Blog do Chico Maia

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Onde não há respeito, não há como dar certo!

* Insatisfeito em ter sido obrigado a permanecer no Cruzeiro, Gilberto voltou a chutar o balde com suas declarações infelizes na chegada do time em Confins depois da derrota para o Santos.

Se o clima entre ele, Roger e Fábio não era dos melhores, ficou pior ainda, prejudicando todo o clube.

No América, André Dias também foi destemperado para manifestar a sua insatisfação com o técnico Givanildo, que o substituiu no jogo com o Avaí.

 

Questionado, Givanildo foi firme e disse que o atacante tinha que respeitar o colega de trabalho que entrou no seu lugar e à decisão do superior hierárquico. E se não estivesse satisfeito pedisse para sair. Menos mal que, André Dias reconheceu que fez besteira e pediu desculpas públicas.

São comuns notícias de jogadores experientes e rodados como Gilberto e André Dias agindo assim, porém, o futebol é cheio de exemplos que envolvem também atletas que ainda nem chegaram ao profissional.

 

Na semifinal da Taça BH de juniores, Leleu, que deve se achar uma estrela, esbravejou e saiu xingando, quando o técnico Rogério Micale o substituiu. E nem olhou para a cara do companheiro que entraria em seu lugar.

Semanas antes, Wendell, sério candidato a “foguete molhado”, também do Atlético, agiu de forma semelhante contra o então técnico do profissional, Dorival Junior.

 

A volta do Uruguai à prateleira de cima do futebol Sul-Americano e mundial não é por acaso, nem fruto de algum imediatismo. Desde 2005, quando perdeu a repescagem das eliminatórias da Copa da Alemanha para a Austrália, começou o trabalho de recuperação, quando Oscar Tabárez, voltou ao comando da seleção. Ele aceitou a missão com a condição de coordenar também, todas as categorias de base. Sua filosofia era preparar seres humanos para a vida e não apenas chutadores de bolas de futebol.

 

Implantou métodos que estão em vigor até hoje; na seleção infantil à principal. As atividades fora dos gramados são tão valorizadas quanto dentro.

Os jogadores aprendem primeiro a respeitar os colegas, a instituição que defendem e ao público. São treinados até para conceder entrevistas, em todo tipo de situação.

Os bons e maus momentos entram no script, para que nenhuma declaração mal dada comprometa o trabalho ou estrague o ambiente.

 

O futebol brasileiro precisa seguir exemplos como o do Uruguai de Oscar Tabárez.  Às vezes alguém comenta que já não se liga tanto em futebol como antes, e a reação que temos é que isso seja fruto de reação isolada ou momentânea, devido a um eventual mau momento pelo qual passa o time de quem fala.

Mas os números da audiência da Globo nas transmissões mostram que a cada ano a motivação do público é menor, e que nos últimos cinco anos houve uma considerável queda de 25%. 

 

São vários fatores que levam alguém a se desmotivar com o futebol, mas não tenho a menor dúvida que o comportamento arrogante e desrespeitoso de muitos jogadores contribuem muito para isso também. É como a política. De tanto ver homens públicos metendo a mão impunemente, as pessoas tomam cada vez mais antipatia do assunto.

O resultado final é sempre o pior possível. No futebol, time onde não há respeito entre colegas e à hierarquia, não vai render. Na política, o resultado é um país esculhambado, violento e corrupto como o Brasil, apesar do ótimo potencial que temos.

OSCAR

* Estas e outras notas estarão em minha coluna de amanhã, no Super Notícia, nas bancas!


ADEMG informa: sorteios de ingressos para os jogos na Arena

A Ademg tem feito promoções de sorteio de ingressos para os jogos da Arena do Jacaré e convida aos torcedores para se cadastrar e participar:

* ademginforma Ademg

CRUZEIRO X AMÉRICA na Arena do Jacaré. Cadastre-se, compartilhe e concorra a ingressos:…

www.ademg.mg.gov.br


Queda do interesse pelo futebol é real: audiência da Globo caiu 25%

Às vezes alguém comenta que já não se liga tanto em futebol como antes, e a reação que temos é que isso seja fruto de reação isolada ou momentânea, devido a um eventual mau momento pelo qual passa o time de quem fala.

Mas os números da audiência da Globo nas transmissões mostram que a cada ano a motivação do público é menor, e que nos últimos cinco anos houve uma considerável queda de 25%.

