Blog do Chico Maia

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As cascas de banana no caminho do Galo

Pouco antes de começarem os Jogos de Londres o grande chargista Duke, para nossa honra, companheiro de páginas no SUPER NOTÍCIA, recomendou que eu visitasse o máximo de museus que pudesse na Europa. Como ele não pede, manda, assim o fiz nos dias em que houve oportunidade, e esta semana, após a Olimpíada, com mais tempo. Aliás, na noite da solenidade de encerramento eu já estava em Paris e vi a responsabilidade que o Rio e o Brasil pegaram para si. Telões espalhados pela cidade mostravam tudo e as pessoas aplaudiram quando começaram os oito minutos de exibição do Rio, das mais de duas horas de show no Estádio Olímpico.

 

Força Coelho!

 

O mundo inteiro já está de olho no país que leva os Jogos Olímpicos pela primeira vez para a América do Sul. Agora, com mais tempo, dei uma atualizada nas coisas do nosso futebol, lamentando muito a queda vertiginosa de produção do América; impressionante. O futebol é desse jeito; se não firmar bem os arreios, a coisa desanda. Mas acredito na competência da diretoria, da nova comissão técnica e na qualidade e empenho dos jogadores para a retomada das rédeas e a volta para o grupo dos quatro primeiros.

 

Atenção dobrada

 

Por essas e outras, fez muito bem o presidente Alexandre Kalil em conversar com o time do Atlético para que não haja descontinuidade nessa campanha e no trabalho que está sendo feito. Num momento como este, todo cuidado é pouco, inclusive com as cascas de banana que já estão surgindo para tentar desestabilizar o líder do Brasileiro. É uma coisa natural, pois há interesses demais em jogo e os clubes mais endinheirados do Rio e São Paulo, também mais influentes na mídia nacional, tudo fazem para evitar que o título saia de um deles.

 

Sempre assim

 

O Cruzeiro viveu isso em 2003, mas superou a tudo porque além de o time ser bom demais, com ótima comissão técnica, a diretoria era presente e ficava ligada 100% em qualquer movimento extracampo, que pudesse desviar o foco ou provocar alguma onda que gerasse tumulto.

Quem ninguém pense que exageros que saem em jornais, principalmente do Rio de Janeiro, no caso atual, sejam apenas fruto de questões comerciais, de querer aumentar as vendas.

Uma coisa é aumentar o tamanho do possível “escândalo”, outra coisa é inventar e colocar palavras na boca de alguém anônimo.

 

Sem virgens

No futebol não há virgem em puteiro e todo mundo sabe que não se ganha apenas dentro das quatro linhas.

O que importa neste momento é que a garra e a união que estes jogadores do Atlético estão demonstrando, são um resgaste da tradição do clube, que há muitos anos nenhum de nós via.

Depois de seu quarto jogo com a camisa atleticana, e perguntado sobre isso, Ronaldinho Gaúcho respondeu: “Esse grupo que está aqui sofreu muito nos dois últimos anos e eles me contaram como foi duro para superar o que passaram. Agora queremos ganhar todos os jogos e cada jogo para nós é uma decisão”.

 

Somatório

 

Os experientes que já ganharam títulos importantes, junto com os novos, formados na casa, mais os outros que foram integrados ao elenco para a atual temporada, deram uma ótima liga. Com a chegada de um acima da média, que é o Ronaldinho, precisando se reafirmar nacionalmente, e com vontade; o Atlético vê luz no fim do túnel. Mas a história da bola mostra que qualquer relaxamento ou pensamento de “já ganhou”, põe tudo a perder.

 

Sem santos

 

Alex, o grande camisa 10, que era o maestro do Cruzeiro em 2003, já falou várias vezes em entrevistas que aquele time “não era santo” fora de campo, mas quando era hora de treinar e jogar, ninguém saía do objetivo que era ganhar todos os jogos.

A próxima coluna já será escrita de Belo Horizonte, quando estarei totalmente ligado no nosso dia a dia aí.

* Coluna de amanhã, no Super Notícia!


Novidade: dirigente carioca reclamando de arbitragem

Coisa mais rara do mundo, hein!?

