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Intercom Sudeste, em Ouro Preto, já é recordista em inscrições

Com muito prazer vou participar, como debatedor, do Intercom Sudeste 2012, que será realizado em Ouro Preto, de 28 a 30 de junho, a convite da Professora Nair Prata.

Autêntica união do útil ao agradável: na fantástica “Vila Rica”, discutindo comunicação e jornalismo.

Bom demais da conta!

E a Nair acaba de enviar uma ótima notícia: “Ainda falta mais de um mês para o encerramento das inscrições e o Intercom Sudeste já é o recordista absoluto de interessados em participar do congresso.

Até agora, já são 2.384 inscritos, entre professores, pesquisadores, profissionais e alunos de Comunicação de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo e até de outras regiões. Segundo a vice-presidente da Intercom, profª Marialva Barbosa, por e-mail, “o Sudeste bateu TODOS os recordes dos regionais, de todos os tempos”.

“O curso de Jornalismo da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) mobiliza-se,

desde o segundo semestre de 2011, para a organização desse Intercom Sudeste 2012.

Em consonância com o momento de preparação para a Copa do Mundo 2014 e Jogos Olímpicos 2016, ambos no Brasil, o tema central escolhido para o evento é Esportes

na Idade Mídia – diversão, informação e educação.

O XVII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sudeste – Intercom

Sudeste – permite que alunos de todo o país apresentem seus trabalhos, obtenham e

transmitam conhecimento sobre as diversas áreas do jornalismo e recebam

premiações e reconhecimento entre seus pares.

O evento conta com o apoio dos alunos e docentes do curso de Jornalismo da UFOP, e da Coordenadora da Intercom e professora da universidade, Nair Prata.”

Mais detalhes:

* http://www.jornalismo.ufop.br/17intercomse/


Notas e comentários sobre futebol, política e mídia impressa

* Perguntam-me sobre a nova mania do Richarlyson de se fazer de vítima de “homofobia”. Estratégia  para justificar a falta de retorno ao grande investimento feito nele pelo Atlético. Quando chegou foi recebido com festa e só começou ser vaiado depois que provou que a sua contratação não foi “reforço” e sim, apenas mais uma aquisição.

De vez em quando faz uma boa partida e isso é muito pouco para jogar no Atlético. 

* Sobre a possível contratação do Forlan: seria ótimo, mas acho difícil, porque há clubes poderoso$ do exterior também interessados. 

* Sábado estive com o ex-presidente do Cruzeiro, Alvimar de Oliveira Costa, na festa de 15 anos da Bruna, filha do nosso amigo comum, Vicente Bretz. Tem acompanhado o Cruzeiro apenas como torcedor e se dedica integralmente à sua empresa Stillus Alimentação.

Acha que não vender o Montillo foi um equívoco, mas não entrou em mais detalhes e nem fez nenhuma outra crítica à gestão do Dr. Gilvan.

* Na mesma roda de conversa estava o Gustavo Perrella, sobrinho do Alvimar, deputado estadual pelo PDT, porém, já em campanha para deputado federal em 2014.

* Numa outra roda, na mesma festa, falando de futebol, estavam governador em exercício, deputado estadual Dinis Pinheiro, atleticano; o deputado federal, irmão dele, Toninho Pinheiro e o dono dos Supermercados BH, Pedrinho Lourenço.

* Dinis defende a contratação de pelo menos quatro jogadores para reforçar o Atlético visando o Brasileiro: goleiro, lateral esquerdo, camisa 10 e um centroavante ao estilo Obina. Acha que o time fica em condições de brigar pelas primeiras posições, caso consiga essas peças. 

* Pedrinho deixou o Villa Nova, o que é uma notícia muito ruim para o Leão do Bonfim, pois ele vinha sendo a principal fonte de sustentação do clube de Nova Lima.

* O Secretário-Geral da Fifa, Jèrôme Valcke, não quis participar da pelada, ontem, na sede da entidade, em Zurique, com os integrantes da CBF, Comitê da Copa e governo, onde estava, inclusive o Ministro Aldo Rebelo.

Perdeu ótima oportunidade de dar o tal chute no traseiro dessa turma, que ele disse que merecia, e depois pediu desculpas.

* Depois de muitos anos, peguei um exemplar da revista Veja para ler. Comprei numa banca para conhecer a nova versão da Veja BH, lançada semana passada. Se está gerando emprego para colegas, ótimo!

