Blog do Chico Maia

Acompanhe o Chico

Parabéns Lola, fundamental na conquista do Brasileiro 1971 do Atlético

Minha coluna no BHAZ – Poster que até hoje é vendido em bancas de Belo Horizonte. O Atlético que representou a seleção brasileira em amistoso no Mineirão contra a Iugoslávia em 1968, com vitória de 3 a 2. A partir da esquerda: Vander, Grapete, Vanderlei, Mussula, Normandes e Décio Teixeira; Ronaldo, Amaury, Vaguinho, Lola e Tião

Não tive o privilégio de vê-lo em ação na plenitude nem de entrevistá-lo, mas os mais velhos contam que era genial, com e sem a bola nos pés. Meia-atacante habilidoso, irreverente, e carismático, segundo Roberto Abras, que já cobria o Atlético naqueles tempos. Tão gente que levava até o Telê Santana no bico, que contou com ele sempre, na caminhada ao título de 1971.

Em 2011 ele esteve em Belo Horizonte para lançar o livro autobiográfico “Lola ainda é o meu nome”, de autoria da esposa, Cristina Corrêa. Foto: TV Galo


Na pia batismal, Raimundo José Corrêa, nascido em Iguatama, distante 235 Km de Belo Horizonte, em dois de janeiro de 1950. Começou no Galo em 1967, onde ficou até 1973. Eu era criança e lá no interior ouvia os comentaristas das rádios Guarani, Inconfidência e Itatiaia dizerem antes de partidas decisivas: “se Lôla jogar, o Atlético tem mais chances, pois além de decisivo ele chama o jogo pra ele…”.

No dia do lançamento do livro recebeu homenagem do Atlético, das mãos da diretora executiva do Galo, Adriana Branco e do diretor de futebol, Eduardo Maluf


Depois do Galo, jogou no Guarani de Campinas, América do México, Tigres de Monterrey, Ponte Preta, Sport de Recife, Grêmio Maringá/PR, Botafogo de Ribeirão Preto, Inter de Limeira e Corinthians de Presidente Prudente/SP.
Mora em Ribeirão Preto, onde é professor universitário, com a família.

Time campeão de 1971: Renato, Humberto Monteiro, Grapete, Vanderlei, Vantuir, Oldair e Telê Santana; Ronaldo, Humberto Ramos, Dadá Maravilha, Lola e Tião. Foto: Centro Atleticano de Memória


Parabéns à minha mãe, Terezinha e ao Cruzeiro, pelo aniversário hoje!

Imagem: divulgação/CEC

D. Terezinha nasceu no mesmo dia do Cruzeiro, em Silva Xavier/Sete Lagoas, mas nove anos depois.

Nesta foto, ela com o Paulinho Pedra Azul, grande artista, grande amigo da família. Eterna gratidão a ela, que felizmente está ótima de saúde e em plenas atividades.

A Raposa comemora 103 anos. Um dos grandes orgulhos de Minas e do Brasil, uma história riquíssima, torcida gigante, parabéns ao clube das cinco estrelas na camisa e incontáveis nos gramados, que o tornaram um dos maiores das Américas e do mundo.

Fundado pela colônia italiana da construção de Belo Horizonte, passou por muitos perrengues ao longo das décadas e superou a todos, como nos últimos anos. Se teve na direção alguns oportunistas que ficaram ricos à suas custas, em compensação teve gênios, de visão futurística que lhe deram estatura física e futebolística para inseri-lo no mapa múndi do futebol. E cito o maior deles, Felício Brandi, que tive o prazer e honra de entrevistar.

Para quem não conhece a história completa do Cruzeiro, sugiro a obra fantástica do saudoso jornalista Plínio Barreto, “De Palestra a Cruzeiro”, livro lançado em 2000 e relançado em 2022, atualizado como “Edição Centenário”, quando o clube comemorou 100 anos de fundação. Trabalho conjunto com o filho do Plínio, Luiz Otávio Trópia Barreto.

Foto: divulgação/BHAZ

Disponível nas livrarias virtuais e possivelmente também em lojas físicas de Belo Horizonte, já que essa era a promessa da diretoria quando do relançamento em 2022.

Parabéns extensivo a cruzeirenses espalhados pelo mundo, razão da existência da instituição!

Também indico a leitura do blog do Sérgio Murilo Rodrigues Lopes, que faz uma bela homenagem contando pedaço importantíssimo da história azul.

“Parabéns pelos 103 anos. “Cruzeiro, Cruzeiro querido. Tão combatido, jamais vencido”. Leia a matéria: https://blogdosletradosdesalienados.blogspot.com/2024/01/103-anos-de-conquistas-triunfos-e.html?m=1


Parabéns a Rivelino, 78 anos hoje. Em 1986 ele “perdeu” a cabeça no México

Ele era “esquentado” dentro de campo, mas fora, educadíssimo e muito solícito. Perdeu a cabeça no dia da abertura da Copa do México apenas nessa foto, quando era entrevistado por mim, no Estádio Azteca, onde ele brilhou na Copa do Mundo de 1970, ajudando o Brasil a conquistar o tricampeonato mundial.


