Blog do Chico Maia

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Angú de um dia não engorda cachorro!

A última rodada dessa fase do Mineiro serve para definir os primeiros e últimos colocados. Quem jogará contra quem na fase final e os dois rebaixados.

Na parte de cima da tabela; tanto faz, já que para ser campeão, quem quiser tem que passar pelos três outros concorrentes.

Embaixo, torço para que Uberaba e Democrata-GV não caiam. Clubes tradicionais, de grandes cidades, de importantes regiões do nosso Estado.

Por essas e outras é que urge mudar a forma de disputa do Campeonato.

Acabar com a terceira divisão, ou fazer como os paulistas, onde só jogam na quarta divisão jogadores até 23 anos, incentivando a renovação.

Volto a defender um Mineiro regionalizado, classificatório para a fase decisiva contra Atlético, Cruzeiro América e quem mais estiver nas séries A ou B do Brasileiro.

Os detalhes de quantidade e critérios, seriam acertados por clubes e FMF. Tomara que estejamos vivos para ver um pouco de luz e bom senso na cabeça de quem manda no nosso futebol, pois essa fórmula do estadual é falida, absolutamente desinteressante e a média de público pagante mostra isso; sem falar da qualidade técnica, da pior qualidade.

Aliás, essa é a realidade de quase todos os estaduais do país, mas os cartolas, principalmente das federações não querem mudar, para não perder poder nem dinheiro.

Vejam essa notícia do O Globo, que mostra situações inacreditáveis do estadual do Rio, envolvendo um dos elencos mais caros do futebol das Américas:

“Estadual, uma competição que não cheira nada bem para o Flu”

Abel conta que tirou dinheiro do bolso para comprar material de limpeza em jogo em Campos

RIO – Uma moça nem tão bonita assim deixou Abel Braga com os pés na lama. Ao tentar caminhar pelo terreno inóspito do estacionamento do estádio do Bangu, o treinador do Fluminense viu que a sujeira está por todos os lados em certos palcos sem estrutura do Carioca. Fez uma revelação de torcer o nariz.

— Em Campos, no Estádio Godofredo Cruz, tirei dinheiro do meu bolso para comprar material de higiene, porque o vestiário que os jogadores do Fluminense ficaram estava imundo, fétido e sem a menor condição de abrigar um time de futebol antes de uma partida. Antes, não queria falar para não parecer desculpa, mas é impossível fechar a boca para a falta de estrutura do nosso campeonato — disse Abel.

Fechar a boca é impossível, mas levar a mão ao nariz na tentativa de amenizar o problema é uma solução tão paliativa quanto a encontrada ontem em Moça Bonita. Para fechar os buracos no gramado, diferentes tipos de grama foram usados, cada um de uma cor e qualidade diferentes.

— Com todo respeito ao Bonsucesso (adversário derrotado pelo Fluminense por 2 a 0 no sábado), como vamos pôr um elenco que custa milhões de euros para jogar em um campo horroroso, com 15 tipos de grama e às vésperas de uma semana importante como a nossa na Libertadores pela frente? É muita falta de estrutura nos estádios pequenos que temos jogado e precisamos dar um basta urgentemente — declarou Abel.”

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Algumas manchetes de jornais cariocas de hoje estão dizendo que o “Flamengo fez a sua parte”, e foi eliminado da Libertadores.

Uai, fez a sua parte onde?

Quem fez a “sua parte” foram os que conseguiram se classificar.

A maioria dos jogadores rubro-negros só levou a sério a profissão no jogo final, ontem, contra o Lanus.

Ronaldinho Gaúcho, principalmente.

Aí foi tarde.

Como diz a minha mãe: “Angú de um dia não engorda cachorro”.

Um companheiro de blog perguntou-me ontem o que acho da possibilidade do Elano no Atlético, e respondo:

__ Ainda bem que não deu certo, pois todos os sintomas dizem que trata-se de mais um, que jogou muita bola, mas está com a data de validade vencida.


