Blog do Chico Maia

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O patrocínio ao futebol e o retorno incerto

A reportagem é da Folha de S. Paulo de ontem, e o assunto entrou numa pauta de negócios mal feitos pela Caixa Econômica Federal.

Começou falando de um pepino com uma empresa de energia e depois entrou no futebol.

Mas abrange o assunto de forma mais ampla, entrando com exemplos da experiência de outras grandes empresas no futebol.

Bem interessante:

* “Caixa Econômica Federal pode ter de assumir a endividada Rede Energia”

Sócio desde 2010, banco ficará com ações do controlador, caso ele não pague R$ 712 milhões

Caixa virou credora após pedido de recuperação do grupo; pagamento tem de ser feito até janeiro

A Caixa Econômica Federal corre o risco de ter de assumir o comando da Rede Energia, hoje sob intervenção da Aneel e com uma dívida de quase R$ 10 bilhões.

O “presente de grego” é decorrente de uma cláusula do contrato assinado pela Caixa quando investiu na empresa.

Dona de oito distribuidoras, a Rede Energia cobre 34% do país e atende 10% da população em seis Estados. Está sob intervenção da Agência Nacional de Energia Elétrica desde agosto deste ano…

…  http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/84022-caixa-economica-federal-pode-ter-de-assumir-a-endividada-rede-energia.shtml

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* “Patrocínio a futebol tem retorno incerto”

 Investimento não tem ganho em dinheiro estimado no Brasil; objetivo é exposição da marca ao público do esporte

Em recorde do país, Caixa paga R$ 30 mi para ter logotipo no peito e nas costas de atletas do Corinthians

A Caixa Econômica Federal assinou no mês passado o maior contrato de patrocínio da história do futebol brasileiro. Por R$ 30 milhões anuais, o banco terá seu logotipo estampado na altura do peito e nas costas da camisa do Corinthians.

O objetivo do banco é expor sua marca em mercados internacionais e, assim, ampliar o número de agências e sua carteira de crédito.

Com o contrato, a instituição financeira assegura que sua marca seja exposta agora no Japão, onde o time da capital paulista disputa hoje a final do Mundial de Clubes, e na América Latina durante o primeiro semestre de 2013, com a disputa da Copa Libertadores da América.

O acordo entre as partes vigora até dezembro de 2013, com preferência de renovação por mais um ano.

“Uma empresa do setor bancário não pode ficar fora do universo do futebol. A competitividade entre os bancos é muito alta”, diz o diretor de marketing e comunicação da Caixa, Clauir Santos.

O retorno proporcionado em experiências anteriores (a Caixa patrocina na atual temporada Atlético-PR, Avaí e Figueirense) contribuiu para ampliar a imagem do banco, de acordo com o diretor da instituição financeira.

“A marca tem que ficar na cabeça do consumidor. Sem um encantamento, o cliente escolhe um concorrente”, afirma Santos.

No Brasil, a filosofia da maioria dos patrocínios a clubes de futebol diz respeito a inserções de mídia.

“O patrocinador tem muito mais dinheiro que o time, mas não pode pagar publicidade para tamanha visibilidade como tem o futebol”, diz Amir Somoggi, consultor de marketing e gestão esportiva.

O retorno esperado pelas empresas, segundo o consultor, é o fortalecimento da marca associada à paixão pelo esporte. No mercado brasileiro, especificamente, o retorno financeiro de um patrocinador é incerto.

“O futebol soube explorar esse mercado. Os valores cobrados são altos se comparados à participação dos clubes, que só entregam imagem”, diz Somoggi.

Na mesma linha, o professor de “branding” e marketing esportivo da ESPM Eduardo Muniz diz que renovações de contratos costumam ser polêmicas, pois o patrocinador não sabe o que ganhou. “A mensuração de resultados ainda é muito pequena no país”, diz Muniz. Atualmente, estima-se que os maiores contratos de patrocínio master (peito e costas) estão no futebol paulista. Logo após a Caixa, os maiores valores seriam da Kia Motors (R$ 25 milhões anuais, com o Palmeiras), Semp Toshiba (R$ 23 milhões, São Paulo) e Banco BMG (R$ 20 milhões, Santos).

Os números são estimativas de especialistas. As empresas foram procuradas, mas não revelaram os números, exceto a Caixa.

