Blog do Chico Maia

Acompanhe o Chico

Hoje é o dia para o América iniciar a sua reação

Para voltar a brigar por uma das quatro vagas na Série A 2013.

Força Coelhão!

Do portal do jornal O Tempo: 

* “Milagres pede concentração e dedicação dos jogadores para returno da Série B”

O América estreará no returno da Série B do Campeonato Brasileiro nesta terça-feira diante do Ceará, às 21h50, na Arena Independência.

Visando a reabilitação na competição e de olho em uma das vagas para a elite do futebol nacional, o técnico Milagres conversou com o grupo de jogadores e pediu concentração e dedicação nos jogos restantes.

MILAGRESFoto: ALISSON GONTIJO/OTEMPO

“A preparação está sendo feita de forma total, em relação a diretoria, a comissão técnica e aos atletas. Deixamos bem claro na cabeça deles (jogadores) pelo comprometimento nesta reta final. Fizemos uma reunião muito boa ontem à noite (domingo), no hotel. E se conseguirmos fazer a transferência desta atitude para o campo teremos uma retomada positiva”, declarou.

O treinador acredita que o nível de dificuldade da Série B deve ser maior no returno do que na primeira metade da competição. “Temos 19 partidas pela frente. O grau de dificuldade vai sempre aumentando, pois as equipes vão se entrosando e vamos evoluindo também, torcendo para que problemas diminuam também”, concluiu.

* http://www.otempo.com.br/esportes/ultimas/?IdNoticia=62952,ESP&utm_medium=twitter&utm_source=twitterfeed


Resolver problema da violência no futebol é simples: basta querer!

As autoridades de segurança de todos os Estados brasileiros sabem como acabar com a violência entre marginais infiltrados nas torcidas de futebol, e só não o fazem porque não querem.

Recuso-me a chamar esse tipo de gente de torcedores. Usam, indevidamente, a imagem dos clubes para ganharem dinheiro, comercializando camisas, bonés e tantas outras coisas, sem pagar nada à razão de ser de tudo que são as instituições para quem dizem torcer.

Todos sabemos quanta grana rendem os negócios ligados ao futebol. Nos países civilizados só os clubes comercializam os seus produtos e o cerco à pirataria é muito forte. Aqui, faz-se vistas grossas, e os próprios clubes fecham os olhos, permitindo essas perdas, de dinheiro que deveria ir para os seus cofres. Muitos dirigentes até incentivam, visando interesses políticos ou “proteção”, para quando as coisas não andarem bem com o time dentro das quatro linhas.

Em Minas Gerais, por exemplo, a união do Ministério Público, Policia Civil, Polícia Militar e Justiça, sossegou a facção violenta que usa camisas com referências ao Atlético, colocando um grupo na cadeia, com divulgação intensa através dos meios de comunicação.

Essa ação conjunta e eficaz foi em função da morte do rapaz integrante da facção violenta que usa camisas com referências ao Cruzeiro, nas imediações do Chevrolet Hall; porém, ficou incompleta, porque só prendeu, julgou e condenou os alvinegros.

Tanto que os violentos que vestem roupas azuis continuam aprontando, inclusive brigando entre si, levando pânico aos torcedores do próprio Cruzeiro no estádio Independência e imediações.

Agora, depois várias mortes lá também, as autoridades do Rio de Janeiro resolveram agir e os violentos que usam o Fluminense estão sendo os primeiros a receber o tratamento que merecem.

Vejam essa reportagem da Agência Globo e O Globo, que foi a manchete principal do jornal, ontem, distribuída para vários veículos de comunicação do país:

* “Polícia fecha o cerco a torcidas organizadas”

Grupo da Young Flu foi levado para Bangu 2

A polícia e a Justiça decidiram endurecer com as torcidas organizadas que promovem pancadaria em dias de jogos. Presos em flagrante na noite de sábado, quando espancavam dois torcedores do Vasco na estação de trem do Engenho de Dentro, 21 integrantes da Torcida Young Flu foram levados ontem (26/08) para o presídio Bangu 2. Eles responderão pelos crimes de roubo, corrupção de menores, lesão corporal e formação de quadrilha.

