Blog do Chico Maia

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Um Século de existência! Parabéns Tupi! Tem que comemorar e muito!

Chegar aos 100 anos de existência é difícil para qualquer um; ainda mais um clube de futebol, e do interior.

Que o alvinegro juiz-forano continue crescendo e ocupando o lugar que merece no futebol mineiro e nacional.

Bela reportagem do Bruno Freitas, no Superesportes:

 

“Centenário embalado pela paixão”

Tupi comemora 100 anos e, mesmo com a forte influência das equipes cariocas na cidade, tem cadeira cativa no coração dos juiz-foranos. Aniversário será festejado com amistoso

Bruno Freitas – Estado de Minas

TUPI

Juiz de Fora – Botafogo, Flamengo, Fluminense… Quando o papo é futebol, os clubes cariocas costumam dominar a preferência dos juiz-foranos. Não significa, contudo, que um dos maiores patrimônios da cidade de meio milhão de habitantes – separada do Rio de Janeiro por aproximadamente 180 quilômetros – fique de fora do coração de torcedores, dos mais jovens aos idosos. Comemorando 100 anos hoje com um amistoso contra o XV de Novembro, de Rio Novo, o Tupi goza de prestígio inigualável entre os conterrâneos, consequência não apenas do título da Série D do Brasileiro ano passado, que lhe garantiu o acesso à Terceira Divisão deste ano. Ele foi construído ao longo das décadas, graças ao amor dos fãs à camisa alvinegra e a fatos marcantes, como um amistoso com a Seleção Brasileira em Três Rios (RJ), em 1966.

“O centroavante Vicente, que era muito meu amigo, me convidou a ir. Quem fez os três gols da Seleção foi o Alcindo. João Pires descontou para nós”, relembra Jorge Pereira Pinto, o Telê, de 69 anos. Considerado a memória viva do Galo Carijó, o ex-supervisor de futebol do clube atualmente é vizinho do CT do Bairro Santa Terezinha e lamenta que o campo – palco do jogo de aniversário – esteja largado, sem refletores e com as arquibancadas inutilizadas. “O nosso CT poderia ter uma reforma. Até para trazer jogos profissionais e juvenis”, reclama Telê.

A dificuldade de conseguir apoio entre os empresários locais é a principal razão para o estado de conservação do estádio, justifica o presidente Áureo Carneiro Fortuna. Construído em 1932, o Salles de Oliveira mantém intactas a fachada e a grafia utilizada na época, como na palavra “stadium”. “Nossa autoestima é boa, a cidade torce pelo Tupi, mas se tivéssemos novas oportunidades seria muito positivo. Área para a construção de um CT nós já temos”, indica Fortuna, ao se referir a um terreno no Bairro Barreira do Triunfo, que, no entanto, depende de liberação judicial.

Em seu segundo mandato à frente do time, o advogado de 55 anos garante não ter pretensões políticas, diz que a influência dos cariocas não incomoda e que o perfil da torcida tem sido renovado. Para conseguir manter o Tupi, os dirigentes buscam diferentes tipos de parceria. A alimentação dos jogadores e a manutenção do CT, por exemplo, ficam por conta de um supermercado, enquanto o ônibus do clube – um Mercedes-Benz 1113 ano 1980 – foi emprestado por um empresário de BH. “Apesar de tudo, conseguimos manter a base campeã. Nossa expectativa na Série C é de muito otimismo. Estamos credenciados”, ressalta.

ANO DESAFIADOR

Para amenizar o déficit no caixa, Fortuna aposta na torcida: “Precisamos atrair o torcedor para o estádio. Nos jogos mais decisivos, o público aumenta de forma considerável”. Pelo menos por enquanto, a vontade do cartola não poderá ser feita. Com o adiamento das Séries C e D pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJF) em função de pendências judiciais, a estreia contra o Duque de Caxias não tem data. “Sem esse jogo, vamos buscar um amistoso para fechar a programação dos 100 anos”, afirma o técnico Moacir Júnior. O Resende – que recebeu o Tupi em jogo festivo no ano passado – é o adversário mais cotado.

