Blog do Chico Maia

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De férias na Itatiaia, João Vitor prestigia seus candidatos de domingo

O João Vitor Xavier tirou esta semana de férias na Rádio Itatiaia para dar força aos seus candidatos a prefeito e vereador em BH e interior de Minas.

MATOZINHOS

Nesta foto está em Matozinhos com o Vinícius Araújo, da Centrogás (direita), candidato a vereador, número é 44.200.

À esquerda o Fernando, pai do Vinícius, gente boa demais da conta, conceicionense radicado em Matozinhos há mais de 20 anos.

O João Vitor participou da carreata e caminhada do Vinícius na semana passada e depois participou de reunião com a Apae, com a diretoria, alunos e familiares, quando formalizou um recurso parlamentar para a aquisição de um Kombi 0 km, atendendo pedido do Vinícius.


Homenagem ao ex-jogador, Dr. Amaury de Castro

Ainda sobre o mês de setembro, Antônio Catão Jr. lembrou de um personagem ilustre da história do nosso futebol e do cotidiano de Belo Horizonte, que se foi:

“Chico,
Cabe aqui lembrar do falecimento no mês de Setembro do Dr. Amaury de Castro, grande jogador do Cruzeiro na década de 50, quando usava o salário que recebia para se manter na Faculdade de Medicina.
Excelente Jogador o posteriormente Pediatra da mais alta competência, de quem tive o privilégio de ser paciente e amigo de convívio íntimo familiar.
Saudações Alvinegras!”


Ufa!

Do twitter da

Segundona Mineira

@segundonamg

NACIONAL SEGUE NA SEGUNDONA MINEIRA! Campeonato recomeça no próximo dia 10. Em instantes, mais informações no Blog da Segundona Mineira!

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A FMF divulgou nota oficial com o inicio do campeonato para quarta feira da semana que vem (10/10).

Segue abaixo o link da nota:

Profecias e justificativas de setembro e outubro

Que outubro seja infinitamente melhor que setembro para o futebol mineiro, mas pelo menos para o América, já começou muito mal. Marcus Salum teve que se afastar temporariamente do futebol, para dar total assistência à esposa, que sofreu um acidente. Dr. Francisco Santiago é ótimo e acrescenta, mas o Salum fará falta demais, principalmente neste momento delicado do time.

 

Ave Alex! 

No Cruzeiro o mês começou tendo o meia Alex como principal assunto. Dispensado pelo Fernebahce, fala que voltará a um dos clubes onde se deu bem: Cruzeiro, Palmeiras ou Coritiba.

Volta ao futebol brasileiro com 36 anos de idade, mas sempre foi um atleta cuidadoso com a sua extra-campo, sem excessos.

Seja para onde for, trata-se de uma aquisição de risco. Pode arrebentar, assim como também frustrar as expectativas. Mas o risco seria menor em um desses três clubes, onde ele já tem ambiente e contaria com paciência maior da torcida.

Se tiver “bala na agulha” para enfrentar os dois concorrentes, o Cruzeiro deveria encarar.

 

Bola de cristal 

No Galo, o técnico Cuca disse que previa um setembro ruim, de baixa do time, considerada “normal” para ele. Não sei baseado em quê ele afirmou isso, mas agora acha que outubro será o mês da retomada das vitórias. Continuo sem entender a base tomada para essa previsão, mas fica a torcida para que esteja certo.

Explicações para momentos ruins são difíceis mesmo, até para os profetas do acontecido da imprensa. Agora é um tal de “eu falei”, “eu disse que isso ia acontecer”, e blábláblá…

 

Bairrismo exacerbado 

Muitos colegas preferem culpar as arbitragens pelos empates e derrotas dos nossos times, mas esse bairrismo ocorre em todos os estados. Prestem atenção nos comentaristas do Rio, São Paulo, Sul e Nordeste. A maioria absoluta senta o bambu nos apitadores, mesmo nos lances onde há dificuldade de definição até nas reprises da TV.

No Grêmio 1 x 1 Santos os companheiros gaúchos acharam justa a expulsão do Neymar; os paulistas disseram que o árbitro quis “aparecer” ao expulsá-lo.

