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Guardiola dá a receita que todo mundo sabe, mas que não aplicamos!

Senhores,

para mim, amistoso vale pouco ou nada.

O América ganhou do Cruzeiro.

Tá bom!

Nada de novo para os mais velhos do futebol brasileiro.

Porém, vale para quem pensa que nasceu sabendo ou que sabe tudo.

Este é o ano do centenário do Coelhão e do Nelson Rodrigues e volto a parafrasear uma máxima dele: “toda a arrogância será castigada”.

Está no site da Fifa, ano passado, antes de mais uma porrada do Barcelona no Real Madri, antes do massacre no Santos:

“Guardiola: “Bom senso, chave do sucesso”

Dizer que Josep Guardiola comandou uma revolução não seria suficiente para qualificar o trabalho feito desde que o ex-volante assumiu o cargo de técnico do Barcelona. Sob a direção de Guardiola, o clube catalão não apenas ganhou tudo o que disputou, mas também vem apresentando um futebol ofensivo e espetacular que se transformou em referência para treinadores e equipes em todo o mundo.

Ainda sem ter completado quatro décadas de idade, Guardiola surpreende pelo discernimento tático e pelo brilhantismo dos conceitos dentro e fora de campo. Elegante e educado, vencedor e humilde, o treinador azul-grená concedeu entrevista ao FIFA.com poucas horas antes do clássico contra o Real Madrid, vencido por 3 a 1 fora de casa, e antes também da viagem do Barcelona ao Japão, onde a equipe espanhola disputará a Copa do Mundo de Clubes da FIFA.

Na quarta-feira, não perca a segunda parte desta entrevista exclusiva na qual Guardiola destaca a participação do Barça no Mundial de Clubes.

FIFA.com: Você está há três anos e meio no comando do Barcelona e não parou de conquistar títulos. Quais são as razões de resultados tão bons?
Na verdade, não se trata de nada especial. Em primeiro lugar, o respeito à história deste clube, à trajetória do Barcelona, que é grande em todos os sentidos. Depois, a contratação de bons jogadores e a combinação com uma boa administração das categorias de base para ajudar quem vem de baixo e não ter medo de dar oportunidades no momento certo.

Como você conseguiu fazer a diferença tão rapidamente depois de chegar ao comando do Barça?
Quando cheguei, era um desconhecido para todos. A primeira coisa que pedi dentro do grupo foi confiança, prometendo que as coisas dariam certo e conseguiríamos ir em frente. O principal compromisso com a torcida foi o de que a equipe se esforçaria, correria, jogaria bem e seria motivo de orgulho pelo trabalho mostrado em campo. Afinal, quando vamos ver um espetáculo, não queremos ser enganados. Os torcedores aceitam que se jogue mal, mas odeiam quando um esforço possível não é feito. A partir de então, fomos crescendo como equipe, fizemos mudanças, mexemos em detalhes, mas a ideia é a mesma: atacar, fazer o máximo de gols possíveis e jogar o melhor possível.

Para chegar à Copa do Mundo de Clubes da FIFA, foi necessário ganhar a Liga dos Campeões da Europa, a segunda em três oportunidades. Em retrospectiva, como você avalia a conquista?
Foi importante terminar o grupo em primeiro lugar, algo que sempre é prioridade para mim quando disputamos a Champions porque a fase de mata-mata é dura e sempre apresenta momentos difíceis. Falaram muito da semifinal contra o Real Madrid, e é verdade que ela foi complicada. Às vezes para nós essa fase é ainda mais difícil que a decisão. Foi assim três anos atrás quando ganhamos do Chelsea, depois contra a Internazionale e agora contra o Real.

É verdade, mas a final contra o Manchester United foi um verdadeiro show de futebol, talvez a maior apresentação da equipe em toda a história…
Sim, mas é necessário levar em conta algo importante: normalmente as finais são muito equilibradas, e por isso a nossa atuação contra o Manchester United chamou mais a atenção. Jogamos muito bem outras partidas também, mas uma final sempre é mais difícil por causa dos fatores emocionais e da qualidade do adversário. Para aquela partida, a preparação foi fundamental. Fomos para Londres muitos dias antes, conseguimos manter a tranquilidade na cidade e chegamos em ótima forma. Coisas assim muitas vezes não são muito comentadas, mas fazem a diferença nas partidas decisivas.