Em sua segundo passagem pelo Tupi (a primeira foi em 2007), o treinador de 45 anos e nascido em Curvelo (Região Central de Minas) vê um Brasileiro desafiador pela frente: “O formato da competição é diferente, mas esperamos nos encaixar”.
O desejo de ver um Tupi vigoroso na Série C é reforçado pelos jovens da torcida organizada Tribo Carijó. Conselheiro do grupo, o adolescente Daniel dos Santos, de 17 anos, está otimista: “Conseguiram manter a base do time campeão, com peças importantes como o goleiro Rodrigo, o atacante Ademílson, e o armador Michel Cury. Como torcedor fanático, espero que o Tupi suba às séries B e A do Nacional. Existem equipes muito competitivas, mas acreditamos no Carijó”. Indagado sobre o motivo de não torcer para time do Rio, ele diz: “Primeiro, porque é o time de Juiz de Fora. Você pode acompanhar as partidas no estádio. Além disso, a gente vive dentro do clube, temos uma relação direta com jogadores e até a diretoria.”

Para o despachante imobiliário Carlos José de Rezende, o Malta, de 44 anos e que tem o Flamengo como primeiro time, faltam mais jogos do Tupi em Juiz de Fora. “Independentemente dos adversários serem mineiros ou cariocas, isso é imprescindível”, afirma. Já Lúcio Rodrigues, de 57, restaurador de móveis, acredita que o Tupi tem condição de ser manter na Série C: “O time é bom e pode se firmar. Por outro lado, falta divulgação e apoio dos empresários locais”.

SAIBA MAIS

Extensa programação

Uma série de eventos e ações até maio de 2013 dará sequência às comemorações do centenário do Tupi. O principal deles será a Comenda Carijó, premiação anual criada em reconhecimento a personalidades com ligação histórica e afetiva com o Tupi. Na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, uma sessão solene homenageará o clube em 11 de junho. Além disso haverá um amistoso contra uma grande equipe – Santos e Vasco vêm sendo sondados –,
a eleição do Esquadrão do Século, exposições itinerantes de objetos históricos, publicação de catálogo com todas as taças conquistadas pelo Galo da Zona da Mata, o lançamento da revista do centenário e de um livro de crônicas sobre o time.

* http://www.mg.superesportes.com.br/app/noticias/futebol/interior/2012/05/26/noticia_interior,218075/centenario-embalado-pela-paixao.shtml#.T8C5-Fv7Efw.twitter


As revelações do Gilberto sobre sua saída do Cruzeiro e a reação dos cruzeirenses

Sempre ótimos os comentários da jornalista Viviane Rodrigues, no site Guerreiro dos Gramados, como este sobre o desabafo do meia Gilberto, hoje do América, sobre os motivos que o levaram a sair do Cruzeiro.

Revelações dos subterrâneos do futebol, feitas em conversa com o João Vitor Xavier e Cadu Doné, no programa “Bastidores”, da Itatiaia, esta semana:

* “A verdade dói, mas pode ser benéfica “

GDG – Por: Viviane Rodrigues

GILBERTO25052012

Fico chateada quando leio e ouço comentários de torcedores cruzeirenses tentando depreciar a imagem de um atleta como Gilberto, depois da entrevista dada ao jornalista João Vitor Xavier da rádio Itatiaia. Não pelo atleta em si, porque este já mostrou dentro de campo que é um vencedor, mas por perceber que o torcedor mostra-se parvo quando deveria encarar a realidade. Mas esta atitude apenas reflete a sociedade em que vivemos onde é muito fácil criticar o outro e negar as próprias falhas.

Aos que acham que o atleta deveria dar nome aos bois, eles foram dados. Roger, Dimas Fonseca, Benecy Queiroz e Valdir Barbosa foram citados durante a entrevista. Como diz o ditado, “para quem sabe ler um pingo é letra”. Ou alguém tem dúvida de quem disse “acho melhor a gente não jogar a Libertadores. Jogar a Copa do Brasil que é um caminho mais fácil, porque o Cruzeiro é copeiro e terá mais facilidades”? Pelo nível dos atletas dispensados e dos jogadores contratados é óbvio. O mais interessante é perceber que Gilberto tem mais noção da grandeza do Cruzeiro que as pessoas que o comandam.

Roger, hoje contestado por grande parte da torcida celeste, teria sido o responsável indireto pela saída de Gilberto. Acredito que tenha sido melhor para o meia na ocasião, já que as cobranças sobre ele eram inúmeras e pesadas, mesmo não sendo o único responsável pela má fase da equipe, mas para o Cruzeiro não. Gilberto, enquanto esteve no clube, se mostrou muito mais importante dentro de campo que o “craque da galera”. Alguém vai dizer que Gilberto se machucava muito e jogava pouco. É um fato, assim como ele, quando jogava, era muito mais produtivo e eficaz que Roger, que também vive no departamento médico. O mesmo raciocínio serve para o volante Fabrício.