O Comandante do Grupamento Especial de Policiamento em Estádios, tenente-coronel João Fiorentini, afirmou que o episódio é um recado para os baderneiros de que o cerco está se fechando. O juiz Marcello Rubioli, que decretou a prisão dos agressores, defende a criação de uma vara específica para crimes praticados por torcidas organizadas.

* Bando que agrediu torcedores rivais fica preso em Bangu 2

Integrantes da Young Flu, torcida organizada do Fluminense, são acusados de espancar e assaltar dois torcedores do Vasco da Gama

No país da próxima Copa do Mundo, a menos de um ano da Copa das Confederações, surgiu, enfim, um exemplo de como tratar o banditismo disfarçado de torcida organizada. Desde domingo, estão no presídio de Bangu 2, na zona oeste do Rio, 21 integrantes da Young Flu. O grupo foi preso pelo Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (Gepe), da Polícia Militar, acusado de espancar e assaltar dois torcedores do Vasco.

A cadeia é o lugar adequado para quem se disfarça de torcedor para cometer barbaridades. E, como demonstra o passado recente das brigas de torcida, não basta banir os criminosos dos estádios. No caso do grupo da Young Flu, a confusão se deu fora e longe do Engenhão, onde Fluminense e Vasco se enfrentaram na tarde de sábado. Mas a prisão só poderá ser considerada exemplar se, em seguida, investigações ajudarem a extirpar o resto do bando – e não só da Young Flu, mas de outros grupos de delinquentes no Rio e no resto do Brasil.

Entre os acusados de espancamento e assalto estavam dois menores, que foram levados para a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente. Os maiores de idade foram autuados por lesão corporal, formação de quadrilha e corrupção de menores.

O desabafo de uma mãe: “É uma facção criminosa”

Mãe de um dos tricolores presos lamentava na delegacia o caminho escolhido pelo filho. Ela já suspeitava que o rapaz se envolveria em crimes e culpou a torcida organizada pela mudança drástica na vida do jovem.

“Desde que meu filho entrou na Young Flu, o comportamento dele mudou. Ele serviu à Marinha e tinha emprego. Não tenho medo de falar: isso é uma facção criminosa. Eles saem de casa para matar os rivais”, disse.


A súmula do clássico

No site da CBF:

* http://conteudo.cbf.com.br/sumulas/crat260812s.pdf


Montillo reconhece falta cometida no lance do segundo gol do Cruzeiro

Imediatamente após o lance, Montillo até parou, esperando o apito da falta pelo árbitro, e um possível cartão.

Como não ocorreu e recebeu a bola novamente, criou a jogada do gol de empate.

Ele confirmou que, realmente, cometeu a falta.

No site SuperFC:

* “Montillo reconhece falta cometida no lance do segundo gol do Cruzeiro”

No lance que gerou maior discussão no clássico desse domingo, do qual surgiu o gol de empate do Cruzeiro, o meia Montillo cometeu falta em Guilherme e na sequência do lance, deu o passe para Mateus balançar as redes. O argentino reconheceu que a entrada poderia ter sido assinalada pelo árbitro Nielson Nogueira Dias, mas lembrou que a polêmica só foi gerada por ter resultado em gol.

“Tentei jogar na bola como sempre tento fazer. Vendo o lance pode ser que o juiz podia apitar a falta, mas, no primeiro tempo também teve muito mais que o cara deixou seguir e só porque não resultou em gol ninguém falou nada”, disse Montillo, em entrevista ao programa Arena Sportv.

O camisa 10 da Raposa lamentou o empate ‘em casa’, já que o mando era do Cruzeiro e nas arquibancadas só havia torcedores do time azul. Ele argumentou que jogador não deve falar de arbitragem, tampouco esclarecer lances, já que esse papel é da equipe de arbitragem. Montillo acredita que é normal em clássico haver jogadas mais pegadas.

“Infelizmente, fomos prejudicados, porque perdemos dois pontos em um clássico que era importante para a gente continuar pontuando dentro da competição, mas enfim, nós jogadores não temos como ficar falando de arbitragem”, comentou.

“O clássico é muito quente, as duas equipes chegam muito forte em determinada jogada, e o Montillo não tem que ficar se explicando. Tem uns quatro ou cinco auxiliares do árbitro para ver isso”, concluiu.

