Blog do Chico Maia

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Faltou a jogada mágica

O advogado Gerardo Figueiredo Junior enviou a opinião dele sobre o jogo do Atlético contra o Grêmio:
“Caros,
O jogo acabou há cerca de cinco minutos e ainda assim continuo esperando uma jogada mágica do Ronaldinho ou um drible fabuloso do Bernard que possam mudar o placar…
Sejamos realistas, o Galo ainda tem chances reais de chegar ao título deste ano, e não digo isso apenas por dizer. Na soma dos turnos, o Galo tem quatro pontos e o grêmio apenas um.
Isso seria mais do que suficiente dentro de uma estratégia bem formulada. O único problema é que não estamos somando pontos contra adversários mais fracos, ao contrário do Fluminense.
“Ah, mas a arbitragem ajudou o Flu ontem e não marcou duas faltas sobre o Berola no segundo tempo hoje!”
Não custa lembrar que a arbitragem tirou dois pontos do Flu no primeiro turno, exatamente no jogo contra o Galo. Não foi a arbitragem que saiu de Recife derrotada para o Náutico, ou foi?
O árbitro errou no jogo de hoje, mas infelizmente o Berola está colhendo os frutos de uma fama indigesta: a de simular faltas. Ou alguém acha que os árbitros não entram em campo sabendo quem é quem?
Enfim, vencer o Grêmio em Porto Alegre foi fundamental naquele momento e o empate não seria ruim em Belo Horizonte, não fossem os tropeços do início deste turno.
Volto a dizer que o campeonato ainda está nas mãos do Galo, mas começa a escapar entre os dedos, não por conta dos jogos decisivos, mas em razão dos outros resultados.
A pergunta que vale o prêmio é “como voltar a jogar o futebol maravilhoso do primeiro turno”? Talvez isso não aconteça e o título venha assim mesmo.
Só que neste momento, times tidos como mais fracos são adversários tão importantes quanto Flu e Grêmio!
Quarta-feira teremos uma nova chance de vencer fora, contra um time de “menor expressão”.
Abraços a todos.”
Gerardo Figueiredo Junior

Apito amigo dá uma força pro Flu

O Fluminense venceu com dificudades o Náutico hoje, em Volta Redonda.

Até o analista do Globoesporte.com achou que o árbitro deu uma mão importante para que os três pontos fossem conquistados.

Veja:

* “lance capital”

42 do 2º tempo

Um erro de Pablo dos Santos Alves poderia ter mudado o resultado do jogo. Ele deixou de marcar um pênalti claro de Gum, que deslocou Kim no ar.

 A classificação do Globoesporte.com

CLASSIFICAÇÃO P J V E D GP GC SG %
1 Fluminense 56 26 16 8 2 43 18 25 71.8
2 Atlético-MG 51 24 15 6 3 39 17 22 70.8
3 Grêmio 48 25 15 3 7 37 21 16 64
4 Vasco 43 25 12 7 6 32 26 6 57.3
5 São Paulo 39 25 12 3 10 37 28 9 52
6 Botafogo 39 25 11 6 8 39 31 8 52
7 Internacional 37 25 9 10 6 30 22 8 49.3
8 Cruzeiro 35 25 10 5 10 32 35 -3 46.7
9 Corinthians 35 25 9 8 8 28 24 4 46.7
10 Ponte Preta 33 25 8 9 8 30 32 -2 44
11 Santos 33 26 8 9 9 31 35 -4 42.3
12 Portuguesa 32 26 8 8 10 28 30 -2 41
13 Náutico 31 26 9 4 13 31 42 -11 39.7
14 Bahia 31 25 7 10 8 26 27 -1 41.3
15 Coritiba 28 25 8 4 13 38 45 -7 37.3
16 Flamengo 28 24 7 7 10 24 34 -10 38.9
17 Sport 24 25 5 9 11 22 35 -13 32
18 Palmeiras 23 26 6 5 15 25 36 -11 29.5
19 Figueirense 22 26 5 7 14 29 45 -16 28.2
20 Atlético-GO 20 25 4 8 13 26 44 -18 26.7

Ronaldinho e a torcida do Galo; Montillo; Borges e a publicidade com a seleção

O site do Atlético destaca a sintonia fina entre Ronaldinho Gaúcho e a massa do Galo.