Nesta temporada você experimentou diversas combinações táticas. Por que mudar o que vem funcionando?
As pessoas falam de tática, mas na realidade a tática são os jogadores. Adaptações são feitas para que as qualidades funcionem melhor para a equipe, mas nada além disso. Quando se fala de tática, é necessário pensar no que o adversário faz e nos jogadores que podem causar problemas. E é claro que o que vem acontecendo nesta temporada tem a ver com a maneira como os rivais nos enfrentam. Com o tempo vamos ficando mais conhecidos, vão criando problemas para nós e é necessário encontrar soluções.

Nesse sentido, contar com jogadores inteligentes deve ser uma prioridade e um privilégio…
É claro. O problema é que nem sempre é possível. Ao contratar um jogador, você pode ter referências visuais de amigos, de conhecidos e da televisão, mas só vai realmente conhecê-lo em campo, quando ele estiver com você. Só então vai saber se ele pode dar o que é necessário. E isso não é fácil. Já funcionou para mim em algumas vezes, mas em outras, não.

Além disso, no caso do Barcelona, também é importante a polivalência, já que o plantel da equipe não é tão grande como o dos rivais…
Nunca me preocupei com o fato de ter um plantel enxuto. Quase nos damos melhor na precariedade do que na abundância, por assim dizer, especialmente com um time com jogadores de tanta qualidade. Tenho confiança absoluta na equipe. Pela minha filosofia, todo problema tem solução. Por isso sempre penso em alternativas para resolver possíveis problemas, seja com os jogadores que temos na equipe de cima ou mesmo com os jovens.

Nesse sentido, muito se falou da sua ideia de adaptar meio-campistas a diferentes posições. Como surgiu essa proposta e qual é objetivo dela?
O meio de campo é a parte essencial de uma equipe. Os meio-campistas são jogadores inteligentes e que têm de pensar em todo o time. Sabem se sacrificar e são os atletas que precisam compreender mais o jogo. Quanto mais tivermos, mais fácil será fazer a adaptação a outras posições. Com jogadores polivalentes, podemos ter elencos mais enxutos e com mais opções.

Vamos falar da sua formação profissional. O que você herdou de Johan Cruyff e Arrigo Sacchi? Que outro técnico o influenciou?
A influência foi do Cruyff. Estive seis anos com ele, que me deixou grandes conhecimentos. No caso do Sacchi, nem tanto, porque não tive a sorte de jogar sob o comando dele. Outro fundamental foi Juan Manuel Lillo. Fui jogador dele durante somente seis meses em Culiacán, no México, mas nos demos muito bem e aprendi muito. Tenho uma grande estima por ele e sou muito grato por que ele foi muito generoso e me transmitiu os seus conhecimentos, que são muitos.

Recentemente, Lionel Messi nos contou sobre a atenção que você dá aos detalhes, como você mudou o regime alimentar da equipe logo ao chegar…
Quando a gente utiliza o corpo como ferramenta de trabalho, o descanso e a alimentação são fundamentais. A ideia é manter a melhor condição física possível. Por isso queremos que os jogadores descansem em casa, joguem bem e se alimentem bem. O combustível que vai no músculo é fundamental, não apenas para o Messi, mas para qualquer jogador.

Você também decidiu abandonar para sempre a concentração um dia antes da partida, algo que surpreende no futebol atual…
Ninguém passa um dia trancado em um hotel antes de ir ao trabalho. Queremos que a vida normal seja a mesma: se eles não descansarem, não se cuidarem, vão jogar pior e perder o emprego. Julgo os jogadores pelo trabalho e não pela vida particular. Não sou policial. Às dez da noite estou dormindo e não tenho vontade de controlar os jogadores. Por isso prefiro que estejam em casa com a família e não em um hotel trancados sem nada para fazer. Tentamos utilizar o bom senso. Você queria saber o motivo de resultados tão bons? É o bom senso.

GUARDIOLA

http://pt.fifa.com/clubworldcup/news/newsid=1556090/index.html


A agressão de Pepe a Messi

Acabo de receber um belo texto para todos nós do blog.

Do grande jornalista e escritor Marco Lacerda, sobre liberdade de expressão e de jogar futebol, com arte, talento e magia.

Com uma observação muito interessante dele: “Movido por algumas gotas de sangue catalão que correm nas minha veias.”