A história da foto é simples: na maior boa vontade o saudoso comentarista Alair Rodrigues pegou a minha máquina fotográfica para registrar este momento importante para mim, em minha primeira cobertura de Copa do Mundo, pela Rádio Inconfidência. Só que ele não era bom de “mira” e simplesmente cortou a cabeça do Riva. Como naqueles tempos o resultado das fotos só era conferido tempos depois, quando o filme era revelado, tivemos essa surpresa, da “mutilação” do grande ex-craque.
Ídolo no Corinthians (1965 a 1974), depois no Fluminense, três Copas do Mundo, Roberto Rivelino, é paulista, da capital, nascido em 1º de janeiro de 1946.


Apesar de todo o prestígio como um maiores jogadores da história do nosso futebol, sempre foi de uma simplicidade impressionante no trato com a imprensa e com as pessoas em geral. Fora de campo, frise-se, já que, dentro, tinha pavio curto. Entrou para a história a perseguição que ele sofreu no Maracanã, do lateral esquerdo Ramirez, depois de um Brasil 2 x 1 Uruguai pela Copa Atlântico, em 1976.


O uruguaio esperou o árbitro apitar o fim da partida para tentar dar o troco de um soco que levou do Riva durante os 90 minutos. Não conseguiu. Apanhou de quase todo o time brasileiro, mas o tombo que o Rivelino levou durante a fuga também entrou para a história. O perfil
@CuriosidadesBRL lembrou o lance hoje:

Rivelino era também o maior ídolo e inspiração de Diego Maradona que falou isso em várias entrevistas durante a sua vida. Como nessa ao Luciano Júnior, na TV Bandeirantes em 1993:

Durante a Copa de 2014, a rede de televisão argentina Telesur, promoveu encontro entre eles no programa ”De Zurda” (De Canhota), apresentado por Maradona

Foto/Divulgação

Chegando ao Estádio Azteca para a abertura da Copa de 1986, Alair Rodrigues, o autor da foto (esq.), eu, o ex-árbitro e comentarista José Alberto Teixeira e o locutor Vilibaldo Alves

Infelizmente o Alair se foi em maio de 2012, o José Alberto em outubro de 2021 e o Vilibaldo em junho de 1994


Obrigado por 2023 e um ótimo 2024!

Com essas belas imagens da Serra da Ferrugem em Conceição do Mato Dentro, registradas pelo João Bosco Costa Lima, agradeço a vocês pela companhia e participação aqui no blog e redes sociais.

Que tenham um excelente ano novo, com muita saúde e que no último dia de 2024 estejamos aqui novamente desejando o melhor que a vida pode oferecer a todos nós.

Grande abraço!


Se Hulk e Paulinho formam uma dupla mortal, com Scarpa vai ser difícil parar o Galo

Minha coluna no BHAZ

Gustavo Henrique Furtado Scarpa, nasceu em Campinas/SP, em 5 de janeiro de 1994, mas foi revelado pelo Fluminense (Foto: César Greco/Palmeiras)

Demorou, mas deu certo. Gustavo Scarpa vai acrescentar muito ao Galo

Jogador cobiçado dá trabalho mesmo para se contratar. Ainda mais quando clubes mais endinheirados, como o Flamengo, entram na parada. O diretor Rodrigo Caetano foi hábil e venceu essa parada, que deverá gerar um ganho muito grande às armações de jogadas e gols do Atlético em 2024. Não só gols do Scarpa, que chuta forte, inclusive de longe e ótimo cobrador de faltas. Se Hulk e Paulinho formam uma dupla mortal, agora o Galo tem tudo para ter um trio infernal para as defesas adversárias.

Nas mãos do Felipão saber a melhor formação para que as coisas funcionem do jeito que a torcida espera. Scarpa tem 29 anos, não se deu bem na Inglaterra e Grécia por uma série de motivos, mas nada que o impeça de ter um recomeço marcante no Atlético, onde terá as melhores condições de trabalho possíveis e um dos melhores grupos do futebol brasileiro.

