Obrigado ao Alexis Campos Alves que enviou este e-mail para as minhas colunas dos jornais O Tempo e Super Notícia.
Ele fez um resumo do que boa parte da mídia nacional tem falado do momento do Cruzeiro e do Campeonato Brasileiro:
* “Prezado Chico,
após ler uma de suas colunas da semana passada, tive a curiosidade de assistir a alguns programas de TV de outras praças, atitude que, confesso, não tenho muita paciência, não só pelo bairrismo, mas pela futilidade e superficialidade da maioria dos assuntos tratados. Cada vez que assisto a um desses programas esportivos atuais (até os de Minas) fico com uma saudade danada dos tempos do Minas Esporte com você, o Flávio Carvalho, o José Luiz Gontijo… Aquilo, sim, era programa esportivo! Informações e opiniões sensatas, a um só tempo bem-humoradas e perspicazes, sem perder o profissionalismo e seriedade que faziam com que o torcedor se sentisse respeitado e até representado.
Pois é…No SPORTV, o assunto principal hoje foi a série de seis partida sem derrota do Flamengo… Na Fox, só se falou em Centenário do Palmeiras com a provável (ou possível) chegada de Ronaldinho Gaúcho… Na Record / SP, o assunto foi a sensacional “arrancada” do São Paulo e a “injustiça” de Dunga ao não convocar o Ganso… Já a ESPN conseguiu a proeza de debater a “enorme” possibilidade de perda do título brasileiro por parte do Cruzeiro – e olha que sou Atleticano! Segundo um gráfico apresentado, “provou-se” que, em 2009, o Flamengo estava nove pontos atrás do Inter ao fim do primeiro turno e foi campeão, e, em 2012, o Atlético tinha 43 pontos (ou seja, quatro a mais que o Cruzeiro) na 18ª rodada e perdeu o título para o Fluminense…
Pior do que isso é só o Milton Neves falar que o brasileirão por pontos corridos fica sem graça, pois com os famosos mata-matas havia mais emoção… Se o Corínthians ou Flamengo estivessem “nadando de braçada” como o Cruzeiro, será que o Brasileirão estaria sem emoção?
Pra finalizar, fico com a impressão de que, não fosse grande a mídia, no que diz respeito às seleções, as equipes do vôlei nacional teriam muito mais prestígio junto ao torcedor do que têm hoje, principalmente se as compararmos com a seleção de futebol.
Grande abraço!”
Alexis Campos Alves
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