 

Mais bairrismo 

Ano passado perguntei ao Carlos Alberto Parreira se ele sofria muito com o bairrismo da imprensa brasileira, e ele respondeu, na lata: “É o maior inferno para qualquer técnico da seleção; paulistas puxam para São Paulo; cariocas para o Rio; mineiros para Minas; sulistas para o Rio Grande e sempre foi e será assim”.

 

Sorte e azar 

Muita gente gosta também de recorrer à sorte e ao azar para justificar desempenhos. Uma nota no O Globo de segunda-feira dizia que o Fred deu “sorte” para marcar o gol da vitória sobre o Flamengo, que por sua vez deu “azar” ao ver o Bottinelli perder o pênalti, defendido pelo Diego Cavalieri.

Nada a ver. Não é à toa que Fred e Cavalieri pertencem a um seleto grupo de profissionais muitíssimo bem pagos. É a famosa relação “custo/benefício”.

 

Se Deus quiser… 

Esse tipo de argumento é o mesmo da maioria dos treinadores e jogadores: “se Deus quiser”; infelizmente “Deus não quis”; “Deus ajudou”…

Mas se esquecem que Deus está com todos, até com quem não acredita nele.


Imprensa de BH deveria cobrar é da Federação Mineira de Futebol

Emerson Romano, da Itatiaia, twittou:

“Até quando a Federação Mineira vai insistir com campeonatos assim. Atenção para os públicos: http://migre.me/aXYeQ . Pra mim é falência”

Referia-se ao Campeonato Mineiro da 3ª Divisão e indicava o excelente “Blog da Segundona Mineira”, do juizforano Vitor Lima Gualberto, que aliás, é a melhor fonte informativa da competição e dos seus participantes.

O Emerson tem razão, mas a FMF só vai mudar quando toda a imprensa de Belo Horizonte pressionar.

Nos últimos três anos, só eu falo da triste situação desta competição, que já começa errada pelo nome oficial. A Federação a chama de “segunda divisão”, quando na realidade é a terceira.

E, em 2010, eu só gastava tempo e espaço com ela por causa do meu time, o Democrata de Sete Lagoas. Mas graças a isso vi surgir o Bernard.

E como a competição apresenta bons valores, em quase todos os times, em 2011 e 2012 passei a ver com mais interesse; também por me solidarizar com os demais clubes e dirigentes, que sofrem com o descaso da FMF com a competição.

Desorganizada, mal programada e consequentemente desinteressante para o público e deficitária para quem participa.

Coisas da cartolagem brasileira e seus seguidores mineiros. Clubes tradicionais como o Democrata, Valeriodoce e vários outros só a disputam porque sonham voltar à elite do futebol mineiro, e este é o único caminho correto.

Outros, são propriedades de empresas e empresários, que fazem dos times barrigas de aluguel para manter seus jogadores sob contrato ou revelar algum e negociá-lo por uma boa grama.

Caso, por exemplo, do Coimbra, que pertence ao banco BMG.

À Federação interessa que quanto mais participantes, melhor, pois assim faturará mais com inscrições de atletas e outras tantas taxas.

A imprensa da capital nem toma conhecimento que a disputa existe, pois acha que as cidades destes times não lêem jornal, não assistem TV nem ouvem rádio; ou que só se interessam por Atlético, Cruzeiro, clubes cariocas, paulistas, europeus e às vezes o América.

Só quando é para ridicularizar a disputa ou os seus participantes é que os colegas de BH dão espaço. Mas deveriam dar porrada é na Federação para que ela mudasse a sua forma de tratar a terceira divisão.

Agora, por exemplo, o Campeonato está parando há três semanas por causa de briga no TJD entre Nacional de Uberaba e Montes Claros.

A FMF deveria usar os mesmos mecanismos que usa na primeira divisão para evitar que houvesse paralisação na terceirona, mas, não está nem aí.

A primeira fase foi bem interessante, com bons jogos e jovens jogadores se destacando em muitos times. Vi quatro partidas do Democrata.

Aí, na hora de haver motivação maior do público, nas fases decisivas, o campeonato para.

Inacreditável, e mantém este quadro triste reclamado pelo Romano, relatado pelo blog do Vitor Lima.