Um dirigente carioca reclamando de arbitragem em jogo contra um clube fora do Rio e São Paulo.

Do globoesporte.com:

* “Dinamite entra em campo, aplaude trio e detona: ‘Arbitragem conduzida’”

Após a derrota, presidente do Vasco diz que que Wilson Luiz Seneme deveria ter distribuído mais cartões amarelos para o time do Atlético-MG

Logo após o apito final, o presidente do Vasco, Roberto Dinamite, entrou no campo do Independência e foi em direção ao árbitro Wilson Luiz Seneme para aplaudi-lo ironicamente. O protesto tinha a ver com o suposto número reduzido de cartões amarelos ao time do Atlético-MG, que recebeu três advertências. O dirigente, no entanto, se conteve e não houve mais desdobramentos.

– Presidente de clube não pode reclamar da arbitragem, não pode dizer que um juiz não pode mais apitar jogo do seu time que a comissão de arbitragem pune. O Atlético-MG não precisa disso, foi uma arbitragem conduzida. Ele não deu cartões para os jogadores deles, e deu um para o Juninho que não era. Quero ver o futebol limpo, foi uma vergonha – reclamou Dinamite.

O técnico Cristóvão Borges não quis comentar sobre o assunto.

– Não falo de arbitragem, só do jogo.

Derrotado por 1 a 0, com gol do atacante Jô, neste domingo, o Gigante da Colina agora está a quatro pontos de distância do Galo, que lidera o Campeonato Brasileiro com um jogo a menos, inclusive. E com o triunfo sobre o Palmeiras, o Fluminense jogou o Vasco para a terceira posição. Na 17ª rodada, o confronto é com o Coritiba, às 21h de quinta-feira.

* http://globoesporte.globo.com/futebol/times/vasco/noticia/2012/08/dinamite-entra-em-campo-aplaude-trio-e-detona-arbitragem-conduzida.html?utm_source=Twitter&utm_medium=Social&utm_campaign=globoesportecom

Prefiro essa verdade, verdadeira, do Duke…

DUKE

… hoje, no Super Notícia.


A responsabilidade do Rio em sediar os próximos Jogos

O Rio de Janeiro tem realmente uma responsabilidade gigante pela frente:

– Vai abrigar a primeira Olimpíada da América do Sul.

– A imagem do Brasil que melhorou bastante no exterior nos últimos anos, precisa se consolidar.

– O mundo inteiro fica de olho

– Um fracasso, tipo Atenas, por exemplo, queimaria geral o filme nacional.

– Já estou em Paris e vi o encerramento de Londres’2022 em um telão gigante, em frente à prefeitura, onde tradicionalmente os grandes eventos nacionais e internacionais são exibidos aos parisienses.

– Em todos os bares e restaurantes as Tvs ligadas no encerramento.

Vejam o interesse do público, nessas fotos:

RIO1

Praça lotada

RIO2

Atenção aos detalhes

RIO3

Gente de todas as idades

RIO4

Hoje cedo as TVs francesas já mostravam imagens das obras no Rio de Janeiro, através de seus correspondentes no Brasil


Seriedade dentro de campo e sabedoria do Galo para escapar de cascas de banana

Uma pena que o América não conseguiu reagir e perdeu mais uma, dentro de casa, para o Vitória.

O fim de semana teria sido ótimo para o futebol mineiro, com as vitórias do Cruzeiro sobre o Bahia, fora de casa, e o Galo sobre o Vasco, ampliando a liderança.

Vi o reprise do jogo quase todo pela Globo, no portal Globo.com

Aliás, ótima transmissão do Luiz Roberto, Júnior e Renato Marsiglia. Comentários imparciais, honestos como deveria ser sempre.

A arbitragem para mim foi boa, com lances difíceis de apitar de ambos os lados. Se foi pênalti ou não foi, tanto a favor do Galo, no Bernard, quanto a favor do Vasco, do Rever, nem a repetição do lance dá certeza de nada; portanto, a “olho nu”, mais difícil ainda para o árbitro, que, quando bem intencionado, age como um Juiz de Direito, obedecendo o código penal: “in dubio pro reo”, dentro dos princípios da presunção de inocência.