Gilberto disse claramente também quais eram os jogadores que não fugiam da raia e encaravam a torcida nos momentos mais delicados. Deu o exemplo do jogo contra o Palmeiras em São Paulo. Apenas ele, Leo, Leandro Guerreiro e Fábio tiveram coragem para encarar as cobranças. Os outros? Queriam ficar em São Paulo ou ir para o Rio de Janeiro. É preciso ser mais claro que isso? Realmente é necessário dizer os nomes dos que se acovardaram? Acho que não. O pior é que quase todos ainda estão aqui.

A única coisa que me incomoda nessa entrevista é o atraso. Ela deveria ter acontecido na sua saída. Irrita-me muito no futebol a falta da verdade na exposição dos acontecimentos. Fatos acontecem e jornalistas não podem revela-los por falta de provas. Se não tiver uma fonte, alguém que confirme a informação, não é publicado. Lamentável, porque milhares de pessoas são feitas de idiotas e pagam para isso. Acredito que o conteúdo da entrevista não surpreendeu quem acompanha a Raposa, mas muitos torcedores estão indignados com a declaração, tentam diminuir o jogador, com comentários do tipo: “jogador em fim de carreira que quer aparecer na mídia”, “despeitado” ou “serve apenas para dar notícia à mídia atleticana”. Recuso-me a fazer uma análise tão superficial diante de tantos erros cometidos pela direção do clube há algum tempo.

As declarações deveriam gerar reflexões, principalmente por parte da diretoria celeste. Gilberto saiu em setembro do ano passado, mas os problemas daquela época persistem na Toca II. Fazendo uma conexão entre a entrevista de Gilberto e a negativa de Adilson Batista ao clube para retomar o comando técnico do time fica fácil imaginar que Roger é um problema dentro do grupo. Passou da hora do jogador deixar o clube. Que torcedor está satisfeito com o elenco atual? Quem ficou satisfeito com o futebol apresentado em 2011? NINGUÉM! As mudanças são lentas e, pelo que parece, teremos um ano tenso como ano passado durante o Campeonato Brasileiro.

A china azul tem opções. Pode continuar como uma vaquinha de presépio, aceitando tudo que convém a ela, aceitando os elogios e brigando com quem a contraria. É mais fácil achar que quem não está ao seu lado é seu inimigo. Ou pode aproveitar situações como esta e tentar virar o jogo. Cobrar mudanças e tentar levar o Cruzeiro ao lugar que ele está acostumar a ocupar, o topo da tabela.
Abra o olho torcedor! Deixe o papel de coitado para outros. Veja o lado positivo das críticas e faça dele objeto do crescimento do Cruzeiro.

Na verdade Gilberto não disse nada que qualquer torcedor já não saiba. O difícil é aceitar que alguém de “fora da casa” faça o que deveria ser feito por quem está dentro.

* http://www.guerreirodosgramados.com.br/index.php/colunas-cruzeiro/tiro-livre/4611-a-verdade-doi-mas-pode-ser-benefica


Bom exemplo da Assembleia Legislativa de Minas

Parabéns ao presidente da Assembleia Legislativa, Dinis Pinheiro, pela iniciativa.

Num país onde a classe política abusa da paciência do cidadão, medidas como essas são motivo de esperança em dias melhores.

Já é um começo.

E o Dinis é bom de bola também dentro de campo. Já perdi pro time dele num amistoso  no Ginásio Poliesportivo da cidade de Baldim, 3 x 2.

Do portal do Estado de Minas: 

* “Mordomia com os dias contados na Assembleia de Minas”

AUDITÓRIODinis Pinheiro, presidente da ALMG

Direção da Assembleia deve anunciar nos próximos dias decisão de acabar com o pagamento do 14º e 15º salários. Economia para os cofres públicos chegará a R$ 3,2 milhões por ano 

Isabella Souto

A verba do paletó está com os dias contados na Assembleia Legislativa. Fevereiro pode ter sido o último mês em que os 77 deputados estaduais receberam R$ 20.042,35 a título de ajuda de custo para comprar terno e gravata – a próxima parcela seria paga em dezembro. Em reunião no início desta semana, os sete integrantes da Mesa Diretora da Casa aprovaram o fim imediato do benefício, mas só vão anunciar a decisão depois de uma reunião com os líderes dos partidos, marcada para a semana que vem. A medida implicará uma economia anual de R$ 3.246.698,70…

* http://www.em.com.br/app/noticia/politica/2012/05/26/interna_politica,296562/mordomia-com-os-dias-contados-na-assembleia-de-minas.shtml#.T8C-_0ROYAU.twitter


Segunda semana do VI Festival Gastronômico e Cultural da Serra do Cipó

A programação desta segunda semana

CIPO

Bom demais da conta!