PEPE

* “SOBRE MÃOS E PÉS”

Nos anos mais sinistros da ditadura de Getúlio Vargas, o grande e saudoso cronista Antônio Maria foi preso e submetido a torturas que lhe deceparam alguns dedos das mãos. Ao sair da prisão, Maria disse uma frase que marcou para sempre esse período abominável da história do Brasil: “Pobres coitados, não sabem que jornalistas não escrevem com as mãos”.

Cena parecida se repetiu quarta-feira passada na Espanha, no clássico Real Madrid x  Barcelona, no estádio Santiago Bernabéu. Cena que continua e certamente continuará a repercutir em todo o mundo:  o ato de violência explícita desfechado pelo zagueiro Pepe, do Real Madrid, ao pisar na mão de Lionel Messi,  quando os galáticos franquistas viram a derrota por 2 x 1 se aproximar.

O gesto, execrado em todo o planeta, tinha a clara intenção de machucar  – se possível neutralizar – o  jogador eleito por três vezes consecutivas como o melhor  do mundo. Pobre Pepe! Com certeza esqueceu que Messi, ao contrário do seu conterrâneo Diego Maradona, não joga futebol com as mãos.

MESSI

E para quem não viu o lance:

http://www.youtube.com/watch?v=HjqySGLSceQ&NR=1&feature=endscreen


Espaço do futebol amador

Boa dica do Marco Antônio Caetano, um batalhador incansável do futebol amador:

* “Conheça o nosso site:

http://www.futebolamadordeminas.com

Prestação de Serviços Gratuitos ao Futebol Amador de Minas Gerais”

Siga-nos no TWITTER: @futebolamadormg

– Contagem – MG


Parabéns à Rádio Itatiaia pelos 60 anos

A Rádio Itatiaia completou ontem 60 anos e aqui a nossa homenagem ao saudoso Januário Carneiro, o criador dessa que é uma das maiores emissoras do país; ao Emanuel, o comandante e grande responsável pela transformação dela em rede; e a todos os seus funcionários, representados nessa foto, durante os Jogos Pan-Americanos pelo Lélio Gustavo (esq.), o engenheiro Edmilson Silva, o sub-comandante Claudio Carneiro, Álvaro Damião e o técnico Rodrigo Piu-Piu.

ITATAIAIA

Nos anos 1990, numa palestra para a nossa turma de Comunicação na saudosa Fafi-BH, hoje Uni-BH, o jornalista Carlos Alberto dos Santos, definiu bem a Itatiaia: “Trata-se da porta da esperança do povo mineiro; para resolver todo tipo de problema; das questões públicas até brigas de casal”.


Montillo quer aumento; Cuca diz que tem 16 titulares e Givanildo tem time pronto

No caderno de esportes do O Tempo de hoje, uma geral sobre Atlético, Cruzeiro e América neste fim de semana.

E as ótimas charges do Duke, no O Tempo e no Super:

* “Montillo diz que espera reajuste salarial, mas, se isso não acontecer, manterá a postura profissional”

Meia espera por valorização

MONTILLO

Argentino revela que empresário virá a Belo Horizonte na terça-feira para se reunir com a direção

O Corinthians desistiu de Montillo. O São Paulo também. E o presidente do Cruzeiro, Gilvan de Pinho Tavares, garantiu, nessa quinta-feira, que o argentino permanece no time celeste.

Só faltava o jogador vir a público dizer que continua no clube mineiro para que se decretasse o fim da novela. Em entrevista coletiva concedida ontem à tarde pelo camisa 10, ele disse que deve ficar no clube desde que seja valorizado. A sentença deverá sair na próxima terça-feira, quando o empresário Sergio Irigoitia se reunirá novamente com a diretoria. O encontro pode render uma nova proposta salarial ao jogador.

DUKEMONJTI

“Sempre pensei no Cruzeiro. Só que tive uma reunião, na segunda-feira passada, com o presidente (Gilvan de Pinho Tavares) e falei que deveria haver um reconhecimento, já que houve recusa de proposta. E ele me disse que, em uma semana, iria resolver isso. Meu empresário (Sérgio Irigoitia) virá aqui na terça para que se resolva da melhor maneira”, declarou o atleta.

Montillo pede aumento de salário, uma vez que o Corinthians teria prometido pagar ao meia algo em torno de R$ 500 mil mensais. A Raposa prometeu aumentar a renda de seu principal jogador de linha, trabalhando a imagem dele. Mas, caso isso não seja possível, o armador promete se dedicar ao time estrelado da mesma maneira.

