Blog do Chico Maia

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O que é isso companheiro?

A demissão da seleção da África do Sul deve ter amolecido os miolos do técnico Joel Santana. Vi um trecho de entrevista dele na Globo ontem, dizendo que “salva” o Fluminense do rebaixamento, que gosta de situações como essa, que faltam apenas seis jogos, mas que dá pra segurar, e bla bla bla… Pensei que o Cuca tivesse sido demitido e mudei de canal.

Quando abri os jornais hoje vi que o Cuca continua no cargo e que o Joel estava apenas forçando a barra para ser chamado.

Ora, ora! Respeito é bom e todo mundo gosta. O Joel fez foi uma molecagem com um colega de trabalho!


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Comentários:
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  • e atletico mineiro reclama de arbitragens.

    Cidinho – O juiz “Bola Nossa”
    Extraído da Revista Placar

    Durante anos o Atlético Mineiro se beneficiou da paixão de alguns juízes, especialmente para ajudá-lo. Não ter seu busto eternizado na sede de Atlético Mineiro é a grande mágoa de Cidinho. Não pertencer ao Conselho do clube é a queixa de Geraldo Fernandes. Não ser chefe da sua torcida é a reclamação de João Felix Junior.
    Suportar a fama de Quim-Quim Carijó chega a decepcionar Joaquim Gonçalves. Estes juízes reclamam uma recompensa do Atlético pelos anos de apito fiel. Todos confessam sua paixão pelo clube, mas juram também que jamais recebera dinheiro para ajudar o clube. Era um caso de amor desinteressado.
    Nos 25 anos como juiz, Cidinho – Alcebíades de Magalhães Dias – escapou de muitos linchamentos e ganhou o apelido de Bola Nossa devido ao seu amor pelo Atlético Mineiro. Ele mesmo conta esta história – “Atlético e Botafogo jogavam na inauguração do estádio do Cruzeiro em 1949. Afonso e Santo Cristo disputavam a bola para saber de quem era o lateral. Quando o beque do Atlético me perguntou de quem era a bola, deixei escapar uma frase que me acompanhou para o resto da vida – É nossa, Afonso, a bola é nossa”.
    O entusiasmo foi tão grande que Santo Cristo saiu sorrindo e contou aos companheiros. Augusto Rocha, jornalista de O Veneno, ouviu tudo e no dia seguinte conseguiu vender mais de 2000 exemplares em Belo Horizonte com a seguinte manchete – O Galo pariu um rato.
    Cidinho confessa que sempre foi assim desde o começo quando trocou o cargo de repórter da extinta Folha de Minas pelo apito parcial. Sua primeira atuação importante foi em um Atlético e América, jogo chave para decisão do titulo de 1945. E Cidinho relata – “Na primeira falta expulsei o ponta do América Fernandinho. A torcida do Atlético aplaudiu e eu me senti realizado”.
    Por causa da derrota, que lhe valeu a perda do campeonato, o América nunca perdoou Cidinho. Chegou a liderar, com o Cruzeiro, um movimento para expulsá-lo da Federação, mas não conseguiu. O Atlético era muito forte.
    Por causa do Atlético, Cidinho tem o que talvez seja recorde mundial de trabalho em campo, quando Asas e Sete, dois times extintos, jogaram durante três horas e dez minutos, no campo do Cruzeiro. –“Ajeitei a situação para que o gol não saísse. O vencedor ia jogar três dias depois com o Atlético, e o negócio era cansar o adversário”.
    Num jogo entre Bela Vista e Siderúrgica, cujo resultado interessava ao Atlético, Cidinho quase foi linchado em Sete Lagoas. O juiz queria o empate e os times queriam a vitória. Venceu o juiz. Ele quase morreu.
    Entrou nos vestiários do Bela Vista e se enfiou no saco de camisas. O massagista do Siderúrgica não conseguiu encontrá-lo. Outra vez em Barão de Cocais, Cidinho marcou um pênalti (?) contra o Metalusina aos 40 minutos do segundo tempo. O Atlético venceu com aquele gol, mas o juiz ficou no meio do campo cercado pela policia e só saiu às 3 horas madrugada. E só saiu vestido de cigana, conseguindo enganar a população enfurecida.
    Geraldo Fernandes da Silva, outro juiz atleticano, é mais comedido em sua confissão: “ Sempre estive ao lado da massa, mas nunca prejudiquei os adversários”. No entanto, Antonio da Cunha Lobo, presidente do Cruzeiro em 1947, afirma que Geraldo foi responsável pelo bicampeonato atleticano naquele ano, validando um gol em impedimento contra o então forte Vila Nova. Com a vitória do Atlético, o Cruzeiro perdeu as esperanças no titulo. Houve reunião do Conselho Deliberativo, protestos, ameaças do Cruzeiro. Mas tudo acabou com Geraldo Fernandes prestigiado na Federação Mineira.
    O mesmo aconteceu com João Felix Junior num América x Atlético em 1950, quando a torcida viu o primeiro clássico no velho Estádio Independência. – Foi falta ou impedimento? Perguntou o atacante Vaguinho do América. E João Felix virava constantemente a palma da mão. Não entendendo, Vaguinho voltou a perguntar e foi expulso por desrespeito a autoridade. O juiz queria dizer que a bola era do Atlético, pois em sua mão estavam pintadas as cores do Atlético. Quando esta reportagem foi feita, João Felix Junior trabalhava no Departamento de Futebol do Atlético como prêmio de consolação, quando foi obrigado a largar o apito depois de uma intensa campanha do América.