A informação é da coluna Outro Canal, da Folha de S. Paulo, do dia 8:

“Futebol na Globo perde público e fica mais caro”

As transmissões de futebol no Brasil têm pesos e medidas que não se encaixam quando o assunto é audiência e faturamento.

A Globo anunciará nos próximos dias seu pacotão de futebol 2012. A Folha apurou que cada uma das cotas (cinco ou seis) de patrocínio custará cerca de R$ 180 milhões (preço de tabela), um aumento de 34% em relação ao pacote deste ano, em que cada cota custou R$ 134 milhões.

Alvo de muita disputa no mercado, o pacotão de futebol da Globo traz, entre outros eventos, os principais campeonatos estaduais, o Brasileirão, a Libertadores e os jogos da seleção.

Mesmo assim, o aumento nos preços das cotas não acompanha a curva de audiência dos jogos na Globo.

Em 2006, o Campeonato Brasileiro marcou 26 pontos de média e cobrou R$ 86 milhões por cota. Em 2008, registrou 20 pontos de média, com cotas a R$ 105 milhões. Cada ponto equivale 58 mil domicílios na Grande SP.

Em 2009, a competição obteve média de 23 pontos e cada uma das cotas foi comercializada a R$ 121 milhões.

Neste ano, a audiência do Brasileirão segue na mesma toada de 2010: 21 pontos.

Em cinco anos, o evento teve uma queda de quase 25% de audiência. A Globo perdeu um em cada quatro telespectadores do Brasileirão.


Brasil exagera nos gastos e no atendimento às exigências da Fifa

De tudo que tenho lido e ouvido sobre a Copa do Mundo de 2014, o que mais me chamou a atenção foi essa reportagem da Folha de S. Paulo, sábado, com consultores alemães, que estiveram da capital paulista e estarão em outras cidades sedes, inclusive Belo Horizonte.

Na opinião geral de jornalistas e turistas que estiveram em Copas, a Alemanha realizou a melhor até hoje, em termos de organização, infra-estrutura e receptividade, além de tirar o melhor proveito do tal “legado”, inclusive no aumento anual de visitantes.

Baseado nas sete copas que já cobri, penso o mesmo que eles: a FIFA precisa ser peitada em muitas das exigências que faz ao país organizador, mas no Brasil, estão dando até mais que ela pede, como se fôssemos um país rico.

No nosso caso específico, cito um exemplo, sobre o qual até já falei há tempos: o Mineirão jamais deveria ter sido demolido para ser reconstruído, como estão fazendo.

Uma boa reforma, gastando infinitamente menos, o deixaria perfeito para a Copa.

Essa fortuna poderia ter sido usada para necessidades reais da maioria da população, como um metrô, por exemplo.

Mas…

Confira a reportagem, que certamente os senhores não verão na Globo e nem como manchete dos principais veículos de comunicação do país, por questões óbvias: 

“Para consultores alemães, Fifa deve incluir até ambulantes na Copa-2014”

BERNARDO ITRI
DO PAINEL FC

ALEMAES
Nos dois dias em que se encontraram com o comitê paulista da Copa-14, três consultores alemães defenderam que o governo tenha posição firme perante a Fifa quanto às exigências que a entidade faz às cidades-sedes.
Disseram que o Brasil precisa colocar sua cultura local acima das vontades da Fifa. E que nem o comércio informal deve ser preterido pelo governo, mesmo que ele vá contra os acordos comerciais da federação internacional.
Gerd Kolbe, Helmut Hausmann e Thomas Jedlitschka, consultores de cidades-sedes que participaram das Copas de 2006 e 2010, estiveram com os organizadores do Mundial em São Paulo e alertaram as autoridades sobre possíveis abusos da Fifa.
“A Copa precisa de aceitação popular para ser bem-sucedida na cidade. Para isso, a população não pode ser excluída. Tem que participar do evento”, afirmou Thomas.
“Apenas 40 mil pessoas comuns vão participar dos jogos na Copa. Mas o restante do povo precisa estar presente, senão a Copa não dá certo”, completou o consultor.
Até mesmo a provável exclusão de vendedores ambulantes no entorno dos estádios durante o Mundial é criticada pelos alemães.
Eles argumentam que esse comércio, por mais que seja irregular, deve ser tratado com a Fifa para que os ambulantes não fiquem ociosos.
“Se a população for integrada à Copa do Mundo, 90% da população vai aprová-la”, afirmou Kolbe.
Em visita ao Itaquerão, ontem, eles argumentaram que apenas com uma união das 12 cidades-sedes o Brasil conseguirá se impor à Fifa.
“A Fifa apenas realiza conversas bilaterais. Ou seja, não adianta conversarem todas as cidades separadas. É necessário haver uma união entre elas”, declarou Kolbe.
Ele lembrou que, dessa maneira, em 2006, Dortmund, uma das sedes da Copa, obteve grande vitória.
“A Fifa exigia que só fosse comercializada a Budweiser, mas isso foi revertido. Depois de uma negociação acirrada, ela autorizou a ser vendida a cerveja local, a Dortmund.”
Kolbe explicou que o Brasil tem que ter como referência a Alemanha, que endureceu nas concessões para a entidade, ao contrário do que a África do Sul fez em 2010.
E apontou que, pelo que pôde perceber no Brasil, o governo federal e São Paulo estão liderando essa “briga”.
Para visitar o Itaquerão, ontem, os alemães usaram transporte público. Saíram do centro de São Paulo de trem e voltaram de metrô.
Após fazerem a viagem fora da hora do “rush” -ida e volta em cerca de 30 minutos cada uma-, disseram ter ficado satisfeitos com o que presenciaram na cidade.
Em Itaquera, eles foram recebidos pelo diretor da Odebrecht Antonio Gavioli, que lhes apresentou imagens do estádio e os acompanhou em uma volta pelo terreno.
Os alemães ainda deverão ir a outras cidades do Brasil, entre elas, Belo Horizonte.