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INTERATIVIDADE

Especialistas em marketing esportivo concordam ao dizer que patrocínios com base apenas em visibilidade midiática são os mais comuns no futebol brasileiro.

O diretor de marketing da Semp Toshiba, Eduardo Toni, diz que o investimento no São Paulo visa expor mais a empresa nos meios de comunicação.

Além disso, o contrato com o clube prevê que os jogadores participem de campanhas de divulgação da marca e que a empresa utilize camarotes do estádio do Morumbi para encontro com clientes.

“Devemos lançar produtos personalizados e fazer do [jogador] Luís Fabiano nosso embaixador”, diz Toni.

O patrocínio da Caixa ao Corinthians também deve proporcionar atividades entre a empresa e o clube, como cartões de crédito e débito para o sócio-torcedor.

“O esporte tem que ser visto como investimento de médio a longo prazo, e as empresas devem saber se o clube é bem gerenciado”, diz Muniz.

Segundo ele, resultados aquém do esperado, como ser rebaixado de divisão, podem comprometer o desempenho do patrocinador.

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Contratos europeus valorizam mais as marcas

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Enquanto no Brasil as relações entre clubes e empresas patrocinadoras dizem respeito a estampar camisas e, assim, diminuir custos com publicidade em mídia, na Europa a história é outra.

Segundo Amir Somoggi, consultor de marketing e gestão esportiva, os times europeus fazem valer mais os investimentos das empresas ao realizarem eventos e atividades com seus patrocinadores.

“Na Europa, há um trabalho de relacionamento de parcerias entre as partes que não é feito no Brasil. Os times de lá, inclusive, conseguem trabalhar a exposição de seus patrocinadores em lugares distintos, com públicos específicos”, afirma Somoggi.

Ele cita o exemplo do Manchester United. “Hoje, o clube tem mais de 2 milhões de torcedores cadastrados em seu site. É muito fácil levar qualquer informação de seus patrocinadores para esse público. Que empresa não gostaria de se associar a esse time?”, diz Somoggi.

Para Eduardo Muniz, professor de “branding” e marketing esportivo da ESPM, ainda falta planejamento das empresas que patrocinam esportes no Brasil. “Numa linha mais geral, os patrocinadores não avaliam os atributos de marcas e proximidade dos clubes”, afirma Muniz.

“O universo do futebol europeu é muito mais organizado do que o sul-americano”, diz o diretor de marketing da Semp Toshiba, Eduardo Toni. “Mas estamos no caminho de melhorar isso no Brasil.”

* http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/84037-patrocinio-a-futebol-tem-retorno-incerto.shtml


De mal a pior

Finalmente encontrei um aeroporto em condições de uso ruins ou até piores que o de Confins: Vitória-ES. Tudo bem que, assim como o nosso, está em reformas, mas a falta de sinalização e a lata de sardinha na qual os usuários são colocados são absurdas, desproporcionais ao tamanho do movimento, mesmo em um domingo.

Para mim este será um dos itens mais problemáticos da Copa do Mundo no Brasil: mobilidade. À exceção de São Paulo, nossas rodovias estão entre as piores do mundo; transporte ferroviário de passageiros, só existe no trecho que fiz, de Belo Horizonte a Vitória, semana passada, pela famosa “Vitória a Minas”, de “apenas” 13 horas de duração; previstas, já que nessa minha viagem houve um atraso de 50 minutos. E não haverá jogos da Copa na capital capixaba.

Nossos aeroportos estão superlotados; as obras de reformas atrasadas e quando ficarem prontas, teremos muitos “puxadinhos” bem pintados e improvisados país afora, como o “Internacional de Belo Horizonte”, por exemplo.

O outro grave problema para a Copa é a comunicação móvel. Telefonia celular e internet, cada dia piores, em todo o país.

Chamadas que não são completadas, que caem de minuto a minuto ou a famosa frase “fora de área de cobertura”.

Para conectar a internet, sofrimento com a lentidão e com as sucessivas quedas da conexão; isso quando há cobertura. Difícil identificar qual é a operadora que presta os piores serviços.

Impossível utilizar os serviços de duas delas em Lagoa Santa, ao lado do aeroporto.

 

Tite

Depois da conquista de hoje o técnico Tite resumiu o principal motivo do sucesso do Corinthians: “o coletivo supera o individual”. Incrível! E em dois anos, levou o time às conquistas do Brasileiro, Libertadores e Mundial, sem nenhuma estrela de primeira grandeza, mas com um grupo coeso e determinado.