Vejam aí:

A falta do torcedor nos estádios

 Vitor Lima Gualberto

O Campeonato Mineiro da Segunda Divisão sentiu falta dos torcedores no estádio na primeira fase da competição. A média de público da última divisão mineira é de apenas 125 pagantes.

O destaque de público é o Nacional de Uberaba, que após alguns anos está de volta ao futebol profissional e tem uma média de 415 torcedores por jogo no Uberabão.

Quem também vem fazendo bonito com relação à média de público como mandante é o Valeriodoce, que leva, em média, 351 torcedores por jogo ao Israel Pinheiro. Em terceiro vem a Ituiutabana – outra equipe que está de volta ao profissionalismo -, com 272 torcedores por jogo no Coleto de Paulo. Logo em seguida vem o Montes Claros, com 213 torcedores por jogo. Veja as estatísticas abaixo.

5 maiores públicos
1º) Nacional 1×0 Montes Claros – 512 torcedores
2º) Valeriodoce 1×0 Itaúna – 491 torcedores
3º) Nacional 3×1 CAP Uberlândia – 397 torcedores
4º) Minas Futebol 8×0 Contagem – 396 torcedores
5º) Ituiutabana 1×0 Nacional – 373 torcedores

5 menores públicos
1º) Arsenal 0x1 Itaúna – 3 torcedores
2º) Esportiva Guaxupé 0x1 União Luziense – 3 torcedores
3º) Arsenal 0x6 Coimbra – 5 torcedores
4º) Jacutinga 0x0 Santarritense – 9 torcedores
5º) União Luziense 2×2 Jacutinga – 9 torcedores

Conforme o Blog da Segundona Mineira já havia noticiado, Arsenal, Contagem, Esportiva Guaxupé, Itaúna, Siderúrgica e União Luziense disputaram a primeira fase longe de suas respectivas cidades.

* http://www.segundonamineira.blogspot.com.br/2012/10/a-falta-do-torcedor-nos-estadios.html


Homenagem ao ex-ponta Elter, do América e Atlético, que morreu dia 30

Com que prazer recebi este “comentário” do grande Marilton Borges, porém, com uma notícia triste, e pouco ou nada falada pela imprensa de Belo Horizonte. 

Fala da morte do Elter, ponta esquerda que foi do América, Atlético e vários outros clubes, que se tornou ídolo no Avaí, onde foi homenageado póstumamente.

Começou jogar no mesmo time onde começou o Roberto Batata, saudoso atacante do Cruzeiro, que também morreu precocemente.

Confira: 

“Eltinho foi embora hoje. Mas paquerando na Net, achei este blog e ainda fiquei sabendo que existe uma placa no Serra Dourada, em Goiás, homengeando-o como o autor do primeiro gol naquele estádio. Saudades!!!” 

Marilton Borges 

* “Blog Memória Avaiana

Um espaço de celebração de nossa avaianidade. 

Nascido em Belo Horizonte (MG), em 27/10/1952, Elter Geraldo Alves Coelho é um ponta-esquerda que iniciou no futebol no time amador do Bigan Esporte Clube, fundado em 1962 por Nagib Bahmed Júnior (Bigan é Nagib ao contrário).

Com futebol de campo e de salão, o Bigan utilizava uma camisa tricolor igual ao do Fluminense carioca e seus jovens atletas eram obrigados a cumprir uma série de exigências para continuar jogando: não fumar, não beber e tirar notas sempre acima de 6 na escola.

Foi do Bigan que saiu Roberto Batata (Cruzeiro) e foi de lá que o América (MG) foi buscar, em 1967, o ponta-esquerda Élter para fazer parte do seu time juvenil. Elter se tornou  um dos destaques do time campeão mineiro de 1971. Éder (ex-Atlético e ex-Grêmio) era seu reserva imediato.

Em 1973 teve o seu passe livre e foi jogar no Uberaba (MG), onde foi duas vezes campeão do interior mineiro. Seu futebol era comparado ao de Mário Sérgio por procurar sempre a linha de fundo e marcar os seus golzinhos.

Em 1976 voltou a destacar-se, sendo o terceiro colocado na Bola de Prata da Revista Placar. Chegou a fazer dupla de ataque com Cafuringa. Em 1979 disputou o campeonato paulista pelo  Grêmio Catanduvense.