Mas, certamente, voltarei a ficar mais uns anos sem me interessar pela revista, que nesta edição traz um artigo do ex-ministro da Fazenda, Maílson da Nóbrega, defendendo os bancos, chamando-os de coitadinhos e esfolados pelo governo, criticando a presidente Dilma por pressioná-los a baixar os juros!

Maílson, aquele mesmo, ministro do governo Sarney.

Ah, bom!

* Por falar na grande imprensa, está difícil continuar sendo assinante dos jornais Folha de S. Paulo e O Globo.

A entrega é da pior qualidade. Chegava em meu endereço à tarde. Reclamei e os exemplares do dia passaram a chegar no dia seguinte. Reclamei de novo, e o jornal de domingo chegou na quarta-feira! Vixe!

E a culpa não é dos entregadores e sim do transporte da origem até BH. A carga deve vir de carroça!

* Em matéria de horário de entrega de jornal a assinante, nota 10 para o Hoje em Dia, que chega por volta das 6 horas.

Aliás, o Hoje em Dia vai mudar de formato e possivelmente ficará bonito e fácil de manusear como O Tempo, já que contratou também uma agência espanhola para cuidar do seu novo visual e tamanho.

* Por falar em O Tempo, passei boas horas na redação ontem, revendo os companheiros de lá e do Super Notícia, acertando detalhes da cobertura que faremos da Eurocopa, que começa dia 8 de junho, na Polônia e Ucrânia.


O Cruzeiro na Copa do Brasil e o clássico decisivo de domingo

O Cruzeiro vai precisar superar principalmente o nervosismo inicial no jogo dessa noite contra o Atlético Paranaense para passar à próxima fase da Copa do Brasil.

Jogo, não de despedida, como muitos estão dizendo, mas de “até qualquer dia”, na Arena do Jacaré, que certamente será usada ainda de vez em quando pelos clubes da capital.

E todos deveriam agradecer publicamente ao Democrata e a Sete Lagoas pela acolhida.

Fato relevante I 

O fato novo resultante deste Campeonato Mineiro é que o América voltou à prateleira de cima e está brigando de igual para igual com Atlético e Cruzeiro, dentro e fora de campo; coisa que há muitos anos não víamos.

Nos gramados, eliminou o Cruzeiro, saindo de desvantagem no regulamento, com duas vitórias convincentes. Empatou o primeiro jogo da final contra o Atlético e deixa os atleticanos preocupados e a sua torcida com reais esperanças. Fora das quatro linhas, fez ótima negociação para que o Independência fosse reconstruído e é o clube que mais tirou proveito até agora nos tais preparativos de Belo Horizonte para a Copa do Mundo.

Fato relevante II 

Também deixou de ser apenas um “chorão” contra as arbitragens mineiras e impôs a sua vontade de trazer apitadores de outros estados nos jogos contra o Cruzeiro e contra o Atlético. E, aleluia: até erros a seu favor estão acontecendo nos jogos mais importantes.

Fato relevante III 

Enquanto isso, grande parte da torcida do Atlético continua remoendo os 6 x 1 do Cruzeiro do ano passado, e quando a poeira começava se assentar, o time foi eliminado pelo Goiás e a desconfiança recomeçou.

O time ainda carece de jogadores à altura em pelo menos três posições, porém, o comentarista Lélio Gustavo, da Itatiaia, fez uma observação com a qual concordo: quase o mesmo grupo, com o mesmo Cuca como treinador, não perde há mais de oito meses diante de sua torcida. Nem cito o Campeonato Mineiro, porque foram sete vitórias e dois empates contra adversários da Série A, como o Santos (com Neymar e Cia.), Flamengo, Palmeiras, Grêmio, Botafogo, Coritiba, Ceará, Avaí e Bahia.

Fato relevante IV 

Mas o Lélio lembrou bem: a torcida estava jogando junto e a força dela é fundamental. Se o time é limitado, mas cresce com o apoio das arquibancadas, sem isso, tudo se complica mais ainda.

E a maior prova da força dessa mesma torcida é que o programa “Galo na Veia”, há apenas uma semana, já recebeu 3.700 solicitações de cadastro, mesmo com a eliminação da Copa do Brasil. Isso já rendeu mais de R$700 mil aos cofres do clube.