Secretário-Geral da Fifa diz que RJ quer tudo da Copa

* Em entrevista ao o Globo, domingo, o segundo manda-chuva mais poderoso do futebol mundial, disse coisas importantes sobre a Copa do Mundo 2014, Copa das Confederações 2013 e Belo Horizonte, como sede da festa dos 1.000 dias da contagem regressiva do Mundial, na próxima sexta-feira.

“Jérôme Valcke: ‘Não estou seguro que seis estádios estarão prontos para a Copa das Confederações’”

Jorge Luiz Rodrigues

RIO – Durante 26 minutos, Jérôme Valcke mostrou estar 100% informado sobre o que acontece com os preparativos do Brasil para a Copa do Mundo-2014. Da segunda greve de operários envolvidos nas obras do novo Maracanã à celebração da próxima sexta-feira, quando estarão faltando 1.000 dias para o início do Mundial, o secretário-geral da Fifa – conhecido por não economizar nas críticas – fez questão de negar a existência de um conflito entre a entidade e o Governo Federal, em entrevista por telefone ao GLOBO.

Porém, Valcke, de 50 anos, voltou a lembrar os riscos que o país corre por demorar com as obras de infraestrutura para o megaevento. Ele revelou que Belo Horizonte será a sede central da festa dos 1.000 dias, antecipou que não considera justo o Rio sediar o sorteio final da Copa, disse querer mais eventos até em cidades que não vão sediar os jogos, cobrou mais investimentos em infraestrutura, falou que a Fifa decidirá em outubro os horários dos jogos do Mundial e antecipou que Brasília é uma cidade garantida na Copa das Confederações-2013, mas que não está seguro que seis cidades e seis estádios estarão prontos até o evento-teste, como quer o Comitê Organizador.

JEROME

MIL DIAS PARA A COPA

“Ainda estamos trabalhando nesse tema com o COL-2014. Teremos um evento principal, em Belo Horizonte, dia 16, e as demais cidades farão alguma coisa. Eu sei que 1.000 é um belo número, mas é um tipo de evento ainda distante para a Copa do Mundo.”

VIR AO BRASIL

“Não penso que deva ir. É muito difícil para mim sair daqui neste momento.”

PREPARAÇÃO DO PAÍS

“Para ser claro, ainda há muito trabalho a fazer. É normal quando restam pouco mais de 1.000 dias para o início do Mundial. Mas são menos dias para o início da Copa das Confederações (pouco mais de 640). A coisa mais importante é que precisamos nos mover rapidamente, ter integração com os poderes. Temos que fazer acontecer.”

INFRAESTRUTURA

“Há bom número de hotéis. No Rio de Janeiro estão sendo construídos mais hotéis. São Paulo, comparada com outras cidades, já está bem servida em todos os níveis. Mas vocês precisam de diferentes categorias de hotéis: de duas, três, quatro, cinco estrelas. Os diferentes tipos de acomodação, isso é muito importante.”