Aliás, essa foto que o Domênico Bhering publicou em seu twitter, no dia do clássico com o Cruzeiro, é uma imagem marcante, que mostra a força que a torcida representa para o time.

MASSA

Como não poderiam entrar no Independência, proibidos por essa idiotice das forças de seguranças de Minas, os atleticanos foram manifestar o seu apoio na saída do ônibus da Cidade do Galo.

 * “Força da Massa motiva Ronaldinho

Ronaldinho vive um momento especial no Atlético e conta com o apoio da torcida no jogo deste domingo, contra o Grêmio, pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro.

A partida contra a equipe gaúcha acontecerá às 16h deste domingo, no Estádio Independência.

“Agora é que entra esse ingrediente, lembrar de tudo que aconteceu (jogo em Porto Alegre). A gente vai com tudo para poder conquistar essa vitória e sabe que precisa muito do apoio do torcedor porque é um dos jogos mais complicados do campeonato. Então, agora, conta tudo, tudo serve como motivação”, afirmou R49.

RONALDINHO

“Tem que continuar da mesma forma que vem sendo. A torcida do Galo sempre apoia e, nesse jogo, tem que apoiar mais ainda que nos outros porque é um dos jogos mais difíceis que a gente vai ter. É a hora que tem que contar com tudo, todo mundo tem que dar o máximo e também a gente precisa muito do torcedor”, acrescentou Ronaldinho, que destacou seu momento positivo no Atlético.

“Estou muito feliz, o momento da equipe é muito bom, estou podendo ajudar com boas atuações, fazendo o que gosto de fazer que é dar assistências e criar boas jogadas. Enfim, estou feliz pelo momento e espero continuar assim até o final do campeonato”, comentou o craque alvinegro.

* http://www.atletico.com.br/noticias/?p=13251

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Outro que se deu bem aqui foi o atacante Borges, que conquistou a torcida cruzeirense com os seus gols e dedicação.

Ele faz muita falta ao time, mas pode voltar contra o São Paulo, segundo o portal Gazeta press: 

* “No Cruzeiro, Borges se coloca à disposição de Roth: “Estou de volta””

Do correspondente Wanderson Lima

O atacante Borges, recuperado de dores na coxa, garante que, se o técnico Celso Roth quiser, ele estará pronto para entrar em campo e ajudar o Cruzeiro na partida de domingo, contra o São Paulo, no Morumbi. O jogador, que treinou entre os reservas na última quinta-feira, afirmou que não sente mais dores.

“Depende do homem (Celso Roth). O homem é que decide. Foi o primeiro trabalho. O Celso perguntou bastante como eu estava me sentindo. Na semana passada fiquei fazendo trabalho físico. Estou me sentindo muito bem. O mais importante é voltar a treinar”, declarou.

O atacante cruzeirense lamentou as constantes lesões e revelou que chegou a entrar em campo sentindo dores para ajudar a Raposa. “Não é fácil. Cheguei e tive lesão no tornozelo. Joguei alguns jogos tomando injeções. Tornozelo é complicado. Depois senti um incômodo na coxa, mas continuei jogando. O doutor me segurou, mas agora estou de volta e espero ajudar”, disse.

Borges espera dificuldades na partida contra o São Paulo e afirma que, se o Cruzeiro vencer por 1 a 0, já será ótimo. “Um a zero está bom demais. A gente sabe que é muito difícil jogar contra o São Paulo. Merece muito respeito. Como o Cruzeiro, que está acostumado a brigar por títulos. Temos a consciência de que será um jogo muito difícil, e 1 a 0 está de bom tamanho”, finalizou.

BORGES

* http://www.gazetaesportiva.net/noticia/2012/09/cruzeiro/no-cruzeiro-borges-se-coloca-a-disposicao-de-roth-estou-de-volta.html

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Por outro lado, há o risco de o time ficar sem o seu jogador mais importante, de acordo com o Hoje em Dia:

* “Montillo reclama de dores e é dúvida para duelo com São Paulo”

A passagem de Montillo pela seleção da Argentina, apesar do jogador sequer ter atuado na derrota para o brasil, 2 a 1, trouxe más notícias para o Cruzeiro. o jogador voltou sentindo dores na coxa esquerda e pode ser desfalque para o duelo contra o São Paulo, no domingo, 16h, no Morumbi.