Da pior qualidade

No grande oba-oba que estão fazendo em torno do novo Independência, chamado agora de “Arena”, se o público tem reclamações a fazer, a imprensa está sendo tratada como lixo: um banheiro apenas para ser usado por todos os jornalistas e portadores de deficiência; sem estacionamento (nem pago), e pasmem: sem internet, uma coisa considerada hoje rudimentar em qualquer lugar público, até no Paraguai.

* Essas e outras notas estarão em minha coluna de amanhã, no Super Notícia, nas bancas!


Ingresso para jogos do Cruzeiro no Independência: entre R$ 20 e R$ 120

Do Superesportes:

* “Cruzeiro acerta acordo com BWA e tem data marcada para voltar a Belo Horizonte”

Clube celeste jogará quartas de final da Copa do Brasil ou quinta rodada do Brasileiro no Independência

Gilmar Laignier – Superesportes

INDEP

Demorou, mas o Cruzeiro finalmente firmou um acordo com a BWA para mandar suas partidas no Independência. O Superesportes apurou que o contrato será assinado logo após a partida desta quarta-feira, contra o Atlético-PR, pela Copa do Brasil. Isso porque as partes aguardam a definição sobre a classificação celeste no torneio para saber a data exata da estreia no novo estádio, embora o acerto já esteja consolidado.

Se o Cruzeiro passar pelo Furacão, jogará a partida das quartas de final no Independência, contra Palmeiras ou Paraná Clube – o Alviverde venceu o jogo de ida em Curitiba por 2 a 1. Mesmo que a CBF aponte o clube celeste como mandante no primeiro duelo do mata-mata, ele será realizado em Belo Horizonte, seja na quarta-feira da próxima semana ou no dia 23.

Se for eliminado pelo Atlético-PR, o clube celeste só jogará no Independência no dia 16 de junho, sábado, às 21h, contra o Figueirense. Isso porque a equipe cumprirá punição de perda de mando de campo nos dois primeiros jogos como mandante, contra Atlético-GO e Sport. A pena foi aplicada em função de um fogo de artifício arremessado ao campo na goleada histórica por 6 a 1 contra o Atlético, na última rodada do Brasileiro do ano passado.

Ingressos no Independência

O Superesportes apurou que os ingressos para as partidas do Cruzeiro no novo Independência devem variar entre R$ 20 e R$ 120. O primeiro valor é referente ao ‘setor cego’ do estádio, e o último à tribuna vip. Os preços ainda estão em discussão e a tendência é que a cadeira inferior atrás do gol custe R$ 30, a central inferior R$ 40 e a especial inferior R$ 60.

http://www.mg.superesportes.com.br/app/noticias/futebol/cruzeiro/2012/05/08/noticia_cruzeiro,216476/cruzeiro-acerta-acordo-com-bwa-e-tem-data-marcada-para-voltar-a-belo-horizonte.shtml


Programa Galo na Veia atinge 3.700 solicitações de cadastro e rende mais de R$700 mil ao Atlético

Do blog Mais Completo, do jornalista Fernando Barcelos:

* O programa “Galo na Veia”, lançado na última quarta-feira, já recebeu 3.700 solicitações de cadastro. Nem mesmo a eliminação na Copa do Brasil e o empate no primeiro jogo da final do Campeonato Mineiro desanimaram os torcedores atleticanos que já renderem mais de R$700 mil aos cofres do clube. Já são mais de 3.700 solicitações de cadastro, sendo que cerca de 3 mil já foram aprovadas. No total, são 5.400 cotas à disposição da torcida. A adesão custa R$35,00 e o torcedor vai pagar mensalidade o valor de R$200,00. O projeto alvinegro garante acesso a todos os jogos do time, como mandante, a partir do próximo dia 27 até o fim do Campeonato Mineiro de 2013, além de outros benefícios como produtos oficiais e viagens com a equipe em jogos.

* http://www.maiscompleto.com/futebol_10.html


Por isso é que não tem jeito

Vejo o ex-Ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos no “Bom Dia Brasil”, contratado pelo Carlinhos Cachoeira, Demóstenes, Delta e outros para fazer a defesa deles.

Antes de se tornar Ministro do governo Lula já era um dos mais renomados advogados de defesa de gente dessa espécie.