* http://www.otempo.com.br/esportes/ultimas/?IdNoticia=62957,ESP&utm_medium=twitter&utm_source=twitterfeed


Democrata começou vencendo fora de casa na segundona mineira

Começou neste fim de semana o Campeonato Mineiro da Segunda Divisão, que na prática é a Terceira, e o Democrata Jacaré começou bem, vencendo o Siderúrgica, em Santa Luzia, por 3 x 0. O Minas, recém fundado em Sete Lagoas, pelo empresário Geraldo Magela, também começou bem, goleando o Contagem por 8 a 0, na Arena.

Todos os detalhes da rodada podem ser conferidos no excelente Blog da Segundona Mineira, melhor divulgador da competição, produzido pelo Vitor Lima Gualberto, de Juiz de Fora.

Confira: 

* http://segundonamineira.blogspot.com.br/search/label/Segundona%20Mineira%202012


Pressão sobre o árbitro funcionou

Vejam o que escreveu o Cosme Rímoli no blog dele:

* “O Atlético Mineiro foi impedido de abrir três pontos do Fluminense. O árbitro Nielson Pereira Dias não deixou. Ele foi o responsável pelo empate do Cruzeiro…

A santa batalha do Independência começou a ser estragada na quarta-feira.

Quano o árbitro mineiro Emerson de Almeida Ferreira foi reprovado no teste físico.

A CBF designou para Cruzeiro e Atlético Mineiro, Nielson Pereira Dias.

O pernambucano acabou por tirar dois pontos fundamentais do líder do Brasileiro.

Ao fingir não ver falta clara de Montillo em Guilherme, ele decidiu o jogo.

Permitiu que o Cruzeiro continuasse um ataque irregular.

E que Matheus fizesse 2 a 2, aos 56 minutos de jogo.

O Atlético Mineiro foi prejudicado de forma absurda.

Ao final do primeiro turno e sem o jogo estranhamente adiado contra o Flamengo, deveria abrir três pontos do Fluminense.

O juiz não permitiu uma vitória épica e justa.

Tudo começou movido pela emoção.

Em Minas Gerais a Polícia Militar assumiu sua incompetência para proteger os cidadãos.

E obriga que os clássicos tenham uma torcida só.

O Independência hoje foi todo azul.

Mais de 18 mil cruzeirenses fanáticos foram ao estádio.

Eles não queriam que o rival tivesse essa folga de três pontos.

Pelo contrário exigiam a vitória para que, primeiro prejudicasse o Atlético, e depois melhorar na tabela de classificação.

Celso Roth vinha de uma derrota por 4 a 0 para o Coritiba e já estava com o cargo ameaçado.

Com seu time em oitavo, a 15 pontos do líder e rival.

O Atlético Mineiro de Cuca estava entusiasmado com a campanha sensacional no primeiro turno.

E havia vencido por 3 a 2 o emocionante jogo contra o Botafogo.

A apaixonada torcida atleticana foi até a Cidade do Galo se despedir dos jogadores que foram para a batalha do Independência.

O jogo começou em um ritmo alucinante.

Estava claro que a partida não teria uma história normal, comum.

A raiva de cruzeirenses e atleticanos os acabou até cegando.

Houve muita correria, luta, mas técnica refinada só com o camisa 49 do Atlético Mineiro.

Ronaldinho Gaúcho se mostrava inspirado e com muita coragem, enfrentando as travas das chuteiras dos volantes e zagueiros cruzeirenses.

O plano tático de Celso Roth era simples: pressionar o Atlético no seu campo.

Montillo, voltando a sua melhor forma, foi o maestro.

Com toques curtos, envolventes, ele ditava o ritmo forte do time da casa.

Cuca armou o Atlético para contragolpes em velocidade.

E Nielson entrou no Independência para arrumar confusão.

Sem personalidade para dominar o jogo, apelou para os cartões.

Distribuiu 12 cartões na partida, dez amarelos e dois vermelhos.

O Cruzeiro abriu o placar em um gol de oportunismo de Wallyson.

O gol marcado aos 17 minutos só deixou o jogo ainda mais tenso.