O camisa 10 cruzeirense realizou tratamento na quinta na Toca da Raposa. O jogador sequer foi a campo, onde acontecia um coletivo. Caso não possa atuar, Souza será o substituto do argentino.

Ceará relizou atividade física à parte dos demais companheiros. O jogador também é dúvida pelo lado celeste para o confronto contra os paulistas. O lateral-direito reclama de dores musculares.

* http://www.hojeemdia.com.br/esportes/cruzeiro/montillo-reclama-de-dores-e-e-duvida-para-duelo-com-s-o-paulo-1.36479

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Essa é boa e mostra como a seleção brasileira, formada quase que só com jogadores “estrangeiros”, vem perdendo prestígio popular no decorrer dos anos.

* “Torcida ‘ignora’ patrocinadores da Seleção Brasileira, aponta pesquisa”

Mais de 40% dos entrevistados não associou equipe a nenhuma das 13 parceiras da CBF

Uma pesquisa inédita desenvolvida pela Stochos Sports & Entertainment materializou o distanciamento da Seleção Brasileira de seu público.
Questionados sobre qual marca associariam como patrocinadora da Seleção (veja infográfico abaixo), 40,5% dos 8.329 entrevistados foram incapazes de mencionar sequer um dos 13 parceiros da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O entrevistado poderia responder até três marcas.

O baixo recall (termo em inglês usado para medir o nível de memorização de uma marca) é significativo se comparado ao alto volume de recursos injetados por estas empresas, mas os resultados, dizem especialistas em marketing, têm relação direta com a performance da equipe e o trabalho de ativação da marca feito pelas empresas.

– Se eu fosse presidente de uma destas empresas, me preocuparia com este resultado. Não existe pensar apenas em visibilidade, é preciso uma estratégia conjunta. A própria CBF precisa de um grande trabalho de marca, a Seleção está muito banalizada ultimamente – opinou José Carlos Brunoro, presidente do Conselho da BSB, empresa especializada em marketing e gestão de negócios do esporte.

De todas as patrocinadoras, as quatro primeiras colocadas no ranking da lembrança abocanharam 104,6% das respostas. O índice superou os 100% porque a pesquisa era de resposta múltipla. Por outro lado, nada menos que sete atingiram menos de 1% das pessoas.

– Muitas empresas são tímidas em relação ao que poderiam fazer. O número de marcas também gera este índice dos que não souberam responder. Quanto mais exclusividade, melhor – disse Cesar Gualdani, sócio-diretor da Stochos.

A carteira de anunciantes da CBF, no entanto, só cresce (em 2011, a entidade faturou R$ 193,1 milhões). Em agosto de 2012, fechou com a  Mastercard, e outras cotas deverão ser vendidas.

Mas na contramão do clichê, neste caso a propaganda não tem sido a alma do negócio.

Leia mais no LANCENET! http://www.lancenet.com.br/selecao/Pesquisa-mostra-publico-patrocinadores-Selecao_0_777522421.html#ixzz277L2KUUS


Vasco: artilheiro se sente desvalorizado por atraso de salário e corte d’água!

E imaginar que o Atlético pré-Alexandre Kalil vivia situação semelhante e já teve até jogadores despejados de hotel por falta de pagamento.

Vejam o Vasco como está nessa reportagem do O Globo:

* “Artilheiro Alecsandro se sente desvalorizado por causa dos atrasos salariais e pelo corte no fornecimento de água”

VASCOClube foi abastecido por caminhões-pipa na última semana (Foto: Alexandre Cassiano / Agência o Globo) 

Empresa cumpre acordo, e água
volta à Colina após uma semana

Clube, que recorreu a caminhões-pipa para cobrir o consumo de água em seu estádio, vai parcelar dívida em 36 vezes. Dirigentes trocam farpas

Os dias de seca chegaram ao fim em São Januário. Nesta quinta-feira, a Cedae, empresa estadual responsável pelo fornecimento de água, cumpriu o acordo feito nessa quarta e voltou a abastecer o Vasco, que passou a última semana tendo de recorrer a caminhões-pipa. Às 6h, já havia funcionários no estádio para o serviço. O clube deve mais de R$ 1,3 milhão por quatro meses de atraso no pagamento. O valor será parcelado em 36 vezes. Quem interveio foi o presidente da companhia, após a promessa cruz-maltina de quitar imediatamente a primeira parcela.

