Tomara que dê tudo certo, já que nem sempre um grande treinador dá certo em um grande clube. São muitos os fatores para que as coisas se ajustem da forma necessária. Mantenho sobre ele a mesma opinião que emiti aqui no blog, no dia 18 de dezembro de 2018, quando ele acertou com o Santos:
* “Bem vindo Jorge Sampaoli ao futebol brasileiro. Ótima cartada do Santos”
Este intercâmbio é bom para o futebol brasileiro. Ótima cartada do Santos de trazer o argentino, da cidade de Casilda (a menos de 10 km de Rosário), que se consagrou comandando a La U (Universidad Católica) do Chile e a seleção chilena, que, com ele, conquistou suas maiores glórias.
Li o livro sobre a vida do Sampaoli, (cuja capa ilustra este post) escrito por um jornalista argentino, conterrâneo dele, de Casilda. O texto é modorrento, nada convidativo, mas trás muitos detalhes da vida pessoal e profissional do técnico, muitos desnecessários, mas vale a pena, principalmente porque só existe a versão em espanhol e ajuda no aprimoramento do idioma.
Sampaoli é um batalhador, assim como a maioria de nós, mortais comuns, de muitos pantanais e cerrados percorridos no início da carreira para ocupar um bom espaço na profissão. Fã de Marcelo Bielsa, um dos grandes treinadores argentinos, focado 100% no dia a dia do trabalho e muito exigente com os seus comandados, tanto jogadores quanto membros de suas comissões técnicas.
Rendeu menos do que se esperava no Sevilha e fracassou na seleção argentina na Copa da Rússia. Acredito que em função da dificuldade de trabalhar com estrelas. É destes que quer tratar igualmente um Messi e um Aguero ou um Caballero. Em um elenco de jogadores de nível semelhante, ou na vida comum, funciona bem, mas no futebol, não. Cada qual com o seu cada qual.
Inteligente que é, deve ter aprendido, e o Santos poderá colher bons frutos desse aprendizado. Caso a torcida tenha paciência, já que não é fácil um gringo chegar, se adaptar e ajustar as coisas logo de cara.
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