SEDES NA COPA DAS CONFEDERAÇÕES

“Recebemos um pedido de informação sobre quantas cidades são necessárias para a Copa das Confederações. Poderemos jogar com quatro, cinco ou seis cidades. Sim, um máximo de seis. Em 20 de outubro, o Bureau da Copa do Mundo-2014 terá enviado ao Comitê Executivo da Fifa sua sugestão e será decidido também o calendário de jogos da Copa do Mundo-2014. E aí faremos também uma decisão sobre as cidades da Copa das Confederações.”

SEIS SEDES?

“Isso depende do número de estádios que estarão prontos para a Copa das Confederações. Estamos falando de um evento que acontecerá em junho de 2013. A entrega dos estádios está marcada para dezembro de 2012, no máximo, no início de 2013. Neste momento, não estou seguro que seis cidades e seis estádios estarão prontos até lá.”

A DECISÃO

“A questão é: quantos estádios em potencial estarão pronto para a Copa das Confederações, em junho de 2013? Isso será motivo de uma discussão entre a Fifa e o COL-2014 em meados de outubro para decidirmos. Se seis cidades estiverem prontas, faremos em seis cidades, se necessário for.”

CIDADES CANDIDATAS

“Ainda há muito trabalho a fazer nas cidades também em relação aos estádios. Eu concordo que Brasília deverá ser uma cidade porque estará pronta no final de dezembro de 2012. Rio de Janeiro ainda tem muito trabalho e soube que está em greve novamente. Em greve pela segunda vez. A decisão é tomada com base no seguinte: quando tomamos uma decisão, precisamos da certeza de que o estádio estará pronto no fim de 2012. Se temos só 50% de possibilidades de que fique pronto, não contamos com ele para a Copa das Confederações.”

BAIXO INVESTIMENTO NO PAC DA COPA

“Não é bom. Definitivamente, não é bom. É importante entender que os dias que você perde, você não recupera no futuro. Para construir um estádio, para reformar aeroportos, para melhorar a infraestrutura. Se você não faz no tempo correto, você só tem duas opções: não estar pronto ou gastar muito mais dinheiro para estar pronto no prazo final. Aí, você estará trabalhando mais, usando mais empregados. Não estamos incentivando a entregar no último minuto. O Brasil ganhou a sede da Copa do Mundo-2014 em 2007. Não em 2010. Teve sete anos para trabalhar na organização. Não apenas da Copa do Mundo, mas também no que precisa para as Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro.”

INVESTIMENTO

“O dinheiro está lá para entregar este projeto no prazo. E sei que mais dinheiro está sendo investido pelo governo. Todo mundo quer ver esta Copa do Mundo no Brasil. Todo mundo que ama futebol ama o Brasil. O pedido de informações e de reserva de ingressos para o Brasil é incrível. Isso significa que muitos e muitos turistas irão ao Brasil. O Brasil precisa assegurar que essas pessoas possam voar de uma cidade para outra, se deslocar, se hospedar, para ter uma grande Copa do Mundo. Essa é a principal preocupação.”

HORÁRIOS DA COPA

“Estamos discutindo isso com o Comitê Organizador e vamos ter uma discussão final com o Bureau, que levará a decisão para ser ratificada pelo Comitê Executivo da Fifa, na reunião de 20 de outubro. Estamos trabalhando nos horários potencialmente para o caso de termos três ou quatro jogos por dia (13h30m, 16h e 19h). Na África do Sul, o jogo mais cedo (na primeira fase) começava às 13h30m (horário local). Queríamos (a Fifa) que começasse às 13h, mas as pessoas falaram que era muito cedo. Então, mudamos para as 13h30m. Para o Brasil-2014, é uma discussão que teremos em outubro, para anunciar a decisão.”

HORÁRIOS PARA A COPA DAS CONFEDERAÇÕES

“É confidencial, mas estamos trabalhando em um ou dois horários diferentes para a Copa das Confederações.”

APETITE DO RIO

“Eu penso que se quiséssemos dar um presente ao prefeito Eduardo Paes, o de organizar os 64 jogos da Copa do Mundo, ele receberia e faria (risos). Estou seguro de que ele gostaria de organizar o jogo de abertura, a final, as semifinais, vários jogos, todos os sorteios e seminários etc. Eu entendo. Mas o Rio já teve o Sorteio Preliminar (das eliminatórias). É uma decisão do COL-2014 onde será o sorteio final da Copa (em dezembro de 2013), mas não penso que seja certo o Rio de Janeiro tê-lo. Temos que ter eventos em todo o Brasil e não só nas 12 cidades-sede. Podemos organizar eventos adicionais, como workshops, em cidades que não vão organizar jogos da Copa do Mundo.”