Elter foi contratado pelo Avaí em 1980, sendo recepcionado por João Salum (por onde anda) e Chico Peixeiro. Foi considerado a primeira grande contratação daquele ano para a Taça de Prata, a estreia avaiana na segunda divisão do campeonato brasileiro.

Sua primeira partida com a camisa do Leão da Ilha foi em 24/02/1980, no Clássico contra o Figueirense na abertura da Taça de Prata.

O ex-ponta-esquerda faleceu em 30 de Setembro de 2012 de cirrose hepática e cãncer. Seu corpo foi sepultado no Cemitério do Bonfim, em Belo Horizonte.

Ficha (in) completa do jogador:

1967-1972 – América-MG

1973-1974 – Uberaba-MG
? – Vila Nova-GO
? – Comercial-MG

1976 – Atlético-MG

1976 – Ceará-CE

1977 – Caldense-MG
1979 – Grêmio Catanduvense-SP

1980 – Avaí

1987 – Esportivo-MG

 * http://blogmemoriaavaiana.blogspot.com.br/2012/05/por-onde-anda-elter.html


Teste para detectar possíveis craques

O companheiro Carlos Cruz enviou uma informação que pode interessar muito a garotos e seus pais, que sonham com o mundo do futebol.

Uma boa oportunidade de testar se joga mesmo ou se outra profissão é o melhor caminho.

Vejam aí:

* “O amigo Pascoalino, ex-árbitro de futebol e funcionário de carreira do TRT é um dos nossos incentivadores do futebol amador. Ele agora é um dos responsáveis pelo Projeto Atleta do Futuro, no Campo do Saga, no bairro São Gabriel, um trabalho com forte apelo social.

Ele conta com nosso apoio para divulgar a “peneirada” que será realizada em seu campo nesta terça-feira, a partir das 13h, para atletas da categoria juvenil e júnior. Os garotos interessados devem levar calção, meião e chuteira. Serão formadas equipes para a disputa da Seletiva do Campeonato Mineiro e outras competições. 

Mais informações pelos números 9571-98335 – 8856-8868 – 9235-2740, com os coordenadores do projeto.

Abs,

Carlos Cruz”


O treinador que mandou dispensar o Alex

De longe, é impossível entrar no mérito de uma pendenga lá no futebol turco, entre o treinador e o meia Alex.

Fiz uma consulta no “são” Google sobre o tal Aykut Kocaman, nascido em 5 de abril de 1965 na cidade de Sakarya.

No Wikepedia apareceu o seguinte:

TREINADOR 

“… é um ex-jogador turco e atualmente é técnico do Fenerbahce.

Prêmios

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Huuummm; muito bem!

Pelos “sintomas”, está parecendo recalque, com requintes de muito ciúme da fama de um estrangeiro, brasileiro, que chegou lá e ganhou a fanática torcida do Fenerbahce.

Mas é aquela história, de longe qualquer julgamento não passa de cornetagem e pitaco, pois não sei como está o Alex e as razões do treinador para mandar dispensá-lo.


Treinador ganha a queda de braço e dispensa Alex

Ele e o treinador Aykut Kocaman, que assumiu o time para a atual temporada, não se deram bem, e o sujeito dizia abertamente que Alex não o agradava. Era questão de tempo, e hoje a degola desejada pelo chefe se consumou.

Do portal Terra:

* “Após ganhar estátua na Turquia, Alex é afastado do Fenerbahce”

ALEX

O meio-campista brasileiro Alex, um dos maiores ídolos da história do Fenerbahce, foi afastado do elenco, informou o clube nesta segunda-feira, através de uma nota no site oficial.

“Hoje, às 11h (5h de Brasília), o diretor técnico Aykut Kocaman comunicou que Alex será afastado da equipe”, apontou o comunicado, que, por sua vez, não apresenta mais detalhes sobre a surpreendente decisão. Contatada pelo Terra, a assessoria de imprensa do jogador também desconhecia os motivos da decisão.