Dia de apresentar críticas e sugestões, ao vivo, a um dos comandantes do futebol mineiro

Senhores,

Com muita honra recebi este convite do presidente da Federação Mineira de Futebol, Paulo Schettino, para um café da manhã, com outros companheiros de imprensa, para discutir e apresentar sugestões para a melhoria do futebol mineiro.

É claro que não perderei essa oportunidade de tomar um café e, certamente, comer um pão de queijo, bancados por você que gosta de futebol e que custeia essa estrutura e farra todas, que envolvem jogadores, dirigentes e tanta gente, competente ou não, que vive do futebol.

Sim, porque o ingresso, pay-per-wiew, camisas, chaveiros e etecetera e tal, que você consome, é que seguram a onda dos clubes, pequenos e grandes, e que os sustentam. E estes, sustentam, com suas muitas e altas taxas, em todas as categorias, as federações, a CBF e em última instância a Fifa e todos os seus agregados.

Ou não?

Sendo assim, eu como crítico que tenho sido da situação do futebol mineiro, principalmente no que se refere às fórmulas de disputas dos campeonatos do estado, do infantil ao profissional, tenho a obrigação de atender a este convite, para apresentar sugestões, colhidas no papo quase diário com os senhores e as pessoas com quem encontro, todas com alguma boa ideia a acrescentar.

Mais tarde conto aos senhores como foi a conversa e quem atendeu ao convite do Dr. Schettino.

Vejam o convite:

Encerramos o primeiro semestre das competições profissionais da Federação Mineira de Futebol.

Pelo Módulo I América e Atlético aproveitaram o palco da Arena Independência e disputaram a final em dois jogos emocionantes que me encheram de esperança para a Temporada Nacional de 2012.

No Módulo II o Araxá retomou a representatividade do Alto Paranaíba, em nossa Elite, e a Tombense confirmou que Minas é sim um celeiro de craques, disputando a maratona de jogos e levando seu elenco a Divisão Especial.

Para a arbitragem temos uma nova promessa: a profissionalização. Uma solução pratica que chega de forma invertida, já que todos os envolvidos se profissionalizaram e quem manda no jogo, dentro das quatro linhas, ainda atua de forma amadora.

Começamos as seletivas das categorias de base, onde este ano tivemos o cuidado de planejar. Confirmando o resultado positivo conseguido dentro dos grandes Clubes mundiais, a FMF trouxe para dentro das competições, através de seu departamento de futebol um planejamento para que, em meio a competição, não haja abandono da disputa.

  1. Os times deveriam estar em dia com o Tribunal de Justiça Desportiva e as finanças.
  2. Os campos das praças obrigatoriamente gramados;
  3. Os pagamentos das taxas de arbitragens e representantes depositados antecipadamente;
  4. A presença de equipes médicas com ambulância em todos os jogos como condição fundamental para realização da partida.

Essa gestão é tida como a base da manutenção e do sucesso das nossas competições de base.

Para o segundo Semestre, além da realização da Segunda Divisão e da Taça Minas Gerais, nos mesmos moldes de profissionalismo, que é o caminho irreversível do Desporto no País, vamos planejar a temporada 2013 e darmos início aos planos para comemoração dos 100 anos da FMF.

Um dossiê dos Estádios será produzido pela nossa Comissão de Estádios. Uma forma de minimizarmos e até quem sabe, acabarmos com os problemas estruturais das nossas Praças que hoje são obrigadas a cumprir regulamentação de legislação federal.

Um banco de dados nacional está sendo negociado com CBF e a cada dia nos capacitamos mais tecnologicamente para atendermos nossos clientes, da Capital e do interior, no segundo caso, os mais comprometidos com a exclusão digital.