Cada dividida era disputada com ódio e maldade.

Aos 35 minutos, Bernard e Matheus começaram uma confusão que contaminou os dois times.

Empurrões, safanões e ninguém expulso.

Mas um torcedor raivoso atirou um relógio para campo.

A torcida celeste comemorava quando houve um escanteio aos 48 minutos.

A bola sobrou para o zagueiro Leonardo Silva acertar ótimo chute e empatar a partida.

Dirigentes cruzeirenses ficaram revoltados com o acréscimo que Nielson deu.

E o pressionaram na saída para o intervalo.

O árbitro chegou a pedir que policiais detivessem alguns dirigentes cruzeirenses.

Nada aconteceu.

Por conta dessa tensão toda pelo gol de empate, torcedores estavam revoltados.

E aos cinco minutos houve uma cena bizarra.

Um deles jogou um pedaço de bolo tentando acertar um jogador do Atlético.

Bernard queria pegar o bolo para mostrar ao árbitro.

Leandro Guerreiro percebeu, empurrou o atacante e pisou no bolo.

Bernard o derrubou e pegou os pedaços do doce e queria entregar ao bandeira.

Os jogadores começaram a se empurrar, a se xingar novamente.

Foi quando a torcida passou a jogar copos de água em direção do árbitro.

Dois acertaram.

Um torcedor chegou a atirar seu celular no campo.

O juiz paralisou o jogo por sete minutos por conta desse absurdo vandalismo.

Expulsou Bernard e Leandro Guerreiro.

O jogo ficou truncado, ainda mais tenso.

A grande chance cruzeirense aconteceu aos 40 minutos, quando Borges chutou fraco.

A bola passou por baixo de Victor e raspou a trave.

Tudo ficaria pior para o Atlético quando Pierre deu um pontapé desnecessário em Montillo.

E foi com toda a justiça expulso.

O time de Cuca passou a ter nove atletas em campo aos 43 minutos.

Quando o Cruzeiro partia para o ataque, Ronaldinho Gaúcho viajou no tempo.

E fez um gol digno de Ronaldinho Gaúcho de 2005.

Ganhou a bola em uma dividida no meio de campo de Marcelo Oliveira.

E invadiu a intermediária cruzeirense.

Deu um corte fantástico em Lucas Silva.

Invadiu a área e iludiu outra vez Marcelo Oliveira.

E diante de Fábio, tocou a bola no seu canto esquerdo, como a convicção do gol.

Golaço.

2 a 1 Atlético Mineiro, aos 45 minutos do segundo tempo.

O time se retraiu todo atrás da linha da bola.

A ordem de Cuca era segurar a fantástica virada.

E seu time estava conseguindo.

Até que houve o lance em Guilherme.

Montilho tentou driblá-lo, mas o atleticano cortou a bola.

Ao tentar correr para dominá-la, o argentino o derrubou.

Lance claro, límpido.

Mas Nielson não quis marcar a falta.

Montillo deu sequência à jogada e Matheus empatou o jogo aos 56 minutos do segundo tempo.

Foi um revoltante.

O Atletico Mineiro perdeu dois pontos preciosos na luta pela conquista do Brasileiro depois de 41 anos.

O revoltante é que José Maria Marin mudou o comando da arbitragem no País.

Tirou Sérgio Corrêa e seus árbitros prediletos.

Colocou o coronel da Polícia Militar Aristeu Leonardo Tavares.

Ele já tem um caso exemplar para resolver.

A péssima arbitragem de Nielson.

Mas ele pode ser enviado para a Sibéria.

Para o Atlético Mineiro não vai mudar.

Os dois pontos que foram tirados hoje não voltarão mais.

Foi estragada a festa pela conquista simbólica do primeiro turno.

E assim caminha o Campeonato Brasileiro de 2012…

* http://esportes.r7.com/blogs/cosme-rimoli/


Jogo de nervos à flor da pele, dos dois lados!

Para matar quem não é bom do coração!

No início o Cruzeiro era melhor, explorava o lado direito da defesa atleticana, por onde saiu o gol do Wallyson, nas costas do Marcos Rocha e Réver. O nervosismo era flagrante nos dois times, natural no clássico, mas a bola estava queimando mais nos pés alvinegros, que abusavam dos chutões, para ficar logo livres dela.

