Está passando da hora de um basta em todo esse falatório envolvendo o Cruzeiro, tanto interno quanto externo.
E é o presidente Gilvan de Pinho Tavares é que tem que tomar as rédeas e fazer valer a sua condição de mandatário maior do clube, com a experiência de um ex-Procurador e advogado respeitado que é.
De cara a imprensa nacional já deveria ter recebido uma nota de esclarecimento e exigência de respeito nas informações relacionadas ao clube.
Semana passada a Folha de S. Paulo chegou a dizer que Montillo “viajou secretamente” à capital paulista para conversar na surdina com o Corinthians.
Ora, ora! É uma informação da maior seriedade, desmentida pelo próprio jogador, mas que continuou sendo falada, sem uma nota enérgica do clube.
Ou não estão acreditando da palavra do Montillo?
E a responsabilidade do jornal? Se mentiu, tem que se retratar.
E o Zezé Perrella com Roger e Montillo no desfile da Escola de Samba União da Ilha, de domingo para segunda-feira?
Será que não falaram nada sobre a situação do Cruzeiro?
Será que o Zezé, que é favorável à venda do Montillo, não foi informado pelo próprio e pelo Roger que o grupo soltaria uma nota contra o Dr. Gilvan na terça-feira de manhã?
Será que o Zezé não poderia ter evitado este constrangimento?
Alguém acredita que o Senador não tenha influência sobre essas lideranças?
A impressão que está sendo passada é que há um vácuo de poder no Cruzeiro e que, assim, como Júlio César no Império Romano, o atual presidente está cercado de “Brutus” e “Cassius Longinus”; ou na Inconfidência Mineira, com similares de Joaquim Silvério dos Reis à sua volta.
Vejam essa notícia que está circulando desde ontem.
Essa, na Gazeta.net/Lance!
* “Falta de diálogo com presidente motivou carta de cruzeirenses”
O atacante Wellington Paulista, um dos responsáveis pela carta de repúdio após as declarações do presidente Gilvan de Pinho Tavares, que ironizou os atletas ao comentar os atrasos de salários do Cruzeiro, afirmou que tentou conversar com o dirigente antes. Segundo ele, como o diálogo não foi possível, a forma encontrada pelos atletas para demonstrar a insatisfação foi através de carta entregue para a imprensa.
“A gente tentou contato com ele e não conseguiu. Por isso, preferimos entregar a carta. O negócio da carta não foi o salário atrasado. Lógico que a gente quer que fique em dia. Ainda bem que já colocaram em dia, todos estão com dinheiro no bolso. Agora é trabalhar forte para estrear bem no Mineiro”, disse.
O zagueiro uruguaio Victorino também confirma que um contato com Gilvan Tavares foi tentado pelo elenco celeste, mas o cartola não atendeu aos pedidos dos jogadores. O defensor deixou claro que o assunto deveria ser tratado internamente, mas que os atletas ficaram sem opções e decidiram divulgar a carta.
“Queríamos falar com o presidente, mas ele não pôde vir falar com a gente. Também esperamos para enviar a carta para imprensa, esperamos muito tempo, até o ponto que não deu mais para aguentar. O tema foi tratado internamente, mas não tivemos resposta do presidente e, assim, o grupo decidiu enviar a carta”, explicou.
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