E assim foi com os governos FHC, Itamar, Collor, Sarney e militares!

Nos estados também funciona assim: normalmente os secretários de Segurança, agora chamados de “Defesa Social”, advogam antes de assumir o cargo, também, para grandes bandidos. Depois que saem, voltam aos seus escritórios e reassumem ou dão sequência às causas de seus “clientes”.

Além de advogados brilhantes, quase todos são ou foram excelentes professores nas escolas de Direito país afora e participam ou participaram de comissões que criam e mudam as leis. Normalmente, leis que amaciam a situação dos bandidos.

Graduei-me em Direito e tive professores que servem de exemplo disso. Hoje, tenho vários colegas dos tempos de escola, que ocupam cargos de relevância nas diversas cortes do Judiciário, Legislativo e Executivo; nas cidades, no Estado e na União.

Mas ninguém precisa se tornar advogado para manjar essas coisas. É só se informar pelos noticiários dos diversos meios de comunicação.

E para não ser enganado ou manipulado, é bom ouvir, ler e ver o maior número possível de rádios, jornais, revistas, TVs, blogs, sites e portais, porque cada veículo tem os seus interesses. Muitas vezes, “inconfessáveis”, como dizia o saudoso Leonel de Moura Brizola!

E assim caminha o Brasil e a humanidade!


A incrível história de vida de um mineiro exemplo de empreendedorismo

Senhores, vejam essa história que encontrei no Diário do Nordeste, de Fortaleza!

Tão distante daqui e trazendo relatos que eu, que sou da região não conhecia e nunca li em nenhum jornal nosso. Fala de um dos pioneiros da industrialização de Minas e do Brasil, um empreendedor espetacular e a sua história de vida inacreditável: Bernardo Mascarenhas, fundador da companhia de tecidos Cedro e Cachoeira, originalmente em Paraopeba, que se chamava na época “Tabuleiro Grande”.

Confiram:

“Exposição”

Dos fios à luz em atuação pioneira

Com ações arriscadas nos negócios, o mineiro Bernardo Mascarenhas inscreveu seu nome na indústria nacional

BERNARDO2

 Antes mesmo de nascer, Bernardo Mascarenhas já contava com episódios espinhosos em sua biografia. Sua avó foi encontrada, ainda criança, nos braços da mãe índia morta, por um tropeiro que viajava pela Serra da Mantiqueira, no século XVII. Após levar consigo a menina, casou-se com ela anos depois.

Em 1811, o casal atravessava novamente a Mantiqueira quando foram atacados pela varíola e morreram em poucos dias. Seus três filhos ficaram à beira da estrada e só não morreram porque foram encontrados por outra tropa. Antonio, o mais novo, terminou casando com a filha de um fazendeiro e, após 12 anos trabalhando em um armazém, juntou dinheiro para comprar terras e construir sua fazenda. Em 1847, sua esposa deu à luz ao décimo filho, Bernardo.

A partir daí inicia-se a trajetória de um dos mais ousados e persistentes empresários do País, que teimou – e foi bem-sucedido – em instalar uma fábrica de tecelagem na parte central de uma Minas Gerais então bastante isolada do resto do território do Sudeste, alcançável somente após dias de viagens a cavalo ou carro de boi.

Não por acaso, Bernardo Mascarenhas é um dos personagens da exposição “Pioneiros e empreendedores: a saga do desenvolvimento no Brasil”, que fica em cartaz até dia 13 (domingo) no Espaço Cultural Unifor. O projeto deriva de uma série de livros homônima, escrita pelo professor Jacques Marcovitch (USP).

Após concluir os estudos em colégio interno, Bernardo optou pelas incertezas dos negócios em detrimento de um curso superior. Assim como os outros irmãos, aos 18 anos recebeu uma quantia em dinheiro para começar a vida. Junto ao irmão Caetano, investiu tudo na compra, engorda e venda de gado, obtendo lucro.

Logo em seguida, sugeriu à família montar uma fábrica de tecidos movida a energia hidráulica – ideia imediatamente criticada frente aos fracassos retumbantes em Minas Gerais na área de tecelagem industrial. No século XIX, sem abertura para o litoral, o Estado vivia uma economia muito fechada em si mesma, com produção manufaturada que servia basicamente ao mercado interno.