    E os juízes de hoje?

    – São desonestos. A torcida da massa não pode sair de campo triste. O Atlético é sempre Atlético. (João Felix Junior).
    – Não têm sensibilidade. Não prejudicar o Atlético deveria ser o primeiro mandamento do juiz mineiro. (Cidinho).
    – A política do Atlético com os juízes de hoje está errada. Tratam mal os juízes. Como receber gratidão? (Geraldo Fernandes).
    De todos, o único que parece arrependido, não pelos atos, mas pelas conseqüências, é Joaquim Gonçalves – O apelo de Quim-Quim Carijó me prejudica. Teria conseguido mais na minha carreira. Sou um juiz marcado por amar o Galo.

  • guarde aí nos seus arquivos, ja que os torcedores e jornalistas brasileiros são sem memória:

    EE: Com o Fluminense com risco de rebaixamento, você pensa em voltar à Europa?

    Fred: “Na verdade, meu objetivo não é voltar para a Europa. Antes de sair do Lyon tive propostas de grandes clubes europeus e não aceitei, optei pelo Fluminense. E continuo com o mesmo pensamento de permanecer no aqui. Todo mundo falava que eu estava de saída do Fluminense. Poderia ganhar quatro vezes mais no Sevilla. Tive proposta do Tottenham, do Roma, e não quis sair. Todo mundo dava como certa minha saída. É claro que às vezes, até por se sentir desvalorizado, você pensa que não está tendo o respeito que merece. Passa na cabeça um lampejo rápido de voltar para a Europa, porque não estão me respeitando. Mas como eu falei, recusei grandes propostas e optei por ficar no Brasil. Até hoje esse é meu pensamento, e quero ficar no Fluminense.”

  • André Alexandro disse:

    Guilherme

    Eu tb assisti um pouco a pelada de ontem e infelizmente a globo é formadora de opinião para uns QI de alface. A entrevista com o Joel foi antes do jogo e a imprensa começa a queimar alguns treinadores mesmo e já era para o Cuca ter caido do flu a tempos mas isso é problemas deles e eu quero mesmo é que o time das Laranjeiras volte para o lugar dele que é na B.
    E se o Galo vencer o Vitória amanhã eu tenho certeza que vai afundar mais ainda o flu pq o time é horroroso.

  • Guilherme Guimarães disse:

    Parece óbvio a Globo querer o Joel no Flu. Para mim, tão óbvio quanto, é a queda do horroroso time de Fred, Conca e cia Ltda para a segunda divisão do Campeonato Brasileiro. E que fique lá por muito tempo, já que lá é o devido lugar deste time, que no 2000, por intervenção de uma tal de Copa João Havelange voltou para a série A. Essa campanha do “Vem pra cá Joel” (Pra cá, diga-se de passagem, para as Laranjeiras), já vem sendo feita até nos próprios jogos do Fluminense. No jogo de ontem (22/10), contra o Universidad do Chile, válido pela Copa Sul-americana, os torcedores do Fluminense fizeram ecoar o nome do Joel Santana por toda as adjacências do Maracanã e a Globo (SPORTV) fez questão de frisar este acontecimento. ” E a torcida do Fluminense grita o nome do Joel”, disse o narrador em transmissão da partida.
    Falta ética (Ethics), para o nosso grandioso Speaker, Joel Santana e também para a rede transmissora mencionada. Isso é Brasil! Isso é Futebol!

  • Vladimir Rocha disse:

    Chico,

    Assino em baixo e o pior é que a Globo ainda repetiu a reportagem!
    O Joel é um cara de pau, fez um trabalho questionável na Africa, nunca fez um grande trabalho no Brasil e quer salvar o Flu! Mas si vier, tomara que seja porque o Galo fez demitir o Cuca, porque vai que vem e engrossa contra o GALO

    Abraços

  • deve ser revanche. o treinador do tricolor carioca qdo tá desempregado fica só ligando pra presidentes falando que está à disposição. sempre que tá desempregado fica rondando os clubes. aliás, Cuca, é péssimo treinador.