PATROCÍNIOS

“Estamos muito satisfeitos com os acordos fechados não apenas a nível internacional, mas também com patrocinadores locais do Brasil.”

FUTEBOL DE AREIA

“Eu sei que é um desejo forte do senhor (Carlos Arthur) Nuzman a inclusão do futebol de areia no programa olímpico do Rio-2016. A Fifa apoia. É uma decisão a ser tomada pelo Comitê Olímpico Internacional (COI). Mas a Fifa vai ter que assegurar que haja um torneio olímpico para homens e também para as mulheres. Os Jogos Olímpicos só aceitam esportes que possam ser praticados por homens e mulheres. Se for aceito pelo COI, a Fifa rapidamente vai tomar as providências para organizar um grande torneio olímpico.”

FIFA x GOVERNO

“A Fifa, o governo, o COL-2014, as cidades estão na mesma direção. Algumas pessoas na mídia querem fazer parecer que há um conflito entre a Fifa e o Governo. Não estamos em conflito. A nossa responsabilidade é criar um ambiente a cada quatro anos para que os torcedores do mundo inteiro possam se divertir e desfrutar de uma grande Copa do Mundo. É por isso que incentivamos o Brasil e estamos atentos para que tudo esteja pronto. Não há conflito entre nós.”

* http://oglobo.globo.com/esportes/copa2014/mat/2011/09/11/jerome-valcke-nao-estou-seguro-que-seis-estadios-estarao-prontos-para-copa-das-confederacoes-925330708.asp


Imagens das obras do Estádio Independência

Vale a pena ver as imagens oficiais sobre as obras do estádio Independência que estão circulando no Youtube:

* http://www.youtube.com/nmineirao?gl=BR&user=nmineirao


Nova chance para Preto

O torcedor do América, Hiloshi Baba, ecreveu:

“Já escrevi para vários órgãos do América e não tive sucesso.
Quem sabe um espaçozinho na sua coluna.
 
Até agora não entendi:
Na serie C , Givanildo escalou Preto, Micao e Wellington Paulo, fomos campeões.
Na serie B , Givanildo escalava Preto, Micao e Gabriel. Mauro assumiu e continuou com o trio e subimos para a serie A.
Onde esta o Preto, porque não dar chances a ele como já foi dado aos outros zagueiros que nada resolveram.
Dá para perceber que o Preto era o melhor deles.ja disputou a serie A, tem impulsao,tem senso de cobertura, chega junto nos atacantes adversarios
Chances para Preto e o garoto Lula”


Risco que incomoda

A cada rodada do returno, resultados surpreendentes e preocupantes para os nossos clubes na Série A do Brasileiro.

Ontem, por exemplo, foi a vez do Atlético-PR vencer o Flamengo, em casa, repetindo o que fez o Bahia.

Times que brigam contra o rebaixamento e que mostram que podem escapar a qualquer momento.

O América se complicou mais ainda com o empate com o Avaí.

O Galo saiu do Z-4 fatal, mas na base do olho mecânico, e o Cruzeiro está patinando nos 28 pontos, correndo risco de entrar nesse desespero de tentativa de fuga do rebaixamento.

DUKE

A charge do Duke, hoje, no Super Notícia, mostra bem a situação.


Nada fácil de acreditar!

* Falhas na montagem e nas previsões

 

Atlético vencia o Bahia por 1 x 0; o Flamengo levava o segundo gol do Atlético Paranaense e o Grêmio vencia. O analista de números, Domingos Sávio Baião informava pela Itatiaia que o Cruzeiro estava caindo para a 14ª posição e que o Atlético subia para a 16ª.

No sábado o América perdeu a chance de sair da lanterna ao não segurar a vitória sobre o Avaí por 2 x 0.

 

Inacreditável

 

Parece mentira que o nosso futebol esteja passando por esta situação. As razões da fragilidade de cada time têm sido amplamente discutidas, porém, apenas o América se enquadra na questão financeira. Seus recursos são infinitamente inferiores aos do Galo e Raposa, que só sentirão este problema a partir de 2012, quando as cotas de TV começarão a surtir efeito a favor de cariocas e paulistas.