O veterano meia, que foi revelado pelo Coritiba, teve importantes passagens por Palmeiras, Cruzeiro e Seleção Brasileira. Alex joga no Fenerbahce desde 2004 e, a partir de 2007, se tornou capitão do clube de Istambul.

Após participar de mais de 330 partidas e marcar 170 gols, Alex é tido como uma verdadeira lenda pela torcida. Há pouco mais de duas semanas, o meia brasileiro chegou a ganhar uma estátua próxima ao estádio do clube e se tornou o segundo jogador da história do Fenerbahce a receber a homenagem.

Alex, que desperta o interesse de diversos clubes do Brasil, já disse que dará prioridade aos times nos quais atuou anteriormente.

* http://esportes.terra.com.br/futebol/europeu/campeonato-turco/noticias/0,,OI6192736-EI20452,00-Apos+ganhar+estatua+na+Turquia+Alex+e+afastado+do+Fenerbahce.html?ECID=BR_RedeSociais_Twitter_0_Noticia


Membro de torcida condenado a 18 anos e a história do nosso futebol no Museu Abílio Barreto

Notícias positivas que merecem grande destaque, mas que a grande mídia fala pouco.

A primeira se refere ao cerco aos baderneiros que usam o futebol para seus negócios pessoais e instintos violentos.Polícia e Justiça do Rio estão na cola dessa cambada e a cada semana punem algum, de todas as facções, de todos os clubes, ao contrário de Minas, onde as coisas andam muito devagar, quase parando nessa área, e pouca gente punida para servir de exemplo.

Notícia publicada pelo Lancenet, ainda em setembro.

A outra é do portal do O Tempo, hoje, a respeito da mostra sobre a história do futebol mineiro, muito legal, que está ocorrendo no Museu Abílio Barreto.

Confira:

* “Líder de torcida do Flamengo é condenado a 18 anos de prisão”Marlon Cesar Soares Alvarenga utilizou arma de fogo em confronto contra vascaínos, em maio do ano passado, em Niterói.

Briga teve dez baleados e mais de cem feridos O Tribunal do Júri da Comarca de Niterói condenou, nesta quarta-feira, Marlon Cesar Soares Alvarenga, conhecido como Touché, líder da Torcida Jovem do Flamengo, a 18 anos de reclusão, inicialmente fechado, por seis tentativas de homicídio qualificado e por quadrilha armada.

Os crimes foram cometidos contra torcedores de uma facção do Vasco, em briga na Praça do Barreto, em Niterói, antes da final da Taça Rio de 2011, em maio daquele ano.

Marlon, durante o combate, utilizou arma de fogo e foi preso apenas cinco dias depois da confusão, no dia 6 de maio, quando se apresentou no 78º Departamento de Polícia, em Fonseca, Niterói, mesma delegacia na qual foram encaminhados os envolvidos no conflito. O confronto resultou em dez baleados e 102 torcedores acabaram detidos.

Os outros dois réus que faziam parte do processo, Rafael Coutinho Azarit e Raphael de Souza, foram absolvidos pelo primeiro crime (tentativa de homicídio), mas foram condenados quanto ao segundo delito (quadrilha armada). Porém, como são primários, o Ministério Público irá rever o processo para formular a proposta de suspensão do mesmo.

Na sentença, o juiz Peterson Barroso Simão, presidente do Júri, considerou que Marlon tinha consciência da tragédia que estava fomentando e lembrou que, em pouco tempo, o Brasil sediará importantes eventos esportivos.

– Considerando que o esporte existe para dar alegria e felicidade às pessoas, e não para fomentar tragédias, com confronto de torcidas rivais, ele poderia ter agido de outra forma e não o fez, tendo ciência inequívoca de sua ilicitude. Com o dolo específico, não encontrou limites para agir contra as pessoas e a sociedade, mesmo que em praça pública e em plena luz do dia. Mau exemplo deixado ao país que no futuro próximo sediará a Copa do Mundo e Olimpíadas – declarou, via assessoria de imprensa.