O problema gerou mal-estar no clube. Alecsandro disse que se sente desvalorizado com tantas más notícias extracampo, por ser um patrimônio do clube. Além disso, dirigentes trocaram farpas em programa da Rádio Manchete na noite de quarta-feira. O vice-presidente jurídico do clube, Aníbal Rouxinol, declarou que a culpa pela interrupção no fornecimento de água em São Januário foi do departamento financeiro. Em resposta, o ex-vice de finanças e ainda vice geral, Nelson Rocha, avaliou a declaração de Rouxinol como “imbecil”.

Mesmo com parte dos treinos transferidos para o CFZ e a viagem para Varginha, onde o time enfrentou o Cruzeiro, domingo, foi necessário apelar por conta do consumo de 60 mil litros diários. Em alguns banheiros, o funcionamento da água era irregular, e a ordem no estádio era economizar em locais como restaurantes e até na irrigação do gramado. O uso de galões de água foi a saída provisória. Na quarta, um homem sofreu um tombo ao subir na marquise do estádio, sem qualquer equipamento, para despejar água na cisterna. Ele não se feriu.

* http://globoesporte.globo.com/futebol/times/vasco/noticia/2012/09/empresa-cumpre-acordo-e-agua-volta-colina-apos-uma-semana.html


Gilson Kleina: salário alto, proporcional ao tamanho do problema!

Que situação a do Palmeiras, hein!? 

O futebol é desse jeito. E imaginar que ano passado, Atlético e Cruzeiro viviam este inferno nessa época do ano; e em 2010 o Galo esteve em situação até pior!

O clube paulista recorreu ao Gilson Kleina, que é quase mineiro, de tanto que treinou o Villa, Ipatinga e outros.

Agora tem a oportunidade de trabalhar no Palmeiras, e ganhar salário que nunca ganhou antes: R$ 300 mil mensais.

Mas a situação delicada: herói ou vilão, com a corda no pescoço em todos os jogos.

Sucesso a ele, mas a missão de salvar o time da degola é espinhosa!

Veja detalhes da ida dele, da Ponte Preta para o Parque Antarctica, publicados pela Folha de S. Paulo:

* “Plano B”

Gilson Kleina chega ao comando do Palmeiras com pouca experiência na primeira divisão

O técnico escolhido pelo Palmeiras para tentar evitar a ida do time para a Série B tem curta carreira na primeira divisão. Ainda assim, já viveu dois rebaixamentos.

Gilson Kleina, 44, que rescindiu ontem contrato com a Ponte Preta para assumir o comando do vice-lanterna do Brasileiro, tem no currículo apenas 96 jogos na elite.

Dos 12 maiores clubes do país, apenas o Inter tem um técnico com menos bagagem, já que Fernandão está no primeiro ano como treinador.

Nos poucos momentos em que esteve na Série A, Kleina raramente foi bem. Ele participou das campanhas que culminaram no rebaixamento do Paysandu, em 2005, e no do Paraná, em 2007.

Seu aproveitamento na primeira divisão, que inclui ainda outra passagem pelo Paraná, um período no Criciúma e a fase atual na Ponte, é de apenas 36%, pouco melhor que o do Sport nesta temporada, hoje o melhor time da zona do rebaixamento.

O único título de sua carreira, iniciada há dez anos no Villa Nova-MG após trabalhar como assistente de Abel Braga até no Olympique de Marselha-FRA, foi o Alagoano de 2006, com o Coruripe.

Ele teve passagens por equipes que nunca chegaram à elite do Brasileiro, como Duque de Caxias-RJ, Cianorte-PR e Caldense-MG. Em 2009, esteve no Boavista, time do Rio que não disputa nem a Série D do Nacional.

Um currículo bem diferente do de Luiz Felipe Scolari, que deixou o time na semana passada. O treinador já comandou a seleção brasileira, foi campeão de Copa do Mundo, Libertadores, Brasileiro e Copa do Brasil.

O Palmeiras será o primeiro time que já conquistou títulos nacionais a ser dirigido por Kleina. No ano passado, o técnico recusou uma proposta do Fluminense para continuar na Série B com a Ponte Preta -conquistaria o acesso posteriormente.

“Assim como decidi vir para a Ponte, que me fez um vencedor, chega um momento em que é preciso dar um salto”, afirmou o técnico na despedida da equipe campineira, décima colocada no campeonato e na qual estava desde o final de 2010.

