durante o dia de hoje e baixe competência no espírito das atuais cabeças pensantes e administradoras do Mineirão, porque até agora, tem sido uma vergonha!

Tem cabimento a Minas Arena mudar o nome do principal parceiro dela na confecção do ingresso?

ingresso

Chamou o Cruzeiro de “Cruzeiro Futebol Clube”.

Quem o fez não deve ser mineiro e nem deve gostar de futebol, pois é o fim da picada!

ingresso_errado2(1)

No mesmo ingresso, o desleixo com o texto. Tirou o “r” do portão, ficou “potão”.

E o gramado alagado com a chuva de ontem?

Puseram a culpa na chuva! Tá!

Mas e as cadeiras alagadas também?

Só o projeto dessa reforma custou perto de R$ 20 milhões e está sendo alvo de investigação pelo Ministério Público Federal.

Ou a culpa seria das empreiteiras na execução da obra?

A mídia nacional está com mais um prato e tanto para tirar sarro da competência mineira. É ponto cego no Independência, gramado e cadeiras submersos no “Gigante da Pampulha”; mudança de nome de um dos principais clubes do país!

E corremos o risco dos redatores da Minas Arena mudarem o nome da lagoa para “Pampuia”.

Vejam o título, muito justo por sinal, que o portal do jornal O Tempo deu para a reportagem sobre o assunto

“QUE VÁRZEA!”

Nome do Cruzeiro é impresso errado em ingresso do clássico e equívoco vira motivo de gozação na internet

mineirao_2

E o Globoesporte.com publicou fotos do gramado . . .

mineirao_3

. . .e cadeiras.


Twittadas e retwittadas que valem a pena conferir

 

 

Mauricio Stycer@mauriciostycer

“Jornal Nacional” registra o pior janeiro de sua história http://f5.folha.uol.com.br/colunistas/zapping/1224824-jornal-nacional-registra-o-pior-janeiro-de-sua-historia.shtml …

Jornal Sete Dias@Jornal7Dias

Iveco e Jacaré: apresentação de uniformes e lançamento do Vertis HD – Jornal Sete Diashttp://www.setedias.com.br/cidades/4882-iveco-e-jacare-apresentacao-de-uniformes-e-lancamento-do-vertis-hd …

Cruzeiro.Org@Cruzeiro_Org

*** ESTAMOS VOLTANDO *** Notícias com comentários http://Cruzeiro.Org – A melhor referência sobre tudo do Cruzeiro da Internet

 

Igor Assunção@Igortep

Comprei lugar marcado e me deram outro, em uma fileira atrás. Pode isso #VergonhaMinasArena e “Cruzeiro Futebol Clube”? pic.twitter.com/emDmFI4h

 

Paulo Galvão@paulogalvaobh

Com famoso rachão, Cruzeiro encerra, no Mineirão, a preparação para o clássico de amanhã. Dúvida é só entre A.Ramon e @V_araujo9

TV Galo@tvgalo

Atlético treina no Mineirão em preparação para o clássico. http://youtu.be/xQ8eO2YCMNQ #Galo

 

AVACOELHADA@Avacoelhada

Araxá x América. Pré-jogo: Blog da Avacoelhada http://www.otempo.com.br/esportes/blogs/?IdBlog=65 …

 

Rodolfo Gropen@gropen

Além do bom caráter, sua competência sobressai nesta dúzia de anos RT @domenicobhering: Hoje faço 12 anos de Galo. Agradeço a Deus por tudo!

 

E enviei a seguinte mensagem nesta mesma twittada: “Parabéns, Domênico; faço minhas as palavras do Dr. Gropen!”