Por último e não menos importante a viabilização da disputa de todas as divisões do Futebol Amador da Capital. Belho Horizonte tem hoje cerca de 70 jogos de futebol amador realizados, por final de semana, em toda Região Metropolitana. Fomentar estes jogos é o nosso maior desafio e por isso já realizamos a Copa Metropolitana de Futebol Amador e vamos avançar para o Estadual Amador.

São essas minhas propostas de conversa com você e toda sua Equipe de Esportes, na a próxima sexta-feira, 25 de março, as 9h30m, aqui na Sede da Federação Mineira de Futebol no auditório do Tribunal de Justiça Desportiva.”

Paulo Schettino
Presidente
Federação Mineira de Futebol

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Pra concluir a manhã, vejam que bela crítica ao Duke ao incetivo à violência no país, na qual Belo Horizonte se inseriu:

DUKE

Hoje, no Super Notícia


O BDMG na camisa do Cruzeiro e minha homenagem ao Hermenegildo Gomes da Silva

Chegou um release muito interessante sobre as comemorações dos 50 anos do BDMG.

Lembrei-me dos tempos em que Minas tinha bancos estatais, como Bemge, Credireal, MinasCaixa, depois o Agrimisa, de Sete Lagoas, que foi estatizado, e o próprio BDMG, o único que sobrou.

Lembrei-me também que na semana passada morreu o Hermenegildo Gomes da Silva, curvelano, que foi alto diretor do Banco Agrimisa, enquanto ele pertenceu à família Alves Costa.

Foi vice-presidente do Atlético num período de grandes realizações, quando o presidente era o Valmir Pereira, nos anos 1970.

Valmir foi um dos melhores dirigentes que o futebol brasileiro já teve. Adquiriu para o Atlético o Labareda, apostou quase 100% nas categorias de base do clube, dando oportunidade para João Leite, Márcio Gugu, Cerezo, Ângelo, Paulo Isidoro, Marcelo, Heleno, Marinho, Marcinho, Getúlio, Alves, Reinaldo, dentre outros.

Depois o Hermenegildo voltou à diretoria do Galo, porém, num período conturbado, quando o Paulo Curi virou presidente.

Saiu, mas continuou conselheiro e continuava atento às coisas atleticanas.

No dia sete de outubro de 2011, tive a honra de receber a visita e um comentário dele, que prestou a sua última homenagem ao repórter Paulo Roberto Pinto Coelho, que tinha morrido dias atrás.HERMENEGILDO+GOMES+DA+SILVA

A minha homenagem ao Hermenegildo,

Veja o último contato que tive dele:

“Caro Chico,
navegando abri a sua pagina (para alegria, com certeza, com muita atenção), os conceitos que você fez sobre falecido e saudoso Paulo Roberto Pinto Coelho. Faço, se me permite minhas suas palavras.

Já sabia do falecimento do
Paulo mas, ignorava o seu padecimento com sua enfermidade. Lamentei como amigo distante a sua morte, porém digo que ela é inevitável, com
sofrimento, é muito pior.

Se me permite faço minhas as suas colocações.
Atleticanamente um forte abraço
Hermenegildo Gomes.” 

E agora as informações do BDMG:

* “Banco de Desenvolvimento de Minas e Cruzeiro na Rede de Histórias” 

O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) patrocinou, em 1986, o Cruzeiro Esporte Clube.

BDMG_e_Cruzeiro

A foto de uma camisa autografada pelo craque Nelinho está disponível no hotsite Rede de Histórias.

A iniciativa faz parte do Projeto Memorial BDMG 50 anos, uma realização do BDMG Cultural.

O BDMG, o Banco Credireal e o Banco Agrimisa faziam parte do Sistema Financeiro do Estado naquela época.

Como parte da estratégia do governo estadual de apoiar os times mineiros, além do patrocínio do BDMG ao Cruzeiro, o Credireal patrocinou o América Futebol Clube, enquanto a logomarca do Agrimisa estampou a camisa do Clube Atlético Mineiro.

No Rede de Histórias, cidadãos, funcionários, clientes, imprensa, entre outros públicos, poderão se cadastrar e compartilhar mídias. Os formatos vão desde textos e fotos, a vídeos e links.

As informações contribuirão para contar a história do Banco nessas cinco décadas e projetar o seu futuro. A Rede de Histórias está disponível para cadastro gratuito em: http://50anos.bdmg.mg.gov.br/.

Fonte: Wagner Rodrigo Arratia Concha – FSB COMUNICAÇÕES


Sobre injustiças, incoerências e idiotices

– Em 1993, o América foi suspenso pela CBF durante dois anos; excluído de todas as competições nacionais e internacionais, numa das maiores injustiças e absurdos da história do futebol brasileiro, já que defendia interesses legítimos na época.