Apesar disso o Atlético equilibrou as ações, e das seis bolas que mandou no gol do Fábio, só entrou a do Leonardo Silva, no empate.

O Cruzeiro fez o seu gol na única finalização que teve nos 49 minutos iniciais.

Ronaldinho não se encontrava; Bernard, sumido e Jô morrendo de sede de bolas, isolado entre a firme zaga azul.

No segundo tempo o mesmo nervosismo; o Atlético voltou mais organizado, e Ronaldinho deu uma melhorada, finalizando a sua participação na partida com um gol antológico, fazendo 2 x 1.

Montillo continuou jogando muito e criou a jogada do empate, quando o Atlético tinha oito em campo, já que Bernard e Pierre foram expulsos e Junior César se machucou, com as substituições encerradas.

O Cruzeiro reclama do árbitro; o Atlético também, especialmente da falta do Montillo no Guilherme, no último minuto, onde se iniciou a jogada do empate.

Em um jogo complicado como esse, cheio de lances difíceis até para a reprise da TV definir, entendo que a arbitragem foi normal.

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É, depois de rever os lances mais polêmicos do clássico, sou obrigado a acrescentar ao que disse ontem sobre a arbitragem: foi normal, porém, dentro da ruindade da maioria dos apitadores nacionais.

A falta do Montillo na tomada de bola do Guilherme foi clara e o árbitro fingiu não ver ou estava olhando para outro lado, quando deveria estar de olho na jogada.

A pressão que ele sofreu nos vestiários no intervalo, e o banho que tomou de coisas jogadas nele, surtiram efeito.


Decadência e imobilidade de uma sociedade!

Senhores, teremos o grande clássico neste domingo e quase tudo já se falou sobre ele, que renderá assunto por muitos dias depois, porque é assim, qualquer Atlético x Cruzeiro.

Neste post, homenageio ao grande Félix, que morreu ontem aos 74 anos, com uma foto da Editora Abril e uma charge do Duke, hoje, no Super Notícia.

Antes, volto ao tema da degradação social do Brasil, focado em nossa Capital, que já foi conhecida como “Cidade Jardim” e está se transformando em um depósito de gente, onde qualidade de vida e segurança pessoal não contam.

Estamos em período eleitoral e seria bom exigir que candidatos a vereador e prefeito entrem nessa discussão, porque só abordam aquilo que as pesquisas dizem que eles devem abordar para ganhar votos: saúde, educação, e bla,bla,bla…

Vejam o testemunho que recebi de um amigo belorizontino, cujo nome não vou citar agora, porque não tive retorno dele ainda, se posso ou não. 

“Caro Chico!
Li a sua indignação sobre o caso do rapaz baleado. Estou tão indignado quanto você e um pouco mais, porque o fato se deu em frente ao meu prédio e ele, o jovem de 22 anos, era vizinho do prédio em frente ao meu. A tentativa de assalto foi na Rua Santa Rita Durão, esquina com Maranhão e, nas redondezas, já há muito tempo não se pode andar a pé depois de 17/18 horas. Para ir a uma farmácia/padaria a dois quarteirões de distância, vai-se de carro.

A minha filha trabalha na Av. Getúlio Vargas, quarteirões abaixo e quando sai, por volta de 19/20/21 horas, tenho de buscá-la de carro diariamente. O triângulo das Bermudas, formado por Maranhão/Sta. Rita/Afonso Pena é um local frequentado pelos piores elementos da bandidagem belorizontina. Ouvem-se tiros e gritos quase diariamente e travecos já apareceram mortos nas imediações.

Travecos, que expulsaram dali as prostitutas, fazem ponto, expondo os corpos com nossos filhos menores, mulheres (mães, avós, netas) sendo obrigados a assistirem a espetáculos grotescos. E nunca são presos por atentado ao pudor. Quando o movimento é fraco, eles assaltam, usando facas, canivetes e armas de fogo. Considero, e é opinião muito dura e pessoal, que quem procura essas pessoas tem de ser portador de um desvio qualquer. Não podem ser seres humanos normais.