Kleina acertou com o Palmeiras na segunda sondagem do clube. Ele nunca foi o preferido, apesar de ter aparecido na primeira lista de técnicos desejados pelo presidente Arnaldo Tirone. Emerson Leão, Jorginho e Dorival Júnior estavam na frente.

Kleina recusou a proposta recebida no domingo porque desejava um contrato maior do que os três meses inicialmente oferecidos pelo clube.

Depois de a negociação com Paulo Roberto Falcão, que está desempregado, fracassar, Tirone voltou a procurar Kleina e selou um acordo até o fim de 2013 e com salário de R$ 250 mil -Scolari recebia R$ 700 mil.

O Palmeiras pagou cerca de R$ 500 mil em multa para a Ponte. Kleina exigiu uma rescisão alta ao clube. Em janeiro, há eleição, e um eventual novo presidente poderia não bancá-lo no cargo.

Diretoria troca toda a comissão técnica, e nova vem da Ponte

DO ENVIADO A ITU

Gilson Kleina não chegou sozinho a Itu, onde o Palmeiras se prepara para o jogo de sábado, ante o Figueirense.

O pacote do novo treinador inclui dois auxiliares, Jair e Juninho, o preparador físico Fabiano Xhá e o preparador de goleiros Palha, que trabalhavam na Ponte Preta.

Eles irão substituir a antiga comissão técnica de Luiz Felipe Scolari. Após o treino de ontem, Anselmo Sbragia, preparador físico, e Carlos Pracidelli, preparador de goleiros, se despediram dos jogadores. O auxiliar Murtosa e o coordenador Galeano já haviam deixado o time.

“Infelizmente foram esses os profissionais que acabaram pagando”, afirmou o volante Marcos Assunção.

Kleina, que chegou ontem a Itu quando o treino já tinha acabado, será apresentado hoje pelo clube.


Governo assumiu a Copa mas não consegue ficar livre das suspeições de fraudes

Essa Copa do Mundo entrará para a história como a Copa da “Suspeição”, ao invés da prometida Copa da “iniciativa privada”, do finado presidente da CBF, Ricardo Teixeira.

Notícia da Folha de S. Paulo de ontem: 

* “Governo contrata empresa de ex-coordenador da Copa”

2014
Diretor da KPMG Consultoria coordenou, até 2011, ações para Mundial

O Ministério da Justiça contratou, sem licitação, uma empresa de consultoria cujo diretor participou, até dezembro último, de ações do governo para a Copa de 2014.

A KPMG Consultoria receberá quase R$ 10 milhões para fazer um diagnóstico das necessidades de segurança das 12 sedes do Mundial e para auxiliar o governo federal a realizar a futura licitação dos chamados Centros Integrados de Comando e Controle, estruturas físicas que reunirão policiais para fazer a segurança do evento.

Um dos diretores da consultoria KPMG é Alcino Reis Rocha, que até 30 de dezembro do ano passado era funcionário do Ministério do Esporte e coordenava o Gecopa, grupo criado pelo governo para organizar os preparativos para o Mundial.

Rocha, que deveria cumprir quarentena de quatro meses antes ir para a iniciativa privada, começou a fazer a intermediação da KPMG com o governo em 25 de abril, cinco dias antes do encerramento de sua quarentena.

Como coordenador no Ministério do Esporte, Rocha acompanhava os trabalhos do Ministério da Justiça, que também integrava o grupo e que agora contratou a empresa na qual ele é diretor da área de grandes eventos.

Na negociação com o governo para o Mundial, Rocha se apresenta como um dos diretores do projeto e, como experiência, vale-se dos tempos de coordenador do Gecopa.

Foi para Rocha, por exemplo, que o Ministério da Justiça pediu uma proposta da KPMG para prestar consultoria sobre o Mundial.

Também foi ele, que, em ofício ao ministério no mês passado, pediu cópia integral do processo de contratação da empresa.

A KPMG admite que o contratou em razão da experiência no governo, mas diz que a contratação foi técnica e ressalta a experiência nos Jogos de Londres neste ano.

Embora não tenha ocorrido licitação, a pasta afirma que levantou preços no mercado e que a KPMG, em um primeiro momento, perdeu a disputa para a FGV, que ofereceu o mesmo serviço por R$ 9,9 milhões -contra os R$ 13 milhões da consultoria na qual Rocha é diretor.