Jogo muito bom, de lances perigosos de lado a lado, com superioridade do Atlético, mas que foi resolvido em um lance que os craques costumam resolver: o drible do Ronaldinho Gaúcho pela esquerda, foi desconcertante, e matou goleiro e demais defensores do Vasco que só tiveram tempo de assistir o Jô aproveitar o rebote.

Aliás, deve ter sido o melhor jogo do Ronaldinho. Fez de tudo!

Talvez para espantar a onda que surgiu através de um jornal carioca que atua em Belo Horizonte.

Tentativa impressionante de criar uma crise no Atlético. Há colegas que trabalham em Belo Horizonte que sonham trabalhar no Rio e são capazes de qualquer coisa para cavar um lugarzinho lá; seja onde for.

E isso não é só em relação ao Atlético, não. O Cruzeiro já foi vítima muitas vezes também desse tipo de comportamento, em momentos delicados, quando qualquer boato pode bagunçar um ambiente.

Mas, é do jogo, e o Galo é que vire, com muita sabedoria para escapar dessas cascas de banana que vão continuar surgindo.

Diretoria, jogadores e a torcida precisam ficar ligados.

CLASSIFICAÇÃO P J V E D GP GC SG %
1 Atlético-MG 38 15 12 2 1 27 8 19 84.4
2 Fluminense 35 16 10 5 1 27 9 18 72.9
3 Vasco 34 16 10 4 2 22 12 10 70.8
4 Grêmio 31 16 10 1 5 23 14 9 64.6
5 Internacional 30 16 8 6 2 21 12 9 62.5
6 Cruzeiro 26 16 8 2 6 21 20 1 54.2
7 São Paulo 25 16 8 1 7 24 20 4 52.1
8 Botafogo 24 16 7 3 6 26 21 5 50
9 Flamengo 22 15 6 4 5 20 21 -1 48.9
10 Corinthians 21 16 5 6 5 16 15 1 43.8
11 Ponte Preta 20 16 5 5 6 19 20 -1 41.7
12 Portuguesa 18 16 4 6 6 13 17 -4 37.5
13 Náutico 17 16 5 2 9 20 29 -9 35.4
14 Santos 17 16 3 8 5 15 19 -4 35.4
15 Coritiba 15 16 4 3 9 24 32 -8 31.2
16 Sport 14 16 3 5 8 13 23 -10 29.2
17 Palmeiras 13 16 3 4 9 15 19 -4 27.1
18 Bahia 13 16 2 7 7 12 22 -10 27.1
19 Figueirense 11 16 2 5 9 14 25 -11 22.9
20 Atlético-GO 11 16 2 5 9 16 30 -14 22.9

* Globoesporte.com


Parabéns e obrigado, Londres!

THANKYOU

* Momento de despedida de Londres e depois de 20 dias cobrindo os Jogos Olímpicos a opinião que tenho é totalmente positiva quanto ao sucesso da organização inglesa, em todos os aspectos. Não foram perfeitos, porque a perfeição não existe em uma empreitada como esta. O único ponto que deixou a desejar foi em relação aos ingressos; um problema que afeta cada vez mais, grandes eventos esportivos, seja Olimpíada, Copa do Mundo ou jogos isolados de campeonatos, de futebol, vôlei e demais modalidades.

Problema mundial 

Belo Horizonte vive isso constantemente. Quando o interesse do público é muito grande, sempre haverá gargalos, em função dos estádios com espaços cada vez mais limitados, o público crescente e normas criadas, visando coibir a ação dos cambistas, que acabam provocando o quadro que vimos em Londres: sobra de lugares nas arenas de competição e milhares de pessoas querendo e não conseguindo adquirir os ingressos.

Só com os donos 

Grande parte desses ingressos já estava vendida pela internet, mas quem perdeu o interesse em alguma disputa não podia ser revendê-los; nem pelo mesmo preço, por quem tentava agir de boa fé, pois a polícia não permitia. Chegou a deter pessoas que tentavam, nas enormes filas das bilheterias oficiais.

