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Membro de torcida condenado a 18 anos e a história do nosso futebol no Museu Abílio Barreto

Notícias positivas que merecem grande destaque, mas que a grande mídia fala pouco.

A primeira se refere ao cerco aos baderneiros que usam o futebol para seus negócios pessoais e instintos violentos.Polícia e Justiça do Rio estão na cola dessa cambada e a cada semana punem algum, de todas as facções, de todos os clubes, ao contrário de Minas, onde as coisas andam muito devagar, quase parando nessa área, e pouca gente punida para servir de exemplo.

Notícia publicada pelo Lancenet, ainda em setembro.

A outra é do portal do O Tempo, hoje, a respeito da mostra sobre a história do futebol mineiro, muito legal, que está ocorrendo no Museu Abílio Barreto.

Confira:

* “Líder de torcida do Flamengo é condenado a 18 anos de prisão”Marlon Cesar Soares Alvarenga utilizou arma de fogo em confronto contra vascaínos, em maio do ano passado, em Niterói.

Briga teve dez baleados e mais de cem feridos O Tribunal do Júri da Comarca de Niterói condenou, nesta quarta-feira, Marlon Cesar Soares Alvarenga, conhecido como Touché, líder da Torcida Jovem do Flamengo, a 18 anos de reclusão, inicialmente fechado, por seis tentativas de homicídio qualificado e por quadrilha armada.

Os crimes foram cometidos contra torcedores de uma facção do Vasco, em briga na Praça do Barreto, em Niterói, antes da final da Taça Rio de 2011, em maio daquele ano.

Marlon, durante o combate, utilizou arma de fogo e foi preso apenas cinco dias depois da confusão, no dia 6 de maio, quando se apresentou no 78º Departamento de Polícia, em Fonseca, Niterói, mesma delegacia na qual foram encaminhados os envolvidos no conflito. O confronto resultou em dez baleados e 102 torcedores acabaram detidos.

Os outros dois réus que faziam parte do processo, Rafael Coutinho Azarit e Raphael de Souza, foram absolvidos pelo primeiro crime (tentativa de homicídio), mas foram condenados quanto ao segundo delito (quadrilha armada). Porém, como são primários, o Ministério Público irá rever o processo para formular a proposta de suspensão do mesmo.

Na sentença, o juiz Peterson Barroso Simão, presidente do Júri, considerou que Marlon tinha consciência da tragédia que estava fomentando e lembrou que, em pouco tempo, o Brasil sediará importantes eventos esportivos.

– Considerando que o esporte existe para dar alegria e felicidade às pessoas, e não para fomentar tragédias, com confronto de torcidas rivais, ele poderia ter agido de outra forma e não o fez, tendo ciência inequívoca de sua ilicitude. Com o dolo específico, não encontrou limites para agir contra as pessoas e a sociedade, mesmo que em praça pública e em plena luz do dia. Mau exemplo deixado ao país que no futuro próximo sediará a Copa do Mundo e Olimpíadas – declarou, via assessoria de imprensa.

* http://www.lancenet.com.br/minuto/Lider-torcida-Flamengo-condenado-prisao_0_768523267.html#ixzz27mkr9RmW

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Aberta em agosto, exposição sobre a trajetória do esporte em BH atrai cada vez mais visitantes” 

Memória do futebol agradece 

Expectativa é que a mostra seja atração para turistas durante a Copa das Confederações

DÉBORA FERREIRA

Especial para O Tempo

MUSEUDOFUTEBOLFOTO DOUGLAS MAGNO

Contribuições. Maior parte do acervo exposto no Museu Histórico Abílio Barreto foi emprestada por colecionadores, clubes e até por jogadores de futebol 

No país do futebol, acompanhar a história do esporte não é fácil devido à falta de material à disposição do público. Em Belo Horizonte, essa lacuna foi preenchida, ainda que temporariamente, no embalo da Copa das Confederações, em 2013. Aberta em agosto deste ano, as visitações à exposição “Trajetórias do futebol na capital mineira”, idealizada e realizada pelo Museu Histórico Abílio Barreto, superam as expectativas, e a esperança que a mostra seja um dos atrativos para os turistas que estarão na capital mineira no ano que vem para o evento da Fifa. A mostra será encerrada em setembro de 2013.

A exposição traz à memória dos mineiros fatos e curiosidades em forma de fotos, camisas, flâmulas e até contratos de jogadores, como o primeiro de Wilson Piazza, ainda no extinto Esporte Clube Renascença.