Ao analisar as propostas, porém, o Ministério da Justiça decidiu mudar o projeto após “amadurecimento do conceito de centro de comando e controle”. Entre o primeiro projeto e o “amadurecimento”, passou-se um mês.

As alterações, “mínimas” segundo o despacho do Ministério da Justiça, foram suficientes para uma nova rodada de preços. A KPMG, então, chegou ao mesmo patamar que a FGV havia oferecido, com R$ 48 mil a menos.

O ministério justificou a contratação da KPMG sem licitação afirmando que a empresa era “a única capaz da plena execução do objeto pretendido, uma vez que atende integralmente as exigências do projeto básico”.

Outro lado

Ministério diz que obedeceu a critérios técnicos

DE BRASÍLIA

O Ministério da Justiça disse que “não há qualquer relação entre a contratação da KPMG com qualquer funcionário de seus quadros”. “A escolha obedeceu a critérios eminentemente técnicos.”

Sobre a quarentena de Alcino Reis Rocha, o ministério afirma que “o processo foi feito conforme determinações legais”. Segundo a pasta, o contrato de consultoria irá “proporcionar mais economia, precisão e agilidade na implantação do sistema de comando e controle”.

O ministério disse que o contrato foi sem licitação em razão da complexidade do serviço e que houve o aval da área jurídica para a “notória especialização”.

André Coutinho, sócio da KPMG, disse que pesou para a contratação de Rocha sua experiência na Copa. “O conhecimento que ganhou ao participar do desenvolvimento, no Ministério do Esporte, do assunto Copa obviamente foi um diferencial”, disse.

A KPMG afirma que o envolvimento de Rocha no processo da contratação da empresa foi nulo.


Viva a volta do JB

Este blog virou uma confraria onde todas as tribos se encontram, trocam ideias, informações e “escaramuças”.

Alguns mais longevos e frequentes, fazem falta quando dão uma sumida.

É o caso do JB Cruz, que, para a nossa satisfação, reapareceu e ainda justificando o motivo do sumiço de alguns dias.

Até atleticanos reclamaram da ausência dele, e aí está a volta do JB, a quem agradecemos por prestigiar o blog:

“CARO CHICO E COLEGAS DO BLOG…

Voltei depois de levar o TIO GIGGIO de volta a sua terra natal,(PÁDUA-ITÁLIA)…O querido tio quase que partiu dessa para a melhor depois do segundo gol do galo(Ronaldinho)…Agora estou pronto para o embate com nossos colegas galistas..Brincadeiras e gozações serão aceitas de bom grado; Ofensas, ignoro !! Grandes, CLAYTON e DUDU GALOMAIO, Estamos AÍ !!!!!”


A avacalhação continua a mesma!

Do blog da Segundona Mineira, do Vitor Lima Gualberto:

* “No final da tarde desta quarta-feira, após o Montes Claros entrar com recurso no TJD contra a decisão do julgamento de ontem que absolveu o Nacional de Uberaba por ter colocado atleta em condição irregular na primeira rodada do Campeonato Mineiro da 2ª Divisão, a Federação Mineira de Futebol em nota oficial, decidiu adiar o início da 2ª fase do certame que teria início no próximo final de semana. Em data oportuna, ou seja, após resolução do imbróglio jurídico, a Federação fará divulgação da tabela. Tal fato pode atrasar o início da 2ª fase por tempo indeterminado, pois, dependendo do julgamento do recurso, o perdedor poderá recorrer ainda à instância superior prejudicando ainda mais o andamento da competição.”

* wwww.segundonamineira.blogspot.com


“O América perdeu a sua essência”

A melhor análise que li sobre o atual América foi essa que recebi de um americano que vai a todos os jogos do time.

Confira o que escreveu o Marcelo de Abreu Amorim:

“O América perde mais uma na série B.

Desta vez para a “forte” equipe do Bragantino que, recentemente, havia perdido oito jogos seguidos nesta mesma competição.

Não vamos tapar o sol com a peneira e culpar o Neneca, porque no primeiro tempo, o futebol do América já era péssimo.

O que está acontecendo?

A resposta é mais simples do que parece.

A média de idade do time que começou jogando nessa terça-feira era de exatos 30 anos e dois meses. 