 

Estádios

 

Outra alegação é a falta de mando de campo, já que Belo Horizonte está sem estádio para a disputa da Série A. Desculpa que procede, porém, precisa ser amenizada em função do Atlético ter passado grande aperto em 2004, e ter caído em 2005, mesmo com o apoio da sua massa nos jogos realizados no Mineirão.

No frigir dos ovos, a montagem dos times é o que realmente conta.

 

Enfraquecido

 

O Cruzeiro não teve forças para reagir ao 1 x 0 do Santos porque não tem time para isso. O time do Muricy Ramalho não atravessa bom momento, além dos desfalques, mas a Raposa também não tem elenco que faça lembrar o grupo que foi vice-campeão em 2010.

Na hora “agá” uma falha no sistema defensivo ou a falta de um atacante que decida, faz diferença, como foi mostrado nessa 11ª derrota no Campeonato.

 

Mexidas

 

Cuca voltou a mexer na formação do Atlético, dessa vez obrigado, porém, usou uma fórmula já tentada e frustrada pelo antecessor Dorival Junior: Serginho na lateral direita e Mancini na direita. O time só melhorou quando ele tirou o Serginho e voltou com o Mancini para a direita, livrando-o também das vaias implacáveis da torcida.

No returno do Campeonato o Galo continua fazendo experiências.

 

 

Atraso fatal

 

Além de ter chegado com o Campeonato em pleno andamento e o time já na zona dos candidatos ao rebaixamento, Givanildo Oliveira não tem peças de reposição para os jogadores que dispõe no elenco. Conseguiu achar os 11 ideais, levantou o astral do grupo e melhorou a performance, mas as vitórias não estão acontecendo na medida necessária.

 

Falhos profetas

 

Nessa toada, todos nós que pensávamos na dupla mais famosa do nosso futebol brigando pelo título, erramos nas previsões. Ao contrário da minha opinião, a maioria achava que o América brigaria para não voltar à Série B. Errei. Assim como erraram os comandantes do Atlético, do Cruzeiro e demais companheiros em relação à avalição dos times montados para este Brasileiro.

* Estas e outras notas estarão em minhas colunas dos jornais  O Tempo e Super Notícia, amanhã, nas bancas!


Dois resultados ruins no Brasileiro, mas alegria de volta ao basquete!

Com Cruzeiro e América colhendo maus resultados neste sábado pelo Brasileiro, pelo menos uma grande notícia no esporte: o basquete do Brasil está de volta aos Jogos Olímpicos, depois de longo jejum.

O detalhes da classificação, mais o empate do América e derrota do Cruzeiro são do Globo.com:

BASQUETE

Basquete do Brasil enterra jejum de 15 anos e volta aos Jogos Olímpicos

Seleção bate a Dominicana na semifinal da Copa América, garante a vaga em Londres-2012 e põe na história o nome da geração comandada por Magnano

Por Rodrigo Alves Direto de Mar del Plata, Argentina

O mais rápido, o mais alto, o mais forte. Das três partes do lema olímpico, a primeira foi a que mais castigou o basquete masculino brasileiro. Não foi rápido. De 1996 para cá, o tempo se arrastou sem pressa. Durante 15 anos, afundados no sofá de casa, os jogadores viram pela televisão os Jogos de Sydney, Atenas e Pequim. Foi preciso que surgisse um sábado nublado em Mar del Plata, com frio de rachar e até cinzas de vulcão pairando no céu, para a história dar uma guinada. A vitória por 83 a 76 sobre a República Dominicana no ginásio Ilhas Malvinas enterra quase duas décadas de sofrimento. Em Londres-2012, nada de TV. Se seremos mais altos ou mais fortes, veremos daqui a um ano. Mas já dá para dizer com todas as letras: o Brasil está de volta às Olimpíadas.

Após três Pré-Olímpicos frustrantes, a seleção cumpriu sua missão na Argentina. Venceu a semifinal e garantiu uma das duas vagas para Londres. Sob o comando de Rubén Magnano, os 12 heróis que acabam de se inscrever na história do basquete nacional atendem pelos nomes de Huertas, Alex, Marquinhos, Giovannoni, Splitter, Machado, Hettsheimeir, Benite, Luz, Augusto, Nezinho e Caio Torres.  Feito que tem sabor ainda mais especial para Marcelinho Machado, que desde 1999 tentava colocar o “olímpico” no currículo. Neste sábado, o ala de 36 anos deixou o banco de reservas para dar uma preciosa contribuição. Foi o cestinha com 20 pontos.

