Carlos Eugênio Simon foi chamado de “operador” a favor dos clubes do Rio de Janeiro, pelo presidente do Palmeiras, Luiz Gonzaga Beluzzo, e disse que vai processar o dirigente.

Operador! É termo muito usado por economistas e políticos. Beluzzo é economista famoso, já foi Secretário de Política Econômica do governo Sarney.

O mineiro Marcos Valério ficou conhecido como o “Operador do Mensalão”. Lembrei dele agora.

Ontem o Bruno Scarpelli, amigo belorizontino, filho da vereadora Maria Lúcia Scarpelli, escreveu um comentário para este blog e eu me lembrei que foi ele quem processou o Simon por “danos morais”, por causa daquele Botafogo e Atlético no Maracanã. Não deu nenhuma punição para o soprador de apito, porém ele teve um trabalho danado, tendo de comparecer ao Fórum, gastar tempo e dinheiro com viagens e essas coisas.

Acabou o Bruno aceitando o pedido de desculpas dele e o assunto morreu, mas se estivesse rolando até hoje, pode ser que o Simon pensasse duas vezes antes de prejudicar qualquer time.

Agora o gaúcho deve estar assustado pois pegou pesado contra um paulista poderoso, que é o Palmeiras. A paulistada faz pressão para que ele não seja mais o árbitro da CBF na África do Sul ano que vem.

Até o governador José Serra, palmeirense apaixonado, entrou na briga.