* http://www.lancenet.com.br/minuto/Lider-torcida-Flamengo-condenado-prisao_0_768523267.html#ixzz27mkr9RmW

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Aberta em agosto, exposição sobre a trajetória do esporte em BH atrai cada vez mais visitantes” 

Memória do futebol agradece 

Expectativa é que a mostra seja atração para turistas durante a Copa das Confederações

DÉBORA FERREIRA

Especial para O Tempo

MUSEUDOFUTEBOLFOTO DOUGLAS MAGNO

Contribuições. Maior parte do acervo exposto no Museu Histórico Abílio Barreto foi emprestada por colecionadores, clubes e até por jogadores de futebol 

No país do futebol, acompanhar a história do esporte não é fácil devido à falta de material à disposição do público. Em Belo Horizonte, essa lacuna foi preenchida, ainda que temporariamente, no embalo da Copa das Confederações, em 2013. Aberta em agosto deste ano, as visitações à exposição “Trajetórias do futebol na capital mineira”, idealizada e realizada pelo Museu Histórico Abílio Barreto, superam as expectativas, e a esperança que a mostra seja um dos atrativos para os turistas que estarão na capital mineira no ano que vem para o evento da Fifa. A mostra será encerrada em setembro de 2013.

A exposição traz à memória dos mineiros fatos e curiosidades em forma de fotos, camisas, flâmulas e até contratos de jogadores, como o primeiro de Wilson Piazza, ainda no extinto Esporte Clube Renascença.

Parte integrante de uma coletânea que retrata a história de Minas Gerais, a mostra apresenta a muitos o primeiro time de futebol de Belo Horizonte, o Sport Club, criado em 1904, e imagens dos extintos campo do Atlético, no bairro de Lourdes, e do América, onde hoje está localizado o Mercado Central, no centro da cidade.

São mais de dez times belo-horizontinos retratados, sendo alguns já nem existem mais e outros que ainda permanecem, mesmo que de forma não profissional.

Para compor o acervo, a curadora Letícia Dias Schirm explica que houve contribuição de colecionadores, de clubes de futebol e até mesmo de ex-jogadores. “Parte do acervo é das instituições. Algumas plantas arquitetônicas são da Prefeitura de Belo Horizonte, e grande parte vem de colecionadores particulares”, conta.

As pesquisas para a construção dessa exposição começaram em fevereiro e, segundo Letícia, houve uma grande preocupação com a divisão do modesto espaço. “Tentamos fazer uma divisão democrática, não só entre os times grandes, mas entre todos os clubes do futebol, oficiais e amadores”, diz.

Uma das grandes atrações da instalação é um mapa, construído pelo próprio Abílio Barreto, que localiza os campos de futebol, de várzea e oficiais, de Belo Horizonte. “Foram considerados quatro momentos para montar o mapa: os anos de 1953, 1967, 1989 e 2008. Muitos já nem existem mais, e percebemos que, a partir da década de 60, há uma proliferação muito grande de campos nas periferias”, explica Letícia.

Outra obra que desperta a atenção do público é a vídeo-galeria, que fica em um espaço à parte. Um clipe que relata diferentes “experiências” no futebol, como gols de pebolim, no videogame e gols amadores, é repetido a todo momento.

Para complementar o espaço, há algumas informações escritas, traduzidas para o inglês e o espanhol, e poemas sobre futebol.

Pacaembu

Museu de SP é o maior da América Latina

No Brasil, exposições que resgatam a história de futebol não são muito comuns. O maior do país sobre o assunto é o Museu do Futebol, localizado no estádio do Pacaembu, em São Paulo, que conta com instalações fixas, em que há atrações interativas e obras históricas com personagens como Pelé e Garrincha e outros grandes nomes e mais 15 salas temáticas.

Inaugurado na década de 40 e com constantes reformulações, é o maior e mais moderno museu de futebol de toda a América Latina. O acervo é formado por mais de 1.400 fotos e mais de seis horas de vídeos.

O design das instalações possui um aspecto futurista e o teto do museu é a própria arquibancada do estádio. Os torcedores podem visitá-lo de terça-feira a domingo, das 10h às 18h, exceto nos dias de jogos. A entrada custa R$ 6. O Museu do Futebol é uma iniciativa do poder público com parceiros privados, sob administração do Instituto de Arte do Futebol Brasileiro. (DF)

* http://www.otempo.com.br/otempo/noticias/?IdNoticia=212969,OTE&IdCanal=3