* http://www.otempo.com.br/otempo/noticias/?IdNoticia=193616,OTE&IdCanal=3

* “Cuca afirma ter 16 titulares”

 Questionado sobre saída de Fillipe Soutto, treinador alega opção tática e diz contar com “mais de 11”

 Time alvinegro venceu ontem o Villa Nova por 3 a 2, no primeiro jogo-treino do ano

O técnico Cuca gostou da movimentação dos jogadores no primeiro jogo-treino de 2012, ontem, quando o Galo venceu o Villa Nova por 3 a 2. Para o treinador, a equipe que começou o confronto é a melhor formação, no momento para se iniciar uma partida. Ele afirmou que a ausência do volante Fillipe Soutto, entre os titulares, foi uma questão tática e que conta com 16 jogadores que podem ser considerados titulares.

O comandante alvinegro repetiu o time titular do coletivo de anteontem e já adiantou que esse deverá ser o time no jogo-treino da próxima quarta-feira, contra a Tombense, e que deve ser repetido na estreia do clube no Campeonato Mineiro.

O técnico esclareceu os motivos que o levaram a tirar o volante Fillipe Soutto do time. “Hoje a gente trabalhou com o Leandro Donizete e o Pierre porque o time estava muito inclinado para o lado esquerdo. Não foi uma troquinha e eu não estou desprestigiando ninguém. O melhor encaixe foi com essa equipe que eu comecei”, declarou o treinador.

Cuca fez questão de ressaltar que quer contar com um grupo forte, além dos 11 jogadores considerados titulares. Ele disse ainda que as disputas por posições seguem abertas para todos os integrantes do elenco. “Tem uma disputa por titularidade, pelo banco de reservas. E quem não está em campo, quer entrar no banco de reservas. A gente mudou porque quer uma movimentação um pouco mais pela direita. E nós temos 16, 17 jogadores que são titulares, e isso é importantíssimo para nós”, disse.

O treinador afirmou que o time precisa ficar mais tempo com a bola nos pés. “Senti falta da posse de bola. Como a equipe é rápida e leve, isso é natural. Com os treinamentos, os jogadores vão sentir que a gente tem que estar mais com a posse de bola”, afirmou.

O técnico do Galo considera que a próxima semana será o estágio final de preparação, quando ele vai buscar um treinamento tático mais forte. “A gente já trabalhou bastante a parte física. Nessa semana, foi a parte técnica. Agora, a parte tática entra nesse processo. Essa é a parte que vou trabalhar na semana que vem.

CAM

Na vitória do Atlético sobre o Villa Nova por 3 a 2, ontem, na Cidade do Galo, Danilinho, Dudu Cearense e Mancini marcaram os gols do time alvinegro. Carciano e Vinícius descontaram para o time de Nova Lima.

O técnico Cuca aproveitou a atividade para realizar testes. Como pretende contar com 28 jogadores na temporada, e o elenco tem 33, ele precisará fazer cortes. Por isso, os jogadores querem mostrar serviço para permanecerem.

Os titulares do Galo foram Renan Ribeiro; Carlos César, Réver, Rafael Marques e Richarlyson; Pierre, Leandro Donizete, Bernard e Escudero; Danilinho e André. Na segunda etapa, o treinador modificou os 11 atletas. Entraram Giovanni; Marcos Rocha, Lima, Werley e Triguinho; Fillipe Soutto, Serginho, Dudu Cearense e Mancini; Neto Berola e Guilherme.

* http://www.otempo.com.br/otempo/noticias/?IdNoticia=193620,OTE&IdCanal=3 

* “Coelho já está praticamente definido para amistoso e estreia”

GIVA

Givanildo Oliveira deve manter time que começou jogo-treino

O técnico Givanildo Oliveira já tem praticamente definida a equipe do América para o amistoso de amanhã, contra o Cruzeiro, e a estreia no Campeonato Mineiro, no dia 29, em Governador Valadares, diante do Democrata. Apesar da derrota por 2 a 1 para o Uberlândia, em jogo-treino realizado na quinta-feira, ele avaliou como boa a atuação do time que começou como titular. Abrindo mão da formação com três zagueiros, utilizada no ano passado na disputa do Campeonato Brasileiro, o treinador americano pretende armar seu time no esquema 4-4-2, com Neneca; Rodrigo Heffener, Gabriel, Everton Luiz e Pará; Leandro Ferreira, Moisés, Rodriguinho e Luciano; Fábio Júnior e Alessandro.