Fazem tudo ali nos carros e até fora deles, com homens (?) casados e, dizem, até da alta sociedade, proporcionando um espetáculo deprimente para o ser humano.

Não mais perdemos o nosso tempo, reclamando com as autoridades, porque autoridades não há para este fim. Há, sim, para outros. Assiste-se a tudo: tráfico, uso de droga, assaltos, extorsões e ninguém faz nada.

Creio que a solução seria a adoção de tolerância zero. Durante uma semana, poderia haver uma campanha educativa na região, avisando pelo meio que achassem melhor, todas as noites, que estaria proibido o ponto na região. Depois do que os camburões passariam recolhendo os infratores. Linha dura. Isto não é uma decisão política. É uma decisão policial/militar de quem estivesse à frente desses órgãos.

Teriam o aplauso da população e desagradariam apenas à minoria que é a escória da sociedade e, pasmem, desagradariam principalmente aos “Direitos Humanos”. Que se danasse esta minoria! Travecos, traficantes, usuários de drogas e de sexo imundo ao ar livre em região populosa não pagam impostos. Nós pagamos.
Mudar daqui seria uma solução covarde. Temos de mudar a situação.

Um triste abraço!
Rezemos para que o rapaz consiga restabelecer e continuar a sua luta por uma vida decente como ele fazia até então.”

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FELIXFOTO

Félix em ação no início dos anos 1970 pelo Fluminense

FELIX

Homenagem do Duke, hoje, no Super Notícia.


A queda da chefia da arbitragem; o novo comandante e os interesses inconfessáveis

Dando sequência à minha indignação contra a falta de caráter de setores da vida brasileira, entro no futebol, onde quase tudo é obscuro e resolvido na base dos interesses inconfessáveis.

Semanas atrás a CBF quebrou o galho do Flamengo, adiando o jogo contra o Atlético.

Esta semana o Corinthians, um dos clubes mais beneficiados pelas arbitragens na história do país, experimentou desse veneno.

Na segunda-feira, a Federação Paulista pediu desculpas publicamente, e na terça, o presidente da CBF, essa figura estranha do José Maria Marin, demitiu a cúpula da arbitragem nacional.

Pôs lá um Coronel da PM do Rio, ex-árbitro; que tem fama de correto, profissional exemplar e conhecedor do assunto.

Tomara que faça bom trabalho, e que não esteja à disposição das exigências da cartolagem paulista e carioca.

O jornal O Globo de ontem publicou muitas informações sobre ele:

* “Coronel levanta bandeira da credibilidade”

MARINCEL

RIO – Relações públicas da PM do Rio por dois anos, o coronel Aristeu Leonardo Tavares vai responder por outra instituição que tenta recuperar sua imagem. O militar, cedido à Secretaria de Segurança Pública, foi nomeado ontem presidente da Comissão Nacional de Arbitragem no lugar de Sérgio Corrêa, que assumiu o recém-criado Departamento de Árbitros. Em vez de cortar a cabeça do antecessor, o presidente da CBF, José Maria Marin, deu a ele o braço administrativo da comissão.

Um dia antes, o cartola prometera mudanças diante da insatisfação causada pelo erro do bandeira Emerson de Carvalho, que ignorou três impedimentos num gol do Santos. Ao promover até aquele que exonerou, a intervenção branda de Marin revela a dificuldade de reformar certas instituições. Seja entre árbitros ou policiais, a busca pela credibilidade exige um longo trabalho.

— Me sinto orgulhoso porque sempre procurei honrar os dois uniformes que vesti — disse Aristeu, que está na reserva remunerada da PM e atua como superintendente de Planejamento e Operações na subsecretaria do mesmo nome, da qual não sabe se irá se licenciar. — Não conversei ainda.

No serviço público, sua função é cuidar da integração entre as polícias. Na arbitragem, a CBF quer aumentar a sensação de segurança.

— Vamos tentar minimizar a ocorrência de equívocos e revelar novos árbitros — disse o presidente da comissão, que, como bandeirinha, atuou em três jogos da Copa de 2006, além das decisões do Brasileiro (1999, 2002) e da Copa do Brasil (2001, 2006).