No twitter oficial do Atlético ele deixou mensagem otimista para a torcida:

https://twitter.com/i/status/1740148805213778159

Para refletir: o futebol, fanatismo, extremismos e irracionalidade

Bola do jogo que confirmou o título do Palmeiras, contra o Cruzeiro, no Mineirão, fotografada pelo nosso conterrâneo de Sete Lagoas, Atila Kassius, a quem agradeço

Minha coluna no BHAZ

O Atlético de Madri produziu um vídeo de felicitações de Natal e Ano Novo que está bombando nas redes. Vale demais a pena assistir. Enche a bola do argentino Dom Alfred Di Stefano, o grande e eterno ídolo do maior rival, o Real Madri. O link está no fim deste texto e você vai entender o espírito da coisa.
Sem campeonato rolando no Brasil, fico zapeando programas de rádio e TV, lendo comentários e bate bocas em redes sociais e blogs, inclusive no meu chicomaia.com.br. Observo que o fanatismo por um clube ou outro continua país afora e o extremismo até aumenta. Agressões verbais, palavras de baixo calão e frases desconexas que desaguam na irracionalidade.


Fim de ano a bola para, as pessoas ficam mais sensíveis e a gente aproveita para filosofar e sonhar, mesmo sabendo que na maioria absoluta das vezes é pregar no deserto. Disse o técnico italiano Arrigo Sachi, nos anos 1980, que “o futebol é a coisa mais importante das coisas sem importância”. Vice-campeão da Copa do Mundo de 1994, grandes trabalhos em vários clubes, especialmente o Milan, considerado pela imprensa esportiva mundial um dos melhores da história do futebol, está com 77 anos de idade e vive sendo homenageado e citado mundo afora. Não só pelas inovações e variações táticas implantadas em seus times, mas também por suas posições fora do campo. É um humanista e continua se indignando com a violência e outros absurdos que ocorrem no mundo da bola.


Aqui no blog, um convite à razão, do cruzeirense Marlon Brant, muito interessante:
“Chico, bom dia, Feliz Natal a todos !!! Torcedor cego e inocente é assim mesmo, de ambos os lados todos vão fazendo suas idiotices e besteiras em nome de uma fanatismo. Torcer por um time não significa que vou pagar 250,00 em ingresso, compra camisa de 400,00, ser sócio torcedor pagando mais de 300,00 ou brigar com alguém ou perder amizades e não receber nada em troca. Torcer é gostar daquela instituição e quer o bem dela, mas ai partir para gastanças sem necessidades e atitude insanas jamais. Certa fez, estava na casa de um ex-jogador que atuou em ambos os times de MG e neste dia aconteceu aquela confusão em frente ao Marista Hall, onde um torcedor veio a óbito no confronto entre as torcidas. Ele vira para seus convidados, do lado da churrasqueira e diz: Se as torcidas soubessem que todos nós somos amigos (jogadores) e as duas coisas que nos interessam é ganhar os campeonatos e receber em dia, as torcida parariam de se matar. Deste então, penso da mesma forma, torço, quero que ganhe, mas sem loucura. Mas sempre vai existir um psicopata de ambos os lados para passar mico e ser ridicularizado”


E a vida segue! Acima do Atlético estão os valores do Atlético. Assim como, acima do futebol deveriam estar os valores da humanidade


Começou a temporada de pagamento de promessas de cruzeirenses

Fim de ano, a bola para, veem as confraternizações e muita gente aproveita para pagar promessas. Como essa, de hoje, mostrado pelo Zap News, da cidade de Oliveira:
“Pagando promessa: “Se o Cruzeiro não cair para série B eu levo uma cruz do trevo de Oliveira até a gruta”… Essa foi a promessa feita pelo cruzeirense Expedito Donizete, que está sendo cumprida na manhã deste sábado (23). Mesmo debaixo de chuva e acompanhado de familiares e amigos, ele seguiu firme pela rodovia carregando uma cruz de 20 quilos e torcendo para que no ano que vem a Raposa só dê alegrias. Seguidores encontraram Dito pelo caminho, e encaminharam vídeos mostrando a peregrinação.”


E lá se foi o médico Cláudio Neiva Lanza

Cláudio com a esposa Marilu – Foto: Jornal SETEDIAS

Péssima notícia nesta véspera de Natal, da morte do amigo de longa data, grande cruzeirense, o cardiologista Cláudio Neiva Lanza. Informações do 7Diasnews.com.br

“Sete Lagoas lamenta a morte do cardiologista Cláudio Neiva Lanza”

Médico muito querido na cidade e região, filho de família tradicional de Sete Lagoas, cujo pai, Pedro Lanza, foi um dos fundadores do Hospital Santa Mônica, morreu ontem, 22, aos 74 anos, e está sendo velado agora, conforme comunicado da esposa Marilu e filhos Claudinho e Daniel:

“Vimos comunicar que nosso querido e amado Cláudio Neiva Lanza descansou nesta manhã em sua residência na Fazenda Velha.
Cláudio partiu para sua viagem à plenitude e deixou para nós um legado de uma pessoa determinada, com busca constante pelo conhecimento, amor à família e à profissão, sendo anfitrião e acolhedor na própria essência.
Convidamos a todos para o velório que ocorrerá hoje (23/12), de 08hs às 11h30, na Zelo. O sepultamento será às 12hs, no Cemitério Parque da Boa Vista.”