A presença de estrangeiros é que ficou muito abaixo da expectativa dos organizadores. Esperavam em torno de um milhão, mas segundo informações dos órgãos privados de turismo de Londres, vieram estimados 100 mil, de todas as partes do mundo.

Bons de serviço 

Em relação à estrutura, nada deixou a desejar, para o público, delegações, atletas, imprensa e demais envolvidos; todos com as melhores condições de executar as suas tarefas. Gentileza e competência impares dos voluntários, funcionários dos diversos órgãos participantes e autoridades. A grande preocupação com a segurança também foi superada, através de milhares de agentes, ostensivos e secretos, bem treinados e equipados com o que há de mais moderno em tecnologia.

Falta muito 

Com 16 medalhas, a participação brasileira superou o maior número de medalhas da história das delegações olímpicas brasileiras, mas muito aquém da evolução que se esperava. Desde Atenas’2004 o governo federal vem despejando milhões no esporte, diretamente e através de renúncia fiscal, visando a formação de atletas. Porém, gasta errado, já que o dinheiro não chega, como deveria, a clubes formadores e aos atletas. Vai para ONGs ligadas a políticos e para as confederações, que não repassam a quem de direito com a transparência que se deseja.

Pisadas na bola e superação

O futebol decepcionou outra vez; o vôlei masculino se descontrolou emocionalmente na hora em que não podia, e o feminino superou uma crise que parecia que eliminaria o time na primeira fase. Mas estes esportes já são consolidados no Brasil, como sempre candidatos a medalhas.

Agradeço aos senhores por este prazeroso contato diário, especialmente àqueles que enviaram mensagens, ajudando-me a escrever a coluna com críticas e reparos, todos muito bem vindos.

Como o Antônio Carlos Inácio Moreira, de Belo Horizonte, que corrigiu-me: o Atlético disputou o Torneio de Manchester, em 1987, foi no estádio do “City, em Main Road”, e não no Old Trafford, como escrevi.

Não são os ingleses 

Outro pedido de desculpas, tenho que fazer aos ingleses. Escrevi que eles

usam muito o telefone celular, falando alto e em qualquer ambiente. Pois não são eles. A maioria absoluta dos que fazem isso são os poloneses, que representam uma boa parte da população de Londres.

Que aliás, acolhe cidadãos de todos os continentes, de todas as esferas étnicas, sociais e religiosas, que ocupam todo tipo de postos de trabalho, escolas e espaço no cotidiano da cidade.

A partir desta semana a coluna volta à sua normalidade de segundas e quartas no Super Notícia e segundas e quintas-feiras no O Tempo.

* Coluna que vai circular amanhã nos jornais O Tempo e Super Notícia

SEGURANÇA

Segurança foi impecável nos Jogos, com eficiência e simpatia

DIVERSIDADE

A diversidade de culturas e etnias é uma das características marcantes de Londres

VOLUNTARIOS

Voluntários gentis e bem informados foram fundamentais para o sucesso dos Jogos

ESTRUTURAA estrutura para atletas, imprensa, público e demais envolvidos funcionou com perfeição


Salto alto e oba-oba que se repetem

O mais interessante nesse novo fracasso do futebol brasileiro nos Jogos Olímpicos é que depois das duas fases preliminares contra adversários de baixíssima qualidade, o oba-oba já tinha começado e o habitual “já ganhou”, baixou na turma do Mano Menezes também.

Agora é aguardar a decisão do presidente da CBF, José Maria Marin: mantém o treinador ou cumpre a promessa de dispensá-lo e escalar o Muricy Ramalho para a missão de montar um time para 2014.

Cabeças a prêmio

Marin, que deu as maiores mordomias aos seus aliados das federações aqui em Londres.

A essa altura até a cabeça do comandante do futebol, o ex-presidente do Corinthians, Andrés Sanches, está a prêmio, já que seu padrinho era o Ricardo Teixeira, e a atual cúpula da CBF não morre de amores por ele.

Se der Muricy ramalho, como novo técnico, ficará de bom tamanho, pois é um dos melhores do país e de competência reconhecida para montar times. Ainda mais podendo escolher os melhores jogadores.