Parte integrante de uma coletânea que retrata a história de Minas Gerais, a mostra apresenta a muitos o primeiro time de futebol de Belo Horizonte, o Sport Club, criado em 1904, e imagens dos extintos campo do Atlético, no bairro de Lourdes, e do América, onde hoje está localizado o Mercado Central, no centro da cidade.

São mais de dez times belo-horizontinos retratados, sendo alguns já nem existem mais e outros que ainda permanecem, mesmo que de forma não profissional.

Para compor o acervo, a curadora Letícia Dias Schirm explica que houve contribuição de colecionadores, de clubes de futebol e até mesmo de ex-jogadores. “Parte do acervo é das instituições. Algumas plantas arquitetônicas são da Prefeitura de Belo Horizonte, e grande parte vem de colecionadores particulares”, conta.

As pesquisas para a construção dessa exposição começaram em fevereiro e, segundo Letícia, houve uma grande preocupação com a divisão do modesto espaço. “Tentamos fazer uma divisão democrática, não só entre os times grandes, mas entre todos os clubes do futebol, oficiais e amadores”, diz.

Uma das grandes atrações da instalação é um mapa, construído pelo próprio Abílio Barreto, que localiza os campos de futebol, de várzea e oficiais, de Belo Horizonte. “Foram considerados quatro momentos para montar o mapa: os anos de 1953, 1967, 1989 e 2008. Muitos já nem existem mais, e percebemos que, a partir da década de 60, há uma proliferação muito grande de campos nas periferias”, explica Letícia.

Outra obra que desperta a atenção do público é a vídeo-galeria, que fica em um espaço à parte. Um clipe que relata diferentes “experiências” no futebol, como gols de pebolim, no videogame e gols amadores, é repetido a todo momento.

Para complementar o espaço, há algumas informações escritas, traduzidas para o inglês e o espanhol, e poemas sobre futebol.

Pacaembu

Museu de SP é o maior da América Latina

No Brasil, exposições que resgatam a história de futebol não são muito comuns. O maior do país sobre o assunto é o Museu do Futebol, localizado no estádio do Pacaembu, em São Paulo, que conta com instalações fixas, em que há atrações interativas e obras históricas com personagens como Pelé e Garrincha e outros grandes nomes e mais 15 salas temáticas.

Inaugurado na década de 40 e com constantes reformulações, é o maior e mais moderno museu de futebol de toda a América Latina. O acervo é formado por mais de 1.400 fotos e mais de seis horas de vídeos.

O design das instalações possui um aspecto futurista e o teto do museu é a própria arquibancada do estádio. Os torcedores podem visitá-lo de terça-feira a domingo, das 10h às 18h, exceto nos dias de jogos. A entrada custa R$ 6. O Museu do Futebol é uma iniciativa do poder público com parceiros privados, sob administração do Instituto de Arte do Futebol Brasileiro. (DF)

* http://www.otempo.com.br/otempo/noticias/?IdNoticia=212969,OTE&IdCanal=3


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Comentários:
3
  • Obrigado pelo “incentivo”, Alisson Sol… raramente vc também assim procede! rsrsrs…

  • Alisson Sol disse:

    Ué, neste caso tenho de afirmar que o comentário do Marcão de Varginha é irretocável!

  • – O Tribunal do Júri da Comarca de Niterói, apesar estar cumprindo sua obrigação, está de parabéns pela celeridade em julgar esse crime cometido por Marlon Cesar Soares Alvarenga, que agora vai pagar (se é que vai continuar recluso) por sua irracionalidade; talvez apareça um advogado que fica de plantão em porta de cadeia (nada contra esses distintos profissionais) procurando defendê-lo alegando que seu “cliente” é de boa índole, de boa família, tem residência fixa, e outras artimanhas jurídicas, para livrá-lo de uma “injusta” condenação! Quem dera se essa celeridade fosse copiada pelos demais tribunais da federação… Parabéns àqueles que presidiram tal julgamento!

    – Também estão de parabéns os idealizadores da exposição sobre a trajetória do esporte em BH, exposto no Museu Histórico Abílio Barreto! Com certeza dá pra “voltar ao tempo” e verificar desde a época em que o futebol era praticado por respeito, amor à camisa e ao público, e não como nos tempos atuais, onde impera a lei do mais forte, ou do melhor apadrinhado e/ou protegido! A CBF, as Federações Estaduais e o STJD que o digam…

    – Uma excelente e abençoada semana à todos, independente da agremiação que defendem!