Aos 59 anos, Aristeu é mais um representante da tradição que bota policiais e juízes no mesmo time. Em São Paulo, a arbitragem é comandada pelo coronel Marcos Marinho. Na virada do ano, o ex-comandante do 7º BPM e ex-árbitro Djalma Beltrami foi preso duas vezes sob suspeita de corrupção, mas acabou solto por decisão judicial. Além de uma imagem desgastada, aqueles que usam farda e apito têm em comum no Brasil a forma muitas vezes autoritária de exercer a autoridade. Como relações públicas, Aristeu preza pelo diálogo.

— Atuei pela polícia da mesma forma que honrei os escudos da Federação do Rio, da CBF e da Fifa. Tenho certeza que meus companheiros pensam assim.

Antes da nomeação, atuando como ouvidor da arbitragem, Aristeu diz não ter encontrado nas estatísticas respaldo para a sensação de que os juízes nunca erraram tanto. As reclamações geradas pelos quase 180 jogos disputados pela Séria A geraram 32 pareceres, sendo que 20 foram julgados improcedentes.

* http://oglobo.globo.com/esportes/coronel-levanta-bandeira-da-credibilidade-5874116#ixzz24T9RMEwF

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Ainda sobre torcida única no clássico, o Renato Passos enviou ótimo artigo do companheiro Lédio Carmona, e o Marco Antônio Falcone, comandante da Falke Bier, escreveu um texto muito interessante também.

“Grande Chico Maia,

Li este texto da lavra do também grande Lédio Carmona, um dos poucos cronistas esportivos que respeito. vale a pena ver como o assunto repercute fora de MG.
Um abraço

* “PERIGO REAL e IMEDIATO”

Respeito a preocupação com a segurança. Não suporto mais ler e ouvir histórias de mortes de torcedores devido a confrontos boçais contra desafetos. A rivalidade no futebol deixou de ser saudável para se tornar algo intragável. Tudo é verdade. Mas nada disso justifica a decisão de que o clássico de domingo entre Cruzeiro e Atlético Mineiro seja disputado com torcida única. No caso, por ser mandante, apenas o Cruzeiro terá torcedores no Estádio Independência. O Atlético Mineiro, líder e melhor time da competição, será obrigado a ter seus fiéis adeptos condenados a ficar em casa numa partida importantissima e disputada “dentro de casa”.

Se o Cruzeiro fosse o punido a ficar em casa minha opinião seria exatamente a mesma. A segurança pública tem o direito e dever de tomar suas decisões, mas o clássico de torcida única é um tiro no pé da sociedade. É assumir de vez que não há soluções para banir vagabundos e bandidos dos estádios. É assumir que toda praça esportiva é um barril de pólvora e que o cidadão de bem deve pensar 567 vezes antes de ir a uma arena (termo da moda).

Se o Independência não está preparado para os perigos do clássico, lamento mais ainda. Tão novo, tão belo, motivo de orgulho para os mineiros, deve estaria pronto para receber o principal jogo do estado. O tema sobre segurança do torcedor deve ser prioridade sempre. Relativizar e tomar a decisão medonha do jogo com uma torcida só é lavar as mãos. É uma espécie de amputação do espetáculo. Um jogo de futebol tem duas torcidas e são elas que ajudam a incrementar a emoção em campo. Domingo, no Independência, só teremos um lado. O outro fica em casa. Como se isso evitasse confrontos. Alguém duvida que haverá problemas e badernas dos vagabundos pelas ruas de BH? E quem disse que não há briga entre representantes de uma mesma torcida?

O mais grave é que a prática corre risco de virar moda. Primeiro, justificava-se a decisão pelos clássicos em Sete Lagoas. Agora, com estádio pronto, repete-se o protocolo em Belo Horizonte. Não se surpreendam que a prática, daqui a um tempo, se estenda para outros estados. Repito: as autoridades tem todos os motivos para temer pela segurança dos torcedores do bem. Deve mesmo trabalhar muito em cima do tema . Porém, na minha humilde opinião, inventar jogo de torcida única, é trancafiar gente de bem dentro de casa por causa de meia dúzia de pilantras. Pode ser o começo do fim. Ou simplesmente a dolorosa rendição da sociedade brasileira que ama, vive o futebol e tem o estádio como extensão da sua casa.”