Méritos também à diretoria que não o demitiu, quando a situação era quase insustentável.


Riscos nossos do dia a dia!

Diz Guimarães Rosa que “viver é muito perigoso”.

Sem dúvida, e cada dia mais, em qualquer lugar do mundo.

Vejam essa notícia que li no jornal A Tribuna, de Vitória, e a reportagem e foto do G1 do Espírito Santo. 

* “PF divulga imagens de mala que pegou fogo no Aeroporto de Vitória”

Fogo foi causado por solvente que estava na mala, disse Polícia Federal.
Acidente aconteceu na terça (11). Ninguém ficou ferido.

A Polícia Federal divulgou nesta sexta-feira (14) imagens da mala que pegou fogo ao ser retirada de um avião da companhia Gol no Aeroporto de Vitória. O acidente ocorreu na terça-feira (11). A perícia da PF constatou que uma lata de solvente se abriu dentro da mala e o líquido se espalhou pela bagagem. O passageiro responsável pela mala foi detido pelos policiais federais, prestou depoimento e foi liberado. Ninguém ficou ferido.

MALA

Entenda o caso
O avião tinha como origem a cidade de Guarulhos (SP). De acordo com a Polícia Federal, os funcionários do aeroporto retiravam as malas dos passageiros de dentro do bagageiro do avião quando perceberam que havia fumaça saindo da mala. Ao ser retirada de dentro do compartimento de cargas, a mala explodiu. A perícia da Polícia Federal foi acionada e fez análises do local. Em nota, a Gol disse que todos os passageiros desembarcaram normalmente e que, após inspeção e limpeza, o avião voltou a operar.

Foi constatado, segundo a Polícia Federal, que dentro da mala havia materiais de pintura. Um dos produtos transportados, era uma lata com solvente. Ela já havia sido utilizada e o fechamento manual acabou se abrindo durante o voo. O atrito com o fundo do avião produzi faíscas que culminaram na explosão da bagagem

Os policiais federais conduziram o passageiro que despachou a mala para a Superintendência da Polícia Federal, em São Torquato, Vila Velha, na região Metropolitana. Ele alegou que o solvente e os demais materiais que estavam dentro da mala era de uso profissional. O passageiro prestou depoimento, assinou um termo circunstanciado e foi liberado.

* http://g1.globo.com/espirito-santo/noticia/2012/12/pf-divulga-imagens-de-mala-que-pegou-fogo-no-aeroporto-de-vitoria.html


Verdade verdadeira do Duke!

Hoje…

DUKE

…no Super Notícia.


Destaque para Anselmo Ramon também na imprensa do Espírito Santo

A imprensa capixaba destaca o problemão no qual se enconttra o atacante Anselmo Ramon.

Que ele segure bem a onda e tenha cabeça para dar sequência à sua carreira e à vida.

Que mais este lamentável exemplo sirva para todos nós.

Assim como o álcool, o sono não combina com volante, por mais inteiro fisicamente que o motorista esteja.

Ao atropelar dois ciclistas e matar um, o jogador do Cruzeiro se junta aos colegas de profissão que já mataram em acidentes de carro: Edmundo que matou três em 1995; o também atacante Guilherme, dois em 2002, e Thiago Ribeiro, que matou um, em 2008.

E para complicar mais ainda o Anselmo Ramon não é habilitado.


Tiros n’água!

Volta e meia os “filósofos” do futebol discutem os motivos que estão afastando o torcedor dos estádios, em todo o Brasil. Falam de tudo: violência, preços, qualidade dos serviços nos estádios, nível do futebol praticado e etecetera e tal.

Mas nunca dão exemplos como este dos clubes itinerantes. Vejam a divisão de elite do Campeonato Mineiro de 2013: o novato Tombense, da cidade de Tombos, vai jogar no Ipatingão; o Nacional, de Nova Serrana jogará em Patos de Minas; o Guarani, de Divinópolis, mandará as suas partidas em Nova Serrana.

Na segunda divisão, o Ipatinga, que se mudou para Betim, vai jogar em Sete Lagoas.

E ainda querem que o torcedor prestigie!


Contratações do América fazem lembrar música do Chico Buarque

Sei não.

Como diz Chico Buarque em “Retrato e branco e preto”: “Já conheço os passos dessa estrada. Sei que não vai dar em nada…”

Está com cheio de mesmice, de sair catando jogadores país afora, antes de apostar na prata da casa.

