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Vale também banca torcida no jogo da seleção em Omã

Esta saiu no Uol Esporte, hoje:

Amistoso é parte da festa do “dono de Omã”, e Vale banca torcida brasileira

Carlos Padeiro
Em Mascate (Omã) (http://esporte.uol.com.br/futebol/ultimas-noticias/2009/11/17/amistoso-e-parte-da-festa-do-dono-de-oma-e-vale-banca-torcida-brasileira.jhtm)

A seleção brasileira é a convidada especial para a festa de aniversário do sultão Qaboos ibn Said, nesta terça-feira, a partir das 12h30 (de Brasília). Ele é uma espécie de “dono de Omã”, está no poder há quase 40 anos e é venerado pela população, mas quem financiará boa parte do amistoso é a mineradora Vale.

Cerca de 100 brasileiros vivem em Omã e comparecerão ao estádio Sultan Qaboos Sports Complex. Os ingressos foram distribuídos gratuitamente pela Vale, que exigiu o uso de uma camisa para propagandear a sua marca. Os investimentos da mineradora tupiniquim na região ultrapassam US$ 1 bilhão – recentemente, o presidente Lula cobrou da companhia maiores gastos no Brasil.

“Todos os brasileiros que moram aqui ganharam ingressos. A única coisa chata é que teremos de usar uma camisa da Vale. Eu não gostei, e vou trazer a da seleção por baixo”, declarou à reportagem do UOL Esporte uma torcedora, que pediu para não ser identificada.

Apesar de ser o ‘senhor da festa’, o sultão pode não dar as caras. Jornalistas locais não sabem se Qaboos comparecerá ao estádio que leva o seu nome. Quem escolheu o time de Dunga como adversário foi a federação de futebol local, porém foi necessário o aval do sultão, que também dá pitacos no futebol local.

A trajetória de Qaboos no poder teve início na década de 1970, quando ele depôs o próprio pai do trono. Sua imagem está presente em todos os lugares, nas notas de dinheiro, em retratos nos viadutos. Seu nome aparece em ruas, mesquitas, no estádio…

“Vai ser uma novidade jogar para um sultão. Nunca tinha passado por isso”, apontou o astro Kaká, acostumado a viajar pelo mundo inteiro.

“As pessoas aqui adoram o sultão, ninguém pode sequer falar mal dele”, revelou a torcedora brasileira.

Garotos brasileiros que vivem na capital Mascate, filhos de trabalhadores da mineradora, entrarão em campo com os jogadores. “Moro aqui há uns dois anos e sempre sonhei que eles viessem para cá”, celebra Gustavo Beluco, de dez anos.


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Comentários:
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  • Brunão disse:

    Caro Chico, não concordo que a Vale esteja errada ou seja injusta ao não partrocinar o esporte mineiro. Entendo que a Vale é uma empresa Global, e sendo Global asn suas ações de Patrocínio devem ser voltadas para o país como um todo, e não só para Minas Gerais. Ha muito tempo a Vale não é somente uma empresa mineira, vide sua participação em outros estados como Espírito Santo, Maranhão, Pará, Rio de Janeiro, etc… Uma vez esta contribuindo financeiramente com times te Minas abreriam precedente de necessidade de patrocinar os demais Clubes destes Estados. Quanto aos Royaltes, realmente são muito baixos, e acho que estão demorando para que este seja ajustado. Grande Abraço, deste seu Leitor assíduo.

  • o galvão vueno tá desesperado! ta transmitindo do estudio da globo e nao ta acostumado coma camera “aérea” e ta perdidinho…é o que o Neto falou no programa dele da band. a Band ta viajando pelo brasil pra transmitir e a globo fica transmitindo do estúdio. domingo no jogo do Flamengo foi visivel como o narrador Luis Roberto tava perdido porque não estava “in loco”. na rádia de minas o comentarista tava comentando do bairro bonfim. o narrador do cruzeiro e o comentarista que comanda o setor esportivo são reis de comentarios via estudio. é uma das “SACANAGENS” do futebol que alguns treinadores não concordam, tem, uns camaradas que não sabem nem como é o jogador e fica dando “pitaco” no trabalho do treinador e implantando notícias pra torcida. a radia de minas ja ta querendo enfiar um jogador (goleiro reserva do rebaixado nautico) que todo dia puxa-saco do atletico mineiro. esta “confraria” que ajuda os times de SP ganhar tudo…