– Representa muita coisa conseguir essa vaga. A gente buscava, trabalhava muito para conseguir isso e não vinha. Mas este ano treinamos muito, abdicamos de um monte de coisas para chegar num momento como esse. É indescritível. Não é questão de tirar o peso, mas de conseguir um objetivo pelo qual batalhamos muito – chorava Machado.

O jogo

“Olé, olé, olé, olé, Rubén, Rubén”. O grito da torcida argentina antes do jogo, homenagem ao homem que lhe deu um ouro olímpico, bem que podia ser dos brasileiros que estavam bem longe dali. Foi Magnano o técnico que operou uma revolução no basquete nacional. No Mundial de 2010, fez o time jogar melhor, mas esbarrou na incapacidade de definir jogos difíceis. Trauma mais do que superado em Mar del Plata. Além de bater a Argentina na segunda fase, a seleção atropelou Porto Rico e agora derruba a Dominicana, que vai ter de disputar a vaga na repescagem mundial do ano que vem.

Veja no vídeo acima os melhores momentos da vitória brasileira. Às 21h15m, Argentina e Porto Rico disputam a segunda classificação.

Tirando a homenagem a Rubén, a torcida era toda contra o Brasil. E ficou ainda mais intensa quando os brasileiros levaram dois tocos logo no início da partida: Baez em Huertas, Horford em Splitter. O placar chegou a 9 a 4, mas Martínez levava vantagem sobre Tiago, e Magnano se apressou em substituí-lo por Hettsheimeir. Foi o pivô de 25 anos que, com o cronômetro já zerado e sob fortes vaias, acertou um lance livre e colocou a equipe à frente no fim do primeiro quarto: 18 a 17.

No segundo quarto, a Dominicana voltou forte. Martínez forçou a terceira falta de Splitter e obrigou Magnano a lançar Caio Torres, que pouco vinha jogando no torneio. No lance livre, o pivô caribenho colocou sua seleção à frente pela primeira vez. Era no garrafão que o Brasil sofria, mas Machado compensava nos chutes de fora. Na saída para o vestiário, vantagem curta e prenúncio de drama: 39 a 36.

Na volta, a diferença chegou a cinco, mas o drama se confirmou. Pelas mãos de Al Horford, ficou tudo igual. Machado e Hettsheimeir trataram de subir de novo para cinco, Marquinhos ampliou para oito, mas Martínez não desistia. Incansável, trombava embaixo da cesta feito um touro. Na raça, cortou para três, mas na virada para o último quarto, graças a Huertas, o placar pulou para 62 a 55. Àquela altura, o garrafão verde-amarelo, no entanto, sofria com o excesso de faltas: Hettsheimeir tinha quatro, Splitter, Giovannoni e Marquinhos tinham três cada. Apesar do sufoco, apenas dez minutos de basquete separavam a seleção de Londres.

Os dominicanos não se entregavam. Perseguiam os brasileiros por toda a quadra. Mas ainda assim era possível encontrar uma brechinha da linha dos três. Com uma certeira, Caio Torres abriu 66 a 57. Alex também fez a sua. O pecado veio depois. Desperdiçou um contra-ataque com uma andada flagrada pela arbitragem. Levou as mãos à cabeça. Não havia tempo para reclamar ou lamentar. Marcelinho Machado sabia disso e tratou de consertar tudo. Com um chute longo fez tudo se acalmar (72 a 62). O Brasil vibrava. Ainda restavam cinco minutos. 

Ronald Ramon ainda acreditava. E tratava de diminuir a frente. Al Horford fazia o mesmo e ainda tirava Guilherme Giovannoni do jogo, com cinco faltas (76 a 72). Dois lances livres de Marquinhos davam uma folga de seis pontos. Restando 1m40s, nova baixa. Hettsheimeir cometeu a quinta falta. Al Horford converteu mais um pontinho e, para felicidade da seleção, falhou na segunda tentativa. Os olhares já se voltavam para o cronômetro. Marcelo Huertas cadenciava o jogo. E partia para a cesta na hora certa. Mais dois pontos, sete de vantagem. Só faltavam 49 segundos….

