Blog do Chico Maia

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Reinaldo agora é avô e bateu bola por telefone com o conterrâneo João Bosco

Toda vez que venho a Conceição do Mato Dentro é como se fosse a primeira vez, e toda edição do Projeto Matriz o prazer é o mesmo da primeira, de 25 anos atrás.

Há coincidências e satisfações que só acontecem em Conceição. Eu voltava à Pousada Alto do Baú, de caminhada de uma hora até o Salão de Pedras, quando me encontrei com o cantor e compositor João Bosco, indo pro café, depois de um showzaço do Projeto Matriz, memorável, de quase duas horas, na Praça do Rosário, na noite de sexta-feira.

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Cena da minha caminhada desta manhã

Do “bom dia” formal ao papo sobre atividades físicas foi um pulo para chegar ao futebol e o trabalho de cada um.

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No café do Alto do Baú: Geraldo Afonso, o dono da pousada (esquerda), João Bosco e este locutor que vos fala

Como todo mineiro que se preza, perguntei pela terra dele, Ponte Nova e ele respondeu que matou saudade alguns dias atrás em show que fez lá. Perguntou se eu sabia o resultado de Brasil e Colômbia, que jogavam quando ele saiu da pousada para o show. Respondi que foi 1 a 0, gol de falta do Neymar, e ele lembrou que não há mais centroavantes como o conterrâneo mais ilustre dele, Reinaldo, com quem há tempos não falava.

Contei que daqui algumas semanas irei a Ponte Nova, a convite dos amigos da torcida “Reinagalo”, para tradicional homenagem que todos os anos eles prestam ao “Rei”.

João Bosco manifestou a vontade de convidar o Reinaldo para um jogo da banda dele (cheia de gaúchos brilhantes) contra o Farroupilha, de Pelotas, no mês de novembro, mas não tinha o telefone dele. Isso não seria problema e liguei para o Reinaldo e os coloquei em contato.

Em quase meia hora de conversa, o genial e grande músico pediu ao não menos genial e grande artilheiro que ensinasse os caminhos do gol para os atuais centroavantes, e que ele foi o maior atacante que viu jogar.

Disse ao Rei que até hoje flamenguistas mais radicais cobram dele o fato de já ter vestido a camisa do Atlético e a fotografia dessa “traição” de muitos anos atrás, rende até hoje. Explica a todos que não vestiu “a camisa do Galo, mas do Rei”. Foi o apoio dele à primeira e vitoriosa candidatura do Reinaldo a deputado estadual em Minas. Ele com a camisa alvinegra e o Rei com o famoso violão do João Bosco.

Reinaldo topou jogar pelo time do conterrâneo no Rio Grande do Sul e eles ficaram de acertar os detalhes na próxima ida do Rei ao Rio, onde tem ido muito, em função do nascimento da sua primeira neta, Carolina, um mês atrás, filha do Daniel, o seu filho.

E eu, jacu de grota de Sete Lagoas, fazendo essa ligação, em Conceição do Mato Dentro, desses dois pontenovenses patrimônios da prateleira de cima do futebol e da música nacionais e do mundo!

Uma honra que não tem preço!

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João Bosco entre o Geraldo Afonso e a patroa Leila, a que manda na pousada e no dono!


"Do Planalto à Província"; a importância de Minas no passado e no presente

Senhoras e senhores,

li no excelente 1822 do Laurentino Gomes, que Dom Pedro I só se decidiu a declarar a Independência do Brasil depois de percorrer Minas Gerais, entrar em Vila Rica, a nossa atual Ouro Preto, e ter certeza que os mineiros o apoiariam. Sem Minas, nada feito! Foi uma viagem épica. Saiu da Corte, no Rio, no dia 25 de março (por coincidência, mesmo dia da fundação do Atlético, porém em 1822, contrariando incontáveis recomendações, pois seus principais conselheiros achavam que ele seria trucidado “naquelas montanhas”.

Veio, viu, gostou da recepção colorosíssima que recebeu e meses depois, na volta, passando por São Paulo, teve que antecipar o grito da independência, que seria dado no Rio de Janeiro.

Uma pena que no Brasil a história seja tão pouco valorizada. Dom Pedro foi muito mais importante do que aprendemos com os nossos professores nas escolas; Minas é muito mais do que o nosso conhecimento alcança e os livros escritos pelo Laurentino (1808, 1822 e 1889) deveriam ser devorados por todo brasileiro. Certamente tentaríamos fazer um país melhor.

Lembrei-me dessas coisas depois de ler esta ótima coluna do Vinicius Mota, na Folha de S. Paulo do dia 1º de setembro, para nos situarmos no Dia da Independência, amanhã:

DOMPEDRO

* “Do Planalto à Província”

O meteoro Marina Silva parece prestes a destruir as pretensões de Aécio Neves. A cristalizar-se o quadro do mais recente Datafolha –o que saberemos nos próximos 15 dias–, antecipa-se o embate binário, típico do segundo turno, entre Marina e a presidente Dilma.

Seria um baque histórico para os tucanos, que foram vencedores ou finalistas das últimas cinco eleições presidenciais. Para o PSDB, o melhor obviamente seria que seu candidato se recuperasse e voltasse a brigar por uma vaga no segundo turno.

Se isso não for possível, o objetivo passará a ser sustentar as preferências por Aécio no mínimo em 15%. Uma desidratação moderada da candidatura retiraria poder de barganha do partido na etapa final, além de repercutir negativamente nas votações para o Congresso Nacional.

Já uma degradação acentuada do apoio ao senador mineiro agregaria o risco de a eleição ser liquidada no primeiro turno. Na situação de hoje, Marina e Dilma estão a menos de dez pontos percentuais de obter a maioria dos votos válidos. A hipótese de definição em 5 de outubro passa a ser plausível, por exemplo, se Aécio perder metade de seu cacife para Marina.

O Planalto não é a única preocupação atual do presidenciável do PSDB. Seu grupo arrisca-se a perder o governo de Minas após 12 anos de mando.

O petista Fernando Pimentel corre à frente de um tucano envelhecido, Pimenta da Veiga. Com chances de ser derrotado na corrida presidencial, o PT vislumbra em Minas uma compensação razoável, uma base rica e populosa onde abrigar quadros e recompor-se para 2018. Descarrega um caminhão de recursos na disputa regional.

O assédio para que Aécio cuide prioritariamente de sua aldeia será inversamente proporcional à sua viabilidade nacional. A ascensão de Marina tende a empurrar para a Província a guerra entre petistas e tucanos. Sinal dos tempos.

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/183396-do-planalto-a-provincia.shtml


A luta americana continua, desde que o STJD não acate denúncia do Joinville

Depois de cinco jogos sem vitórias o Vasco renasceu no Independência sobre o América, que tinha se habituado em vencer em casa.

Lamentável este 3 x 2 vascaíno.

AFC

Mas a luta continua e vai continuar até a última rodada caso o Coelho não perca os tantos pontos por causa da escalação do lateral Eduardo.