Tentei falar com o Dr. Francisco Santiago sobre os novos contratados, mas, acredite: a telefonia móvel no Espírito Santo consegue ser pior que em Minas.

As pessoas aqui também não sabem dizer qual operadora é a péssima das péssimas, como diria o José Luiz Gontijo.

Além da dificuldade em completar a ligação; cai de minuto a minuto, e dependendo do lado do prédio em que você se encontra, não dá para entender o que o outro fala.

Mas pedi informações através do twitter ao empresário Roberto Tibúrcio que esclareceu algumas dúvidas.

Primeiro, perguntei pelo volante Claudinei, se é do do Boa, ele respondeu: 

Roberto Tiburcio@RobertoTiburcio

Chico! Ele mesmo! Vem emprestado pro América. O Eduardo (Uran) comprou 80% do passe dele, levou pro Figueirense e agora pro America.”

Depois perguntei pelo lateral Bernarndo; se é o que jogou no Jacaré, e a resposta veio:

“E´ ele mesmo!!! Bate bem na bola e tem velocidade, se adaptar bem ao sistema do Vinícius, pode ser surpresa.”

Sobre os demais “reforços”, o Roberto Tibúrcio respondeu:

“Sei não viu Chico…prefiro aguardar….alá….. Adilson Batista. rsrssssss”

 

Menos mal. Dos oito que estão sendo anunciados, dois são de ótimas referências e são jovens, 21 anos.

No mais, concordo com o Tibúrcio no uso da fala muito usada pelo Adilson: “Vamos aguardar”

* “Pacotão com oito reforços para 2013”

BRENO WAJTERSHAN E BRUNO TRINDADE

A diretoria do América anunciou, ontem, no CT Lanna Drumond, um pacotão de oito reforços para a temporada 2013. Todos os jogadores já estão com um pré-contrato assinado até o fim do ano que vem.

AFCNa foto do Emmanuel Pinheiro, Dr. Francisco Santiago, Marcus Salum e Jair Albano.
São eles: o lateral-direito, Gedeilson, que estava no Ipatinga, o zagueiro Edmário e o volante Juninho, que atuaram no Duque de Caxias, os volantes Claudinei e Doriva, que pertenciam ao Figueirense, o lateral-esquerdo, Vanderson, ex-América-RN, o lateral-direito Bernardo, que foi revelado pelo Atlético e estava sem clube, além do volante Alan Mota, que já havia sido anunciado antes pelo clube mineiro e que teve passagem pelo Ituano.

Além desses jogadores, o América também anunciou que o atacante Tiago Alves, que disputa o Campeonato Brasileiro Sub-20, será promovido ao elenco principal após o termino da competição.

Na coletiva de ontem, também foram anunciadas reformas no CT Lanna Drumond e a nova empresa de material esportivo do clube, Lupo.

* http://www.otempo.com.br/supernoticia/noticias/?IdNoticia=77005,SUP


Especulações

A visão do Márcio Mata sobre o assunto

MARCIOMATA


Mineirão e os novos velhos problemas, goleadas e expectativas

Samuel Venâncio, da TV Alterosa, twittou:

Samuel Venancio@samuelvenancio

“Tô achando que o “Curintia” num vai guentááá”

Sei não! Estes ingleses não mais aqueles, apesar de terem um Oscar, que desequilibra, como desequilibrou hoje!

E aquela confusão no Morumbi ontem? Na bola o Tigres não aguentaria mesmo o São Paulo, mas que os dirigentes do tricolor usam de expedientes truculentos há muitos anos, usam sim.

Quando a coisa aperta na bola, no intervalo, de repente os corredores que levam os jogadores ao vestiário ficam escuros. As luzes se apagam “misteriosamente” e o pau quebra.

Quando não são jogadores adversários é o trio de arbitragem que leva uns sopapos, sob ameaças. Também “misteriosamente” as luzes se acendem novamente, nenhum agredido vê ninguém estranho à sua volta, mas volta pro segundo tempo completamente atordoado.

Muitos clubes e árbitros já puseram a boca no trombone e tudo ficou por isso mesmo. Devido á força do São Paulo nos bastidores as acusações caem no folclore do futebol e são abafadas logo.

Os argentinos resolveram não voltar ao gramado e aí a repercussão está sendo grande e vai durar mais algum tempo.