Como mandava e manda a lei, esgotadas as instâncias esportivas, recorreu à Justiça Comum, onde ganhou, mas foi suspenso assim mesmo pela CBF.

Vivíamos o auge da ditadura do Ricardo Teixeira, que era carne e unha com a FIFA, naqueles tempos.

Vamos ver como agirão agora os novos donos da Confederação Brasileira de Futebol nesse caso do Brasil de Pelotas e o Santo André que estão travando o Brasileiro da Série C, em função de ações na Justiça Comum, também.

E nós pensando que esse tipo de coisa, no futebol brasileiro tinha acabado.

– Tenho lido que o preço do ingresso para a pancadaria e sangueira do UFC varia entre R$ 220 e R$ 1.200, mais uma taxa de R$ 45, não sei de quê. E vai lotar!

Sou obrigado a concordar com o fundador da torcida Gaviões da Fiel, que disse que “a sociedade é violenta” e gosta e incentiva a selvageria.

Não fosse assim a maior empresa de comunicação do país, a Rede Globo, não investiria pesado nisso. Investe porque dá audiência e lucros fantásticos.

– E o Fluminense, hein!?

Tomara que as idiotices cometidas por alguns de seus torcedores sirvam de exemplo para todos os outros, de outros clubes, que se utilizam de golpes baixos para tentar minar o adversário.

Os foguetes na madrugada na porta do hotel do Boca Juniors e a agressão a torcedores argentinos antes da partida, certamente só motivaram mais ainda os gringos, que adoram esse tipo de embate.

E para mostrar que o sono interrompido não foi problema, marcou o gol de empate, que eliminou o time carioca, aos 45 do segundo tempo.

– Em São Paulo, o Corinthians voltou a mostrar que nem sempre um time precisa só de craques para atingir seus objetivos. O atual campeão brasileiro, com seu grupo de “operários”, passou pelo Vasco, com um belo gol de cabeça do Paulinho, aos 43, também do segundo tempo.

Os vascaínos reclamam de um gol perdido pelo Diego Souza, que foi isentado pelo técnico Cristóvão de culpa pela eliminação da Libertadores: “o futebol é assim mesmo”.

Está certo o técnico em não responsabilizar a apenas um jogador, mas, há uma máxima verdadeira no futebol: “a bola pune a quem não aproveita as chances”, que costumam ser poucas em um jogo, principalmente decisivo.

Os corintianos também soltaram foguetes na porta do hotel do Vasco, mas essa bobagem não teve a menor influência, segundo o próprio treinador vascaíno.

Interessante é que quando ocorre esse tipo de idiotice extracampo em Minas, Rio Grande do Sul, Paraná ou outra praça que não seja do eixo Rio/SP, os companheiros de imprensa paulistas e cariocas, detonam, de forma unânime. O mínimo que dizem é que “é coisa de atrasados”, ou de “roceiros”.

Mas lá, houve os que até elogiassem, dizendo que “faz parte”, “espírito de Libertadores”!


Atleticano enfrentou fila mas saiu satisfeito como sócio do Galo na Veia

Obrigado ao Adriano Melillo, de Congonhas que contou a sua experiência para receber o seu cartão do Galo na Veia”:

* “Caro Chico,
Sou sócio-torcedor do Galo, fui ontem pegar meus dois cartões e peguei após uma espera de cerca de 1 hora. Moro em Congonhas, já antevendo que todos iriam a sede na hora do almoço, fui no horário de 10 horas. Fui devidamente atendido, haviam 10 guiches de atendimento e as pessoas eram chamadas pela senha retirada no acesso ao local do galo na veia. Minha senha foi de 375, portanto, em cerca de uma hora e meia, muita gente estava sendo atendida. É importante ressaltar que as pessoas de mais de 60 anos tinham prioridade, sendo atendidas por guiches especiais, conforme determina o estatuto do idoso. Também vi diversas pessoas solicitando mais informações sobre o programa sócio torcedor e até mesmo de acesso ao estádio, fazendo o pagamento e inclusão de dependentes, tudo no ato, o que difiucltou sobremaneira o atendimento.
Importante ressaltar que o envio pelo correio seria uma solução, caso tudo estive bem esclarecido aos sócios, visto que o cartão é o único meio de garantir a entrada no estádio. Com a entrega pessoal, apossibilidade de extravio ou atraso na entrega é nula.
Tomei inteiro conhecimento do programa galo na veia e tenho certeza que vai dar um gande retorno ao galo.
Apesar de tudo, não sou contra as reclamações daqueles que ainda não retiraram o cartão por algum problema, mas com certeza até domingo tudo estará normalizado.
Saudações atleticanas!”