“O jogo-treino foi importante para observar o comportamento do grupo. O Uberlândia já está treinando há mais tempo e criou muitas dificuldades para a gente. Vale lembrar que, até então, os nossos jogadores tinham realizado coletivos apenas entre eles”, disse Givanildo. O treinador americano acredita que, no amistoso com o Cruzeiro, a postura do América deverá ser diferente.

Cobranças. No jogo-treino com o Uberlândia, Givanildo Oliveira procurou observar mais a atuação do grupo. O técnico do Coelho vai conversar com os atletas para cobrar um melhor desempenho para os próximos compromissos. Uma das preocupações de Givanildo é com a necessidade de contar com um jogador de mais velocidade no ataque. No entanto, ele ressalta que isso não quer dizer, necessariamente, contratar com um velocista.

“Um homem rápido quer dizer mais de característica de agilidade. Não posso querer que o Fábio Júnior dê piques toda hora. Não estamos procurando jogadores rápidos, mas estamos procurando fazer o todo ficar rápido. Não adianta ter atacantes rápidos se a defesa é lenta”, destacou Givanildo Oliveira. Para o amistoso com o Cruzeiro, o América ainda não vai poder contar com o volante Dudu e o zagueiro Anderson, que se recuperam de contusão. O treinador do Coelho pretende aproveitar o jogo para continuar observando os atletas com quem vai contar ao longo da temporada.

Dos seis reforços contratados no início da temporada, os laterais Rodrigo Heffner e Pará começaram como titulares nos três coletivos e no jogo-treino da última quinta-feira e têm vaga garantida. Os atacantes Bruno Meneghel e Adeílson, o meia argentino Sebástian Sciorilli e o volante Gilberto continuam sendo observados pelo treinador e devem ter uma chance no amistoso de amanhã. A expectativa maior fica por conta do argentino, que já marcou seu primeiro gol com a camisa do Coelho em um coletivo e busca a titularidade.

http://www.otempo.com.br/otempo/noticias/?IdNoticia=193621,OTE&IdCanal=3


Leituras de fim de semana: nossos idosos nas cadeias e os delinqüentes nas casas de repouso

No país paraíso da impunidade, a ordem é liberar geral.

Manchete do jornal O Tempo, nas bancas hoje:

* “Governo libera visita íntima para menores infratores”

Medida entra em vigor em 90 dias; Minas tem 1.058 adolescentes com privação de liberdade

Para uns, regra reforça laço familiar; para outros, incentiva a promiscuidade

Entra em vigor em 90 dias a Lei 12.594/12, que, entre outras definições, autoriza a visita íntima para os adolescentes infratores em regime de internação. O benefício, que já causa polêmica, vale para os menores casados ou os que comprovarem ter uma união estável. O argumento de quem defende a ideia é que a medida pode fortalecer vínculos familiares, enquanto, quem critica, acredita em um estímulo à criminalidade, ao facilitar a vida do menor internado.

Em Minas, a novidade atinge 1.058 adolescentes cumprindo pena em 32 instituições – não há levantamento de quantos se enquadram na nova regra. Na capital, cerca de 3% dos 400 menores internados têm relação estável, mas nenhum é casado.

Aprovada pela Câmara dos Deputados em 2009, a lei foi proposta pelo governo durante a gestão de Lula e sancionada anteontem pela presidente Dilma Rousseff. Ela institui o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase) e regulamenta a execução das punições para adolescentes infratores…

* http://www.otempo.com.br/otempo/noticias/?IdNoticia=193646,OTE&IdCanal=6

Aí lembrei-me do texto de abertura do programa do José Lino – Rádio Vivo – da Itatiaia, do qual participei no dia 12 de janeiro:

* “Vamos colocar nossos idosos nas cadeias e os delinqüentes nas casas de repouso.”

Desta maneira os idosos teriam todos os dias acesso a uma ducha, lazer, passeios…

Não teriam necessidade de fazer comida, fazer compras, lavar a louça, arrumar a casa, lavar roupa, etc.
Se os idosos fossem para as cadeias teriam medicamentos e assistência médica regular e gratuita. Estariam permanentemente acompanhados.
Teriam refeições quentes e a toda hora. Não teriam que pagar pelo seu alojamento. Teriam direito a vigilância permanente por vídeo e receberiam assistência imediata em caso de acidente ou emergência, sem qualquer pagamento.