Vamos ver se muda alguma coisa.

Alguns leitores estão manifestando justas preocupações em relação ao novo Mineirão: a cartolagem fala em torcida única já no clássico de reinauguração, dia 3 de fevereiro.

Caso se confirme isso será a primeira grande idiotice da nova era do “Gigante da Pampulha”. Atestado de burrice!

Para mudar isso a única saída seria um movimento popular, também quase impossível de acontecer devido a essa irracionalidade municipal entre atleticanos e cruzeirenses: as duas torcidas deveriam ir para as ruas, numa passeata que começaria em frente à sede do Cruzeiro, no Barro Preto, percorreria os poucos quartões até a sede do Galo, em Lourdes, e terminaria em frente ao Palácio da Liberdade, alguns quarteirões à frente.

Haveria repercussão nacional: arquirrivais se unindo contra a falta de bom senso dos dirigentes e cumplicidade das autoridades políticas.

Seria um protesto contra este atentado à razão de ser do futebol que é o torcedor e à beleza do espetáculo. Sem falar que essa de torcida única acirra ânimos e incentiva a violência.

Será que há uma amnésia coletiva? Ninguém se lembra que o Mineirão pegava mais de 100 atleticanos e cruzeirenses, separados por cordas e uma fila de policiais militares?

A sociedade está regredindo em civilidade, tolerância e respeito aos direitos individuais.

Outra preocupação: a forma de venda de ingressos para os jogos no futuro Mineirão.

Vejam essas observações do Rapha Rabello:

“Chico,

Matéria de hoje do superesportes: http://www.mg.superesportes.com.br/app/noticias/especiais/novo-mineirao/1,653,1,307/2012/12/12/noticia_copa_do_mundo,237045/com-lugares-marcados-e-venda-acessivel-mineirao-espera-extinguir-cambistas.shtml

Sérios problemas à vista. Me chamou a atenção a seguinte parte:

“Em alguns modos de venda, como na internet, você terá a possibilidade de escolher o seu lugar. Nos pontos de venda também. Mas as vendas em totens de autoatendimento e loteria esportiva, você não verá o mapa, mas poderá dizer em qual setor pretende ficar. Então, você terá um número naquele setor”, explica Barra.”

Até ajustar isso, certamente os problemas serão gigantes. Quanto a querer acabar com cambista, pura ilusão. Até hoje não se tem notícia que alguma organização ou algum clube tenha conseguido isso em nenhum lugar do mundo. Eles sempre arrumam um jeito. 

E o América, hein!? Pelo que tenho ouvido nos noticiários o técnico Vinícius Eutrópio está entrando na mesma dos seus antecessores, indicando contratações de fulanos, cicranos e beltranos de outros estados, para dar sequência à cantilena do Coelho de desprezar a sua prata da casa antes de testá-la devidamente.

Tomara que eu esteja enganado! 

O taxista Admilson, cujo ponto é no Bairro Barroca, foi quem me levou até a estação ferroviária em Belo Horizonte ontem cedo. Atleticano, estava apavorado com a goleada que o “Galinho” tomou do Vitória no jogo de ida pela final da Copa do Brasil Sub-20.

Queria entender o que aconteceu com a meninada.

É simples e vale para juniores ou profissionais. Normalmente, um time toma goleada em três circunstâncias: pior time; pior preparado técnica, física ou psicologicamente ou soberba, quando acha que já ganhou.

Neste caso acredito que tenha sido essa última alternativa. Nas últimas semanas a imprensa tem enchido demais a bola da base atleticana e isso costuma contaminar, especialmente jovens. Os camaradas começam a achar que são mais do que realmente são e quando acordam já foram engolidos pelos adversários.


Prefeito saiu “moído” do estúdio da Globo! Mas, foi em Vitória!

Senhoras e senhoras,

o ritmo é de férias e fim de ano baixa “espírito natalino”, “confraternização universal” e essas coisas que fazem o comércio faturar, a economia fluir e todos nós relaxarmos e nos divertirmos um pouco.

Estou em Vila Velha-ES, praia de Itaparica, sol rachando; uma beleza danada.

Mais tarde ou amanhã vou postar mais fatos e contar o resto da viagem de trem de Beagá a Vitória, pela “Vitória a Minas”.

Agradeço demais aos senhores que escreveram sobre essa viagem, dando dicas ou perguntando alguma coisa.