Adriano Melillo – Congonhas


Americano contesta preços dos ingressos e dá sugestões

* “Meu nome é Wellington Tobias, tenho 36 anos, sou torcedor do América e quero dizer o seguinte:

Como falta sensibilidade aos dirigentes do América quando o assunto é preço de ingresso! Parece que eles não entendem que antes de pensarem num time de futebol as pessoas se preocupam com as obrigações e com as necessidades familiares. Num país como o nosso, com os problemas que conhecemos de distribuição de renda e remunerações defasadas, cobrar ingresso num valor médio superior a 10% do salário mínimo é um descompasso. Eu cresci ouvindo que o futebol era a diversão mais barata dentre as disponíveis, mas isso já vai longe… É coisa do passado…

Os dirigentes estão cometendo um erro estratégico ao estabelecer tais valores. Para um produto” como o futebol o ganho em bilheteria deveria dar-se na quantidade de ingressos vendidos. Sou daqueles que preferem 10.000 pagantes ao preço de R$ 10,00 ao invés de 2.500 ao preço de R$ 40,00, pois penso que futebol é calor humano e quanto mais gente apoiando o time, melhor!

O argumento que poderia sustentar a atitude, no caso do América, é o da reforma do Independência, mas o clube não investiu na obra!

A hora de trabalhar a torcida é essa, no entanto, se já começam com ingressos nesse nível de preço fica difícil fazer a torcida chegar junto e crescer como diz querer a diretoria americana. Num raciocínio simples, para acompanhar o time em todos os jogos que serão realizados em casa, um torcedor gastaria, em média, só com ingressos, o valor de R$ 760,00. Isso sem mencionar outros gastos inerentes como alimentação e condução. Agindo assim, eles só reforçam a máxima que diz: América, um time para poucos (que podem pagar), mesmo! Que pena…”

Belo Horizonte


Curvelo pode ter autódromo internacional

Tomara que dessa vez não fique só na esperança.

Seria ótimo para Minas Gerais, especialmente para toda a região Centro-Norte do Estado.

Notícia de hoje, no Superesportes:

* “Sonho para sair do papel”

Grupo de aficionados assina protocolo de intenções para a construção de um circuito internacional em Curvelo. Terreno para o complexo tem dois milhões de metros quadrados

“Se nós juntássemos todas as pedras fundamentais de lançamentos de autódromo em Minas, já teríamos construído a pista.” A frase é de um dos mais destacados pilotos do estado, Toninho da Matta, e espelha a dificuldade para tirar do papel os vários projetos e dotar o esporte mineiro de um espaço apto a receber categorias internacionais e à altura da tradição de nossos representantes em categorias nacionais e internacionais.

Não faltaram circuitos de Primeiro Mundo, instalações de cair o queixo, com um problema: nunca deixaram as telas dos computadores para se tornar realidade.CURVELOÁrea escolhida para o empreendimento permite construção de circuitos misto e oval, pista de motocross e arena para shows e eventos

Um cenário que pode mudar graças a um grupo de aficionados que aprendeu com os erros do passado e pretende ocupar uma lacuna que hoje não é apenas regional. Falta, no Brasil, um complexo com homologação das federações internacionais de Automobilismo (FIA) e Motociclismo (FIM), em condições de receber provas das Superbikes, da Moto GP e que seja alternativa a Interlagos.

Sem grande publicidade, mas um intenso trabalho de bastidores que inclui o estudo dos projetos de circuitos como Sakhir, no Barein, Portimão, em Portugal, Buddh, na Índia, e Dubai, os integrantes do Moto Clube 273 identificaram em Curvelo, Região Central do estado, a 170 quilômetros de Belo Horizonte, o local ideal para a construção de um empreendimento do gênero e as condições adequadas para tirá-lo do papel: um terreno de dois milhões de metros quadrados (o dobro da área do oval de Indianápolis), no quilômetro 608 da BR-135, que liga a capital a Montes Claros e à Bahia. Uma propriedade particular (de um empresário interessado em participar da iniciativa) que respeita todo o tipo de exigência ambiental e permite sonhar longe, já que acolheria, sem dificuldades, um circuito misto, um oval, pistas de kart e motocross, além de um polo industrial, hoteis, condomínio, arena para shows e exposições e mesmo quadras esportivas, escolas e hospitais.