Cláudio entre a cunhada Patrícia (esq.) e a esposa Marilu – Foto: Jornal SETEDIAS


Só 4 a 0 pro City. Cada ano mais fácil para os europeus ganharem esta competição

Minha coluna no BHAZ:

Manchester City 4 x 0. Ficou de muito bom tamanho para o Fluminense

A cada ano fica mais fácil para os europeus ganharem esta competição. E em função da bagunça que é o futebol sul-americano a tendência é piorar.

O time do Guardiola levou a sério o jogo e marcou gols quando quis, sem precisar forçar demais. A diferença é colossal, e o tricolor carioca comemora não ter tomado uma goleada bem maior. E Haaland, De Bruyne e Jeremy Doku não disputaram.

Dito isso, é divertido ver as tentativas de explicações de um monte de comentaristas e repórteres, principalmente do Rio. Naquela história do desprezo da imprensa inglesa pelo jogo e pelo Fluminense, eles provaram do próprio veneno. O time do Fernando Diniz foi tratado do mesmo jeito que boa parte da mídia carioca e paulista trata os clubes que não são deles no campeonato brasileiro. Torcedores mineiros e gaúchos sabem muito bem como é. Nordestinos nem se fala.

Com 40 segundos de partida o time inglês abriu o marcador e não deu a menor chance de reação do Fluminense (Foto: FIFAWorldCup)


Fluminense está usando bem a fantasia de vítima, coitadinho, pobrezinho do  3º mundo

Foto: twitter.com/ManCityPT

Minha coluna no BHAZ

No jogo de palavras, “time de aposentados” pode até se dar bem contra o City

O Fluminense está usando bem a fantasia de vítima, coitadinho, pobrezinho do terceiro mundo, “agredido covardemente” pelo monstro do jornalista do jornal Telegraph.

Antes, mulheres de jogadores do tricolor reclamaram que o atacante Halaand não deu papo para elas e os filhos num shopping. Ora, ora, logo que retornou ao Fluminense, o Marcelo partiu pra cima de um garoto que o estava filmando num restaurante de um shopping no Rio.

E aí?

Aí entra em cena o técnico Fernando Diniz, dizendo que isso não será usado para motivar o time dele, que somos um país isso, aquilo e aquilo outro, etecetera e tal… O velho script que costuma dar certo, principalmente quando há algum equilíbrio de forças dentro das quatro linhas.

Nesta final do Mundial de Clubes, 15 horas, no King Abdullah Sports City, em Buraidah, na Arábia Saudita.

O Daily Telegraph, fundado em 1855, é um grande jornal, voltado mais para a política e economia. Aliás, quase falido e está à venda, segundo o Infomoney (https://www.infomoney.com.br/negocios/jornal-britanico-daily-telegraph-e-colocado-a-venda-apos-entrar-em-recuperacao-judicial/).

Mas e daí, se um jornalista britânico escreveu isso? Antes de começar o Brasileirão 2023 a maioria da imprensa brasileira palpitava que o Fluminense correria risco de rebaixamento com um time montado com maioria de veteranos, “ex-jogadores em atividade”. Mas deu certo. O próprio Diniz soube revezar os velhos com os novos e o time foi campeão da Libertadores.

Se o técnico e jogadores do Manchester City tivessem desrespeitado o time carioca, seria relevante, mas muito pelo contrário; o Pep Guardiola encheu a bola do Fernando Diniz e Cia.

Falando do que importa, o Manchester City é muito mais time, mas a motivação do Fluminense é muito maior do que a deles, como qualquer representante sul-americano contra um europeu em todo Mundial de Clubes.

O resto é perfumaria!

Foto: twitter.com/ManCityPT

Sobre a situação do jornal britânico:

“Jornal britânico Daily Telegraph é colocado à venda após entrar em recuperação judicial”

O credor disse que tomou a medida como um “ato de último recurso”, em uma tentativa de recuperar a dívida do proprietário da B.UK.

Estadão Conteúdo

08/06/2023 

Daily Telegraph, jornal britânico de mais de 150 anos, foi colocado à venda depois que sua controladora, a B.UK, entrou em uma forma de processo de insolvência.

A mudança pode oferecer uma rara chance de comprar um ativo valioso com fortes laços com o Partido Conservador do Reino Unido, ao mesmo tempo em que sinaliza a erosão do império comercial da família Barclay, que já foi um dos clãs mais ricos da Grã-Bretanha.

O Lloyds Banking Group colocou a B.UK, uma holding com sede nas Bermudas controladora do Telegraph e da revista política Spectator, em recuperação judicial nesta semana.https://www.infomoney.com.br/negocios/jornal-britanico-daily-telegraph-e-colocado-a-venda-apos-entrar-em-recuperacao-judicial/