Um Clube com tanta tradição na formação de jovens jogadores não pode dar chance somente a ex-atletas em atividade, em detrimento da prata da casa.

Uma coisa é mesclar juventude e experiência, fórmula consagrada e vitoriosa em outras ocasiões. Outra coisa é trazer uma barca repleta de atletas que já deram o que tinham que dar ou que nunca renderam nada em clube algum, tais como: Boiadeiro, Rodrigo H., Everton Luiz, Vinícius Simon, Dirceu, Pará, Agenor, Marquinhos Paraná, Tiago H., Tiaguinho, Sciriolli, Geovani, Ewerton, Pimpão, Romão, Timbó, Glauber, Gilberto (do Galo) e Adeílson.

Isto é descaso com a pouca receita de que o clube dispõe; negligência de quem contrata.

Neneca, Alessandro, Gilberto, Luciano, Fábio Jr., Alessandro, Gabriel, Dudu, Leandro Ferreira, Rodriguinho eram mais do que suficientes para formar uma espinha dorsal experiente.

Se fosse para apostar, que as apostas fossem feitas nos jovens atletas que aqui estavam – alguns nem aqui estão mais – e que hoje não compõem nem o banco de reservas, como Matheus, Patrick, Rafael S., Bruno Maia, Lula, Otávio, Moisés, Bryan, China, Kaká, Kaio, Soares e outros campeões brasileiros Sub-20.

Falta identificação com a camisa. O descaso é evidente.

O América perdeu a sua essência.

Os chamados times grandes do país lançam jovens promessas a todo instante; no mínimo, se derem certo, formarão equipes fortes e/ou deixarão os cofres cheios no futuro.

O América não entendeu a dinâmica da coisa ainda e prefere pagar salários altos a ex-jogadores, sem compromisso ou identificação com o Clube.

Identificar que algo está errado não é tão difícil assim. Minha esperança acabou com o Milagres, que também preteriu a base.

Se fosse pra perder para Bragantino, Ipatinga, Boa Esporte… que ficasse com os jovens. LUTA NÃO IRIA FALTAR.

Fui a todos os jogos do turno e, com a chegada do Mauro Fernandes, minha saga acabou. A filosofia é igual à dos anteriores. Basta abrir o site do América e ver a notícia principal: Dirceu (nova contratação) à disposição nesta quarta-feira.

Enquanto o pensamento continuar assim, as coisas não vão melhorar.

O América precisa se redescobrir.

Os jovens atletas merecem uma chance, de preferência no mineiro, para, aí sim, descobrir as reais necessidades de contratação e não atender a interesses de empresários; enfim, precisamos buscar a nossa essência.

E os profissionais que no Coelho estão hoje, em algumas esferas, não a representam com dignidade.”

Marcelo de Abreu Amorim


Fla x Galo a R$5; a falta que o dinheiro faz no Cruzeiro; filho do João e o velho América

O Flamengo lançou promoção para lotar o Engenhão contra o Atlético dia 26: ingresso a R$ 5,00.

Para ser campeão, isso não pode significar problema para nenhum pretendente.

No caso do Galo, é jogo para Vitor fechar o gol mais uma vez; Marcos Rocha mostrar no Rio que a convocação para a seleção foi justa; Réver e Leonardo Silva justificarem o apelido bobo de “torres gêmeas”, dado por alguns companheiros da imprensa; Junior César, mostrar que acertou ao trocar o Urubu pelo Galo; Pierre e Leandro Donizete manterem a pegada; Bernard também mostrar que mereceu a convocação pelo Mano; Jô dar o ar da graça novamente; coadjuvantes importantes como Danilinho e Berola surpreenderem como fazem periodicamente, e Ronaldinho Gaúcho fazer a diferença, de novo.

Ou seja: é jogar o que não foi jogado contra o Náutico.

Manter-se na prateleira de cima dá retorno a todo o mundo alvinegro, conforme mostra essa notícia do Superesportes sobre a venda de pay per view:

“Atlético é o quarto no ranking do pay per view e já faturou R$ 22 milhões em 2012”

Thiago de Castro – Superesportes

O Atlético é o quarto clube do Brasil que mais vende pacotes do Campeonato Brasileiro de pay per view em 2012. Corinthians, Flamengo e São Paulo são os que ficam na frente do Galo no ranking.