Magnano mantinha o semblante calmo. Parecia saber o que estava para acontecer. Ramon seguia infernizando a vida do Brasil, fazendo mais uma de três. A 20s do fim, Huertas foi para a linha do lance livre. Converteu os dois. Era preciso uma defesa forte. Foi o que fizeram. Os dominicanos erraram e ainda fizeram falta em Marcelinho Machado. A essa altura Magnano já comemorava. A missão estava cumprida. O Brasil estava de volta aos Jogos Olímpicos. A festa e o choro

 

http://sportv.globo.com/site/eventos/copa-america-de-basquete/noticia/2011/09/basquete-do-brasil-enterra-jejum-de-15-anos-e-volta-aos-jogos-olimpicos.html

 

 

Borges garante mais um triunfo do Peixe, que vence Cruzeiro e o juiz

Santos marca três gols, mas só um valeu. Os outros dois foram mal anulados. Montillo teve a chance do empate, mas jogou pênalti para fora

por Adilson Barros

Borges, sempre ele. O artilheiro do Campeonato Brasileiro marcou seu 16º gol neste sábado, na vitória santista sobre o Cruzeiro, por 1 a 0, pela 23ª rodada da competição nacional. Na verdade, o goleador marcou dois gols legítimos. Só um valeu. O outro foi anulado por impedimento inexistente. Aliás, não foi só o camisa 9 quem teve um gol legal não marcado. O zagueiro Edu Dracena também marcou o seu. Estava em posição normal, mas não pôde comemorar. A Raposa ainda perdeu um pênalti desperdiçado. Montillo cavou, bateu e mandou para fora.

Com o resultado, o Alvinegro Praiano, que emplaca uma sequência de seis jogos sem derrotas, vai a 29 pontos. Está em 12º lugar, com dois jogos a menos. O Cruzeiro, com 28, está na 13ª posição.

Peixe marca três. Só um vale

Logo nos primeiros movimentos de jogo, um lance de extrema infelicidade para o jovem volante Alison, do Santos. Com 18 anos, ele estreava na equipe principal. Foi promovido às pressas por causa dos desfalques alvinegros – sete no total. Em seu primeiro lance, subiu no meio de campo para disputar a bola cabeça. Caiu de mal jeito, torceu o joelho direito e deixou o gramado chorando muito, com suspeita de ruptura de ligamentos. Outro jovem, Anderson Carvalho, entrou no lugar de Alison.

O Cruzeiro começou muito desatento. A ideia era marcar individualmente os principais jogadores santistas. Leandro Guerreiro colava Neymar; Léo vigiava Borges, Gilberto ficava em cima de Alan Kardec. Naldo sobrava. O problema da equipe mineira é que os marcadores não funcionaram e os santistas deitaram e rolaram.

* http://globoesporte.globo.com/jogo/brasileirao2011/10-09-2011/santos-cruzeiro.html

 

23ª RODADA

Atolados no Z-4, América-MG e Avaí empatam diante de 734 pagantes

Resultado é péssimo para os dois lados. Coelho, que fez 2 a 0 na etapa inicial, permanece na lanterna, enquanto catarinenses estão em 18º lugar

 

A CRÔNICA

por Leonardo Simonini

Parecia que o América-MG deixaria, pelo menos momentaneamente, a lanterna do Campeonato Brasileiro. Com um futebol envolvente e rápido, o time da casa abriu logo 2 a 0 no placar, com gols de Gílson e André Dias. Ainda no primeiro tempo, o time teve chances de fazer mais, mas acabou parando no goleiro Felipe. Acomodado na etapa final, o time de Givanildo Oliveira permitiu a reação do Avaí que, após boas mexidas de Toninho Cecílio, conseguiu chegar ao empate nos 15 minutos finais, com gols de Willian e Cleverson.

A torcida (ou a falta dela) também chamou a atenção na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. Foram apenas 734 pagantes, para uma renda de R$ 5.265,00. É o segundo pior público da competição – o menor é de 632 testemunhas, também em jogo do América-MG como mandante, contra o Coritiba, na 13ª rodada.

O empate deixa o Coelho na lanterna por mais uma rodada, agora com 18 pontos, com distância da 16ª posição de seis pontos. Mas a desvantagem pode aumentar com o complemento da rodada neste domingo. Do lado catarinense, apesar das circunstâncias do jogo, o Avaí não pode comemorar muito o ponto conquistado já que, com 21, permanece na 18ª posição na tabela.

Os dois times agora voltam a campo no domingo, dia 18. Às 16h (de Brasília), o Avaí recebe o Palmeiras, na Ressacada. Já o Coelho tem o clássico estadual contra o Cruzeiro, às 18h, mais uma vez na Arena do Jacaré.

http://globoesporte.globo.com/jogo/brasileirao2011/10-09-2011/america-mg-avai.html