Bernardo, porém, enxergou a desvantagem também como possível vantagem. Ora, se os produtos mineiros (entre eles, os tecidos) não podiam ser vendidos a preços competitivos no Rio de Janeiro, a mesma distância protegia-os da concorrência carioca. Bastava observar, por exemplo, os teares manuais operados por escravas na fazenda onde passara a infância e para a qual retornara após o colégio. O resultado era um pano grosseiro, mas de bastante procura, que satisfazia não apenas as necessidades da comunidade local, mas era vendido e enviado a Diamantina e outros centros próximos.

Assim, após Bernardo juntar-se aos irmãos Antonio e Caetano para reunir capital suficiente, foi criada em Tabuleiro Grande (atual Paraopeba) a Tecidos Cedro, com maquinário todo trazido dos EUA.

A empresa mostrou-se inesperadamente lucrativa, tanto que inspirou a criação de novas tecelagens industriais em Minas Gerais – uma delas de propriedade dos outros irmãos de Bernardo, que inicialmente foram contra a construção da Cedro. Com experiência no setor, Bernardo concordou em ajudar na instalação da recém-criada empresa, aproveitando as viagens para compra de maquinário para aprofundar seus conhecimentos.

Eventualmente, porém, a quantidade excessiva de trabalho e o pouco retorno passaram a incomodar Bernardo (que, ao contrário dos irmãos, não tinha outros negócios senão a Cedro). A tensão na família foi temporariamente resolvida com a fusão das duas tecelagens, que também adiou em alguns anos o desligamento de Bernardo da companhia, em 1887. No ano seguinte, o mineiro inaugurou sua própria fábrica de tecidos em Juiz de Fora, onde também investiu no setor de iluminação pública – serviço fundamental para atender à demanda de uma cidade que atravessava um extraordinário período de crescimento e desenvolvimento.

Após exaustiva jornada com diferentes obstáculos (incluindo a inauguração do serviço, em 1889, seguido de panes e escuridão na cidade), Bernardo Mascarenhas inscreveu seu nome na história da indústria nacional com a Companhia Mineira de Eletricidade. Depois de iluminar casas e ruas de Juiz de Fora, a empresa levou luz elétrica à recém-criada capital Belo Horizonte e, depois, à tecelagem de Bernardo, em escala industrial, em um feito inédito. Em um destino quase clichê, o empresário morreu sobre a mesa de trabalho, após infarto fulminante, em 1899, aos 52 anos.

Mais informações

Pioneiros e empreendedores. Até 13 de maio, no Espaço Cultural Unifor (Av. Washington Soares, 1321, Edson Queiroz). De terça a sexta, das 8h às 18h; sábados e domingos, de 10h às 18h. Entrada e estacionamento gratuitos. Contato: (85) 3477.3319

* http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1134038#diariovirtal


Mais um morto a tiros e de novo o futebol como pano de fundo

Lamentável que o futebol continue sendo usado como pano de fundo para crimes entre gangs, assim como aquele caso do assassinato depois da luta livre no Chevrolet Hall.

Quase todo cidadão torce para um time e mesmo quando um crime não tem nada a ver com o clube do coração do sujeito, está virando normal, em Minas, dizer que foi um “atleticano” ou “cruzeirense”, que matou ou que morreu.

Como se vivêssemos num país pacífico, onde raramente haja latrocínios, vinganças, guerra de traficantes e outras tragédias sociais.

Interessante é que mais este caso, ocorrido na madrugada de quinta para sexta-feira, não está tendo grande divulgação pela mídia.

Notícia publicada hoje pelo portal do Estado de Minas:

“Integrante da Galoucura é assassinado a tiros no Santa Tereza”

Crime aconteceu na última sexta-feira no Bairro Santa Tereza e advogado da Galoucura afirma que o assassinato pode estar relacionado com briga entre torcedores, pois o atirador usava camisa da Pavilhão Independente, torcida organizada do Cruzeiro

Luana Cruz

ASSASSINADO

Um integrante da torcida organizada Galoucura foi assassinado na madrugada na última sexta-feira no Bairro Santa Tereza, na Região Leste de Belo Horizonte. O crime foi após o jogo entre Atlético e Goiás pela Copa do Brasil, que aconteceu na noite de quinta, na Arena Independência. Samir Abner Vieira da Silva, 23, foi morto a tiros na porta de um estabelecimento comercial na Rua Hermílio Alves.

