Para falar em título é complicado (porém, não impossível), mas para pegar uma das vagas da Libertadores a situação do Cruzeiro é de “céu de brigadeiro”. Não por causa dos adversários, teoricamente mais fracos que dos concorrentes, porque isso é besteira. Quem torna o jogo fácil ou não é o próprio time, que se impõe ou se acomoda em campo. O Cruzeiro não tem tomado conhecimento do tamanho do adversário, nem no Mineirão, nem fora. A determinação tem sido a mesma, do primeiro ao último minuto. Essa tem sido a diferença fundamental, porque tecnicamente o seu elenco é semelhante aos demais, e até com deficiências maiores em algumas posições.
Está valendo a postura em campo, fruto do estilo sargentão do Adilson Batista, que mantém a corda esticada, e nesta forma de tratar os jogadores, consegue arrancar todo o suor possível de cada um, sem relaxar dentro de campo.
Observem que a maioria dos gols do Cruzeiro sai de jogadas treinadas, também conseqüência do trabalho do Adilson.
Neste aspecto, a saída do Kleber, por contusão, foi benéfica. Com ele em campo, todas as bolas passam por seus pés, para que seu talento individual fale mais alto. Sem ele, o Cruzeiro é um grupo, onde qualquer jogador pode definir a partida, como tem acontecido.
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