Marketing bem feito do Figueirense leva Avacoelhada a equívoco

A Avacoelhada twittou: 

* “Critérios pra contratar: versatilidade, desempenho e o nível dos clubes anteriores, comportamento extra-campo, qualidade técnica, experiência

+ a possibilidade de integração no atual elenco e o custo e prazo de contrato. Critérios usados pelo Figueirense para fazer contratações.”

A teoria é corretíssima, mas não se aplica ao Figueirense, que é muito melhor de marketing do que em gestão de futebol.

O clube está nas mãos do empresário Eduardo Uran, um dos mais fortes do Brasil, que põe lá os seus jogadores e técnicos, mas os vende ou os libera a qualquer hora, de acordo com os seus interesses comerciais, claro.

Ano passado, com a ótima campanha do clube catarinense no Brasileiro, grande parte da imprensa brasileira comeu essa mosca e repassou essa balela de que o Figueirense é um “modelo” de modernidade em gestão do futebol.

O presidente deu várias entrevistas em rede nacional e para os jornalões, porém, ninguém alertou que quem manda no futebol do clube não é ele.

Aí quando o empresário resolve mudar de freguesia, a barriga de aluguel que se dane. Como tem ocorrido com vários clubes de “proveta” no Brasil.

Outra twittada da Avacoelhada, e essa vale muito:

“Ônibus da Avacoelhada: América x Guarani, saída da Praça da Estação, domingo às 13h30. Contatos Saraiva 8857-5576, R$ 20,00”


Árbitro do clássico, Roger e o próprio Atlético poderão ser punidos

O TJD da FMF resolveu agir e vai levar ao banco dos réus o Roger pela agressão ao Danilinho e o árbitro que além de não expulsá-lo, não registrou o teor da agressão na súmula.

E que a imbecilidade de quem jogou uma garrafa no gramado durante os 2 x 2 do clássico, pode fazer o Atlético perder mandos de campo.

O Procurador disse que para agir, viu pela TV, além de receber denúncias de um torcedor e do próprio Atlético.

Já que é assim, aquele soco do Wellington Paulista no jogador do Tupi, no início do Campeonato, passou batido, né?

Do Superesportes:

* “Roger, Pierre, Atlético e árbitro são denunciados por incidentes no clássico”

Julgamento no TJD-MG será realizado na noite da próxima terça-feira

A procuradoria do Tribunal de Justiça Desportiva de Minas Gerais formalizou, nesta quinta-feira, denúncias contra o armador cruzeirense Roger, o volante atleticano Pierre, o árbitro Renato Cardoso Conceição e o Atlético por conta dos incidentes no clássico do último domingo. Todos eles serão julgados na terça-feira, às 19h.

O jogador do Cruzeiro pode ser punido com até 12 jogos de suspensão. Roger foi denunciado por uma cotovelada no meia-atacante Danilinho, no decorrer do segundo tempo. Ele está incurso no artigo 254-A, do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), com pena prevista entre quatro e 12 partidas.

Danilinho, por sua vez, não foi denunciado. Já o Atlético foi incurso em dois artigos, 211 e 213, e pode ser punido pelo arremesso de uma garrafa pet com líquido no gramado, durante o segundo tempo. O clube alvinegro pode ser obrigado a desembolsar até R$ 100 mil de multa.

Expulso nos minutos finais do clássico, o volante atleticano Pierre foi incurso no artigo 250 (jogada desleal), com punição de um a três jogos.

Quem também corre risco de punição é o árbitro Renato Cardoso Conceição. A procuradoria do TJD-MG entendeu que ele foi omisso ao coibir a violência durante o clássico. Incurso nos artigos 259 (deixar de observar regra do jogo), 260 (omitir de proibir violência) e 266 (deixar de relatar ocorrências disciplinares), o juiz do empate entre Atlético e Cruzeiro pode ser suspenso com até 660 dias.

* http://www.mg.superesportes.com.br/app/noticias/futebol/interior/2012/04/12/noticia_interior,214348/roger-pierre-atletico-e-arbitro-sao-denunciados-por-incidentes-no-classico.shtml