País rico

Na sequência do que escrevi ontem sobre a Rio’2016, passaremos a impressão de que somos um país rico, sem problemas sociais e que os nossos governantes são exemplares.

E quem vê tantos brasileiros passeando pelo mundo terá “certeza” disso. Em Londres é impressionante. Numa coluna anterior, disse que não chegava a ser como em Buenos Aires, mas estou revendo essa opinião. Impressionante.

Aqui, instalam placas nos dois lados das rodovias nas entradas das cidades, para diminuir o impacto nas casas vizinhas.

Virando moda

No Rio essas placas também têm sido instaladas, porém para evitar que os estrangeiros vejam as favelas ou que os bandidos façam arrastão nas famosas vias de acesso deles.

E tudo que o Rio lança vira moda, não é? Já já, possivelmente, teremos isso em BH também. Mais fácil esconder os problemas do que resolvê-los.

História parecida com as de tantas proibições de práticas salutares e tradicionais em nossos estádios, como, duas torcidas em um clássico, levar bandeiras e até o radinho de pilha. 

Mineiros pelo mundo

Além de turistas, há também grande número de brasileiros que moram em Londres, para trabalhar e estudar; muitos mineiros, inclusive. E muitos são identificados facilmente porque usam os “mantos sagrados” dos seus times. Caso do Valdésio Gonçalves de Oliveira, de Teófilo Otoni, onde é conhecido como “Deda”, há 21 anos morando na Europa, 12 em Londres. O conheci porque ele usava uma antiga camisa do Atlético, carregando uma escada em seu trabalho dentro do Parque Olímpico.

De longe, foi só gritar Galo!!!, que a conversa começou.

É Caixa!

Deda, em Teófilo Otoni, “Vavá”! em Londres, ele foi lateral direito do América “Dragão” e trabalha numa empresa de manutenção aqui. Há sete anos não vai a Minas, mas se mantém informado diariamente pelos nossos jornais e rádios na internet. Tem um filho inglês, de cinco anos, Daniel, de seu segundo casamento, aqui, com uma goiana. O menino pouco fala português, não conhece o Brasil, mas quando ouve a narração de gol um, seja de quem for, grita: “Caixa, Caixa…”, por ouvir com o pai as transmissões do Mário Henrique, pela Itatiaia.

Wembley é investimento

O administrador de empresas Bruno Gonçalves Ferreira Santos é de Belo Horizonte, vive em São Paulo e está estudando e trabalhando em Londres.

Tem várias camisas atuais do Cruzeiro e usa-as nos fins de semanas e em eventos, como ontem, no jogo do Brasil contra o México. Pagou £160 (R$ 600) para ver a derrota, mas não reclama: “assistir um jogo em Wembley, vale qualquer preço!”, disse.

Também encontrei-me aqui com o Maurício Marques, que ficou famoso no futsal brasileiro, como “Chopinho”. Hoje é instrutor FIFA e veio com a esposa Raquel, curtir a Olimpíada.

VAVA

Deda, de Teófilo Otoni, entre o baiano Antonílton, que também mora em Londres e o inglês Tom.

BRUNO

O administrador de empresas Bruno Gonçalves Santos entre o paulista Henrique (esq.) e o também belorizontino Diego Lanza.

MINEIROSEMLONDRES

Chopinho com a esposa Raquel, entre o casal australiano Alister e Margareth e o belorizontino Ricardo Machado.


Na reta final, ouro à vista!

Expectativa positiva de medalhas de ouro nessa reta final dos Jogos de Londres, com o futebol, vôlei feminino, boxe e vôlei masculino.

No futebol, todo cuidado é pouco, porque grandes times enviados pelo Brasil nas edições anteriores já chegaram perto e não conseguiram, como este, por exemplo, comandado por Carlos Alberto Silva.

O massagista, à direita, é o Teotônio, na época, do Cruzeiro.

O centro avante Careca, na foto, à esquerda do Neto, também era do Cruzeiro.