Por volta de 4h, dois homens em uma moto atiraram contra o rapaz, que chegou a ser socorrido para o Hospital João XXIII, onde morreu. Ele foi atingido na cabeça. Os assassinos fugiram e não foram presos. De acordo com o advogado da Galoucura, Dino Miraglia Filho, o homicídio pode estar relacionado com briga entre torcedores, pois testemunhas informaram que o atirador usava uma camisa da Pavilhão Independente, torcida organizada do Cruzeiro, dissidente da Máfia Azul. Porém, a Polícia Militar informou que Samir Abner tem várias passagens por tráfico de drogas e outros crimes. A polícia acredita que o homicídio não tenha ligação com rivalidade de torcidas.

O advogado informou que vai exigir uma posição do Ministério Público de Minas Gerais sobre esse crime. O defensor afirma que é necessário tratamento igual para as torcidas, ele alega que os cruzeirenses nesse caso e em outros não foram devidamente tratados como criminosos. “Vou pedir ao Ministério Público tratamento igual aos integrantes de torcidas. A constituição fala que todos são iguais perante a lei”, afirma.

Miraglia lembrou o crime em que integrantes da Galoucura espancaram até a morte o cruzeirense Otávio Fernandes, em novembro de 2010, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Cinco torcedores atleticanos vão a júri popular respondendo por homicídio qualificado, tentativa de homicídio e formação de quadrilha. O advogado lembrou também um encontro marcado por torcidas rivais no Bairro Padre Eustáquio, Região Noroeste, que terminou em pancadaria. Miraglia reclamou que naquela oportunidade, os cruzeirenses foram apenas penalizados com uma medida educativa sendo obrigados a doar sangue.

O em.com entrou em contato com a Polícia Civil para saber como está a investigação sobre a morte de Samir Abner e ainda aguarda retorno.

(Com informações de Guilherme Paranaíba)

http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2012/05/07/interna_gerais,292847/integrante-da-galoucura-e-assassinado-a-tiros-no-santa-tereza.shtml#.T6e6vDtFJ1w.twitter


Ainda a arbitragem do clássico pelo Francisco Carlos do Nascimento

Tudo bem, concordo que exagerei ao escrever nas colunas de hoje e no blog que o árbitro alagoano foi “muito bem” no clássico.

Porém, só depois de ver e rever tantas vezes os lances polêmicos é que todos chegaram a essa conclusão. Aí fica fácil.

Até o ex-árbitro gaúcho, Leonardo Gaciba, mandou repetir várias vezes, em seu “tira-teima” no Sportv, e só com uma câmera, de outro ângulo, concluiu que não foi corner na origem do empate do América, no lance tão reclamado pelos atleticanos.

E apontou um erro mais grave, que nem o técnico Cuca reclamou, porque não percebeu na hora do lance: o Bruno Meneghel estava impedido.

Mas, só vendo, revendo e vendo de novo, pela TV.

Dessa forma, retiro o “muito boa”, e passo para “boa” a arbitragem do alagoano.


Quando uma gentileza gera mal entendido e quase provoca porrada!

O Renato Alexandre, do jornal Sete Dias, enviou-nos esta foto dos amigos da Rádio Cultura de Sete Lagoas, onde tive o prazer de começar minha vida profissional no rádio.

CULTURA

Da esquerda para a direita, Magela Ribeiro, João Carlos (que já foi da Capital e Itatiaia, nos anos 1980) e o Fernando Padrão. Na tribuna de imprensa do Independência, ontem.

O gente boa Magela passou um grande sufoco em 2010 nos primeiros jogos na reformada Arena do Jacaré. Sempre procurando ser gentil no tratamento aos clubes que se enfrentam, ele, torcendo para o América subir na época para a Série A, disse durante a transmissão que o “ameriquinha” estava muito bem no jogo e que tinha tudo para retornar à elite do futebol brasileiro.

Quase apanhou de torcedores, conselheiros e dirigentes do América que estavam perto dele. Ouviu palavrões que nunca tinha ouvido antes, “importados da capital” e por mais que explicasse que quis ser carinhoso com o Coelhão, foi xingado de tudo.

O futebol é assim! Mesmo gente educada sai do sério quando cisma que seu time está sendo menosprezado e sai do normal, sem pensar.