Aí reside o grande diferencial do projeto em relação aos anteriores: se não faltam ideias para dotar a região de um espaço único no país, a ideia é começar de forma modesta e proporcionar um efeito “bola de neve”, com as etapas se sucedendo e novos investidores e parceiros se agregando. De acordo com os primeiros estudos, bastariam R$ 15 milhões (pouco mais de 10% do que foi gasto na reformulação do Estádio Independência, por exemplo) para ter o circuito misto em condição de receber corridas e uma pista de motocross também homologada. Uma estrutura que poderia ser aproveitada também com cursos de pilotagem e eventos de montadoras.

Como todos as precauções estão sendo tomadas para que o projeto se concretize, ainda não há um traçado desenhado, mas até neste aspecto a iniciativa traz uma inovação. A ideia é ouvir opiniões de pilotos e ex-pilotos – um grupo deles, entre os quais Rafa Matos, Clemente Jr. e o campeão de motocross Jorge Balbi Jr. deve visitar o terreno sexta-feira para opinar e sugerir. A missão de dar formas ao sonho será do arquiteto Humberto Anastasia, apaixonado por automobilismo, respeitando os cadernos de encargos da FIA e da FIM.

PROTOCOLO

“Há uma grande demanda por um empreendimento do gênero em Minas e Curvelo acolheu a ideia de braços abertos. O único obstáculo ao sucesso da iniciativa seria a economia brasileira entrar em um momento negativo a médio prazo, algo bastante improvável, já que o país é a bola da vez no cenário internacional. Procuramos estudar o que se fez de melhor pelo mundo, temos uma localização geográfica privilegiada e um terreno que nos permite trabalhar sem restrições e expandir o complexo o quanto quisermos. Mesmo sem divulgá-lo oficialmente, fomos procurados por várias empresas e investidores que enxergaram o potencial e querem conversar. Agora que os primeiros passos foram dados, a tendência é o interesse se multiplicar e rapidamente as etapas se sucederem”, explica o presidente do Moto Clube 273, Flávio Bergmann, que agrega sua experiência na assessoria de imprensa e cobertura dos principais campeonatos brasileiros sobre duas e quatro rodas.

Na sexta-feira ele assinou um protocolo de intenções com a prefeitura, que se compromete a incentivar e dar sua chancela ao projeto, com impacto estimado em 500 mil pessoas da cidade e dos municípios do entorno. As verbas públicas diretas, no entanto, serão minoria no financiamento das obras, já que o Moto Clube se valerá da Lei Federal de Incentivo ao Esporte para captar recursos. “Não queremos que o poder público gaste um centavo, mas conceda incentivos fiscais ao empreendimento e às empresas que aqui se instalarem, além de colaborar dentro de suas possibilidades.”

MEMÓRIA
Tudo começou em 1949
Se foi necessário esperar até o começo da década passada para que o estado ganhasse seu primeiro autódromo permanente, o Mega Space, em Santa Luzia – que foi inaugurado com um traçado de 1.600m e vai ganhar nos próximos meses uma expansão, passando para 2.450m –as provas de pista no estado são realidade desde muito antes. Em pleno auge da era JK, a então recém-inaugurada Lagoa da Pampulha serviu de cenário para uma corrida que trouxe a Belo Horizonte alguns dos principais pilotos do país na época e foi vencida por Chico Landi, com uma Maserati. Octacílio Rocha não teve a mesma sorte e morreu ao se chocar com um poste. Outra obra na região deu origem a um circuito provisório: de 1967 a 1972 o entorno do Mineirão foi palco de provas que reuniram, entre outros, Emerson e Wilsinho Fittipaldi, Alex Dias Ribeiro, Luís Pereira Bueno, Kid Cabeleira, Toninho e Ivaldo da Matta, em carros de turismo e protótipos. Um dos mais talentosos nomes daquela geração, Marcelo Campos morreu na véspera do GP de 1970, quando testava modificações em seu Puma e bateu numa picape.

* http://www.mg.superesportes.com.br/app/noticias/automobilismo/2012/05/23/noticia_automobilismo,217776/sonho-para-sair-do-papel.shtml