Sobre a poeira, é o seguinte: na classe executiva, as janelas ficam fechadas por causa do ar condicionado, e os passageiros quase não são atingidos.

Na classe econômica é que o bicho pega, já que as janelas ficam abertas, por causa do calor infernal. Dei uma descida na cidade de Conselheiro Pena, em homenagem aos meus amigos Geraldo Celso Abreu e Valdívio Marcos de Almeida, que já foram bancários lá, nos anos 1960, e contam histórias sensacionais do lugar. Fiz questão de pisar naquele chão para contar a eles. Menos de dois minutos e parecia que estava em outro planeta, de tanto calor.

Sobre a não venda de cerveja ou qualquer bebida alcóolica: era liberado, porém, quem não sabe se comportar sob os efeitos do álcool acabou com este prazer de tanta gente. Costumava haver tumulto, brigas e a dona da ferrovia resolveu acabar com a festa.

O Juliano Coelho reclamou: “Somente faltou foto de minha cidade “Governador Valadares”” 

Calma, meu caro. Só postei fotos da primeira metade da viagem. Tenho uma de “Goval” e depois mostrarei.

Aliás, estou aqui para me encontrar com uma turma ótima da sua bela terra, para comemorarmos o aniversário do dentista Marcelo Godinho e do filho Marcelinho.

Hoje cedo assisti uma ótima aula de jornalismo no Bom “Dia Espirito Santo”, da Globo.

O prefeito de Vitória, João Coser, está começando a se despedir da população, já que dia 31 encerra o seu segundo mandato consecutivo.

Foi convidado pelo telejornal para falar do livro que ele está lançando hoje, sobre os oito anos à frente da prefeitura.

Muito elegante, terno alinhado, tem semelhança física com o Carlos Arthur Nuzman, dono do COB.

Pensei em mudar de canal porque achei que seria uma entrevista tipo “ação entre amigos”, mas a conversa foi ficando interessante.

O apresentador, Vinícius, muito sorridente e gentil, passou a bola para uma repórter que estava numa praça com moradores da cidade que tinham perguntas ao prefeito.

A primeira já foi na canela, sobre promessas não cumpridas. O prefeito manteve a postura e explicou que “infelizmente” é impossível fazer tudo em “apenas” oito anos.

Daí a pouco o próprio apresentador do telejornal perguntou ao senhor João Coser, porque ele não cumpriu a principal promessa de campanha do primeiro mandato que foi o Metrô de Vitória.

O homem culpou o ex-governador Paulo Hartung, o governo federal e saiu pela tangente, dizendo que eles optaram pelo BRT, que ficou “bom também”.

O apresentador voltou à carga e disse:

__ Mas era a sua principal promessa, inclusive com uma imagem exibida na campanha eleitoral, que mostrava como a cidade ficaria.

E o prefeito escorregou de novo, já meio desconcertado.

Aí entra novamente a repórter direto da praça com outro morador, que espinafrou com o prefeito por causa de mais uma promessa não cumprida.

E mais desculpas e justificativas.

E o apresentador Vinícius, sempre sorridente, emendou do estúdio:

__ O senhor não conseguiu eleger a sua sucessora, fulana de tal. Acha que foi uma forma de protesto da população?

E o prefeito já sem a empáfia do início da entrevista, pôs culpa na candidata, na campanha dela, no programa de governo apresentado por ela e bla, bla, bla…

O apresentador voltou à carga:

__Mas ela não ficou nem em segundo lugar, senhor prefeito!

E ele arrumou mais desculpas, disse que defende a “alternância de poder” e etecetera e tal.

Para concluir, mais um cidadão de Vitória, que queria se “despedir” do prefeito João Coser.

__E aí? O senhor é muito vaselina e não respondeu nenhuma das perguntas que foram feitas por nós, inclusive da praça que o senhor prometeu arrumar, tirar os mendigos e torná-la segura.

João Coser, que continuava com o seu livro não mão, mas não conseguiu mostrar nem a capa, disse que aquele sujeito era oposicionista, que não gostava dele de jeito nenhum, e que já havia explicado que a obra foi feita sim e que os mendigos são protegidos pela legislação que impede que a prefeitura os remova e bla, bla, bla… 

Ou seja; saiu moído do telejornal e por mais que tentasse embromar, como quase todo político, foi questionado por jornalistas e populares, até que a máscara caiu.

Há muito tempo não vejo isso em nossas Gerais.