Suas camas seriam mudadas duas vezes por semana e a roupa lavada e passada com regularidade. (…)
Os idosos na cadeia teriam um local para receberem a família ou outras visitas, até íntimas.

Teriam acesso a uma biblioteca, sala de exercícios e terapia física e espiritual. Seriam encorajados a arranjar terapias ocupacionais adequadas, com formadores, instalações e equipamento gratuitos. Seriam-lhes fornecidos gratuitamente roupas e produtos de higiene pessoal. Teriam assistência jurídica gratuita.
Teriam acesso a leitura, computador, televisão, rádio, celulares e chamadas telefônicas na rede fixa. Teriam um secretariado de apoio, e ainda, para escutar suas queixas, teriam psicólogos, Assistentes Sociais, Políticos, Televisões, Anistia Internacional. (…)
Por outro lado, nas atuais casas de repouso para idosos: os delinqüentes viveriam numa pequena habitação, com obras feitas há mais de 50 anos. Teriam que confeccionar a sua comida, e comê-la muitas vezes fria e fora de hora. Teriam que tratar da sua roupa. Viveriam sós e sem vigilância. Esqueceriam de comer e de tomar os medicamentos e não teriam ninguém que os ajudasse.
De vez em quando seriam vigarizados, assaltados ou até violados. Se morressem, poderiam ficar anos, até alguém os encontrar. As instituições e os políticos não lhes dariam qualquer importância ou assistência.

Morreriam após anos à espera de uma consulta médica ou de uma operação cirúrgica. Não teriam ninguém a quem se queixar. Tomariam um banho de 15 em 15 dias, sujeitando-se a não haver água quente ou a caírem na banheira velha. Passariam frio no Inverno porque não teriam aquecimento.

O entretenimento diário consistiria em ver telenovelas.
Digam se desta forma não haveria mais justiça, pelo menos para com os idosos, e todos os contribuintes agradeceriam?


Leituras de fim de semana I – Seja feliz!

Este texto, do Fernando Pessoa, foi lido na abertura de um dos programas do José Lino Souza Barros – Rádio Vivo – da Itatiaia.

Vale a pena praticar:

* “Ser feliz na vida”

Fernando Pessoa

Você pode ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não se esqueça de que sua vida é a maior empresa do mundo. E você pode evitar que ela vá a falência. Há muitas pessoas que precisam, admiram e torcem por você. Gostaria que você sempre se lembrasse de que ser feliz não é ter um céu sem tempestade, caminhos sem acidentes, trabalhos sem fadigas, relacionamentos sem desilusões.
Ser feliz é encontrar força no perdão, esperança nas batalhas, segurança no palco do medo, amor nos desencontros. Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas refletir sobre a tristeza. Não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender lições nos fracassos.
Não é apenas ter júbilo nos aplausos, mas encontrar alegria no anonimato. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um “não”. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples, que mora dentro de cada um de nós.
É ter maturidade para falar “eu errei”. É ter ousadia para dizer “me perdoe”. É ter sensibilidade para expressar “eu preciso de você”. É ter capacidade de dizer “eu te amo”. É ter humildade da receptividade.
Desejo que a vida se torne um canteiro de oportunidades para você ser feliz… E, quando você errar o caminho, recomece, pois assim você descobrirá que ser feliz não é ter uma vida perfeita, mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância. Usar as perdas para refinar a paciência.
(..)
Jamais desista de si mesmo. Jamais desista das pessoas que você ama.
Jamais desista de ser feliz, pois a vida é um espetáculo imperdível, ainda que se apresentem dezenas de fatores a demonstrarem o contrário.


Nenhum jogador do atual elenco do Atlético tem status de “intocável”

Não vejo nenhum jogador do Atlético como “intocável” no elenco à disposição do técnico Cuca. Muito pelo contrário, todos eles estão é débito com a torcida, pela péssima campanha de 2011 e pelo vexame no clássico contra o Cruzeiro.

Digo isso porque já ouvi algumas reações pelo fato de Fillipe Soutto ter sido escalado no time reserva no primeiro coletivo do ano. Ainda bem que o próprio jogador encarou com naturalidade e reconheceu que precisa melhorar a sua marcação e que Pierre e Leandro Donizete têm mais “pegada” que ele.