Até o momento, a venda de pay per view já garantiu R$ 22 milhões para os cofres alvinegros por conta do campeonato deste ano. O valor ainda pode ser aumentado até o fim do Nacional.

O valor é fechado ao final do campeonato e pago em 2013 pela emissora detentora dos direitos de transmissão.

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Parece que entrou em ação a operação “Cachimbo da Paz” no Cruzeiro, para sossegar a língua nervosa do Celso Roth que estava em rota de colisão com o presidente Gilvan de Pinho Tavares por causa da qualidade dos jogadores que ele tem para escalar.

Meio emburrado, o treinador disse na coletiva de ontem que ele a diretoria defendem as mesmas ideias, mas deixando claro que a torcida tem que se preocupar sim com o relacionamento entre as partes. Deixou dúvidas no ar, mas engoliu a seco uma possível recomendação que deve ter recebido para baixar o tom das suas falas.

Menos mal porque Cruzeiro e seu treinador estavam começando a seguir a mesma linha errada do Palmeiras com Felipão, que deu no que deu.

E o Celso sabe, que está na marca do pênalti, há alguns jogos, por isso, baixou o tom. Deve estar guardando um “desabafo” para quando a hora chegar.

No frigir dos ovos, os dois lados estão certos, devido às circunstâncias vividas pela Raposa, nessa época de cofres vazios.

Só deu para contratar jogadores “disponíveis” no mercado, mas todos têm um custo, mesmo sem vínculos com outros clubes.

Por exemplo, o Tinga. Dr. Gilvan precisava contratá-lo na época, porque além de bom jogador, é um nome do futebol brasileiro.

Mas Tinga, com 34 anos, só aceitava vir para Belo Horizonte se o contrato fosse de três anos. Sabe como é, né?

Em fim de carreira é preciso garantir o “pé de meia” e capta-se de onde surgir, da melhor forma possível.

Sempre tem um desesperado querendo!

O Cruzeiro queria o contrato de um ano, mas o procurador do jogador bateu pé: “há outros interessados, e ele só sai de Porto Alegre por três anos”.

Fazer o quê? Negócio fechado.

Mas, com 34 anos, as contusões de qualquer jogador são mais freqüentes e a recuperação mais demorada.

E o treinador, com outros jogadores com problemas desses, mais suspensões, nível técnico fraco de outros e em um campeonato duro como esse, só pode ficar irritado mesmo quando as cobranças por resultados vêm.

Dizia Marcelo Guzella, saudoso comandante do futebol do Atlético em três épocas distintas: “em casa onde falta pão, todo mundo grita e ninguém tem razão”.

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Hoje tem amistoso da seleção brasileira. Não me interesso por jogos amistosos, mas quando se trata de Brasil x Argentina, vale uma olhada; ainda que seja com “visão dinâmica”, como diria o mestre Kafunga.

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Conversei ontem com o Fernando Rocha, grande jornalista do Vale do Aço. Ele disse que apesar da péssima campanha, o Ipatinga tem um jogador que se destaca, que merece ser melhor observado pelos três da capital, pois há paulistas e cariocas rondando: o goleiro Elton Leite.

Tem “pedigree”, pois é filho do João Leite, um dos grandes nomes da posição que o nosso futebol já teve.

Disse mais o Fernando:

“__ O Elton tem uma virtude especial onde o pai era deficiente: nas saídas do gol.”

Com quase dois metros de altura, Elton jogou no junior do Grêmio, e é acompanhado de perto pelo pai em quase todos os jogos em Ipatinga.

A mãe dele, Eliana Aleixo, foi uma das grandes jogadoras de vôlei do Minas Tênis Clube e seleção brasileira.

O nome Elton é uma homenagem do João e da Eliana, ao tio “Eltinho” (irmão da Eliana), que foi um ótimo goleiro de futsal do Olímpico e seleção mineira.

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Que jogo feio esse do América contra o Bragantino. Duas equipes ruins, tentando ganhar na marra.

O Bragantino levou a melhor porque tinha mais fôlego, correu mais o jogo todo, pois tem um time cuja média de idade é inferior.

Lamentável ver o América com tantos veteranos em campo ao mesmo tempo, com tanta expectativa positiva que gerou ano passado e no início deste ano, com seu time de juniores, campeão brasileiro e ótima campanha na Copa SP. 

Aí, dá munição ao Duke …DUKE

… hoje no Super Notícia.