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* “Chico,

sei que o assunto já cansou, você mesmo já falou tudo sobre esta estupidez. Mas para respaldar, quando se criaram os jogos de futebol e consequentemente as torcidas, as polícias foram chamadas para fazer sua função de coadjuvantes, de auxiliares, ou seja, dar segurança.

Hoje, inverteram a lógica. A idéia é anular os eventos, mobilizando cada vez menos a polícia para esta função básica (prestar segurança a eventos), sem nenhum efeito a possíveis benefícios referentes à segurança pública, cada vez mais inóqua e inoperante.

O Estado, no que tange às polícias, tem que entender que tem que cumprir sua função, e não escolher as demandas que quer ou não agir.”

Um abraço,

Marco Falcone


Ademg informa: situação da Arena do Jacaré está sendo resolvida

Recebi da assessoria de imprensa da Ademg, informações e explicações sobre a situação da Arena do Jacaré, denunciada por mim, ontem aqui no blog.

A nota enviada pelo presidente Ricardo Raso, através do assessor, jornalista Rivelle Nunes, ambos competentes e gente boa toda vida.

Publico na íntegra:

 

“Prezado Chico,

segue nota sobre o texto publicado em seu blog nesta quinta-feira.

Abraços e bom trabalho,

Rivelle Nunes” 

* “Com relação ao texto “Arena do Jacaré, ou: a carruagem virando abóbora”, publicado em seu blog, a ADEMG informa que: a ADEMG é responsável pela administração da Arena do Jacaré desde a sua reinauguração, em julho de 2010, e desde essa data realiza as manutenções necessárias para que o estádio esteja sempre à disposição do público mineiro, como ocorreu desde o fechamento do Mineirão.

A interdição do bloco E do estádio foi necessária devido a rachaduras no muro, que resultaram em entulhos que poderiam ser utilizados em um possível confronto de torcedores.

Para os eventos marcados para o estádio a utilização daquele bloco não será necessária, portanto optou-se pela interdição antes da realização do reparo.

A ADEMG se reunirá nesta sexta-feira (24) com o Departamento de Obras Públicas do Estado de Minas Gerais (DEOP) para verificar se a obra no Bloco E ficará a cargo da empresa responsável pela construção ou da autarquia.

O contrato com a empresa que realizava sonorização do estádio se encerrou em junho e não foi renovado. Para as partidas do Campeonato Mineiro da Segunda Divisão, haverá um sistema de sonorização na Arena.

O sistema de monitoramento é exigência do Estauto do Torcedor, para estádios com capacidade acima de 10 mil torcedores.

Com a entrada em operação dos banheiros de alvenaria, construídos no ano passado, não era mais necessário o número de banheiros químicos existentes na Arena do Jacaré. Alguns foram mantidos devido ao contrato que estava em vigor com a empresa responsável pela locação e manutenção.

O gramado da Arena do Jacaré continua com ótimas condições para a prática do futebol, sem a necessidade de “maquiagem”.

As bombas de irrigação (titular e reserva) estavam queimadas, mas a manutenção foi realizada esta semana. Durante esse período, o sistema de incêndio do estádio foi utilizado para irrigar o gramado.

Os laudos da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Vigilância Sanitária já foram renovados e o de engenharia, que expira no final de setembro, já está sendo providenciado.

O Estatuto do Torcedor exige que “em partidas da primeira e segunda divisões da principal competição nacional e nas partidas finais das competições eliminatórias de âmbito nacional deverão ser realizados por meio de sistema eletrônico que viabilize a fiscalização e o controle da quantidade de público e do movimento financeiro da partida”.

As catracas do estádio pertenciam à BWA, empresa responsável pela venda de ingressos nas partidas de América, Atlético e Cruzeiro. Com a retirada dessas catracas, a comunidade de Sete Lagoas mais uma vez se prontificou a colaborar com o estádio e a Empresa de Transportes Turi está instalando, sem custo para o Estado, catracas analógicas para o acesso dos torcedores nas partidas do Democrata e do Minas Brasil, clubes da cidade.”

Atenciosamente e à disposição para mais informações,

Administração de Estádios do Estado de Minas Gerais

Assessoria de Comunicação Social