BRA88

A ficha desse jogo em Seul, em 1988, do site http://sosumulas.blogspot.fr/2008/07/finais-olmpicas.html

UNIÃO SOVIÉTICA 2 x 1 BRASIL
Data:
01/10/1988
Olimpíadas / Seul 1988 / Final
Local:
Estádio Olímpico / Seul (CSU)
Público:
73 mil
Árbitro: Gerard Biguet (FRA)
Gols: Romário 30/1º, Dobrovolski 17/2º de pênalti) e Savichev 14/1º da prorrogação
UNIÃO SOVIÉTICA : Kharine; Ketashvili, Yarovenko, Gorlukovich e Losev; Kuznetsov, Dobrovolski, Mikhailichenko e Tatarchuk; Liuty (Skliyarov) e Narbekovas (Savichev)
BRASIL:
Taffarel; Luís Carlos Winck, André Cruz, Aloísio e Jorginho; Andrade, Milton e Neto (Edmar); Careca, Bebeto (João Paulo) e Romário
Cartões vermelhos: Tatarchuk (5/2º da prorrogação) e Edmar (13/2º da prorrogação)


Agora será com o Rio e o mundo já está de olho!

A partir do encerramento de Londres’2012, amanhã, a bola passa para o Rio’2016. O prefeito Eduardo Paes está aqui, entre empolgado e apreensivo. Na entrevista coletiva que concedeu ontem afirmou que veio, viu e aprendeu “muita coisa”, mas na verdade já sabe de tudo, a muito tempo, inclusive do maior problema em se realizar um evento desses no Brasil: a falta de controle dos gastos, premeditada na maioria dos casos, para camuflar a corrupção.

Envolve pessoas dos vários setores, direta e indiretamente ligados, e no fim de tudo os cofres públicos ficam mais vazios sem o devido retorno que os investimentos deveriam gerar para a população. Os Jogos Pan-Americanos de 2007 estão ainda aí, vivos na memória de todos nós e as contas, não aprovadas, paradas no Tribunal de Contas da União. A Copa do Mundo de 2014 tem sido um “sorvedouro” de dinheiro público e muita gente se beneficiando ilicitamente.

Nosso bolso

Quem paga a conta é o cidadão, chamado de “contribuinte”, mas que deveria ser chamado de “extorquido”, pois paga caro e não tem os serviços para os quais este dinheiro seria destinado. E o que mais dói é a impunidade.

Quando algum gatuno, político ou da iniciativa privada, é pego com a mão na massa, a única punição que sofre é a imposta pela imprensa, quando divulga seus nomes e suas fotos. Mas mesmo assim inventaram o tal “segredo de justiça”, para dificultar a aplicação dessa “pena”. Sem falar que um no Brasil um escândalo encobre o outro alguns dias depois e daí a alguns dias ninguém se lembra do penúltimo.

No fim, tudo certo

É claro que o Brasil não tem como se comparar com a Inglaterra na organização de uma Olimpíada, porém, temos algumas características sociais que, tenho certeza, vão marcar positivamente, tanto em 2014 como em 2016: a receptividade. Não em termos de infraestrutura, mas no cotidiano do brasileiro. Em Londres, a partir da meia noite os garçons já começam a alertar a clientela que está na hora de ir embora. Quando chega perto de uma da manhã, quase expulsam quem ainda não pagou a conta.

Povo de festa

Bem sambemos que no Brasil inteiro é totalmente diferente na maioria dos bares e restaurantes.

Turista de grandes eventos esportivos vai para se divertir e certamente quem for ao Brasil ano que vem na Copa das Confederações, em 2014 e 2016, vai gostar de tudo. Havendo hotéis, e isso vai haver, o resto se resolve e os gringos passam por cima. Sabem que vão encontrar um país com sérias dificuldades de transporte aéreo, rodoviário e marítimo e por isso vão se programar devidamente. Já fazem isso normalmente e quando vão para uma terra como a nossa, aí que se programam mesmo.

Números de guerra

Nosso maior problema com esses turistas será convencê-los a passar por cima do medo da violência. Quando a imprensa mundial, britânica principalmente, começar divulgar dados que poucos divulgados no Brasil, vai acender luzes amarelas e vermelhas nas cabeças deles, pois não estão acostumados com determinadas coisas. Por exemplo, que morrem, em média, 150 pessoas no país, diariamente, assassinadas ou no trânsito. Ora, isso é número maior do que muitos países em guerra. E o brasileiro de modo geral nem dá bola para isso, como se fosse normal.