Acho o Fillipe muito bom jogador e que continua evoluindo, mas Cuca tem o direito e o dever de procurar uma formação que a seja melhor possível, e a hora é essa, início da temporada.

Lamento é que os três piores jogadores na goleada sofrida do Cruzeiro não estejam sendo perguntados nas entrevistas se pensaram naquele jogo nas férias; se têm alguma explicação para aquela lerdeza e falhas inacreditáveis que originaram os quatro primeiros gols azuis: o capitão Réver, o experiente Richarlyson e o veterano Leonardo Silva continuam devendo explicações.

O esboço do time no primeiro coletivo: Renan Ribeiro, Carlos César, Réver, Rafael Marques e Richarlyson; Pierre, Leandro Donizete, Escudero e Bernard; Danilinho e André.

O time reserva: Giovanni, Marcos Rocha, Werley, Lima e Triguinho; Dudu Cearense, Serginho, Fillipe Soutto e Mancini; Neto Berola e Gulherme.

Sobre os que chegaram esta semana, só vendo jogar.

RAFAEL

O zagueiro Rafael Marques, apresentado por Eduardo Maluf

ESCUDERO

O argentino Escudero, que pode ser aproveitado na meia-esquerda


Avaliação realista de Nelinho sobre o Cruzeiro

Início de temporada muita gente gosta de partir para o oba-oba e encher a bola de jogadores contratados.

Na ânsia de agradar a dirigentes, mesmo sabendo que o torcedor pode estar sendo iludido, falam em “reforços” que chegam e nem tomam o cuidado de alertar que todo contratado pode dar certo ou não.

Como repórter, um dos jogadores que eu mais gostava de entrevistar era o Nelinho, que nunca falava asneira, nem ficava na mesmice da maioria dos jogadores.

Como ouvinte, sempre gostei dos seus comentários. Era um dos melhores comentaristas da Rede Globo. Pena que durou pouco, pois se cansoue rápido da vida de imprensa, que trabalha bastante e ganha pouco.

Felizmente Nelinho sempre soube administrar o que ganhou e vive vida de empresário bem sucedido, que não precisa de trabalhos paralelos para completar sua renda.

Esta semana ele foi homenageado pelo Cruzeiro, no Hall da Fama da Toca da Raposa, e deu a seguinte resposta sobre o Cruzeiro para esta temporada:
“A montagem do grupo é sempre atrelada à realidade do clube e quem conhece essa realidade é a diretoria. Não adianta ficar pensando em grandes jogadores, atletas de nível de seleção, se não tem dinheiro para pagar. Você não consegue fazer com que esses jogadores venham e se sintam bem financeiramente. Dentro da realidade do Cruzeiro, o que a diretoria conseguiu fazer foi isso.

O material humano do Cruzeiro, no momento, não é melhor nem pior do que o de outros clubes do Brasil. Com os jogadores que estão aqui, o Cruzeiro pode chegar a uma final de Copa do Brasil, à ponta de um Brasileiro ou alcançar a Libertadores tranquilamente. Basta planejar-se da forma correta”.

NELINHONelinho em foto do Superesportes

Vagner Mancini está testando formações nos coletivos que vem comandando: Marcos na lateral esquerda para Gilson (ex-América), e Diego Renan foi para a direita.
Com o capitão Fábio treinando no time reserva, o time fez o último coletivo com: Rafael, Diego Renan, Leo, Victorino e Gilson; Leandro Guerreiro, Diego Arias, Everton e Montillo; Anselmo Ramon e Wallyson.
Os reservas com: Fábio, Marcos, Thiago Carvalho, Mateus e Sebá; Amaral, Rudnei, Marcelo Oliveira e Roger; Wellington Paulista e Bobô. Sobre a disputa no meio-campo, Vágner Mancini anunciou que pretende escalar três volantes e que há duas vagas. “Hoje tenho o Leandro Guerreiro e mais duas posições para cinco jogadores. Quero volantes que obrigatoriamente chegam à frente e façam gols, não só de contenção”, avisa o treinador celeste. No coletivo de sábado, os escolhidos foram Arias e Everton. Ontem, após sua regularização, Marcelo Oliveira ocupou o lugar de Everton. Nas laterais, Diego Renan atuou pela direita e Gilson ocupou a esquerda.

VALTER

O atacante Walter, sendo apresentado pelo presidente Gilvan, em foto do site do Cruzeiro