É só ligar o rádio

Não precisamos ir longe. Quem duvidar de informações como essa, da nossa realidade, faça um teste. Ouça na segunda feira na por volta das sete horas na rádio Itatiaia, que ouvirá que houve entre 30 e 40 assassinatos só na Grande BH, com destaque para Betim, Ribeirão das Neves e Santa Luzia.

Mas estrangeiro que for ao Brasil dificilmente passará por este problema, já que além dos bandidos também gostarem de festa, os governos vão encher os principais pontos turísticos de polícia, câmeras e essas coisas. 

País rico

Passaremos a impressão de que somos um país sem problemas sociais e que os nossos governantes são exemplares.

Aqui, instalam placas nos dois lados das rodovias nas entradas das cidades, para diminuir o impacto nas casas da vizinhança. No Rio essas placas também têm sido instaladas, porém para evitar que os gringos vejam as favelas ou que os bandidos façam arrastão nas famosas vias de acesso deles.

E tudo que o Rio lança vira moda, não é? Já já teremos isso em BH também.

Mais fácil esconder o problema do que resolvê-lo.

AMBULANTE

Vendedores ambulantes sendo multados na London Bridge já que a atividade é ilegal aqui

CICLISTAS

Ciclista dá sinal com a mão, faz a manobra e é respeitado por todo tipo de motorista

Só assim mesmo!

Finalmente a imprensa do Rio está reconhecendo o valor do Ronaldinho Gaúcho.

Manchete do Globoesporte.com de hoje:

“Pelos pés de R49, Galo faz 1 a 0 no Coxa e se mantém líder do Brasileiro” 

Em seguida o comentário:

“nome do jogo”

Ronaldinho

O meia, até o fim do 1º tempo, rivalizou com Vanderlei como destaque. Mas com boa cobrança de escanteio, pôs a bola na cabeça de Réver, que estufou.

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E a foto do Leonardo Silva, sangrando, mostra o espírito desse time.

GAUCHOFoto do Superesportes


Galvão Bueno, quem diria, está pagando seus pecados em Londres.

Vida de “sem credencial” não é fácil.

Da coluna “Outro Canal”, da Folha de S. Paulo:

* “Vídeo mostra Galvão sendo barrado na Olimpíada de Londres”

Um vídeo postado na manhã de quinta-feira (9), no portal YouTube mostra o clima nada amistoso entre Record e Sportv na transmissão dos Jogos Olímpicos de Londres.

O vídeo, batizado de “Galvão”, traz o narrador Galvão Bueno sendo barrado na passagem dos profissionais credenciados para acompanharem a final da competição de tênis, no domingo (5).

O vídeo é curto, gravado provavelmente via telefone celular, mas exibe com precisão Galvão argumentando com os seguranças e organizadores do evento enquanto uma fila de pessoas credenciadas passa em sua frente.

O narrador da Globo foi aos Jogos Olímpicos como estrela da cobertura da Sportv, mas só como convidado. Não foi credenciado para as transmissões. O canal pago recebeu apenas 36 credenciais para o evento.

Dona dos direitos de transmissão, a Record não anda facilitando as coisas para o Sportv, que comprou dela o evento. Não é difícil um profissional da Record ter feito o tal vídeo de Galvão barrado.

Acostumado a ter tapete vermelho nas principais transmissões esportivas na Globo, Galvão não anda nada feliz com essa situação de “primo pobre” do canal pago na Olimpíada de Londres.

Procurado, o Sportv diz que Galvão acabou assistindo ao jogo, mas como espectador, com ingresso. Sem credencial. E que ele foi barrado na saída, quando tentava pegar o seu carro. Não foi na entrada do jogo.

Confira o vídeo de Galvão na espera:

* http://outrocanal.blogfolha.uol.com.br/2012/08/09/video-mostra-galvao-sendo-barrado-na-olimpiada/